scholarly journals “Professor, você não tem orgulho de ser brasileiro?”: a música do Brasil no fim do século XIX e início do século XX

Ouvirouver ◽  
2017 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 202
Author(s):  
Silvano Fernandes Baia

Este texto apresenta a transcrição adaptada para artigo de uma palestra proferida a alunos do curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia. A palestra expôs uma visão panorâmica da música no Brasil do fim do século XIX às primeiras décadas do século XX, em especial nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. O artigo identifica quatro vertentes composicionais, abrangendo desde uma linha mais afinada ao romantismo europeu até os compositores/intérpretes populares não letrados musicalmente que começaram a registrar suas invenções após a chegada da gravação mecânica ao Brasil, em 1902. Também localiza os primórdios do nacionalismo na música erudita brasileira, situa o surgimento da corrente do nacionalismo musical no fim dos anos 1920 como uma escola composicional que foi hegemônica até meados dos anos 1960, além de observar a relação dos músicos com o Estado a partir da ditadura de Getúlio Vargas. Enfim, analisa o caráter autoritário do projeto do nacionalismo musical para concluir com a observação de seu aspecto conservador ao cumprir um papel de resistência às técnicas composicionais surgidas na primeira metade do século XX. ABSTRACT This text presents a transcription adapted for paper of a lecture for Music college students at Federal University of Uberlândia. The lecture presented a panoramic view of the music in Brazil between the late 19th Century and the first decades of the 20th Century, especially in the cities of Rio de Janeiro e São Paulo. Four major compositional lines are identified, ranging from those more aligned with European romanticism up until the composers/performers who are musically non-literate, whose inventions started being registered only after the arrival of mechanical recording in Brazil in 1902. The study herein indicates the beginnings of nationalism in Brazilian classical music and the emergence of the stream of musical nationalism in the late 1920's, as a compositional school that was hegemonic until the mid-1960's. It also takes into account the relation between musicians and the State of former president Getúlio Vargas’s dictatorship. It analyses the authoritarian character of the nationalist musical project and in conclusion, refers to its conservative aspect, seeing that it played a role of resistance to new compositional techniques that emerged in the first half of the twentieth century. KEYWORDS Brazilian music; Musical nationalism; History of Brazilian Music

2012 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 4-19
Author(s):  
Sandro Vieira Soares ◽  
Kamille Simas Ebsen ◽  
Elisete Dahmer Pfitscher ◽  
Maria Denize Henrique Casagrande

Esta pesquisa teve por objetivo analisar o perfil acadêmico dos pesquisadores em Ciências Contábeis no Brasil. A metodologia foi classificada como descritiva quanto aos objetivos, com uma abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 53 grupos de pesquisa de modo que a fração amostral foi de aproximadamente ¼ da população. A formação em nível de graduação dos pesquisadores foi identificada predominantemente nas áreas de Contabilidade, Administração, Economia e Direito. A formação em nível de mestrado dos pesquisadores foi principalmente nas áreas de Contabilidade, Administração, Engenharia de Produção e Economia. A maioria dos pesquisadores que compôs a amostra se doutorou na área de Contabilidade em instituições brasileiras, principalmente na Universidade de São Paulo – USP, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. A maioria dos doutorados foi cursada entre os anos de 1996 e 2010. A análise dos pós-doutorados apontou que a maioria foi desenvolvida em instituições estrangeiras, como, por exemplo, a University of Illinois. Já no Brasil as duas instituições mais procuradas foram a Universidade de São Paulo e a Fundação Getúlio Vargas - FGV/SP. A análise apontou também que a maioria deles foi concluída entre 2001 e 2010.


2002 ◽  
Vol 22 (44) ◽  
pp. 393-423 ◽  
Author(s):  
Roney Cytrynowicz

A partir de uma pesquisa em fontes primárias das instituições centrais associadas à imigração judaica em São Paulo e Rio de Janeiro, este artigo mostra como, durante o Estado-Novo e a Segunda Guerra Mundial, as entidades judaicas funcionaram de forma corriqueira, adaptaram-se às restrições nacionalistas do governo Getúlio Vargas e, muitas vezes, engendraram estratégias sofisticadas para enfrentar a lei e a ideologia. Esta perspectiva de história social e do cotidiano evidencia, portanto, uma leitura distinta daquela que - analisando exclusivamente a lei, a ideologia e o preconceito do regime Vargas - considera que havia um clima de medo e perseguição generalizado entre os imigrantes judeus residentes no País. Este artigo mostra, complementarmente, que 1937-1945 foram anos decisivos para a implantação de uma comunidade etnicamente ativa e para a sedimentação de uma identidade judaico-brasileira.


ARTMargins ◽  
2016 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 27-49
Author(s):  
Adele Nelson

This article analyzes the rhetorical and discursive resonance of the claims by artists and art professionals in Brazil in the 1950s of a connection to the Bauhaus. I examine the curricula of two new art schools established in São Paulo and Rio de Janeiro, emphasizing the role of central figures, including Mário Pedrosa, and the works by artists trained at the schools, and study paintings by Lygia Clark that in part elicited Alfred H. Barr, Jr. in 1957 to dismiss Brazilian contemporary art as “Bauhaus exercises.” Rather than a case of imitation, as Barr suggested, Brazilian actors transformed Bauhaus ideas, mediated by Cold War re-interpretations of the German school and its approaches to artistic education, to articulate tactics of citation and adaptation and to assert a non-derivative, radical conception of modernism.


2018 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 567
Author(s):  
Sonia Maria Gomes Lopes ◽  
Sauloéber Tarsio de Souza

O texto apresenta a trajetória inicial da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro em Uberaba-MG, no período entre 1953 e 1960. Foi o primeiro curso de Medicina da região, contribuindo para o desenvolvimento do seu campo médico. Até o advento de sua criação, os aspirantes a esse curso só podiam frequentá-lo nas capitais, especialmente no Rio de Janeiro. O grupo que participou do processo de implantação dessa instituição era composto por médicos da cidade, advogado e deputado federal e a maior parte do seu corpo docente foi indicada por mestres das Escolas de Medicina das capitais do sudeste. Os egressos do curso eram originários de cidades do interior e da capital mineiras, além de São Paulo e Goiás. O seu processo de federalização decorreu da ação política de seus administradores buscando viabilizar a manutenção da instituição que não conseguia ser viabilizada apenas com as anuidades dos alunos e subsídios governamentais.Palavras-chave: História das Instituições Escolares. Ensino Superior. Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro.AbstratcThe text presents the initial trajectory of the Medical School of the Triângulo Mineiro in Uberaba-MG, between 1953 and 1960. It was the first medical course in the region, contributing to the development of its medical field. Until the advent of its creation, the aspirants to this course could only attend it in the capitals, especially in Rio de Janeiro. The group that participated in the implantation process of this institution was composed of city doctors, lawyer and federal deputy and most of its faculty was indicated by masters of the Schools of Medicine of the capitals of the Southeast. The graduates of the course originated from cities in the interior and the capital of Minas Gerais, as well as São Paulo and Goiás. It’s federalization process was the result of the political action of their administrators seeking to make possible the maintenance of the institution that could not be made possible only with the annuities of students and government subsidies.Keywords: History of School Institutions. Higher Education. Medical School of Triângulo Mineiro.Resumen El texto presenta la trayectoria inicial de la Facultad de Medicina del Triángulo Minero en Uberaba-MG, en el período entre 1953 y 1960. Fue el primer curso de Medicina de la región, contribuyendo para el desarrollo de su campo médico. Hasta el advenimiento de su creación, los aspirantes a ese curso sólo podían frecuentarlo en las capitales, especialmente en Río de Janeiro. El grupo que participó en el proceso de implantación de esa institución estaba compuesto por médicos de la ciudad, abogado y diputado federal y la mayor parte de su cuerpo docente fue indicada por maestros de las Escuelas de Medicina de las capitales del sudeste. Los egresados del curso eran originarios de ciudades del interior y de la capital minera, además de São Paulo y Goiás. Su proceso de federalización se debió a la acción política de sus administradores buscando viabilizar el mantenimiento de la institución que no conseguía ser viabilizada apenas con las anualidades de los ciudadanos, alumnos y subsidios gubernamentales.Palabras-clave: Historia de las Instituciones Escolares; Enseñanza Superior, Facultad de Medicina del Triângulo Mineiro.


2019 ◽  
Vol 16 (3) ◽  
pp. 419-433
Author(s):  
Isabella Aragão ◽  
Edna Lucia Cunha Lima

A partir do começo do século 19, o Brasil abrigou fundições tipográficas habilitadas a manufaturar ou comercializar todo tipo de material utilizado nas oficinas tipográficas, entre elas encontra-se a Fundição de Typos Henrique Rosa, do Rio de Janeiro, e Funtimod – Fundição de Tipos Modernos, de São Paulo. Recentemente, as duas autoras deste artigo desenvolveram pesquisas com foco na firma carioca. Enquanto Edna Lucia Cunha Lima estava interessada na narrativa da família Rosa, Isabella Ribeiro Aragão intencionava responder questões comerciais, levantadas durante sua pesquisa doutoral sobre a Funtimod. Este artigo, portanto, visa contribuir com a história da tipografia no Brasil por meio da relação dos resultados dos estudos realizados, respectivamente, no Rio de Janeiro e Recife.*****Since the beginning of the 19th century, Brazil has housed type foundries qualified to manufacture or commercialize all types of material used at printing workshops, among them the Fundição de Typos Henrique Rosa, from Rio de Janeiro, and Funtimod – Fundição de Tipos Modernos, from São Paulo. Recently, the two authors of this paper have developed researches with interest in the carioca firm. While Edna Lucia Cunha Lima was interested in the story of the Rosa family, Isabella Ribeiro Aragão intended to answer commercial questions raised during her doctoral research on Funtimod. This paper, therefore, aims to contribute to the history of typography in Brazil by the results of the studies carried out, respectively, in Rio de Janeiro and Recife.


2011 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 235-249
Author(s):  
Daniela Fernanda Assis Oliveira Spudeit ◽  
Fabiane Führ

O presente artigo propõe uma discussão acadêmico-científica, na qual busca apresentar contribuições relevantes sobre a história e evolução dos sindicatos de bibliotecários, visando revelar a atual situação em que estes órgãos se encontram no Brasil. O movimento sindical, como instrumento de defesa dos direitos dos trabalhadores, vem evoluindo desde o Século XIX e impõe regras e limites para patrões e empregados. No Brasil, o sindicalismo surgiu inicialmente no meio rural e se fortaleceu durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) e com a Consolidação das Leis do Trabalho, em maio de 1943, impulsionando a criação de sindicatos profissionais. Porém, somente na década de 1980, os sindicatos de Bibliotecários surgiram nos estados de Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Os demais sindicatos, nos estados de Maranhão, Santa Catarina, Pará, Amapá e Tocantins foram criados a partir dos anos 2000. Atualmente, existem três sindicatos de bibliotecários ativos, situados em São Paulo, Rio de Janeiro e no Paraná, sendo que existe um no Estado de Santa Catarina em processo de estruturação. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, conseguiu-se mapear e analisar a situação e a evolução dos sindicatos de bibliotecários atualmente. Percebem-se as dificuldades para estruturação e manutenção destes órgãos no país e a necessidade da participação ativa dos profissionais bibliotecários dentro dos sindicatos para o fortalecimento de sua própria profissão, visando garantir seus direitos e valorização da profissão pela sociedade.


2013 ◽  
Vol 32 (2) ◽  
pp. 189-208 ◽  
Author(s):  
Adriano Codato

O objetivo deste artigo é analisar o regime de intromissão política nos estados por meio do estudo do mecanismo das Interventorias Federais. Focalizamos o período do Estado Novo (1937-1945). Não se examina aqui uma Interventoria específica nem os conflitos específicos entre uma facção da elite política de um estado determinado com os novos comandantes do Estado nacional. O foco, a partir da discussão de evidências selecionadas de vários casos particulares (São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais), coletadas tanto na historiografia do período como no Arquivo Getulio Vargas, está na análise dos principais problemas que a ditadura de Vargas - uma vez indicados os interventores no lugar dos governadores - teve de fazer, face a: i) autonomia político-administrativa dos novos chefes da política local; ii) dificuldade para impor a unidade ideológica do regime ditatorial a todos os agentes políticos; e iii) uma coordenação precária do sistema como um todo, baseada apenas na lealdade pessoal e na conveniência política das partes envolvidas neste arranjo institucional.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 198-208
Author(s):  
Barbara Barros Gonçalves Pereira Nolasco ◽  
Moema Rodrigues Brandão Mendes

Este trabalho faz parte de uma série de investigações realizadas acerca do escritor mineiro Mário Matos. Nesta busca mais diligente, estão sendo realizados levantamentos de seus textos publicados em diversos periódicos, desde os primeiros escritos até os que foram produzidos e localizados meses antes de sua morte. O presente artigo, contudo, pretende evidenciar a atuação jornalístico-literária desse autor na Alterosa, antiga revista de grande visibilidade no contexto de Minas Gerais, bem como trazer ao leitor uma apresentação geral da vida literária de Mário Matos. Palavras-chave: Mário Matos. Alterosa. Literatura mineira. Imprensa mineira. Memória. Referências A COMEMORAÇÃO do 6.º aniversa’rio de “Alterosa”. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 65, p. 120, 134, 136, set. 1945.        ALENCAR, Gilberto de. Um “novo” de valor. O Pharol, Juiz de Fora, ano XLVII, n. 307, p. 1, 27 dez. 1912.            ALTEROSA. Alterosa, Belo Horizonte, ano V, n. 39, p. 1, jul. 1943.        ALTEROSA. Alterosa, Belo Horizonte, ano VI, n. 49, p. 1, maio 1944.    ALTEROSA. Alterosa, Belo Horizonte, ano XV, n. 169, p. 96, 01 set. 1953.       ALTEROSA em nova fase. Alterosa, Belo Horizonte, ano XXII, n. 329, p. 1, maio 1960. ANDRADE, Carlos Drummond de. Imagem de escritor mineiro. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, ano LXVI, n. 22.619, 1º caderno, p. 6, 30 dez. 1966.         CHAVES, Hermenegildo. Uma alma simples de artista. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 65, p. 142,147, set. 1945.   DANTAS, Paulo. Qual o seu candidato? Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 65, p. 92-94, set. 1945. DUARTE, Constância Lima (org.). Dicionário bibliográfico de escritores mineiros. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. FECHAMENTO de “Alterosa” decidido pela direção em face do aumento do papel. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, ano LXXIV, n. 305, 1º caderno, p. 16, 27-28 dez. 1964. JURISPRUDÊNCIA MINEIRA. Desembargador Mário Gonçalves de Matos: nota biográfica. Belo Horizonte, a. 53, n. 162, p. 3-5, out.-dez. 2002.  MÁRIO Matos: nota biográfica. Suplemento Literário do Minas Gerais, Belo Horizonte, ano II, n. 70, p. 2, 30 dez. 1967.   MATOS, Mário Gonçalves de. Dicionário da elite política republicana (1889-1930). FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/CPDOC. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/dicionario-primeira-republica/5>. Acesso em: 01 abr. 2019. MATOS, Mário. Caçada de onça. Bello Horizonte, Belo Horizonte, n. 101, fev. 1939. Não paginado.   ______. Machado de Assis: o homem e a obra – Os personagens explicam o autor. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939 (Coleção Brasiliana, 5ª série da Biblioteca Pedagógica Brasileira, vol. 153). 454 p.         ______. O personagem persegue o autor. Rio de Janeiro: “O Cruzeiro”, 1945. 357 p.      ______. Os mortos governam os vivos. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 67, p. 39, nov. 1945. ______. Palavra da musa antiga. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 68, p. 1, dez. 1945. ______. Interpretação do Natal. Alterosa, Belo Horizonte, ano [VIII], n. 68, p. 39,119, dez. 1945. ______. Chico Mendonça, a mulher e o “Balão”. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 69, p. 39, jan. 1946.    ______. Centenário poético. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 70, p. 39, fev. 1946.  ______. A vida é assim. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 71, p. 39, mar. 1946.       ______. Soldado Clementino. O Jornal, Rio de Janeiro, ano XXVIII, n. 8.158, 4ª seção (Revista), p. 1,7, 01 dez. 1946. ______. Casa das três meninas. Belo Horizonte: Movimento Editorial Panorama, 1949. 254 p.  ______. Caçada da onça. Alterosa, Belo Horizonte, ano XVI, n. 206, p. 36-39,90, 15 mar. 1955.           MATTOS, Mário. Último bandeirante. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1935. 174 p. MOREIRA, Vivaldi. Figuras, tempos, formas. Belo Horizonte: MP, 1966. NOTAS & Novas. O Pharol, Juiz de Fora, ano XLIX, n. 45, p. 1, 22 fev. 1914. O PARLAMENTO mineiro. O Jornal, Rio de Janeiro, ano V, n. 1.397, p. 11, 29 jul. 1923.        OLAVO, Alberto. Último canto da tarde. Belo Horizonte: Os Amigos do Livro, 1938. 224 p.    ______. A poesia abandonou o verso. Alterosa, Belo Horizonte, ano V, n. 40, p. 18,19,146, ago. 1943. ______. Mês de Maria. Alterosa, Belo Horizonte, ano VI, n. 49, p. 41, maio 1944. ______. Soldado Clementino. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 65, p. 39, set. 1945.            ______. O consul Eça de Queiroz. Alterosa, Belo Horizonte, ano VII, n. 66, p. 37, out. 1945.    ______. O exemplo de Judas. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 72, p. 39,129, abr. 1946.   ______. Maio, mês da rosa e do sonho. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 73, p. 41, maio 1946. ______. Adeus, meu lar. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 74, p. 41, jun. 1946. ______. Vitória de princípios. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 76, p. 33,70, ago. 1946.    ______. Eis a primavera. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 77, p. 33, set. 1946.       ______. Sorvete, Iáiá. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 79, p. 33, nov. 1946.          ______. Eterno sonêto de Natal. Alterosa, Belo Horizonte, ano VIII, n. 80, p. 41, p. 41, dez. 1946.       ______. Casamento por anedota. Alterosa, Belo Horizonte, ano IX, n. 81, p. 33, jan. 1947.        ______. Interpretação do carnaval. Alterosa, Belo Horizonte, ano IX, n. 82, p. 33,46, fev. 1947.            OLAVO, Alberto. O ridículo na poesia. Alterosa, Belo Horizonte, ano IX, n. 84, p. 33,57, abr. 1947.    ______. Uma questão de dinheiro. Alterosa, Belo Horizonte, ano XI, n. 105, p. 33,73, jan. 1949.           UMA GRANDE aquisição para o quadro de colaboradores permanentes de Alterosa. Alterosa, Belo Horizonte, ano V, n. 40, p. 114, ago. 1943.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Carlisson Oliveira ◽  
Hermano Rodrigues

Neste artigo propomos que a maior parte dos nomes do romance São Bernardo são nomeados de modo irônico e que possuem algum relação com a Bíblia: Seu Ribeiro em relação ao progresso; d. Glória em relação a sua situação financeira; Paulo em relação ao Apóstolo e o título em relação ao Santo Bernardo de Claraval. E que o nome de Madalena seria uma exceção a este procedimento. Por fim, buscando uma crítica que leve em conta o psicológico, o social e o estético, propomos uma leitura dos nomes Paulo Honório e Casimiro Lopes a partir do nome do cangaceiro Casimiro Honório, especulando que a incorporação psíquica do narrador se confunde com a apropriação capitalista do personagem. ADAMS, B. London illustrate. London, 1983, number 61/85. Disponível em : http://catalogue.wellcomelibrary.org/record=b1183483.AUERBACH, Erich. Mimeses: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1971.BBC; THE BRITISH MUSEUM. A History of the world. “Melancholy anda Raving Madness: Statues”. Disponível em www.bbc.co.uk/ahistoryoftheworld/objects/T-CNu-EuS3mX38Ee649_cQ.BENYAMINI, Itzhak. Narcissist universalism: a psychoanalytic reading of Paul's epistles. Library of New Testament Studies. Nova York: Bloomsbury, 2012.BÍBLIA de estudo NVI. São Paulo: Editora Vida, 2003.BOBGAN, Martin; BOBGAN, Deidre. Four temperaments, astrology & personality testing. Santa Barbara: EastGate Publishers, 1992.CALLIGARIS, Contardo. “Manchester e a quinta coluna”. Folha de S. Paulo, 25 maio 2017, http://folha.com/no1886966.CANDIDO, Antonio. “Prefácio”. O discurso e a cidade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: Duas Cidades, 2004.DAMROSCH, David. What is world literature? Princeton: Princeton UP, 2003.DUBY, George. São Bernardo e a arte cisterciense. São Paulo: Martins Fontes, 1990.DÜRER, Albert. Os quatro apóstolos, 1526, óleo sobre madeira, 212cm x 76cm (Pinacoteca de Munique). Disponível em https://www.wga.hu/frames-e.html?/html/d/durer/1/10/5_4holy.html.FALLEIROS, Marcos Falchero. “O elogio do marxismo, em Graciliano Ramos”. Krypton, v. 1, p. 77-83, 2013.KENNEDY, Maev. “Beyond Bedlam: infamous mental hospital's new museum opens”. The Guardian, Londres, 18 fev. 2015. Disponível em https://www.theguardian.com/culture/2015/feb/18/beyond-bedlam-infamous-mental-hospitals-new-museum-opens.LaHAYE, Tim. Temperamentos transformados. Cajamar: Mundo Cristão, 2008.LUNA, Sandra. Arqueologia da ação trágica: o legado grego. João Pessoa: Ideia/Editora UFPB, 2012.MORAES, Dênis de. O Velho Graça: uma biografia de Graciliano Ramos. São Paulo: Boitempo, 2012.RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1981a._______. Insônia. Rio de Janeiro: Record, 1981b._______. Linhas Tortas. Rio de Janeiro: Record, 1981c._______. Viventes das Alagoas. Rio de Janeiro: Record, 1981d._______. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2007._______. Garranchos. (org.) Thiago Mio Salla. Rio de Janeiro: Record, 2012._______. Cangaços. (org.) Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla. Rio de Janeiro: Record, 2014a._______. Conversas. (org.) Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla. Rio de Janeiro:  Record, 2014b.RAMOS, Ricardo. Retrato fragmentado. Rio de Janeiro: Globo, 2011.ROUDINESCO, Elizabeth; PLON, Michel. “Melancolia”. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.SALLA, Thiago Mio. “A Bíblia Sagrada de Graciliano Ramos.” Revista Livro, n. 4, 2014, 95-121.TOROK, Maria; ABRAHAM, Nicolas. A casca e o núcleo. São Paulo: Escuta, 195.ZUCKER, Steven; HARRIS, Beth. Video about The Four Apostles of Albrecht Dürer. Disponível em www.khanacademy.org/humanities/renaissance-reformation/northern/durer/v/d-rer-the-four-apostles-1526.


2017 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 491-519
Author(s):  
Heloisa Pontes ◽  
Rafael do Nascimento Cesar

Abstract The article analyses the theatrical scene in Rio de Janeiro and São Paulo at two significant moments of the cultural and urban history of the two cities. The first traces back to the end of the 19th century and the first two decades of the 20th century, when theatre enabled the symbolic translation of the hierarchies structuring social life in Rio de Janeiro's belle époque. The second moment, spanning the 1940s and 1950s, follows the process of synchronization between São Paulo's drama scene and the European stages. This comparative approach comprises a sociological experiment. On one hand, it attempts to observe the not always linear movement of absorption and expansion of this art (acting) in urban environments pushed by the investment in culture as a means and substrate for the crystallization of diverse elements of the modernity then evolving. On the other, it attempts to show the transformations of gender relations in the acting milieu by comparing two trajectories: Chiquinha Gonzaga (1847-1935) and Cacilda Becker (1921-1969).


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