Revista Geonomos
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Published By Geonomos

2446-6964, 0104-4486

2020 ◽  
pp. 46-59
Author(s):  
Bernardo R. Filizzola ◽  
Fernando P. Galvão ◽  
Jorge Roncato

Geological mapping (1:25.000 scale), supported by gammaespectrometric analysis, was conducted in the Santa Rita Anticline region, a regional structure located in the contact between the Araçuaí Orogen external belt and the São Francisco Craton. The work aimed to detail the region's structural and stratigraphic relationships between the rocks of Espinhaço and São Francisco supergroups, which contact is not characterized by a thrust front, as it is in a large part of the Espinhaço Meridional Range (EMR). Five units from Espinhaço were mapped: Galho do Miguel Formation and Conselheiro Mata Group, represented by the Santa Rita, Córrego dos Borges, Córrego Bandeira and Córrego Pereira formations. By its turn, three units from the São Francisco Supergroup were mapped: undivided Macaúbas Group and Bambuí Group, represented by the Serra de Santa Helena and Lagoa do Jacaré formations. Restricted to the Espinhaço units, the Santa Rita Anticline consists in a structure with a south dipping axis and inflections that form saddle structures. The analysis of the gammaespectrometric responses provided clues that were confirmed in the field, highlighting an angular unconformity between the Córrego Pereira Formation and the Macaúbas Group and the local presence of isoclinal folds in Serra de Santa Helena rocks, promoting relevant questions regarding possible intermediary deformational events between the Statherian and Tonian tafrogenesis. The study contributes by raising questions about the evolution of the Araçuaí Belt in its contact with the São Francisco Craton and possible implications imposed by the Paramirim Keywords: Aerogeophysics, Litho-structural framework, Fold belt and craton transition, Espinhaço Meridional Range


2020 ◽  
pp. 38-45
Author(s):  
Isabella B. Andrade ◽  
Jéssica A. Barbosa ◽  
Carolina G. Ribeiro ◽  
Rodrigo S. Paula ◽  
Leila N. M. Velasquez
Keyword(s):  

A área desse estudo situa-se ao norte da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, possui 432 km² e intersecciona parcialmente a porção sul da Área de Proteção Ambiental Federal (APA) Carste de Lagoa Santa. A porção basal é geologicamente caracterizada por granodioritos, granitos e gnaisses que definem as rochas do Complexo Belo Horizonte. Sobreposto a essa unidade por contato tectônico, estão as coberturas neoproterozoicas do Grupo Bambuí, que dá base para o topo constituam-se, pela Fm. Sete Lagoas, composta por metacalcários, e Fm. Serra de Santa Helena, constituída por metapelitos foliados. Lineamentos fotointerpretados associados com estruturas mensuradas em campo e dados hidráulicos de poços tubulares foram utilizados para a determinação do fluxo subterrâneo entre as rochas do Complexo Belo Horizonte e a Formação Sete Lagoas. A partir dos dados de capacidade específica obteve-se que a direção NE é tita como preferencial para transferência de fluxo d'água das fraturas do embasamento cristalino para as rochas supracrustais do Grupo Bambuí, de onde o fluxo segue preferencialmente na direção EW. Entretanto, os dados hidráulicos de produtividade levantados mostram que as faixas produtivas nas rochas carbonáticas se orientam preferencialmente nas direções N60-90E e N60-90W. Palavras-Chave: Apa carste de lagoa santa; hidrogeologia; produtividade poços tubulares


2020 ◽  
pp. 32-37
Author(s):  
Antônio C. Pereira ◽  
Marta R. S. Gomes ◽  
Sônia D. F. Rocha

Resumo: A glauconita (K₂(MgFe)₂Al₆(Si₄O₁₀)₃(OH)₁₂) é um mineral monoclínico, de cor verde, filossilicato hidratado de potássio e ferro. É uma fonte alternativa de potássio. Este trabalho investigou a dissolução de potássio em uma solução de ácido cítrico 2% (m/m) após prévio processamento térmico e químico, com aditivos (CaCO₃, MgCl₂.6H₂O), da rocha contendo glauconita, em seis temperaturas: 660°C, 700°C, 740°C, 780°C, 820°C e 860°C, 60 minutos e granulometria menor que 0,15mm. A relação mássica (rocha, CaCO₃, MgCl₂.6H₂O) foi: (1,0:0,2:0,3). Para este objetivo, foi selecionada uma rocha contendo glauconita da região de Cedro do Abaeté – MG, teor de 11,9% de K₂O e 58% de glauconita. A avaliação da extração de potássio foi por extração em solução de ácido cítrico 2% (m/m), temperatura de 95°C, durante 15 minutos. A maior extração de potássio foi de 78% na temperatura de 770°C. A curva passa por um máximo (770°C), mostrando que há um limite para a temperatura no processamento térmico. Acima deste valor há uma queda na extração indicando mecanismo diferente de reação entre a rocha e aditivos. Considerando o intervalo até 770°C, o processamento térmico torna o minério do Verdete uma potencial fonte alternativa de potássio para produção de fertilizante de liberação lenta. Palavras-Chave: Potássio; Verdete; Processamento Térmico; Glauconita. Abstract:


2020 ◽  
pp. 22-31
Author(s):  
Coralie H. Dias ◽  
Mario L. S. C. Chaves ◽  
Rosaline C. Figueiredo e Silva
Keyword(s):  

Em Minas Gerais, o quartzo ametista ocorre em diferentes ambientes geológicos de formação. O presente trabalho apresenta uma revisão do conhecimento acerca destas ocorrências e depósitos. Ametistas em cavidades de basaltos se restringem no Estado à região do Triângulo Mineiro. As cavidades preenchidas são presentes na porção superior do nível central de derrames, contendo, além de quartzo, minerais tipicamente formados em baixas temperaturas como argilominerais e calcita. Os depósitos em veios hidrotermais relacionam-se principalmente ao contexto geológico da Serra do Espinhaço e adjacências a leste e possuem provável idade Brasiliana, representando os maiores volumes em termos de produção e pesquisas relacionadas. Nestes, a ametista associa-se principalmente a quartzo hialino ou leitoso e óxidos de ferro. Em pegmatitos, a ametista não é muito comum, embora existam informações de ocorrências próximas a Teófilo Otoni, além da ocorrência estudada em Pancas (ES). Estas situam-se no contexto da Província Pegmatítica Oriental do Brasil, relacionadas a pegmatitos não zonados e pouco diferenciados, contendo quartzo, feldspato e muscovita, além de apatita, crisoberilo e água-marinha. Palavras-Chave: Ametista, Depósitos Minerais, Minas Gerais.


2020 ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Jonathas S. Bittencourt ◽  
Pedro L. C. R. Vieira ◽  
Raphael M. Horta ◽  
André G. Vasconcelos ◽  
Natália C. A. Brandão ◽  
...  

We report new data on the geology and the fossil record of the Sanfranciscana Basin in sites to the north of the traditionally explored localities within Minas Gerais. The strata in the new explored area are formed by distinct lithologies, encompassing pelitic rocks with caliche levels and metric bodies of cross-bedded sandstone towards the top, similar to the fluviolacustrine beds of the Areado Group in the southern portions of the basin. Also similar to other regions of the São Francisco Craton, the deposits of the Sanfranciscana Basin studied herein lie discordantly to the rocks of the Bambuí Basin. We preliminarily report neopterygian fish scales, little informative archosaurian bones and an association of the ostracods Ilyocypris- Fossocytheridea. This ostracod association is registered for the first time in the Cretaceous of the Sanfranciscana Basin. The ostracods have been collected from the lacustrine, vertebrate-bearing rocks cropping out in Lagoa dos Patos and Coração de Jesus. The cytherideid Fossocytheridea assigns a minimal Aptian age to its bearing rocks. Its association with Ilyocypris was also reported in Upper Cretaceous oligohaline paleoenvironments in Brazil and Argentina, indicating similar depositional conditions to the strata reported in this paper. The putative affinities of the specimens of the Sanfranciscana Basin with F. ventrotuberculata, and their association with Ilyocypris, raise the hypothesis of a younger age for some levels of that basin in northern Minas Gerais, perhaps ranging into the Late Cretaceous. Keywords: Ostracoda, Archosauria, Areado Group, Cretaceous, Gondwana


2020 ◽  
pp. 60-72
Author(s):  
Ivair Gomes ◽  
Elaine M. Vieira ◽  
Marley L. Machado ◽  
Maria L. R. Simão ◽  
Arlon C. Ferreira

A identificação do potencial erosivo de uma área antes que ele se manifeste é de grande importância para mitigar impactos ambientais negativos e evitar prejuízos econômicos ao uso do solo. Assim esse trabalho teve como objetivo identificar as áreas com maior potencial de sofrer processos erosivos na Bacia Hidrográfica PN1 (o Instituto Mineiro de Gestão de Águas dividiu a área da Bacia do Rio Paranaíba, em MG, em: PN1, PN2 e PN3). Por meio do emprego do Sensoriamento Remoto e de Sistemas de Informação Geográficas, foram feitas a identificação das áreas mais suscestíveis a um processo erosivo, bem como a manipulação das variáveis inerentes a esse processo, que atuam na bacia. Foram avaliados os tipos de solo, uso da terra, relevo e outros parâmetros necessários ao entendimento da dinâmica erosiva na bacia e calculada Equação Universal de Perdas de Solos (EUPS) para os diferentes cenários de uso do solo. Para obtenção dos resultados foram elaborados mapas de erodibilidade e erosividade que permitiram dar uma indicação das principais áreas de risco erosivo em cada cenário de uso. Os resultados apresentados para o potencial erosivo, foram abordados de forma qualitativa, com cenários onde se empregam e onde não se empregam práticas conservacionistas. Palavras-Chave: Bacia Hidrográfica; Solo; SIG; Conservação do solo; Erosão.


2019 ◽  
pp. 11-21
Author(s):  
Carlos V. H. M. Oliveira ◽  
Pedro A. M. B. Gonçalves ◽  
Danilo M. Magalhães

Este estudo visa mostrar a aplicação da geologia em áreas urbanizadas para resolução de problemas geoambientais decorrentes da interação do homem com o meio físico. Muitas vezes estes problemas são ocasionados pela falta de planejamento governamental e conhecimento da sociedade acerca de fatores geológicos, morfológicos, hidrológicos, e suas implicações na gestão e planejamento urbano. E são exatamente estas causas que conduzem as pessoas a uma situação de vulnerabilidade. Para alcançar os objetivos deste trabalho, procurou-se aplicar uma análise multicriterial, que consiste em uma metodologia de Geoprocessamento que permite realizar análises de síntese por meio da combinação de diversas variáveis. Utiliza-se, para tanto, o exemplo do crescimento urbano na porção sul da cidade de Nova Lima e região de Honório Bicalho, segundo o eixo de expansão urbana na rodovia MG-030. Os resultados indicam áreas com susceptibilidade e vulnerabilidade relacionada a movimentos gravitacionais de massa, a partir das variáveis mensuradas no modelo. Os mapas temáticos gerados podem auxiliar na tomada de decisões no que tange à ocupação antrópica de áreas de risco e, dessa forma, contribuir com uma interação adequada entre expansão urbana e espaço físico. Palavras-Chave: Geologia Urbana. Geoprocessamento. Análise de Multicritério. Risco Geológico. Tomada de decisões.


Author(s):  
Walter dos Reis Junior ◽  
Maria Giovana Parizzi
Keyword(s):  

Este trabalho apresenta a caracterização das unidades geotécnicas da porção oriental da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa região caracteriza-se por ser um vetor de malha urbana densa e intenso desenvolvimento, além da ocorrência de inúmeras atividades mineradoras. A geologia da área é constituída por rochas granito-gnáissicas dos Complexos Metamórficos Belo Horizonte e Caeté, seccionadas por sistemas de fraturas NW/SE e SW/NE, e rochas metassedimentares e vulcânicas dos Supergrupos Rio das Velhas, São Francisco e Espinhaço, com foliações e acamadamento com mergulhos, predominantemente, para E. A caracterização das litologias descritas teve como principal base bibliográfica o relatório do PDDI/RMBH (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte), que agrupa 10 unidades geotécnicas para toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Neste trabalho a classificação geotécnica dessas unidades foi realizada a partir da descrição de 114 maciços rochosos localizados em encostas naturais e taludes de corte. Além disso, também foi avaliada a suscetibilidade para ocorrências de processos geodinâmicos. Os resultados contribuíram para a criação de um arcabouço de informações disponíveis sobre as características de unidades geotécnicas da área da RMBH. Palavras Chave: processos geodinâmicos, comportamento geotécnico


Author(s):  
Priscila Emerenciana da Silva de Oliveira ◽  
Carlos Alberto de Carvalho Filho ◽  
Rubens Martins Moreira ◽  
Maria Eduarda Alves Ferreira Ramos ◽  
Nivaldo Carlos da Silva
Keyword(s):  

Uma avaliação da qualidade dos sedimentos fluviais foi realizada no entorno da mina de urânio de Caldas (Minas Gerais). O objetivo do trabalho foi verificar se os sedimentos em corpos d’água a jusante da mina foram impactados por efluentes oriundos da pilha de rejeitos ou bota-fora 4 (BF4) e da Barragem de Rejeitos (BR). Doze estações de amostragem foram estabelecidas: uma no interior da bacia que recebe efluentes do BF4, e outra na que recebe os efluentes da BR; as demais estão situadas a montante (quatro) e jusante (seis) da Mina. Foram realizadas quatro campanhas de amostragem entre 2010 e 2011. As amostras foram analisadas para metais, metalóides e radionuclídeos, por meio de espectrometria de massa por plasma indutivamente acoplado (ICP-MS), espectrometria de emissão atômica por plasma indutivamente acoplado (ICP-AES), espectroscopia ultravioleta-visível (UV-Vis) e espectrometria de radiação gama. Os resultados sugerem que os efluentes oriundos do BF4 e da BR estariam causando, nos sedimentos a jusante, incrementos nas concentrações de As, B, Ba, Mn, Mo, Pb, Zn, 238U, 226Ra, 210Pb e 228Ra. Considerando a classificação de qualidade de sedimentos, proposta pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), os elementos As, Pb e Zn foram os mais críticos do ponto de vista ambiental, responsáveis por sedimentos com classe de qualidade REGULAR e RUIM. Todos os radionuclídeos analisados apresentaram atividades abaixo dos níveis nos quais são esperados efeitos nocivos sobre organismos que vivem nos sedimentos em água doce. Recomenda-se a elaboração de um plano de remediação ambiental para as áreas impactadas em função de interferências causadas pela mina. Palavras Chave: Avaliação da qualidade de sedimentos; mina de urânio; drenagem ácida de minas; barragem de rejeito


Author(s):  
Christopher Rocha de Rezende ◽  
Alexandre de Oliveira Chaves ◽  
Viviane de Paula Oliveira
Keyword(s):  

s rochas pertencentes ao embasamento do Cráton São Francisco (CSF), na região de Bonito de Minas (MG), fazem parte do Complexo Januária (CJ) e estão expostas ao longo de drenagens do alto homônimo. Com suporte em idades U-Th-Pb de cristais de monazita de um gnaisse migmatítico como balizadoras indiretas da granitogênese local, integradas à dados preliminares diretos de petrografia e geoquímica destas rochas que essencialmente compõem o CJ, propõe-se que elas são as representantes de um ciclo orogênico paleoproterozoico. Cinco cristais (A, B, C, D e E) de monazita-Ce foram datados. A monazita A apresenta idade média de 2329 ± 55 Ma, que poderia ser correlata à formação dos granitoides juvenis pré-colisionais tipo – I de composição cálcica a cálcio-alcalina, peraluminosa, a maioria de alto potássio. Estes granitoides teriam se formado em ambiente de arco magmático continental e são representados pelo biotita granodiorito e pelo biotita granito locais. Contemporâneos a esta intrusão ter-se-ia iniciado o processo de metamorfismo e anatexia da crosta TTG preexistente. Este processo atingiria seu ápice durante o Riaciano, em uma fase colisional que está registrada nos gnaisses da região e com idade média balizada pela monazita B de 2120 ± 56 Ma. As monazitas C e D apresentaram idades médias de 1923 ± 28 Ma e 1903 ± 29 Ma, respectivamente, possivelmente indicando o colapso do orógeno durante o Orosiriano. Com o colapso do orógeno, ter-se-ia a intrusão do biotita granito rosa, que apesar das semelhanças com granitoides do tipo – A, foi interpretado como um granito pós-colisional formado em ambiente com alta fugacidade de oxigênio. Por fim, o cristal E apresenta idade média de 1817 ± 37 Ma, que provavelmente registra a fase anorogênica relativa à formação do Rifte Espinhaço no limite Orosiriano/Estateriano. O processo extensional anorogênico é registrado pela intrusão de diques máficos relacionados ao enxame Januária. Desta maneira, como os dados sugerem, o CJ representaria uma porção do orógeno Riaciano-Orosiriano na região central do CSF em Minas Gerais. Palavras Chave: Complexo Januária; petrografia; geoquímica; datação U-Th-Pb em monazita; arco magmático


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