scholarly journals Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul

2015 ◽  
Vol 68 (1) ◽  
pp. 93-101 ◽  
Author(s):  
Patrícia Bitencourt Toscani Greco ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Janete de Souza Urbanetto ◽  
Emanuelli Mancio Ferreira da Luz ◽  
Andrea Prochnow

Objetivo: verificar a prevalência e os fatores associados aos distúrbios psíquicos menores (DPM) em agentes socioeducadores. Método: trata-se de um estudo transversal, com 381 agentes socioeducadores dos Centros de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizaram-se as versões brasileiras da Job Stress Scale e do Self Reporting Questionnaire-20. Resultados: a prevalência de suspeição para DPM foi de 50,1%. Mostraram-se associadas à DPM: ser do sexo feminino (55,7%), ter idade até 44 anos (58,5%), não realizar atividade física (57,4%), não possuir tempo para lazer (75%), fazer uso de medicação (61,4%), necessitar de atendimento médico (56,9%) e de acompanhamento psicológico (72,7%), não estar satisfeito com o local de trabalho (61,7%) e necessitar de afastamento do trabalho (65,6%). Conclusão: o estudo traz dados importantes sobre a saúde mental dos agentes, demonstrando a necessidade do envolvimento dos gestores e do serviço de saúde do trabalhador no planejamento de ações de promoção à saúde desses trabalhadores.

2013 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 94-103 ◽  
Author(s):  
Patrícia Bitencourt Toscani Greco ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Carmem Lúcia Colomé Beck ◽  
Janete de Souza Urbanetto ◽  
Andrea Prochnow

Estudo que teve por objetivo verificar a associação entre estresse no trabalho, características sociodemográficas, laborais, hábitos e condições de saúde dos agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de um estudo transversal com 381 agentes dos Centros de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. Utilizou-se a versão brasileira da Job Stress Scale, para avaliação do estresse no trabalho. Foram classificados, em situação de alta exigência no trabalho, 19,2% dos agentes. Mostraram-se associados ao estresse no trabalho: necessidade de acompanhamento psicológico, falta de tempo para lazer, turno diurno de trabalho, insatisfação com o local de trabalho, necessidade de afastamento do trabalho, por problemas de saúde, e escala de trabalho insuficiente. Há necessidade de buscar melhores condições de trabalho e a efetivação de um Serviço de Saúde do Trabalhador atuante, no sentido de minimizar os efeitos das demandas psicológicas no trabalho do agente socioeducador.


2020 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
Author(s):  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Gabrieli Rossato ◽  
Juliana Dal Ongaro ◽  
Emanuelli Mancio Ferreira da Luz ◽  
Luiza Dressler Sabin ◽  
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Objetivo: Analisar a relação entre estresse e resiliência no trabalho em servidores públicos federais de uma instituição de ensino do Sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado em 2018, com 526 servidores públicos federais de uma universidade do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se questionário composto por variáveis sociodemográficas, laborais, hábitos e de saúde; e a Job Stress Scale e Resilience at Work Scale 20 - Brasil. Empregou-se análise estatística descritiva e multivariada. Para as associações, utilizaram-se os testes Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher, quando p<0,05, e a Regressão de Poisson. Foram seguidos os preceitos éticos da Resolução 466/2012. Resultados: Os servidores públicos apresentaram-se em trabalho ativo (23,5%) e com médio nível de resiliência (38,8%). Os servidores, em alta exigência (51%) e em trabalho ativo (26%), possuem prevalências mais elevadas para o baixo nível de resiliência no trabalho. Conclusão: Estar exposto a elevado estresse ocupacional pode influenciar negativamente no nível de resiliência do trabalhador.Descritores: Estresse ocupacional; Resiliência; Trabalho; Saúde do trabalhador; Enfermagem. Stress and resilience at work on federal public serversObjective: To analyze the relation between stress and resilience at work in federal civil servants of an educational institution in the south of Brazil. Method: Cross-sectional study, conducted in 2018, with 526 federal civil servants from a university in Rio Grande do Sul, Brazil. A questionnaire composed of sociodemographic, work, habits and health variables was used; Job Stress Scale and Resilience at Work Scale 20 - Brazil. Descriptive and multivariate statistical analysis was used. For associations, Pearson's Chi-Square and Fisher's Exact tests were used when p <0.05 and Poisson's Regression. The ethical principles of Resolution 466/2012 were followed. Results: Public servants presented themselves in active work (23,5%) and with a medium level of resilience (38,8%). Servants, in high demand (51%) and in active work (26%), have a higher prevalence for low level of resilience at work. Conclusion: Being exposed to high occupational stress can negatively influence the level of resilience of the worker.Descriptors: Occupational stress; Resilience; Job; Worker's health; Nursing. Estrés y resiliencia en el trabajo sobre servidores públicos federalesObjetivo: Analizar la relación entre eles trés y la resiliencia en el trabajo en funcionarios federales de una institución educativa en el sur de Brasil. Método: Estudio transversal, realizado en 2018, con 526 funcionarios federales de una universidaden Rio Grande do Sul, Brasil. Se utilizó un cuestionario compuesto por variables sociodemográficas, laborales, de hábitos y de salud; Job Stress Scale y Resilience at Work Scale 20 - Brasil. Se utilizóun análisis estadístico descriptivo y multivariado. Para las asociaciones, se utilizaron las pruebas Chi-cuadrado de Pearson y Exacto de Fisher cuando p <0.05 y la regresión de Poisson. Se siguieron los principios éticos de la Resolución 466/2012. Resultados: Los servidores públicos se presentaron en un trabajo activo (23,5%) y con un nivel medio de resiliencia (38,8%). Los sirvientes, en alta demanda (51%) y en trabajo activo (26%), tienen una mayor prevalencia de bajo nivel de resiliencia en el trabajo. Conclusión: Estar expuesto a un alto estrés laboral puede influir negativamente en el nivel de resiliência del trabajador.Descriptores: Estrés Laboral; Resiliencia Psicológica; Trabajo; Salud del trabajador; Enfermería.


Psico ◽  
2021 ◽  
Vol 52 (2) ◽  
pp. e36085
Author(s):  
Oclaris Lopes Munhoz ◽  
Laura Prestes Moreira ◽  
Adriane Cristina Bernart Kolankiewicz ◽  
Graziele de Lima Dalmolin ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
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Objetivou-se avaliar a relação entre estresse ocupacional, burnout e cultura de segurança de profissionais da saúde de unidades de perioperatório. Estudo transversal, desenvolvido com profissionais de saúde de um hospital escola, do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se um questionário contendo características biossociais e do trabalho; o Safety Attitudes Questionnaire, a Job Stress Scale e o Inventário Maslach de Burnout. Empregou-se análise estatística descritiva e inferencial. Os participantes avaliaram negativamente a cultura de segurança do paciente (média=63,8). Prevaleceu profissionais em trabalho de alta exigência (40,4%), com alto desgaste emocional (34,9%), alta despersonalização (44,5%) e alta realização profissional (40,4%). Observou-se correlação baixa e negativa entre despersonalização (p=-0,254), demanda psicológica (p=-0,246) e percepção da cultura de segurança. Ter realização profissional apresentou correlação baixa e positiva com a cultura de segurança (p=0,256). A ocorrência de estresse ocupacional e burnout possui correlação inversa e significativa com a cultura de segurança. 


2015 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 1006-1026 ◽  
Author(s):  
Mary Sandra Carlotto ◽  
Mariana Barcinski ◽  
Rosália Fonseca

Este estudo teve por objetivo identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em servidores públicos da Justiça Estadual e verificar a existência de associações entre variáveis sociodemográficas e estressores ocupacionais entre homens e mulheres. A amostra aleatória constituiu-se de 541 servidores públicos, 354 mulheres e 187 homens, pertencentes a uma instituição do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, em 2011. Os instrumentos utilizados foram o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) para avaliar os Transtornos Mentais Comuns e um questionário composto por questões sobre dados sociodemográficos, laborais e estressores ocupacionais. Os resultados evidenciaram que as mulheres apresentam maior prevalência de TMC. Na relação entre TMC e variáveis sociodemográficas e estressores ocupacionais, de acordo com o sexo, verifica-se relação com o tempo de trabalho e com os estressores carga horária, diversidade, complexidade do trabalho e relação com chefia, colegas e ambiente social. Os dados foram discutidos a partir da compreensão sobre o mercado de trabalho contemporâneo e sua interface com as relações de gênero. Os resultados apontam a necessidade de intervenções diferenciadas nos grupos pesquisados.


2017 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 629
Author(s):  
Cecília Mariane Pinheiro Pedro ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Cíntia Da Silva Marconato ◽  
Bruna Xavier Morais ◽  
Ana Carolina de Souza Magnago ◽  
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Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores associados aos Distúrbios Psíquicos Menores (DPMs) em estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade pública do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: Estudo transversal, desenvolvido em dezembro de 2014, com 149 estudantes de graduação em enfermagem. Utilizou-se questionário autopreenchível com questões sociodemográficas, acadêmicas e de saúde e a versão brasileira do Self Reporting Questionnaire – 20. Para a análise, utilizou-se a estatística descritiva e analítica no programa Predictive Analytics Software (PASW Statistics®). Resultados: Predominaram estudantes do sexo feminino, com idade entre 21 e 30 anos, solteiros e que estavam cursando o 4º semestre da graduação. A prevalência de DPMs foi de 54,4%. Dos fatores avaliados, ter o diagnóstico médico de alguma patologia foi significativo para DPMs. Conclusão: A alta prevalência de DPMs evidencia a necessidade de acompanhamento e de planejamento de estratégias de prevenção do sofrimento psíquico nessa população.


2010 ◽  
Vol 26 (9) ◽  
pp. 1832-1838 ◽  
Author(s):  
Ricardo Azevedo da Silva ◽  
Liliane da Costa Ores ◽  
Thaíse Campos Mondin ◽  
Raquel Nolasco Rizzo ◽  
Inácia Gomes da Silva Moraes ◽  
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O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e sua relação com auto-estima, bem como outros fatores associados à ocorrência de TMC em gestantes. Foi realizado um estudo transversal aninhado a uma coorte no qual participaram gestantes atendidas no serviço de saúde do Sistema Único de Saúde na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foi utilizado para o rastreamento de transtornos mentais comuns o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e, para avalia a auto-estima, a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. A amostra constituiu-se de 1.267 gestantes, que tinham em média 25 anos (dp = 6,53). A média de auto-estima foi de 9,3 pontos (dp = 4,76) e a prevalência de TMC em gestantes foi de 41,4%. Evidenciou-se, também, que quanto menor a auto-estima da grávida maiores são as chances de associação a TMC (p < 0,001). Houve uma significativa associação entre maior prevalência de TMC e baixa auto-estima.


2008 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 380-390 ◽  
Author(s):  
Daniel Maffasioli Gonçalves ◽  
Airton Tetelbon Stein ◽  
Flavio Kapczinski

O SRQ (Self-Reporting Questionnaire) é um instrumento de rastreamento psiquiátrico originalmente composto por 30 itens. A versão brasileira do SRQ-20 (versão com as 20 questões para rastreamento de transtornos mentais não-psicóticos) foi validada no início da década de 1980. O objetivo deste estudo foi validar a versão brasileira do SRQ-20 e dos cinco itens de rastreamento de transtorno por uso de álcool oriundos do SRQ-30, comparando com entrevista psiquiátrica usando SCID-IV-TR (Structured Clinical Interview for DSM-IV-TR) como padrão-ouro. O estudo foi conduzido em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, com 485 indivíduos (54,8% mulheres, idade média 40,04). Os 5 itens de rastreamento de transtornos por uso de álcool mostraram sensibilidade baixa (66%). O SRQ-20 apresentou como ponto de corte ideal 7/8, com sensibilidade de 86,33% e especificidade de 89,31%. O poder discriminante para diagnóstico psiquiátrico do SRQ-20 foi 0,91. O coeficiente Cronbach alfa foi 0,86.


2008 ◽  
Vol 24 (7) ◽  
pp. 1641-1650 ◽  
Author(s):  
Daniel Maffasioli Gonçalves ◽  
Flavio Kapczinski

O objetivo principal deste estudo é estimar a prevalência de transtornos mentais de humor, ansiedade e somatização (THAS) utilizando o Self-Reporting Questionnaire-20 Itens (SRQ-20) em comunidade atendida pelo Programa Saúde da Família (PSF) em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Objetivo secundário é verificar a associação de THAS com variáveis demográficas. Todos os moradores da área do PSF avaliada maiores de 14 anos foram convidados a participar. A amostra total analisada foi composta de 1.122 indivíduos. A prevalência encontrada de THAS foi de 38% (IC95%: 35,12-40,88). Sexo feminino, baixa escolaridade e situação ocupacional desfavorável mostraram associação independente com THAS. A alta prevalência de THAS na área estudada demonstra a importância destes transtornos em termos de saúde pública, e pode trazer alguma contribuição para o entendimento da alta incidência de mortalidade por suicídio verificada em Santa Cruz do Sul na última década (4,66 vezes maior que a incidência nacional). Incluir o tema saúde mental nas metas e prioridades do PSF no Brasil é muito importante.


2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 922-944
Author(s):  
Marjana Fatima Gasparin ◽  
Marcia Fortes Wagner

O professor é elemento chave no aprimoramento dos comportamentos dos alunos, servindo como modelo para a expressão de reações adequadas ao ambiente. Portanto, um professor com repertório de Habilidades Sociais Educativas (HSE) desenvolvido têm mais chances de obter êxito na relação professor-aluno e menores índices de adoecimento emocional. O estudo objetivou avaliar e comparar o repertório de HSE com os níveis depressivos, de ansiedade e estresse em professores de ensino fundamental, correlacionando ao perfil sociodemográfico dos participantes. Foram utilizados o Inventário de Habilidades Sociais Educativas-Professores e a Depression Anxiety Stress Scale. Trata-se de um estudo quantitativo transversal, correlacional e comparativo, embasado na perspectiva da teoria comportamental. Participaram 109 professores de escolas públicas e privadas do norte do Estado do Rio Grande do Sul, sendo 96,3% mulheres (M= 42,06 anos; DP=9,38). Os achados apontaram escores mais elevados de ansiedade, estresse e depressão nos professores de escolas públicas, com um repertório mais elaborado de HSE, enquanto nos docentes de escolas particulares encontrou-se correlação positiva entre HSE e sintomas depressivos e de ansiedade. Conclui-se que os professores podem se beneficiar de programas que estimulem interações sociais mais habilidosas, por meio das quais poderão desenvolver práticas educativas mais positivas e mais qualidade de vida.


2015 ◽  
Vol 39 (1) ◽  
pp. 182
Author(s):  
Jorge Luiz Lima da Silva ◽  
Liliane Reis Teixeira

Os aspectos psicossociais referem-se a elementos do ambiente organizacional que sofrem influências das características individuais ao serem vivenciados pelos trabalhadores, estão relacionados ao macro contexto histórico, social de cada pessoa. O estresse é elemento-chave referente aos aspectos psicossociais. O estudo objetivou analisar a prevalência da síndrome de burnout (SB), segundo os aspectos psicossociais, sócio-demográficos e laborais de trabalhadores de enfermagem intensivistas. Estudo seccional realizado com 130 profissionais, com aplicação de questionário autopreenchido, contendo: a versão resumida do Job Stress Scale - para aferir o estresse; Maslach Burnout Inventory – para mensurar a SB; e Self Reporting Questionnaire – para medir transtornos mentais comuns (TMC). Foram realizadas análises univariadas e bivariadas, segundo modelo demanda-controle, com nível de significância de 5%. Revisão realizada no primeiro artigo identificou que o burnout está relacionado a fatores organizacionais, pessoais, individuais e aos inerentes à profissão. As repercussões envolvem as esferas físicas, psíquicas, emocionais, organizacionais e familiares. No segundo artigo, discorreu-se quanto às dimensões de estresse onde: 30,8% encontravam-se em alta exigência; 24,6% em trabalho ativo; 20,8% em trabalho passivo, e 23,8% em baixa exigência. O apoio social revelou que 53,1% dos trabalhadores estavam abaixo da mediana, aqueles em trabalho ativo apresentavam-se acima deste valor (p=0,027). A prevalência de SB foi de 55,3%, sendo 72,5% estavam em alta exigência (p= 0,006). A prevalência de TMC foi de 27,7%. Os fatores referidos como estressores em UTI foram: carga horária; relacionamento interpessoal profissional; relacionamento com a chefia e déficit de pessoal. No terceiro artigo, foi observado que 80,6% da prevalência de TMC estavam associados à SB (<0,0001). Após análise multivariada, foi constatado caráter protetor para SB nas dimensões intermediárias de estresse: trabalho ativo OR = 0,26 (IC95%=0,09-0,69); e trabalho passivo OR = 0,22 (IC95%=0,07-0,63), com modelo ajustado para sexo, idade, escolaridade, carga horária semanal, renda, e pensamento no trabalho durante as folgas. No quarto artigo, refletiu-se que os aspectos políticos, institucionais e de qualidade de vida devem receber destaque, pois o estresse é algo que transcende o aspecto individual e possui grande impacto na qualidade do serviço, na instituição e na sociedade. A construção de uma rede nacional de negociação junto aos sindicatos, conselhos e governo federal; a implantação de gestão participativa, e levantamento de problemas e possíveis soluções são ações que partem do geral para que surtam efeito sobre cada trabalhador da UTI. A reflexão traz à tona o grande desafio de encarar o cuidado ao ser humano de forma a desconsiderá-lo como bem de capital, em países em desenvolvimento com sistema neoliberal. A organização do trabalho em UTI favorece ao estresse de alta exigência e, como consequência, demonstra prevalências expressivas de TMC e SB.  


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