scholarly journals CENÁRIO ATUAL PARA DIAGNÓSTICO DE MIELOMA MÚLTIPLO RESIDUAL

2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Maria Ingrid Ferreira Dias Gregório ◽  
Lívia Maria Alves de Souza ◽  
Sarah Buarque Gomes de Moura

Introdução: O mieloma múltiplo (MM) é uma gamopatia monoclonal incurável caracterizada pela proliferação maligna e clonal de plasmócitos na medula óssea, produzindo proteína M. A terapia do MM evoluiu na última década, com taxas de resposta geral > 90% e resposta completa > 50%. Entretanto, a recaída permanece alta, sugerindo que subclones resistentes persistem e que podem não ser medidos pelas técnicas atuais. Tradicionalmente, as taxas de resposta foram definidas pela urina e eletroforese de proteínas séricas, imunofixação e ausência de clones no exame histopatológico da medula óssea. Atualmente, existem vários ensaios sensíveis validados para estimar doença residual mínima (DRM). Objetivo: Descrever os novos métodos e técnicas utilizadas para detecção de DRM no MM. Material e métodos: Tratou-se de uma revisão narrativa, utilizando os descritores: Mieloma Múltiplo; Diagnóstico; Doença Residual Mínima. Foram realizadas buscas nas bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed, referentes ao período de 2015 a 2020. Foi incluído um total de 10 artigos neste estudo. Resultados: Os artigos analisados avaliaram os níveis de doença mínima verificáveis com sequenciamento e citometria de fluxo, ambos de última geração. A FDA aprovou esse teste de fluxo de 8 cores como o padrão para medir o grau de resposta em estudos clínicos de mieloma nos EUA. Além disso, o teste de isotipo de cadeia pesada + leve (Hevylite®), será incorporado aos critérios de resposta como marcador sanguíneo de baixo nível de atividade da doença. Em 2016, a Lancet Oncology publicou os critérios do International Myeloma Working Group para avaliação de resposta e doença residual mínima no MM com citometria de fluxo de última geração (NGF) e/ou sequenciamento de última geração (NGS). Conclusão: Novos métodos de detecção de DRM por NGF e NGS são técnicas promissoras para a avaliação da resposta ao tratamento do MM quando comparado às mais antigas.

Blood ◽  
2015 ◽  
Vol 125 (13) ◽  
pp. 2068-2074 ◽  
Author(s):  
Antonio Palumbo ◽  
Sara Bringhen ◽  
Maria-Victoria Mateos ◽  
Alessandra Larocca ◽  
Thierry Facon ◽  
...  

Key Points Elderly patients with myeloma are heterogeneous and assessment strategies are needed to define the frailty profile. The proposed frailty score aims to better assess patients and provide them with more suitable therapies.


2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 486-489 ◽  
Author(s):  
Anays Murillo ◽  
Angel M. Cronin ◽  
Jacob P. Laubach ◽  
Tammy T. Hshieh ◽  
Anna M. Tanasijevic ◽  
...  

Leukemia ◽  
2013 ◽  
Vol 28 (5) ◽  
pp. 981-992 ◽  
Author(s):  
H Ludwig ◽  
J S Miguel ◽  
M A Dimopoulos ◽  
A Palumbo ◽  
R Garcia Sanz ◽  
...  

2019 ◽  
Vol 20 (6) ◽  
pp. e302-e312 ◽  
Author(s):  
Jens Hillengass ◽  
Saad Usmani ◽  
S Vincent Rajkumar ◽  
Brian G M Durie ◽  
María-Victoria Mateos ◽  
...  

2013 ◽  
Vol 31 (18) ◽  
pp. 2347-2357 ◽  
Author(s):  
Evangelos Terpos ◽  
Gareth Morgan ◽  
Meletios A. Dimopoulos ◽  
Matthew T. Drake ◽  
Suzanne Lentzsch ◽  
...  

PurposeThe aim of the International Myeloma Working Group was to develop practice recommendations for the management of multiple myeloma (MM) –related bone disease.MethodologyAn interdisciplinary panel of clinical experts on MM and myeloma bone disease developed recommendations based on published data through August 2012. Expert consensus was used to propose additional recommendations in situations where there were insufficient published data. Levels of evidence and grades of recommendations were assigned and approved by panel members.RecommendationsBisphosphonates (BPs) should be considered in all patients with MM receiving first-line antimyeloma therapy, regardless of presence of osteolytic bone lesions on conventional radiography. However, it is unknown if BPs offer any advantage in patients with no bone disease assessed by magnetic resonance imaging or positron emission tomography/computed tomography. Intravenous (IV) zoledronic acid (ZOL) or pamidronate (PAM) is recommended for preventing skeletal-related events in patients with MM. ZOL is preferred over oral clodronate in newly diagnosed patients with MM because of its potential antimyeloma effects and survival benefits. BPs should be administered every 3 to 4 weeks IV during initial therapy. ZOL or PAM should be continued in patients with active disease and should be resumed after disease relapse, if discontinued in patients achieving complete or very good partial response. BPs are well tolerated, but preventive strategies must be instituted to avoid renal toxicity or osteonecrosis of the jaw. Kyphoplasty should be considered for symptomatic vertebral compression fractures. Low-dose radiation therapy can be used for palliation of uncontrolled pain, impending pathologic fracture, or spinal cord compression. Orthopedic consultation should be sought for long-bone fractures, spinal cord compression, and vertebral column instability.


Leukemia ◽  
2013 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 525-542 ◽  
Author(s):  
E M Ocio ◽  
◽  
P G Richardson ◽  
S V Rajkumar ◽  
A Palumbo ◽  
...  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document