scholarly journals Validação no Brasil de protocolos de auto-avaliação do impacto de uma disfonia

2009 ◽  
Vol 21 (4) ◽  
pp. 326-332 ◽  
Author(s):  
Mara Behlau ◽  
Gisele Oliveira ◽  
Luciana de Moraes Alves dos Santos ◽  
Adriana Ricarte

TEMA: a auto-avaliação de um indivíduo sobre seu problema de voz e a análise do resultado de um tratamento são meios utilizados para verificar a efetividade de uma intervenção e desenvolver procedimentos diretivos para a prática clínica na área da saúde. Instrumentos psicométricos são as ferramentas mais comuns para essa tarefa. A validação de instrumentos de auto-avaliação pode ser realizada de diversas formas, com critérios claros e estruturados. OBJETIVO: apresentar o processo de validação para o Português Brasileiro de três protocolos de auto-avaliação para voz: Voice-Related Quality of Life - V-RQOL, Voice Handicap Index - VHI e Voice Activity and Participation Profile - VAPP, que receberam os seguintes nomes respectivamente: Qualidade de Vida em Voz - QVV, Índice de Desvantagem Vocal - IDV e Perfil de Participação e Atividades Vocais - PPAV, ressaltando as particularidades desses intrumentos e as adaptações necessárias para seu uso no Brasil. MÉTODOS: os três protocolos foram validados de acordo com os atributos sugeridos pelo Scientific Advisory Committee of Medical Outcomes Trust - SAC. RESULTADOS: os três protocolos tiveram as medidas psicométricas de validade, confiabilidade, reprodutibilidade e sensibilidade estatisticamente demonstradas, apresentando particularidades inerentes ao foco do instrumento. CONCLUSÃO: as versões brasileiras dos protocolos QVV, IDV e PPAV mostraram ser instrumentos específicos para avaliar pacientes que apresentam problemas de voz, com validade, confiabilidade e sensibilidade comprovadas. Tais instrumentos podem ser propostos para avaliação da qualidade de vida relacionada à voz, bem como para análise de resultado de tratamentos.

2014 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 237-240 ◽  
Author(s):  
Jonathan J. Romak ◽  
Diana M. Orbelo ◽  
Nicolas E. Maragos ◽  
Dale C. Ekbom

2010 ◽  
Vol 268 (3) ◽  
pp. 401-404 ◽  
Author(s):  
C. Kasper ◽  
M. Schuster ◽  
G. Psychogios ◽  
J. Zenk ◽  
A. Ströbele ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 29 ◽  
Author(s):  
Sumaya dos Santos Gonçalo ◽  
Elisa Maia de Oliveira Grotti ◽  
Rejane Kiyomi Furuia ◽  
Rosana Aparecida Spadoti Dantas ◽  
Lídia Aparecida Rossi ◽  
...  

ABSTRACT Objective: to assess the health-related quality of life of patients with a permanent cardiac pacemaker. Method: descriptive, observational, cross-sectional study conducted in the arrhythmia outpatient unit of a university hospital located in the interior of São Paulo, Brazil. The consecutive and non-probabilistic sample was composed of both sexes, older than 29 years old, having a pacemaker for at least one month. Those lacking the cognitive condition to answer the questionnaires, as well as those with dyspnea, weakness, or fatigue at the time the instruments were applied, or with an implantable cardioverter defibrillator, were excluded. The generic instrument Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey, composed of 36 questions distributed into eight domains along with the specific instrument Assessment of Quality of Life and Related Events, composed of 20 questions distributed into three domains, were used to assess health-related quality of life. Results: 88 patients participated; most were men, had a partner, and were aged 64.3 (±13) years old on average. The domains from the Medical Outcomes Study 36 that obtained the highest means, that is, were the best-rated, were Social Functioning (78.1; ±26.8) and Emotional Well-Being (68.2; ±23.9), while the lowest means were obtained by Physical Health (48.2; ±41.4) and Physical Functioning (58.5; ±27.9). In regard to the Assessment of Quality of Life and Related Events, the Arrhythmia domain had the highest mean and best quality of life (78.2; ±20.7), while the lowest mean was Dyspnea (71.1; ±26.8). Conclusion: the patients gave the highest health-related quality of life ratings in regard to mental domains and the lowest ratings for the physical domains.


Author(s):  
Lorenna Cerqueira Marques Bastos

Quando se elabora um instrumento de medida é necessário que se tenha em mente o que se quer mensurar e como será possível fazer isto. Para ter essa certeza é preciso que se realize uma pesquisa exploratória com o objetivo de verificar questões que seriam referentes à problemática a ser pesquisada e qual seria a melhor maneira de obter indicadores sobre esse assunto (MARTINS, 2006).A Scientific Advisory Committee of The Medical Outcomes (SAC) (2002), tem como objetivo garantir a discussão sobre essa temática de adaptação, adequação e validação de instrumentos com um modelo para avaliação através de um processo documentado por critérios baseados em normas já existentes e práticas evolutivas tanto na ciência comportamental como na saúde assim transformando em uma diretriz geral.A praticabilidade é um dos critérios que auxilia na avaliação da qualidade de instrumentos, consiste em observar o tempo necessário para responder ao instrumento testado e avaliar facilidade na sua aplicação, além de analisar a adequação e clareza das questões (ALEXANDRE e COLUCI, 2011). De modo geral problemas de praticabilidade incluem: problemas com a administração, como tempo disponibilizado para respostas muito curto ou numero de itens excessivo; instruções complicadas e as descrições dos item confusas, gerando problemas com a interpretação das perguntas e registro na pontuação (COLLUCI, ALEXANDRE, 2009).A fim de avaliar o nível de conforto de familiares de pessoas hospitalizadas em uma unidade de terapia intensiva Freitas (2011) construiu um instrumento que permite esta avaliação, o mesmo foi denominado como a Escala de Conforto para Familiares de Pessoas em Estado Crítico de Saúde (ECONF), empregando procedimentos teóricos e empíricos para a elaboração de itens. Esse constructo revelou-se como um fenômenomultidimensional, pois apresenta dimensões de Segurança, Suporte e Interação familiar e ente, Integração consigo e com o cotidiano. Esta escala foi validada em hospitais públicos do estado da Bahia, através de análises das suas propriedades psicométricas de confiabilidade e validade de construto.


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