A Governança Política no Comitê de Bacia do Rio Paraguaçu

Redes ◽  
2020 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 1164-1184
Author(s):  
Heleni Duarte Dantas de Ávila ◽  
Jucileide Ferreira do Nascimento ◽  
Maria Gorete Borges Figueiredo ◽  
Jéssica Bastos Sampaio

O presente estudo é parte dos resultados da pesquisa, em fase de finalização, Governança Territorial no Brasil: especificidades institucionais, lógicas espaciais e políticas de desenvolvimento, nos estados: Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Tem como objetivos principais identificar e analisar os processos políticos, de construção de acordos sócio-políticos hegemônicos e contra hegemônicos, no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu. Problematizando a existência e as conformações das redes de poder nesse Comitê, tomando como base o pensamento do filósofo italiano Antônio Gramsci. A pesquisa teve como prioridade uma abordagem qualitativa, sem, contudo desconsiderar os dados quantitativos. As principais fontes utilizadas foram: documentos, entrevistas, observações de reuniões do Comitê. Utilizou-se a análise de conteúdo com categorização de expressões e situações que apareceram de forma mais relevante e que respondiam as questões contidas nos objetivos da pesquisa. A estudo teve como objeto o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, apontando os seguintes elementos conclusivos: presença de um bloco dominante, composto pelos usuários da água; inexistência de um bloco contra hegemônico, capaz de se contrapor ao bloco dominante; presença de forças isoladas (composta por representantes da sociedade civil) e com uma frágil articulação, conseguindo em alguns momentos, ir para o embate político e disputa de posições, porém com tímidas vitórias. Com os resultados desse estudo, é possível aprofundar o debate acerca dos compromissos econômicos e pactos políticos estabelecidos entre Estado, sociedade civil e usuários que dão o tom a governança no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu.

2017 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 263
Author(s):  
Vitor Sartori Cordova ◽  
Jane Victal
Keyword(s):  

A Paulistânia fora denominada como a origem do campo de ação de um ser humano que mais tarde seria designado na literatura sociológica e antropológica como caipira, um tipo de homem que contemplava um modo de vida ligado às lides do trabalho campal. Entretanto, no período colonial, este território teria contornos imaginários, onde primordialmente seria reconhecido pela presença de pontos de permanência com habitações caracterizadas pelas técnicas utilizadas por este ser humano tanto no intuito de sua sobrevivência, quanto no auxílio de uma confecção paisagística que lhe forneceria relações simbólicas importantes em meio à uma vastidão de matas e caminhos a serem explorados. Desta forma, estas habitações revelar-se-iam como ponto nodal do surgimento deste território, oferecendo uma integração pautada pelo fator “tempo” e denunciando a passagem ou permanência do mameluco nesta região. Na ocasião, este território compunha-se de uma vastidão que englobava as áreas dos atuais estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, campo de influências e de exploração do antigo paulista nas incursões bandeirista e entradista. Ao longo do tempo, este território foi sendo repartido em áreas administrativas e reduzido às terras paulistas. Entretanto, onde houvesse o tipo humano em questão e as marcas de sua cultura material e imaterial, ali se encontrava a Paulistânia, tal como ficou registrado na literatura. Porém, este artigo também intenta apresentar a Paulistânia como origem do desenvolvimento do drama relacionado à existência caipira, se transformando não somente num arcabouço de relações causais entre meio, homem e luta, mas também num símbolo dos problemas humanos, ou seja, de um homem que tem a necessidade de se construir e de construir um mundo para si próprio. 


2013 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 419-432 ◽  
Author(s):  
Afonso Carneiro Lima ◽  
José Augusto Giesbrecht da Silveira ◽  
Mário Tanabe ◽  
Fábio Lotti Oliva ◽  
Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi
Keyword(s):  

Este trabalho teve como objetivo analisar o orçamento de capital (OC), voltado a investimentos em ativos de capital (máquinas e equipamentos), desempenhado por gestores de empresas algodoeiras. Sua elaboração foi motivada pela queda produtiva em algumas regiões do País em que a cultura algodoeira era tradicional, especificamente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A escolha das empresas levou em conta a disponibilidade dos gestores em conceder entrevistas presenciais. Dessa forma, partindo-se de uma abordagem qualitativa e exploratória sobre os dados, aplicou-se uma análise de conversação, forma de análise de conteúdo que permitiu identificar particularidades de cada unidade investigada e realizar inferências quanto a razões, causas e motivações em relação aos investimentos dessa natureza. Resultados apontam para um enfoque gerencial mais voltado à tentativa de se garantir resultados operacionais satisfatórios no curto prazo. Assim, a gestão na maioria das empresas pesquisadas não considera um planejamento de investimentos no médio e longo prazos devido à percepção quanto aos baixos ganhos marginais da substituição e investimento em novos ativos. Constatou-se ainda uma forte influência de experiências passadas nas decisões de investimento dos gestores entrevistados. Tais observações podem impedir políticas de investimento e de negócios focadas no desenvolvimento do setor como uma forma de contornar suas dificuldades, mesmo havendo mobilizações recentes por parte dos produtores.


2005 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 382-389
Author(s):  
Renato Elias Fontes ◽  
Luiz Gonzaga de Castro Junior ◽  
Adriano Freitas Azevedo
Keyword(s):  

Com o presente trabalho tem-se por objetivo geral mensurar os valores da base e do risco de base da atividade cafeeira de importantes cidades produtoras de café localizadas no Estados de Minas Gerais e São Paulo, pois a estratégia de se utilizar os mercados derivativos vem ganhando cada vez mais importância, devido às suas características, que propiciam o feitio de ''hedge'' de preços. Os municípios estudados foram Boa Esperança, Caratinga, Lavras, Machado, Patrocínio, Três Pontas, Varginha e Garça (SP). Os dados primários utilizados sobre o preço da saca de café comercializada no mercado local foram coletados diretamente nas instituições participantes, e o preço do café no mercado futuro foi levantando junto à BM&F. A diversidade dos valores da base e do risco de base encontrada demonstra que cada localidade apresenta características próprias de comercialização, e todas as localidades apresentam valores negativos. A época de comercialização é um importante fator a ser levado em consideração, pois na safra há um fortalecimento da base e o risco de base é menor do que na entressafra, que apresenta um enfraquecimento da base.


1970 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Corpo Editorial
Keyword(s):  
De Se ◽  

A Faculdade de Medicina de Itajubá vêm oferecendo, há mais de quatro décadas, um ensino médico de alta qualidade. Como essa instituição sempre contou com professores altamente capacitados e principalmente comprometidos com a ciência e o ensino, a criação de um periódico científico na área de Ciências da Saúde, há muitos anos vem sendo um sonho que povoa a mente de seus diretores e professores. Dessa forma, é importante mencionar a marcante contribuição dada ao longo desses anos, pela querida e saudosa Dra Maria Christina Anna Grieger, uma colega muito especial, que lutou incansavelmente, apresentando inúmeros projetos e alternativas para que hoje pudéssemos chegar ao lançamento de nossa tão sonhada revista.A Revista Ciências em Saúde (RCS) pretende ser um veículo para unir a missão institucional com a importância de se fazer e divulgar ciência, com a finalidade de favorecer uma comunidade ainda maior, que são aqueles que se beneficiam das pesquisas científicas em saúde, além de aproveitar o grande potencial de seus professores, pós-graduandos e graduandos. Por outro lado, devido ao seu caráter multidisciplinar, a RCS se torna uma opção bastante interessante para a divulgação de pesquisas desenvolvidas por pesquisadores de uma ou mais instituições, envolvendo as mais diversas áreas das ciências da saúde.Nesse sentido, o primeiro número da RCS traz um total de quinze artigos sendo, nove (09) artigos originais, três (03) artigos de revisão de literatura, um (01) relato de caso e dois (02) artigos de seção especial. Esses artigos contemplam assuntos pertinentes aos cursos de Medicina, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia, enfermagem e psicologia, sendo oriundos de instituições de Minas Gerais, São Paulo e da Escócia


2004 ◽  
Vol 34 (121) ◽  
pp. 139-168 ◽  
Author(s):  
Vanda Catarina Duarte
Keyword(s):  

Este artigo tem por objetivo analisar as abordagens adotadas na capacitação de professores do ensino fundamental nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, identificando os aspectos relevantes referentes à sua implementação. Foram analisados: a documentação disponível sobre os dois programas, as propostas técnicas e os relatórios das avaliações externas. As capacitações, que ocorreram no período 1996-1998, foram financiadas pelo Banco Mundial e compreenderam diferentes modalidades de ensino: presencial em São Paulo e mista (presencial e a distância) em Minas Gerais. As conclusões decorrentes da comparação dos dois casos apontaram para a necessidade de se observar um conjunto de fatores para que uma capacitação seja bem-sucedida, abrindo possibilidades para diferentes desenhos de capacitação.


Faces de Clio ◽  
2019 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
pp. 106-130
Author(s):  
Nilmar De Sousa Carvalho
Keyword(s):  

Na segunda metade do século XX, o Brasil sofreu profundas transformações sociais no meio rural. O problema da falta de acesso à propriedade da terra, vivenciado por milhões de brasileiros foi, aos poucos, se tornando um tema bastante debatido entre vários setores da sociedade. Dentre eles, a Igreja Católica que, preocupada com os rumos que a discussão estava tomando e com o intuito de se antecipar à revolução, convocou, em setembro de 1950, a I Semana Ruralista realizada na cidade de Campanha (MG). Durante os anos seguintes, o debate sobre a reforma agrária foi ganhando cada vez mais espaço dentro do seu corpo hierárquico. Em 1951, foi publicada a pastoral coletiva assinada por 113 bispos. Em 1952, os arcebispos, bispos e prelados, do Vale do São Francisco se reuniram em Aracaju. Em setembro de 1954, a II Assembleia Geral da CNBB lançou o primeiro documento sobre o tema: A Igreja e a reforma agrária. Em 1956, os bispos nordestinos se reuniram na cidade de Campina Grande (PB) e, em 1959, na capital do Rio Grande do Norte. A partir de 1960, os encontros dos bispos passaram a ser convocados pela própria CNBB. Em dezembro de 1960, ocorreu o encontro dos arcebispos e bispos da Província Eclesiástica de São Paulo. Em 1960, o professor Plínio de Oliveira, juntamente Dom Castro Mayer, bispo de Campos (RJ) e dom Geraldo Proença Sigaud, bispo de Diamantina (MG), se posicionaram contrários à proposta de reforma agrária que estava sendo elaborada pela CNBB. Em julho de 1961, foi avez dos bispos do Vale do Rio Doce, no Estado de Minas Gerais. Em outubro de 1961, o presidente da CNBB, Dom Jaime Câmara, convocou a Comissão Central da CNBB para refletir sobre a publicação da encíclica Mater et Magister . Em 30 de abril de 1963, a Comissão Central da CNBB voltou a se pronunciar motivado pela publicação da segunda encíclica de João XXIII, Pacem in Terris. Durante o governo de João Goulart (1961-1964) foi aprovado o estatuto do trabalhador rural e, a Igreja, apoiou as Reformas de Base. A pesquisa seguirá a ordem cronológica dos fatos que ocorreram entre os anos de 1950 e 1964 e serão feitas uma análise dos documentos eclesiais e bibliografias sobre o assunto.


Scire Salutis ◽  
2020 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 67-72
Author(s):  
Amanda Azarias Guimarães ◽  
Tamires Galvão Tavares Pereira ◽  
Hércules José Marzoque ◽  
Marcelo Linon Batista ◽  
Douglas Lamounier Faria

Os trabalhadores que desempenham atividades na agropecuária estão constantemente expostos a uma diversidade de riscos e doença ocupacionais. A NR 31 é a norma regulamentadora que rege as regras para a saúde e segurança do trabalhador no meio rural, a qual passou a vigorar no país a partir de março de 2005. Desse modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a evolução histórica dos acidentes de trabalho na agropecuária, antes e após a criação dessa norma regulamentadora. Para isso, foram avaliados os dados disponíveis no Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT), no período de 1999 a 2017, para atividade econômica 'Agricultura, Pecuária e serviços relacionados'. Foram avaliados os acidentes de trabalho típico com CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) no Brasil e nos estados da região Sudeste. Além disso, foram analisados a evolução histórica da gravidade desses acidentes no mesmo período e locais citados acima, por meio dos dados relacionados à consequência dos acidentes. Pode-se observar com a análise realizada que após a criação da NR31 houve uma queda no número de acidentes de trabalho no meio rural do Brasil. Foi verificada essa mesma tendência nos estados da região sudeste, nos quais houve uma redução de 84% (Rio de Janeiro), 73% (Espírito Santo), 69% (São Paulo) e 61% (Minas Gerais). Em relação ao estado de São Paulo é notável que, além da redução no número de acidentes, houve redução na gravidade dos mesmos. Nesse contexto, os resultados encontrados evidenciam uma redução geral de acidentes após a criação da NR31, no entanto, os números ainda são alarmantes, considerando que a maioria dos acidentes no campo não são registrados em órgãos oficiais, sendo subnotificados. Estudos como esse são relevantes para ressaltar a importância de se investir em ações preventivas relacionadas à saúde e integridade física dos trabalhadores.


2011 ◽  
Vol 5 (4) ◽  
pp. 89-105
Author(s):  
Eneida Carvalho Ferraz Cruz
Keyword(s):  

Esse artigo pretende mostrar as formas de agenciamento do espaço exterior e do entorno imediato das casas de fazenda nas regiões da serra da Mantiqueira no sul de Minas Gerais, e na serra da Bocaina no Vale do Paraíba paulista. Os exemplos foram colhidos nos municípios de Cristina, Delfim Moreira, Dom Viçoso, Piranguçu, Venceslau Brás e Carmo de Minas, em Minas e São José do Barreiro, Bananal e Areias, em São Paulo. Desdobramento do Inventário de Conhecimento do Patrimônio Rural, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 2007, tendo como objeto o levantamento das fazendas produtoras de café, o presente artigo discorre sobre o ambiente rural provedor de frutas e flores no entorno imediato da casa sede, mas não entra no mérito das lavouras propriamente ditas. A organização desses espaços mostra o modo de se construir o paisagismo, como parte do processo de apropriação do território e introdução de novos hábitos. Nesse contexto, apresenta principalmente os pomares e jardins das casas-sede da fazenda, com ênfase para a implantação dentro do núcleo da fazenda. Ao estudá-los e procurar conhecer os modos de uso do espaço rural, o texto aponta para o reconhecimento e valorização do patrimônio, dos hábitos e herança cultural.


Irriga ◽  
2021 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 458-467
Author(s):  
Angélica Carvalho Cunha ◽  
Cesar De Oliveira Ferreira Silva ◽  
Rodrigo Lilla Manzione ◽  
Fernando Ferrari Putti

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA AO LONGO DO ESTADO DE MINAS GERAIS COMO GUIA PARA A GESTÃO REGIONALIZADA DA IRRIGAÇÃO     ANGÉLICA CARVALHO CUNHA1; CÉSAR DE OLIVEIRA FERREIRA SILVA2; RODRIGO LILLA MANZIONE3 E FERNANDO FERRARI PUTTI4   1 Departamento de Engenharia de Biossistemas, Faculdade de Ciências e Engenharia, Universidade Estadual Paulista, Rua. Domingos da Costa Lopes, nº 780, Jardim Itaipu, 17602-496, Tupã, São Paulo, Brasil, [email protected]. 2 Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista", Avenida Universitária, n° 3780, Altos do Paraíso, 18610-034, Botucatu, São Paulo, Brasil, [email protected]. 3 Departamento de Engenharia de Biossistemas, Faculdade de Ciências e Engenharia, Universidade Estadual Paulista, Rua. Domingos da Costa Lopes, nº 780, Jardim Itaipu, 17602-496, Tupã, São Paulo, Brasil, [email protected]. 4Departamento de Engenharia de Biossistemas, Faculdade de Ciências e Engenharia, Universidade Estadual Paulista, Rua. Domingos da Costa Lopes, nº 780, Jardim Itaipu, 17602-496, Tupã, São Paulo, Brasil, [email protected].     1 RESUMO   Minas Gerais é o terceiro estado brasileiro com maior área irrigada, sendo assim é de suma importância o manejo da irrigação para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos. Uma das formas de se calcular a quantidade hídrica necessária na irrigação é por meio da estimativa da evapotranspiração de referência (ETo). Os valores de evapotranspiração são influenciados por diversos fatores climatológicos, como: radiação solar, temperatura, deficiência de pressão de vapor, logo, os valores de evapotranspiração tendem a diferir de acordo com cada região. Assim, o presente estudo propõe a elaboração de um mapa de evapotranspiração de referência média para o estado de Minas Gerais como base para gestão hídrica para a agricultura. Os dados foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), utilizando Estações Meteorológicas Automáticas (EMAs) localizadas em 49 cidades do estado de Minas Gerais. Por meio das análises realizadas, pôde-se observar que, em mesorregiões caracterizadas por maior seca, como o norte do estado, os índices de evapotranspiração foram maiores do que em mesorregiões mais úmidas, que apresentam maiores níveis de precipitação, como as Regiões Centro, Sul e Triângulo Mineiro. Devido a sua característica úmida, a região do bioma Mata Atlântica obteve menores valores de ETo em relação aos biomas do Cerrado e Caatinga. Palavras-chave: gestão hídrica, manejo da irrigação, modelagem de dados.     CUNHA, A. C.; SILVA, C. O. F.; MANZIONE, R. L.; PUTTI, F. F. REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION THROUGHOUT THE STATE OF MINAS GERAIS AS A GUIDE FOR REGIONALIZED IRRIGATION MANAGEMENT     2 ABSTRACT   Minas Gerais is the third Brazilian state with the largest irrigated area, so irrigation management is of paramount importance to ensure the sustainable use of water resources.  One way of calculating the water quantity needed for irrigation is by estimating reference evapotranspiration (ETo). Evapotranspiration values are influenced by several climatological factors, such as solar radiation, temperature, vapor pressure deficiency; therefore, evapotranspiration values tend to differ according to each region. Thus, this study proposes the use of a medium reference evapotranspiration map of Minas Gerais as a basis for water management in agriculture. The data were provided by the National Institute of Meteorology (INMET), using Automatic Meteorological Stations (EMAs) located in 49 cities in the state of Minas Gerais. Through the analysis conducted, it was observed that, in mesoregions characterized by greater drought, such as the north of the state, evapotranspiration rates were higher than in more humid mesoregions, which present higher levels of precipitation, such as the Central, Southern, and Mineiro Triangle Regions. Due to its humid characteristic, the region of the Atlantic Forest biome had lower ETo values compared to the Cerrado and Caatinga biomes.   Keywords: water management, irrigation management, data modeling.


2014 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 1-4
Author(s):  
Rede Conpadre

A Revista Labor & Engenho chega ao seu oitavo ano (quinto com periodicidade trimestral) apresentando aos leitores uma atualização do seu layout — que permanece o mesmo, porém com o design levemente modificado a fim de otimizar o corpo do texto e ressaltar no cabeçalho o nome por extenso e a sigla [L&E] da Revista. Também o design das bandeiras correspondentes às diferentes nacionalidades representadas por cada autor da Revista receberam um toque especial a fim de promover um certo destaque. As modificações, embora sutis, contribuem para a consolidação do caráter internacional da Revista Labor & Engenho [ISSN: 2176-8846]. O número 1 do volume 8 (2014) traz 7 artigos: 4 de autores brasileiros (dentre os quais, 3 em português, 1 em inglês); 2 de autores argentinos (em espanhol); e 1 de autor mexicano (em espanhol). Dentre os artigos brasileiros encontram-se representantes de instituições dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, e Rio Grande do Sul. Os artigos argentinos, assim como o artigo mexicano, apresentam aspectos regionais distintos que contribuem para a consolidação da Revista L&E como uma publicação relevante para quem quer que se interesse pelos temas de Trabalho [Labor] & Genialidade [Engenho], Patrimônio & Desenvolvimento Regional, ou Paisagem & Engenharia, ou ainda, Ordenamento Territorial & Sustentabilidade. O primeiro artigo deste número trata das relações existentes entre os meios urbano e rural, a partir de uma análise sobre os padrões de consumo, comportamento e tipo de ocupação no interior de Minas Gerais. O estudo realizado permitiu inferir sobre a necessidade de se incrementar pesquisas sobre o meio rural e as pequenas cidades no Brasil, a fim de conhecer melhor esses espaços e o sistema urbano brasileiro (SOARES; SIOLARI; DIAS, 2014). E já que estamos focados na paisagem rural de Minas Gerais, então a leitura do próximo artigo mostra-se pertinente e instigante. Apresenta-se uma revisão metodológica para a seleção de áreas e restauração ecológica de matas ciliares em sitios agrícolas, uma questão ambiental de fundamental importância para quem quer que se ocupe do planejamento da paisagem e da gestão integrada de bacias hidrográficas visando o desenvolvimento regional a partir de processos ecologicamente equilibrados. O município de Bueno Brandão [Minas Gerais] constitui cenário para o estudo de caso apresentado (BOULOMYTIS; CHRISTOFIDIS, 2014). Do Brasil seguiremos para o México a fim de conhecer a antiga estação de tratamento de água da empresa Hidros em Tampico [Tamaulipas], um belo exemplo de patrimônio industrial situado numa área Natural protegida: “la laguna de la Vega Escondida” (CHECA-ARTASU, 2014). 


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