scholarly journals A autoridade do professor e a função da escola

2012 ◽  
Vol 37 (3) ◽  
pp. 841-861 ◽  
Author(s):  
Ademilson de Sousa Soares

A autoridade do professor e a função da escola são discutidas a partir das proposições de Giorgio Agamben sobre o homem contemporâneo; do conceito de Hannah Arendt sobre responsabilidade coletiva; e das ideias de Karl Marx sobre o fenômeno da alienação. O alheamento social e político, típico da contemporaneidade, que desafia os educadores; a irresponsabilidade dos adultos diante das novas gerações que provocam o professor e as demandas da realidade brasileira atual que desafiam a escola, são problematizadas no sentido de afirmar a autoridade do professor como aspecto decisivo da função social da escola no combate responsável a todas as formas de indiferença e de alienação.

Author(s):  
Michael P. Roller

Chapter 1 provides a broad theoretical, historical, and ethnographic context to the research, and an overview of the major research questions addressed in the book. Topics such as the approach to the structural violence of everyday life in the twentieth century, the relationship between migrants and the sovereignty of political states, racialization, and the labor needs of late industrial capitalism are addressed. Relevant theoretical concepts from scholars such as Giorgio Agamben, Walter Benjamin and Karl Marx are introduced here. The ethnographic and discursive context of immigrant discrimination in the present, and the manner in which it informs the broad trajectory of the research is presented. Lastly, the manner in which interdisciplinary data is applied to this research is also presented.


2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.


2018 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 63-81 ◽  
Author(s):  
Stefan Skrimshire

The Anthropocene concept allows human history to be imagined within the temporal framework of planetary processes. Accordingly, some environmentalists increasingly favour massively lengthening the temporal horizons of moral concern. Whilst there are defensible reasons for doing so, I wish to take issue with the ‘secular time’ perspective underlying some such approaches. To make my case, I present, in the first section, two recent manifestations of the long view perspective: a) ‘deep future’ narratives in popular climate science and futurism; b) the ideas behind the Long Now Foundation. In the second section, I apply a critical lens to these perspectives via classic analyses of secular time by Charles Taylor, Hannah Arendt and Giorgio Agamben. I conclude by suggesting that these post-secular critiques should be considered alongside recent approaches to the Anthropocene and the ‘geological turn’ from new materialist perspectives.


2004 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 445-455 ◽  
Author(s):  
Sandra Caponi

A partir do conceito foucaultiano de biopolítica da população, das considerações de Giorgio Agamben (2002) sobre a vida nua e estado de exceção, assim como das teses de Hannah Arendt relativas à condição humana, analisamos dois estudos experimentais com seres humanos realizados em inícios e fins do século 20. Inicialmente nos referimos às experimentações realizadas na Índia entre 1894 e 1899 para determinar o papel do Anophelesna transmissão da malária. Por fim, analisamos um estudo de transmissão vertical de HIV recentemente realizado na África com mulheres grávidas portadoras do vírus.


Author(s):  
Ricardo Lessa Filho ◽  
Frederico Vieira

Partindo do ensaio pouco conhecido de Hannah Arendt sobre os refugiados e das lapidações teóricas de Giorgio  Agamben sobre o tema, como também da exposição sobre a hospitalidade de Jacques  Derrida,o artigo propor-se-á a partir de Human Flow (2017), filme dirigido pelo artista e ativista chinês Ai Weiwei, exercer um olhar histórico, teórico e morfológico sobre as imagens registradas em diversos campos de refugiados, imagens que acabam por expelir ao nosso campo visual uma inconteste violência contra tantas vidas humanas, cujas “autoridades” dos países receptores destes imensos fluxos de pessoas deixam transparecer, ao mesmo tempo pela crueldade e indiferença, a enfermização de nossa condição humana e o aniquilamento de toda a ideia de hospitalidade – ali mesmo onde a genealogia da Europa e do mundo é renegada de maneira absoluta quando se passa a perceber o refugiado não mais como um estrangeiro, senão como um inimigo, como um ser hostil.


Intuitio ◽  
2016 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 88
Author(s):  
Tiago Nilo
Keyword(s):  

O objetivo de tal artigo é suscitar uma reflexão sobre a crítica que Hannah Arendt realiza em A condição humana (1958) ao conceito de trabalho desenvolvido por Karl Marx. Mais especificamente, a crítica que se encontra no capítulo III da obra referida, na qual Arendt critica Marx por ter confundido a atividade do trabalho (labor) com a atividade de fabricação (work). Primeiro, irei expor os argumentos de Arendt contra Marx, para que na sequência, possa realizar uma reflexão sobre eles.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document