Objetivou-se avaliar fitocomplexos, como agentes de oclusão de dentina tubular, para o tratamento da hipersensibilidade dentinária. Dezesseis terceiros molares foram cortados transversalmente para obtenção de discos de dentina com espessura de 1 mm. Os espécimes foram divididos em 4 grupos (n4), de acordo com o tratamento: oxa-gel (Kota) (controle), extrato seco liofilizado de manjericão, hortelã e espinafre, na concentração de 5%. No teste de permeabilidade dentinária, os discos foram submetidos ao condicionamento com ácido fosfórico 37%, para medição da condutância hidráulica (Pmax). Após aplicação dos tratamentos por 5 minutos, mediu-se a condutância hidraúlica (Pmin). A resistência dos tratamentos ao desafio ácido foi avaliada após aplicação do ácido cítrico 7%, por 1 min. Para verificar a formação de oxalato de cálcio no FTIR, os discos foram tratados, conforme seu respectivo grupo, por 5 min. Na análise estatística, realizou-se o teste ANOVA um fator, seguido do pós-teste de Tukey (p≤0,05) para analisar a permeabilidade. Entre os tratamentos não houve diferença significante na permeabilidade dentinária (p0,683), porém quando todos tratamentos foram comparados, mostraram-se resistentes ao desafio ácido (p0,01). No FTIR realizou-se uma análise qualitativa, onde apenas o grupo hortelã não apresentou uma precipitação de oxalato considerável. Conclui-se que os fitocomplexos foram capazes de ocluir os túbulos dentinários e permitiram a deposição de oxalato de cálcio, sendo bastante promissores no tratamento da hipersensibilidade dentinária.Palavras-chave: Dentin Sensitivity. Dentin Permeability. Calcium Oxalate.
Avaliação in vitro do Uso de Fitocomplexos no Tratamento da Hipersensibilidade Dentária