Neste artigo apresentamos as principais linhas de determinação da abordagem estética de Arnold Berleant, assim como as objeções que lhe são lançadas pelo filósofo ambiental Holmes Rolston III. Tratando-se de uma perspetiva emotivista, a conceptualização de Berleant não faculta a compreensão de uma estética da natureza de significado ético, penalizando, deste modo, o diálogo entre a apreciação estética e a ação. No entanto, a nosso ver, a dimensão sensitiva do apreciante aqui retratada, constitui uma valiosa perspetiva sobre a multidimensionalidade da experiência estética da natureza e, logo, um contributo fundamental que deve ser integrado e afirmado na correlação entre a estética e a ética ambientais.