tuberculose latente
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(FIVE YEARS 7)

H-INDEX

3
(FIVE YEARS 0)

2021 ◽  
Vol 79 (2) ◽  
pp. 121-128
Author(s):  
Sara Casanova ◽  
Joana Vasconcelos ◽  
Ana Cláudia Miranda ◽  
Kamal Mansinho ◽  
Cândida Fernandes

O risco infecioso associado a terapêutica biológica é cada vez mais estudado e conhecido, existindo estratégias de rastreio e profilaxia bem estabelecidas. O mesmo não se verifica na utilização de corticoide sistémico nem dos tradicionais modificadores de doença autoimune, de que são exemplo o metotrexato e a ciclosporina, apesar de usados há largos anos. A dose e tempo de terapêutica com corticoide sistémico relacionam-se com a ocorrência de infeção oportunista. Doses superiores a 5 mg/dia associam-se a infeção bacteriana, superiores a 10 mg/dia a reativação de infeção por vírus herpes zoster (VHZ), e superiores a 15 mg/dia ou por mais de 2 a 4 semanas a reativação de tuberculose latente, o que implica rastreio e aplicação de quimioprofilaxia de forma adequada. O corticoide sistémico surge ainda como dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de pneumocistose no doente não-VIH e doses prolongadas (por mais de 4 semanas) podem levar a reativação de infeção por vírus da hepatite B (VHB) e justificar a profilaxia com tenofovir disoproxil fumarato ou entecavir. Foram ainda descritos casos de estrongiloidíase complicada de síndrome de hiperinfeção em doentes sob corticoide. O grau de imunossupressão conferido pode contraindicar a realização de vacinas vivas atenuadas. O metotrexato e ciclosporina comportam baixo risco infecioso quando utilizados em monoterapia, sendo a vigilância de sintomas a principal estratégia preventiva. Não obstante, ambos são imunomoduladores, contraindicam a realização de vacinas vivas atenuadas e associam-se a risco de infeção bacteriana e reativação de infeção por VHZ, no caso da ciclosporina, ou reativação de infeção por VHZ e VHB no caso do metotrexato, sobretudo se administrado em dose >0,4 mg/kg/semana. Ambos se associam a evolução para tuberculose ativa quando em associação terapêutica com outros imunossupressores. Compreender e estudar o risco de infeção na utilização de terapêutica imunossupressora permite a sua aplicação de forma mais informada e segura.


Author(s):  
Suellen Elisana Felix Rodrigues Oliveira ◽  
Nayara dos Reis Oliveira ◽  
Núbia Stephen Costa da Luz ◽  
Lissandra Regina Almeida Braz ◽  
Letícia Barbeto Alexandre ◽  
...  
Keyword(s):  

2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 101173
Author(s):  
Amanda Aparecida Silva de Aguiar ◽  
Fernando Nunes Gavioli B ◽  
Eliana Peresi-Lordelo
Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 49
Author(s):  
Marilda Casela

<p><strong>Introdução:</strong> O Teste Cutâneo Tuberculínico (TCT) tem sido utilizado como diagnóstico para a Tuberculose Infecção Latente (TBIL). Os profissionais de saúde, principalmente os que trabalham com assistência a pacientes com tuberculose (TB), têm risco elevado de contrair a doença ou a TBIL. Normas de biossegurança e qualificação da equipe de trabalho são fundamentais para o controle da Tb entre os profissionais de saúde. Atualmente testes diagnósticos mais específicos para a TBIL têm sido utilizados como alternativa para o padronizado TCT, dentre eles o QuantiFERON-TB Gold (QTF<sup>®</sup>). <strong>Objetivo:</strong> Comparar e avaliar os resultados obtidos no QTF<sup>® </sup>e Teste Cutâneo Tuberculínico dos profissionais de saúde de um centro de referência terciário para Tuberculose. <strong>Métodos:</strong> O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Bahiana Desenvolvimento Científico e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição hospitalar. Foi utilizado o banco de dados do setor de medicina ocupacional da instituição e os 87 voluntários que atenderam aos critérios do estudo foram categorizados e distribuídos em dois grupos: TCT negativo (&lt;5mm) e TCT positivo (&gt;5mm). Foi realizada coleta de sangue para o teste QTF<sup>®</sup>. <strong>Resultados:</strong> Dos 47 Profissionais de Saúde TCT negativo 53,2% tiveram resultado QTF negativo. Dos 40 profissionais TCT positivo, 67,5% apresentaram resultado QTF<sup>®</sup> positivo. O grau de concordância do índice kappa foi de 0,24. Conclusão: O QTF<sup>® </sup>não mostrou uma especificidade superior quando comparado ao TCT.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Prevenção e controle; Tuberculose Latente; Pessoal de Saúde;Interferon-gama; Teste Tuberculínico;</p>


HU Revista ◽  
2019 ◽  
Vol 45 (3) ◽  
pp. 352-366
Author(s):  
Júlio Maria Fonseca Chebli ◽  
Raphael José Da Silva ◽  
Bruno Gomes Guércio ◽  
Vitor Rocha Couto ◽  
Maviel Sousa Pereira ◽  
...  
Keyword(s):  

Introdução: A terapia biológica revolucionou o tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII). Embora muito efetivas, as medicações biológicas colocam os pacientes em maior risco de desenvolvimento de reações infusionais e paradoxais, infecções e alguns tipos de câncer como linfomas, este último especialmente quando feita em combinação com tiopurinas. A adequada seleção, aconselhamento e educação dos pacientes são itens importantes para o uso bem sucedido dos biológicos. Objetivo: Revisar a melhor estratégia para mostrar uma visão atualizada das etapas imprescindíveis no preparo dos pacientes com DII para terapia biológica. Material e Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, em fevereiro de 2018, utilizando os termos de pesquisa: “doença de Crohn”, “doença inflamatória intestinal”, “imunização”, “imunossupressores” e “terapia biológica”, em língua inglesa e portuguesa. Foram incluídos apenas artigos originais e de revisão. Discussão e Conclusão: Uma história detalhada para excluir contraindicações destas medicações e um monitoramento baseado em diretrizes são passos importantes antes de iniciar a terapia. Biológicos devem ser considerados somente se uma avaliação confirmar que o paciente tem doença ativa. É relevante também excluir condições que mimetizam a atividade de doença. Até o momento, os agentes biológicos demonstraram um perfil de segurança favorável em pacientes com DII. No entanto, é importante que o início da terapia biológica seja discutido atentamente com os pacientes, explicando os riscos e benefícios do tratamento. Antes de iniciar o uso de biológicos, os pacientes necessitam ser rastreados para tuberculose latente, hepatites B e C, e infecção por HIV. Idealmente, o status vacinal deve ser verificado e atualizado antes do início da terapia imunossupressora. As diretrizes atuais recomendam aos pacientes adultos com DII o mesmo esquema de imunização de rotina da população geral, evitando as vacinas de agentes vivos durante a terapia imunossupressora. Todas essas medidas são essenciais para estabelecer de forma segura a terapia esperada pelo uso de biológicos.


2018 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
Author(s):  
Tania Eduarda Furini ◽  
Roberta Karla Barbosa De Sales ◽  
Marco Akerman

Objetivos: Determinar a prevalência de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis entre grupos de trabalhadores de hospital. Método: Trata-se de um estudo de ensaio clínico observacional, transversal, retrospectivoe de abordagem quantitativa, realizado no Hospital Penitenciário da cidade de São Paulo. Para obtenção das informações, foi aplicado um questionário com dados sócio demográficos, hábitos ocupacionais (tabagismo eetilismo); contato com pacientes portadores de tuberculose (TB) e uso de equipamentos de proteção individual. Foi aplicado teste tuberculínico por profissional capacitado, avaliado após 48 horas, o resultado do teste foifundamentado em pontos de corte TST negativo ≤ 10 mm e TST positivo ≥ 10 mm. Resultados: Participaram 101 profissionais (enfermeiro, auxiliar de enfermagem, médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistentesocial, psicólogo), com perda de 66 trabalhadores. Obteve-se uma prevalência do teste negativo em 69,2%, enquanto que o teste positivo em 30,5% dos trabalhadores. A presença de cicatriz de BCG foi a única variávelque se mostrou com diferença significativa (p= 0.03). Conclusão: Apesar da prevalência do teste tuberculínico negativo, conclui-se que os profissionais de saúde estão expostos á tuberculose. Devem ser implementadasmedidas de biossegurança administrativas e equipamentos de proteção individual.


2018 ◽  
Vol 22 ◽  
pp. 11-12
Author(s):  
Naima Mortari ◽  
Alice Tw Song ◽  
Luiz Augusto C.D. Albuquerque ◽  
Edson Abdala
Keyword(s):  

Author(s):  
P Dioussé ◽  
L Fall ◽  
ATD Lawson ◽  
MM Diop ◽  
CT Diop ◽  
...  

Objectif : Rapporter 6 observations de co-infection de la lèpre et de la tuberculose. Méthodes : Il s'agissait d'une série rétrospective transversale à visée descriptive réalisée au Centre Hospitalier de l'Ordre de Malte à Dakar (Sénégal) sur une période de 15 ans (2001-2016).Résultats : Six dossiers étaient étudiés.  La moyenne d'âge des patients était de 29 ans ± 10,4 [15 - 42 ans] avec un sex ratio H/F de 2 (4 hommes pour 2 femmes). Quatre patients avaient une lèpre lépromateuse et deux une lèpre borderline (boderline lépromateuse). Le délai médian d'évolution entre la tuberculose et la lèpre était de 32 mois [5 mois- 48 mois]. Les formes de tuberculose retrouvées étaient des formes purement pulmonaires dans 4 cas et multifocale (pleural et ganglionnaire ; pleural puis neurologique) dans 2 cas. Les facteurs de risque de survenue de la tuberculose étaient la corticothérapie générale au long cours, la malnutrition, l'anémie, le tabagisme et la grossesse. La sérologie antirétrovirale à VIH était négative chez tous les patients. Les traitements de la lèpre et de la tuberculose étaient prescrits selon les protocoles de l'OMS. Tous les patients étaient déclarés guéris de la lèpre et de la tuberculose.Conclusion : la survenue de la lèpre dans sa forme multibacillaire sur un terrain immunitaire déficitaire pourrait favoriser soit la réactivation d'une tuberculose latente sous-jacente ou une surinfection de la lèpre par Mycobacterium tuberculosis. Il paraît donc important de rechercher activement la tuberculose durant le screening des patients atteints de lèpre surtout lépromateuse


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