Bios Theōrētikos, Bios Politikos

2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.

2018 ◽  
Vol 13 (20) ◽  
Author(s):  
Diego Lock Farina

Publicada originalmente na coleção “La philosophie en effet”, da prestigiada editora Galilée, na França em 2015, com o título Demande. Philosophie, littérature, a coletânea de textos de Jean-Luc Nancy, inédita enquanto tal e organizada por Ginette Michaud, professora da Universidade de Montreal, chega ao Brasil devido à iniciativa em parceria entre a editora da UFSC e a editora Argos, da Unochapecó. Nancy (1940-), professor emérito da Universidade de Estrasburgo, é certamente um dos filósofos mais conceituados no universo acadêmico atual, ao lado de Alain Badiou, Hélène Cixous, Judith Butler, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Seu destaque se dá sobretudo em função das contribuições acerca do político e da democracia, da obra em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe, de seus escritos sobre Jacques Derrida e da preocupação constante em relacionar a arte de maneira geral com o pensamento filosófico. Sua produção, entretanto, é ainda pouquíssimo traduzida no Brasil. Na tarefa de suprir essa falta, Demanda: Literatura e Filosofia (365 p.) reúne textos de 1977 a 2015, disponíveis até então somente em periódicos ou resultantes de conferências e entrevistas, dando mostras da trajetória do autor no que concerne o debate entre o aproveitamento da literatura e do modo singular (a singularidade para Nancy é sempre uma singularidade plural) com que ela convoca a filosofia para um pensamento conjunto, crítico e afectante a respeito da vida, da atividade política e dos sentidos nas suas concepções mais amplas.


2020 ◽  
Author(s):  
Anna Hollendung

To what extent can political theories adequately address the dangers that may accompany the political? This monograph is less concerned with the emancipative potential of the political, but rather with its downsides. Drawing on the concept of precarity, as defined in sociology and the May Day movement, it calls into question the ideas of sovereignty and autonomy using the theories of Judith Butler. The book systematises the controversy on what ‘the political’ is. Subsequently, it defines ‘political precarity’ in accordance with the ideas of Hannah Arendt, Jacques Rancière and Alain Badiou. These theories are complementary and conflicting in several respects and they mutually point out each other’s weaknesses. However, Hollendung identifies an innovative understanding of the precarious by intertwining these ideas.


2020 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 52
Author(s):  
Matías Cristobo

<p>Los derechos humanos no constituyeron un objeto del marxismo “clásico” durante prácticamente más de un siglo, debido a que fueron comprendidos como derechos formales (burgueses) por estar presos del supuesto carácter abstracto y limitado de la emancipación política producida a partir de las revoluciones francesa y americana. Pero a la luz de la crisis que tuvo lugar en la izquierda tradicional hacia la década del ’70 del siglo pasado, una serie de autores del campo marxista francés comenzó a repensar  el complejo de problemas compuesto por la relación entre derechos humanos, democracia, ciudadanía y política. Entre ellos se encuentran Claude Lefort, Étienne Balibar, Alain Badiou, Pierre Rosanvallon y Jacques Rancière. Concretamente, nuestro trabajo se ocupa de analizar las posiciones de este último a la luz de la transformación de los derechos humanos en derechos humanitarios, llevada a cabo en el contexto del triunfo de las democracias occidentales sobre el bloque del este. En este renovado interés por los derechos humanos, resulta indispensable partir del examen de las tesis expuestas por Hannah Arendt en su obra Los orígenes del totalitarismo. En consecuencia, proponemos analizar, en primer término, la conceptualización que efectúa Arendt sobre los mencionados derechos para luego dar paso a la reelaboración efectuada Jacques Rancière, cuyo propósito es la crítica de la idea muy difundida actualmente de un “estado de excepción”. Como intentaremos mostrar, lo que en el fondo está en juego es la pregunta por quién es el sujeto de estos derechos, que no es otra que la pregunta acerca de quién es el sujeto de la política.</p>


2017 ◽  
Vol 37 (101) ◽  
pp. 29-44 ◽  
Author(s):  
Marcelo de Andrade Pereira

RESUMO: O presente texto consiste em uma breve reflexão sobre processos de interação entre educadores e educandos no contexto de uma prática pedagógica crítico-performativa. A investigação pretende analisar os elementos que constituem um dos anelos fundantes da prática educacional: o estabelecimento de uma vida em comum em um mundo pautado pelo próprio. Dito de outro modo, o estudo procura refletir, desde os pressupostos da Pedagogia crítico-performativa, da Estética Relacional e de alguns pensadores contemporâneos - como Jacques Rancière, Tzvetan Todorov e Giorgio Agamben -, sobre o jogo entre o próprio (do singular) e o comum (do semelhante e/ou do plural) em processos formativos mediados por prática pedagógica performativa. O trabalho se apresenta, assim, como sendo de caráter ensaístico, efetuando-se por meio da exploração de materiais eminentemente bibliográficos.


2021 ◽  
Vol 62 (148) ◽  
pp. 171-191
Author(s):  
Stéphane Huchet

RESUMO O fato de a arte ter sido e ser ainda vinculada a uma ideia moral consolida a crença histórica na sua capacidade de determinar (re)ações a partir das proposições que ela destina ao público. A arte, sobretudo na fase moderna e contemporânea, possuiria a força singular de afetar o espectador segundo um mecanismo de “gozo” que garantiria como, ao ver, eu entenderia naquilo que olho uma motivação a agir no mundo para responder a uma injunção moral presente na obra. Para pensar essa crença, que interessa, em primeira instância, a compreensão do trabalho de muitos artistas, Hans-Robert Jauss providencia argumentos decisivos. As análises de Giorgio Agamben sobre a função da “liturgia” antiga revelam-se fundamentais, também, para cernir ainda mais intensamente o que está em jogo nessa crença na possibilidade de as obras terem um efeito moral mobilizador sobre aqueles que as recebem. Todavia, cabe a Jacques Rancière questionar se o gozo estético proporcionado por essa liturgia dispara verdadeiramente no espectador uma motivação a agir.


2020 ◽  
pp. 166-182
Author(s):  
Ari Hirvonen ◽  
Susanna Lindroos-Hovinheimo

In this chapter Hirvonen and Lindroos-Hovinheimo argue that the revolutionary power of constituent power and popular sovereignty are relevant conditions of radical emancipatory and egalitarian politics. How the people become the people – and what makes the people in its becoming – are relevant questions in modern democracy. The article considers the power of the people as a theoretical idea and political possibility. It brings together the older tradition of political philosophy with contemporary theory by discussing Jean-Jacques Rousseau’s ideas together with those of Jacques Rancière, Jean-Luc Nancy, and Alain Badiou.


2014 ◽  
Vol 31 (7-8) ◽  
pp. 5-26 ◽  
Author(s):  
Nikos Papastergiadis

Jacques Rancière is one of the central figures in the contemporary debates on aesthetics and politics. This introduction maps the shift of focus in Rancière’s writing from political theory to contemporary art practice and also traces the enduring interest in ideas on equality and creativity. It situates Rancière’s rich body of writing in relation to key theorists such as the philosopher Alain Badiou, art historian Terry Smith and anthropologist George E. Marcus. I argue that Rancière offers a distinctive approach in this broad field by clarifying the specificity of the artist’s task in the production of critical and creative transformation, or what he calls the ‘distribution of the sensible’. In conclusion, I complement Rancière’s invocation to break out of the oppositional paradigm in which the political and aesthetic are usually confined by outlining some further methodological techniques for addressing contemporary art.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document