Finisterra
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

1253
(FIVE YEARS 0)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 0)

Published By Centro De Estudos Geograficos (Igot) Universidade De Lisboa

2281-4574, 0430-5027

Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 53-70
Author(s):  
José Alexandre Andrade ◽  
Tiago Gamboa Silva ◽  
Hugo Miguel Trindade ◽  
Claudino Nabais

A modern and developed agriculture requires permanent and reliable monitoring of both meteorological/climatic and biological variables in agrometeorological stations. The aim of this work was, firstly, to implement a network of weather stations in Timor-Leste, a developing Southeast Asian country with irregular weather/climate monitoring for the past decades mainly due to political instability (wars, occupations,...), and, secondly, to establish from it, a network of agrometeorological stations. The administrative division of the country and the available agro-climatic zoning, the location of the existing stations and of those with relevant historical records, the agricultural and forestry practices in the country, the existing agricultural research centres as well as the structure and composition of the existing stations (number and type of sensors, communication system, …) and the human resources to ensure a proper stations network management were taken into account for this purpose. The implementation of a network composed by 50 weather stations was proposed to cover the entire national territory (299.34 km2/station). By strengthening the equipment and the ability to maintain it in 15 out of these 50 stations with sensors that measure agrometeorological parameters a network of agrometeorological stations included in the former was also purposed. Flexibility in the composition of each network has been safeguarded for the purpose of responding to any substantial change in financial or technical conditions in an ever-changing country. All methodologies and recommendations were discussed on the basis of a “management concept for weather stations” which requires not only scientific rigor in the choice of locations to be monitored, but also maintenance, human resources training and the involvement of beneficiary populations.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 89-110
Author(s):  
Carlos De Almeida Gonçalves

Tanto a magnitude como a recorrência dos episódios de crise desencadeados pós 2008, exigem novos referenciais para analisar os fatores e os contextos que (des)bloqueiam o progresso das comunidades. Avaliar a resiliência socioeconómica implica que se considerem as interações espaciais, temporais e setoriais conjugando os fatores que conferem persistência às trajetórias de desenvolvimento, com outros percussores de evolução e de transformação. Através da análise de 18 modelos que avaliam a resiliência territorial, desenvolvemos uma matriz de 22 indicadores organizada em 4 domínios (governância, estrutura urbana, económica e social), reproduzindo as dimensões socioeconómicas representativas. Quando aplicamos esta matriz aos municípios portugueses, considerando um período pré, e outro pós, início da crise de 2008, cartografamos um país vulnerável à crise e que perde potencial de desenvolvimento. A evolução entre pré e pós início da crise mostra o reforço da centralidade das áreas centrais e o aprofundamento da vulnerabilidade das periféricas.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 111-133
Author(s):  
Eduardo Brito Henriques ◽  
Paulo Morgado ◽  
David Cruz

Este artigo analisa as consequências do encolhimento urbano na forma da cidade. O estudo baseia-se num inventário das ‘perfurações’ no tecido urbano geradas pelo abandono – i.e., os espaços arruinados e vacantes – em quatro cidades portuguesas em declínio demográfico. Os resultados comprovam que ruínas e terrenos vacantes são presenças comuns nessas paisagens urbanas. No total, 7,8% da área urbana das quatro cidades corresponde a ‘perfurações’, mas em algumas cidades essa proporção chega aos 32%. O estudo demonstra que as ‘perfurações’ geradas pelo abandono tendem a ocorrer dispersa e um pouco inesperadamente nas cidades, tanto em posições centrais como periféricas. A extensão e dispersão das ‘perfurações’ parece variar consoante a cidade é mais ou menos densa e o encolhimento é mais ou menos antigo ou foi mais ou menos severo.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 189-191
Author(s):  
Adriano Moreira

PROFESSOR DOUTOR ILÍDIO DO AMARAL


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 161-188
Author(s):  
Miguel Padeiro

A mobilidade contemporânea é dominada pelo automóvel. Como sistema autoreprodutivo, a automobilidade tem‑se reforçado ao longo do tempo, contribuindo para um conjunto de alterações sociais, culturais e geográficas. Neste quadro, as auto‑estradas constituem um revelador da relação entre os territórios e o automóvel. Este artigo incide sobre as duas Áreas Metropolitanas Portuguesas (Lisboa e Porto), cuja rede de auto‑estradas cresceu nas últimas três décadas de forma significativa. Com base numa revisão da literaturae nalguns dados estatísticos produzidos no decorrer de uma investigação em curso, providenciam‑se pistas de reflexão acerca da realidade nacional. Os números mostram que as duas Áreas Metropolitanas ocupam uma posição excepcional no contexto europeu, com uma densidade de auto‑estradas superior a 140km de vias por mil km2, equivalendo a um possível sobredimensionamento da rede em 35‑42% face a outras metrópoles europeias. A expansão recente (2000‑2016) da rede de auto‑estradas mostra que esta situação não resulta só das necessárias políticas de modernização e de uma resposta automática ao desenvolvimento económico. Deve principalmente à ineficiente regulação da expansão urbana e à aceitação total, até um período muito recente, do automóvel como resposta às necessidades de mobilidade.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 135-159
Author(s):  
João Rafael Santos

A formação do território metropolitano de Lisboa assentou numa complexa articulação entre o suporte fisiográfico e hidrográfico e o traçado de diversas redes infraestruturais, nomeadamente rodoviárias e ferroviárias, aterros e espaços portuários, limites e estruturas militares. Dessa articulação resultaram espaços de interface com tecidos urbanos de diversa natureza. A sua reconstituição e interpretação cartográfica permite descodificar as lógicas subjacentes aos processos de territorialização que, frequentemente, coexistem e se sobrepõem, resultantes também de alterações de uso e de racionalidade programática. Numa perspetiva diacrónica, revelam-se os traços da sua transformação: adições, justaposições, mas também persistências, subtrações e demolições. Alguns resultam fragmentados e desagregados, restos de estruturas que se perderam no esteio de mudanças tecnológicas e funcionais, descontinuados no espaço e no tempo. Espaços vacantes na atualidade, constituem áreas de oportunidade para intervenções tópicas, temporárias e imprevistas em lógicas de maior formalidade. Neste sentido, o artigo propõe uma leitura dos processos de infraestruturação do território metropolitano de Lisboa, sublinhando aqueles que contribuem para a estruturação de dois sistemas territoriais específicos: a formação de solo portuário e industrial (Lisboa e Barreiro) e a circunscrição militar e definição de arcos de circulação e transporte (Cintura Alcântara-Xabregas e Circunvalação Algés-Sacavém).


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 71-87
Author(s):  
Alberto Capote ◽  
Ulises Najarro

Casi diez años después del comienzo de la crisis económica internacional y en España, la población extranjera sigue ocupando un porcentaje importante en la sociedad española. No obstante, también es cierto que se ha producido un cambio de ciclo migratorio: España ha dejado de ser un punto de atracción para los flujos internacionales y han aumentado las salidas. No obstante, las entradas, aunque menos voluminosas, no se han detenido. Ahora bien, la dinámica difiere también según las nacionalidades. En esta comunicación nos interrogamos sobre la evolución de la población marroquí desde 2008 hasta la actualidad. Asimismo integramos los resultados de una investigación cualitativa que nos ayude a comprender porque la mayor parte de los marroquíes han decidido permanecer en España pese a las dificultades.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 3-14 ◽  
Author(s):  
Janice Monk

Since the emergence of interest in gender in the late 20th century its significance has become widely, though unevenly, included in research, teaching, and applied work in human geography and related social sciences. This Finisterra Annual Lecture reviews aspects of engagement internationally – where and how work has developed, themes addressed, methods applied, and approaches to dissemination. It notes advances made and some continuing challenges.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 15-38
Author(s):  
Patrícia Ribeiro ◽  
João Ferrão ◽  
Júlia Seixas

Baixa Pombalina is the historical downtown area of Lisbon city, close to the Tagus estuary, sheltering many economic activities with tourism at first. This paper assesses and maps the vulnerability of the area, at the neighbourhood scale, to floods episodes and sea level rise. The methodology outlines how the different components of vulnerability are tackled, while taking the importance of the local context to the definition of composite indexes. Twenty two vulnerability hotspots were found, for which six adaptation options are proposed to be embedded into Plano de Pormenor currently in place.


Finisterra ◽  
2018 ◽  
Vol 53 (108) ◽  
pp. 39-52
Author(s):  
Francesca Poggi ◽  
Ana Firmino ◽  
Miguel Amado

Após o momento de choque que Portugal sofreu com o incêndio de Pedrogão Grande (2017), equacionar as dimensões e responsabilidade social da Geografia torna -se especialmente relevante na construção de respostas capazes de assegurar a defesa das pessoas, dos bens e dos recursos naturais. Neste artigo reflecte -se sobre uma relação causa -efeito -solução a estabelecer para a prevenção de incêndios florestais que articula a geografia da energia com o planeamento municipal. Trata -se de uma reflexão crítica sobre adimensão estratégica do planeamento, materializada no Plano Director Municipal e os possíveis contributos do aproveitamento e valorização da biomassa florestal, com vista ao desenvolvimento de clusters municipais ligados à bioenergia. É aqui que os mecanismos de limpeza e recolha de resíduos florestais para a produção de energia renovável emergem como valência económica indispensável para um maior contributo na prevenção activa do risco de incêndio, preconizando um novo eixo estratégico para a redução da sua incidência e melhorando o ordenamento do território a nível municipal.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document