scholarly journals Subjetividad y biopolítica. La pregunta por «la vida»

Daímon ◽  
2017 ◽  
pp. 641
Author(s):  
Cecilia Cienfuegos Martínez

<p>Con la modernidad se establece una nueva definición del terreno de lo político. En este artículo se reflexionará en torno a las implicaciones de lo que autores como Michel Foucault o Hannah Arendt han dado en llamar “la entrada de la vida” en la discusión política. De la puesta en común de estos diagnósticos surgen toda una serie de interrogantes con respecto a la posibilidad de la subjetividad contemporánea, que se abordarán a partir de las aportaciones de Judith Butler y sus teorías a propósito de la precariedad, la vulnerabilidad y el reconocimiento.</p>

2018 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 49
Author(s):  
Arlen Maia de MELO ◽  
Cris Érica Mendonça dos SANTOS ◽  
Fabiana Costa KAMEYAMA ◽  
Mayara Haydeé Lima SENA ◽  
Sara Coelho de LIMA ◽  
...  

O presente trabalho apresenta um estudo acerca do espaço feminino, atrelado aos conceitosde esfera pública e privada propostos pela filósofa Hannah Arendt, em sua obra A CondiçãoHumana (1958). O objetivo deste estudo consiste em destacar a importância de sua obra conciliadasà relação de poder estabelecida sobre a figura da mulher e abordar sua relação no âmbitosocial através das representatividades de movimentos feministas. Os pensamentos do filósofofrancês Michel Foucault (2014), assim como, os trabalhos contemporâneos de Judith Butler(2003) sobre as questões de gênero e sexualidade servem de base teórica para este trabalho.O subsídio para o desenvolvimento desta tarefa consiste na leitura reflexiva entre a obra deArendt em diálogo com o pensamento destes teóricos. A autora aborda as questões sobre representatividadeda figura feminina e seu posicionamento enquanto sujeito social, entendidacomo pertencente apenas à esfera privada e essa construção do feminino é tida assim comouma produção social, ou seja, é um ato intencionalmente construído ao longo dos anos. Nessesentido, verifica-se o contexto real de privação proposto por Arendt na medida que a mulher évista apenas como a rainha do lar, restringida de direitos e papéis sociais reforçando a ideia daideologia da domesticidade propagada no século XIX e, direcionando o universo feminino aoverdadeiro sentido que é o de privação.


2011 ◽  
Vol 43 (2) ◽  
pp. 19-32 ◽  
Author(s):  
Sally Ann Ness

No critic of phenomenology, arguably, has been more influential in prefiguring recent discourses on power, gender, and sexuality that have emerged in dance studies in recent decades than the philosopher-historian-critic Michel Foucault. The number of dance scholars directly citing Foucault, and the number influenced indirectly by his ideas through intermediary theorists such as Judith Butler—perhaps the single most popular one—is so large as to require an essay of its own just to survey. Virtually every analysis of choreographic practice that has addressed these topics since the 1980s has drawn directly or indirectly on Foucault's theories. Indeed, the very mention of the term “discipline” in current dance scholarship (and many related fields as well) more or less automatically makes reference to Foucault's genealogical study of incarceration,Surveiller et punir. Naissance de la prison, translated into English asDiscipline and Punish: Birth of the Prison, and, in particular to the chapter, “Les corps dociles” or “Docile Bodies” (Foucault 1975, 137–171; 1975/1995, 135–170).


1999 ◽  
Vol 21-22 (1) ◽  
pp. 91-117
Author(s):  
Sandra Caponi

Tomando como ponto de partida os trabalhos de Nietzsche, Hannah Arendt e Michel Foucault, este escrito pretende problematizar a lógica interna da compaixão piedosa, pois, como tentaremos mostrar, ela parece instaurar uma modalidade peculiar de exercício de poder que se estrutura a partir do binômio servir-obedecer. A partir desses autores, pretendemos ler alguns exemplos que a história da humanidade nos apresenta para ilustrar o exercício dessa "cruel compaixão".


Question ◽  
2019 ◽  
Vol 1 (64) ◽  
Author(s):  
Cassiana Lopes Stephan

No presente ensaio, tentaremos entender em que medida a tradição filosófica galgada no princípio de igualdade, atrelado à noção de natureza humana, teria paulatinamente conduzido à justificação e, até mesmo, à fundamentação da desconsideração ético-política do animal e da animalidade. Mais precisamente, a partir de uma perspectiva que interpreta os estudos de Michel Foucault acerca do cuidado de si no período socrático-platônico, sob a luz [A] das análises de Jean-Pierre Vernant no que concerne às diferenças entre a Antiguidade arcaica e a clássica e [B] das reflexões de Judith Butler a propósito da violência moral, indicaremos de que modo a emergência filosófica do princípio de igualdade teria influenciado na estruturação de uma dinâmica moralista que violenta explícita ou implicitamente o animal e, com ele, todos e todas que se distinguem biológica ou eticamente das normas que descrevem o ser humano e que prescrevem a sua humanidade. O nosso artigo é constituído por quatro partes que marcam a temporalidade da questão animal e que manifestam sua urgência no presente histórico. Através da narração de possíveis articulações entre o presente e o passado, buscamos diagnosticar os limites antropocêntricos da filosofia ético-política e, ao mesmo tempo, vislumbrar relações não-antropocêntricas entre humanos e animais. 


2017 ◽  
Vol 110 ◽  
pp. 95-106
Author(s):  
Adam Sulikowski

CONSTITUTIONALISM AND THE „REVENGE OF POSTMODERNISM”The main purpose of this article is to discuss the current situation of constitutional discourse as aresult of „Revenge of postmodernism”. This „Revenge” shows itself in taking over the methods of the leftist critique of democratic institutions by the radical right. This „Barbarization” of subtle methods of left-wing criticism leads to far-reaching consequences unforeseen by its founding fathers — Michel Foucault, Jacques Derrida or Judith Butler. The author, using various theories formulated by Chantal Mouffe, Ernesto Laclau and Artur Kozak, seeks to explain this phenomenon and to show its implications for the future evolution of the constitutional discourse.


2014 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Flavio Guglielmi

Las lecturas contemporáneas de la política restituyen dimensiones generalmente desatendidas por la modernidad liberal. Para dicha propuesta, un factor importante es la distinción entre poder, fuerza y violencia. Gran parte de la modernidad despliega una idea de política que involucra dichas nociones como si fueran elementos intercambiables o con las mismas propiedades. Para repensar la política y restituir sus dimensiones se vuelve indispensable analizar los componentes mencionados; señalando sus alcances, diferencias y relaciones. El presente trabajo se basa en el estudio de dos autores contemporáneos que problematizaron dicha temática y que ejercieron una gran influencia en el campo de la teoría política: Hannah Arendt y Michel Foucault. Ambos presentan percepciones sobre poder, violencia y fuerza que emergen al considerarlas como tipos de acciones que difieren respecto a su finalidad y medios de actuar. La hipótesis que pretende responder el presente escrito es si dicha distinción corresponde también a una diferencia entre una actuación inmanente y otra de tipo trascendente.


2015 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
pp. 264-271 ◽  
Author(s):  
Bruno Sena Martins

Resumo O conceito de deficiência tem sido profundamente contestado nas últimas décadas, tanto política como epistemologicamente. Por um lado, está em causa o reconhecimento de que a filiação de determinadas diferenças sob a noção de deficiência constitui uma recente “invenção” da modernidade ocidental. Por outro, trata-se de pulsar as consequências dessa construção para as pessoas marcadas pelo estigma da deficiência. Estabelecendo um diálogo com importantes contribuições da teoria crítica, recrutando noções como “páticas de separação” (Michel Foucault), “materialização” (Judith Butler), “corpo múltiplo” (Annemarie Mol) e “sociologia das ausências” (Boaventura de Santos), o presente artigo procura entender como a noção de deficiência pode ser desmobilizada por leituras insurgentes das hierarquias da modernidade.


1999 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 107-115
Author(s):  
Carlos Augusto Peixoto Junior

Este trabalho tem como objetivo abordar o tema do racismo através de uma análise que procura enfatizar seus aspectos discursivo e afetivo. Neste sentido, recorremos às teses de pensadores como Hannah Arendt e Michel Foucault para fundamentar uma perspectiva histórico-filosófica sobre o discurso racista, e ao enfoque psicanalítico para caracterizar as diferentes formas de expressão do ódio racista.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document