fernando ortiz
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

145
(FIVE YEARS 27)

H-INDEX

3
(FIVE YEARS 0)

Letrônica ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. e39226
Author(s):  
Francinaldo Pereira da Silva ◽  
Lucélia de Sousa Almeida
Keyword(s):  

 Este trabalho aborda questões de diversidade cultural dentro das divisões socioeconômicas apresentadas no romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo, pautadas em uma visão de cultura brasileira para além do unitarismo. Nessas prerrogativas, objetivamos, de modo geral, investigar essa diversidade dentro das divisões culturais do romance, seja por um ideal estratégico de culturas de classe, seja por questões de nacionalidades. De modo específico, apresentar as estratégias de administração das diferenças culturais, bem como o contato que essa diversidade mantém entre si; discutir sobre culturas de classe e suas distinções operacionalizada pelo poder do capital e examinar os processos de contatos culturais na identificação do que é descrito como cultura brasileira no romance. Assim, metodologicamente, a nossa base teórica está pautada nas ideias de sociedade multicultural e do multiculturalismo, de Hall (2003), bem como em os poderes do capital numa distinção de culturas de classe, apoiados nos postulados de Bourdieu (1987), e das noções de interações entre culturas — aculturação, transculturação e hibridismos —, em Fernando Ortiz, Peter Burke (2006) e em outras bibliografias, que utilizamos para conceber nos resultados obtidos, através da análise das duas visões presente n’O Cortiço, o pertencimento e as posições das personagens frente a ideia de diversidade.


2021 ◽  
Author(s):  
María Clara Bernal Bermúdez ◽  

Más allá de lo real maravilloso reflexiona sobre la manera en que ciertos encuentros entre intelectuales latinoamericanos y europeos durante el siglo xx dieron forma a la representación de América Latina en las artes. En la primera parte, revisa algunas exposiciones de arte latinoamericano que tuvieron lugar en la década de los ochenta, como parte de los prolegómenos de las celebraciones del quinto centenario de la llegada de los españoles a América, y llama la atención sobre los estereotipos que estas perpetuaron. Plantea que el origen de dichos estereotipos se encuentra en la teoría de Alejo Carpentier de lo real maravilloso americano, un ambicioso proyecto encaminado a combatir el colonialismo cultural que, sin embargo, dejó a América Latina aislada del resto del mundo. En la segunda parte, explora las intrincadas relaciones entre el surrealismo y América Latina, y pone énfasis en los asuntos que surgieron de la lucha de intelectuales y artistas empeñados en encontrar el “lenguaje apropiado” para representar culturalmente la región. Profundizando en este último punto, la tercera parte se concentra en la figura del pintor cubano Wifredo Lam, cuyo trabajo mezcla elementos afrocubanos con la estética surrealista y cubista, lo que cambió el ideal de arte producido en América Latina. Lam realzó los encuentros que dieron forma a la cultura latinoamericana y combatió la idea de un pasado prístino anterior a que los europeos llegaran a América. Este cambio radical de perspectiva —apoyado en la teoría de la transculturación de Fernando Ortiz— anticipó las teorías contemporáneas de creolización, que hablan del proceso de formación cultural de América Latina a partir del intercambio


2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 122-140
Author(s):  
Jorge Pavez Ojeda
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 141-152
Author(s):  
Sergio O. Valdés Bernal
Keyword(s):  

Travessias ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 190-204
Author(s):  
Carla Denize Moraes

O presente trabalho procura realizar uma análise de releituras pós-coloniais do clássico Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe. As obras, Sexta-feira ou os limbos do Pacífico (1967), romance de Michel Tournier e Crusoe (1988), filme de Caleb Deschanel, contemplam reflexão crítica a respeito da transculturação e seus efeitos no processo de transformação das identidades coloniais e serão estudadas por meio de análise comparativa interartes, com o objetivo de determinar e expor o modo como a arte ressignifica o passado à luz das concepções contemporâneas de forma a promover possíveis mudanças de perspectiva sobre as subjetividades envolvidas no processo colonial. Para sustentar nossas reflexões sobre cultura recorremos ao estudo de Homi K. Bhabha (2013), a respeito da transculturação, nos guiamos pela pesquisa de Fernando Ortiz (1983) e nos apoiamos no estudo de Nestor García Canclini (2013), para falar sobre hibridismo. Partimos do pressuposto de que a arte reflete o contexto no qual está inserida e, por isso, tanto pode reiterar o imaginário de seu tempo - e assim colaborar para a permanência do status quo – quanto subverter a realidade para dar-lhe novo sentido. Dessa forma, demonstraremos que a arte contemporânea, ao transcontextualizar enredo e personagens, cumpre seu papel de questionar e refletir sobre o discurso hegemônico presente na narrativa do século XVIII e, assim, colaborar com a tentativa de descolonização do pensamento.


2020 ◽  
Vol 30 ◽  
pp. 109-129
Author(s):  
Modesta Di Paola

En el nuevo escenario de la producción teórica y crítica del arte contemporáneo, redefinido por los flujos globales y la movilidad de géneros, disciplinas, comportamientos y metodologías, surge la necesidad de crear nuevas herramientas de interpretación de las prácticas artísticas. Teóricos de varios ámbitos disciplinares como Edward Said, Homi Bhabha, Édouard Glissant, Fernando Ortiz, Walter Mignolo, Gloria Anzaldúa, entre otros, han creado una narrativa de resistencia para deconstruir las estrategias modernistas de igualdad que las ciencias sociales tradicionales han imaginado como sólidas e inamovibles (la nación, la clase, la adscripción político-ideológica). Las teorías del arte sumergidas en el posestructuralismo —con frecuentes incursiones hacia el posmodernismo y el poscolonialismo— son deudoras de estas posiciones conceptuales y revelan el interés hacia la resistencia en contra del proyecto etnocéntrico y universalista de la modernidad. Los artistas mexicanos Teresa Margolles y Guillermo Gómez-Peña, generando una movilidad identitaria y cultural en este escenario posnacional, poshistórico y poscolonial, significan casos de estudio significativos para entender el cambio de paradigma que domina buena parte de la producción artística actual, sobre todo en contextos fronterizos.


Raído ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (35) ◽  
pp. 282-290
Author(s):  
Walquíria Rodrigues Pereira ◽  
Ximena Antonia Díaz Merino

O objetivo deste estudo é identificar e analisar as estratégias discursivas pós-coloniais presentes no romance Perro Viejo (2005), de Teresa Cárdenas com o intuito de ressaltar estratégias de resistência contra o controle colonial e regime escravocrata em contraponto com os acontecimentos históricos que contribuíram para a desumanização do negro. Observaremos, mediante uma leitura reflexiva, a construção da imagem do negro escravizado em Cuba, mostrando como a história sofre influência quando é contada somente pelo lado hegemônico. A escritora reescreve os dramas da escravidão priorizando a narrativa dos silenciados pela história, reconstruindo memórias individuas e coletivas. Através da reescrita da figura do escravo Perro Viejo, encontramos a voz do excluído, que no meio da escravidão busca descobrir sua identidade. A partir de análises, pautadas nos estudos pós-coloniais, podemos recuperar o protagonismo histórico do sujeito escravizado. As análises desenvolvidas estão ancoradas nos estudos críticos de Fernando Ortiz (1940), Frantz Fanon (1961), Homi K. Bhabha (1998), Walter Mignolo (2003), Thomas Bonnici (2009) e Stuart Hall (2015).


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document