Transplante Hepático: História, Panorama Atual, Perspectivas / Liver Transplantation: History, Current Situation, Prospects

1970 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
Author(s):  
Marcelo Bruno de Rezende ◽  
Aldo Elias Kiyoshi Takano de Saidneuy ◽  
Luiz Gustavo Guedes Diaz ◽  
Marcela Balbo Rusi ◽  
Marcelo de Melo Viveiros ◽  
...  

O transplante hepático revolucionou a expectativa de vida dos pacientes com doença hepática em estágio avançado, tornando-se muitas vezes a única modalidade terapêutica efetiva para uma variedade de doenças hepáticas crônicas ou agudas irreversíveis.1-4Deve-se a C. S. Welch as primeiras tentativas de transplante hepático experimental em cães, em 1955.5 Embora a técnica de transplante hepático em humanos tenha sido descrita inicialmente em 1960,6,7 o primeiro transplante de fígado no homem foi realizado em 1963 na Universidade do Colorado em Denver (EUA) por Thomas Starzl8 em um paciente de três anos de idade com atresia de vias biliares e que foi a óbito no transoperatório por sangramento. O primeiro transplante hepático realizado em humanos com sucesso foi alcançado por esta mesma equipe em 1967 em uma criança de um ano e meio com carcinoma hepatocelular.1Desde então a técnica operatória tem sido constantemente modificada e aprimorada, sendo necessárias quase duas décadas para que o transplante hepático se consolidasse como uma alternativa terapêutica cientificamente comprovada.O Brasil entra precocemente na era dos transplantes de fígado. Em 1965, o grupo de metabologia cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo produz as primeiras pesquisas experimentais sobre transplante de fígado em cães. No dia 5 de agosto de 1968, foi realizado com sucesso técnico o primeiro transplante de fígado da América Latina no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em um doente com 52 anos de idade, portador de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular... 

Em Tese ◽  
2020 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 356
Author(s):  
Marc Davi

Natural de Formiga, Minas Gerais. Marc Davi vive e trabalha em Belo Horizonte. Dedica-se ao desenvolvimento de trabalhos que transitam entra as linguagens, com ênfase em performance, escultura e instalação. Com formação em Artes Plásticas – bacharelado em Artes Plásticas na Escola Guignard (UEMG) – e outras áreas do saber – estudou medicina na Faculdade de Medicina da UFMG e bacharelado (incompleto) em Design Gráfico (UEMG). Estudou canto popular na Babaya Casa de Canto (2005-2009) e canto lírico (2009-2019) com Marilene Gangana, Neyde Ziviani e Sergio Anders. Desenvolve atualmente sua pesquisa em artes visuais no atelier ESPAI, em Belo Horizonte. Participou do grupo do Háptico de Sonia Laboriau, na escola Guignard, em 2007-2008 e do grupo de estudos e orientação de projetos com Solange Pessoa, em 2008. Fundador da plataforma Glory Hole, dedicada a experimentações de linguagens, sem categoria nem classificação. Em 2008 realiza a performance “Triângulo das delícias” no Instituto Inhotim. Em 2010 participa do filme “petit a” de Dora Longo Bahia, dentro do projeto Destricted.br e no mesmo ano recebe o convite de Marco Paulo Rolla para participar de suas performances, durante uma semana consecutiva de performances, na mostra dos terreiros da 29ª Bienal de São Paulo. Participou da residência artística CA-BRA (Centro América – BRAsil), em 2011, com jovens artistas de toda a América Latina. Em 2013 realiza sua primeira performance no Museu de Arte da Pampulha, na mostra Outra Presença. Com a mostra “Da morte e do amor – proposições de um aniquilamento do outro” inaugura a galeria Periscopio Arte Contemporânea em 2015. Deixa a galeria em 2017 e retoma sua poética baseada na diluição do corpo, na sublimação do objeto e na revivificação de símbolos decadentes. Foi finalista do Prêmio Pipa em 2020.


Author(s):  
Lyslei Nascimento

Resenha a: AGUINIS, Marcos. A saga do marrano. Trad. Hugueta Sendacz. São Paulo: Editora Página Aberta Ltda, 1996. 490p.


2018 ◽  
Vol 22 (65) ◽  
pp. 337-348 ◽  
Author(s):  
André Mota ◽  
Lilia Blima Schraiber ◽  
José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres

A reforma médica estadunidense dos anos 1940-1950 envolveu correntes de pensamento com desenvolvimento próprio e diferentes estratégias de mudança, ainda que convergissem em um ideário em torno da Medicina Preventiva. Para a incorporação desse movimento na América Latina e a concretização de uma proposta comum, organizou-se uma série de encontros apoiados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Seu impacto em São Paulo resulta no surgimento de novas escolas médicas, particularmente no interior, e em uma reorganização das existentes, com a criação de departamentos de Medicina Preventiva, Medicina Social ou Medicina em Saúde Pública. Com ênfase no período de 1948 a 1967, esse momento histórico foi examinado por meio de documentos sobre a história desses departamentos e de entrevistas com construtores da Saúde Coletiva em São Paulo.


1986 ◽  
Vol 44 (3) ◽  
pp. 243-254 ◽  
Author(s):  
Raul Marino Jr. ◽  
Arthur Cukiert ◽  
Eunice Pinho

Muitos estudos epidemiológicos sobre a epilepsia foram realizados nas diferentes partes do mundo. Entretanto, a maioria desses dados foi colhida de hospitais, clínicas, médicos individuais e pequenas comunidades. Embora tais estudos tenham contribuído para nosso conhecimento sobre os fatores de risco da epilepsia, sua grande maioria não nos permite generalizações pois as taxas de prevalência do fenômeno não eram conhecidas para a população geral a partir da qual os dados foram retirados. A América Latina permaneceu sem dados epidemiológicos, especialmente em relação a taxas de prevalência, por muitos anos. Uma pesquisa domiciliar foi programada pela Liga Brasileira da Epilepsia na zona urbana da Cidade de São Paulo, a terceira maior metrópole do mundo: 13 milhões de habitantes em 1980. Uma amostra significativa de 2011 casas foi obtida por meios estatísticos equiprobabílísticos. Um total de 7604 entrevistas foram realizadas por 50 alunos de medicina e enfermagem sendo que 388 pessoas foram consideradas suspeitas e encaminhadas ao HCFMUSP para maiores esclarecimentos; 348 foram examinadas e em 91 o diagnóstico de epilepsia foi confirmado, originando taxa de prevalência de 11,9 por 1000.


2021 ◽  
Vol 100 (4) ◽  
pp. 312-321
Author(s):  
Julio Min Fei Zhang ◽  
Lucas Kazuto Tagusagawa ◽  
Selene Perrotti Zyngier ◽  
Alex Jones Flores Cassenote ◽  
Mario César Scheffer ◽  
...  

Introdução: O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) exerce importante papel na formação de médicos especialistas. Contudo, o perfil dos residentes do maior complexo médico da América Latina ainda é pouco estudado. Objetivo: Buscou-se descrever as características gerais e a distribuição geográfica dos médicos residentes HCFMUSP, bem como comparar aqueles graduados na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e os que se graduaram em outras instituições de ensino. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo baseado em dados secundários de registros profissionais e de formação dos médicos. Para analisar a localização e a distribuição geográfica dos médicos foram utilizados mapas de pontos e as tabulações apresentadas foram realizadas com o Software IBM 24.0 SPSS ®. Para comparações entre grupos distintos de médicos foi usado o teste de qui-quadrado para variáveis categóricas e o teste de t para variáveis contínuas. Um valor de p inferior a 0,05 foi considerado significativo. Resultados: O estudo considerou 8468 médicos que cursavam ou haviam concluído a Residência Médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre os anos de 1999 e 2019. Desses, 47,5% eram mulheres. A média de idade de ingresso foi de 26,8 anos. 77,1% dos médicos residentes foram graduados em escolas públicas. As especialidades mais escolhidas foram Clínica Médica (11,2%), Cirurgia geral (8,7%) e Pediatria (7,7%). A maioria dos residentes nasceu (58,0%) e reside (71,9%) no estado de São Paulo. Além disso, observa-se que os residentes, estavam, em 2019, concentrados principalmente nas capitais. Quanto à escola de graduação dos Residentes, 66,2% graduaram-se em outras escolas (não FMUSP). Neste grupo, 65%, graduaram-se em escolas médicas públicas e aproximadamente 25% vieram da região Nordeste. Discussão: Nos programas de Residência Médica devem ser consideradas a oferta de vagas, mas também as características, perfis e trajetórias dos médicos, assim como a origem e a escola de graduação, fatores que podem ser determinantes nas escolhas de especialidades e nas decisões futuras sobre inserção e localização do exercício profissional. Conclusão: O estudo mostrou que características sociodemográficas e informações sobre trajetórias e escolhas dos médicos Residentes são relevantes para a avaliação da instituição formadora e para subsidiar políticas de planejamento sobre força de trabalho médico.


MODOS ◽  
2018 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
Author(s):  
Leila Danziger - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Keyword(s):  

O texto aborda a série Perigosos, subversivos, sediciosos (‘Cadernos do povo brasileiro’), que integra a mostra Hiatus: a violência ditatorial na América Latina, com curadoria de Márcio Seligmann-Silva, realizada no Memorial da Resistência / Estação Pinacoteca, São Paulo, de 21 de setembro de 2017 a 12 de março de 2018. Feito a partir de publicações censuradas na ditadura civil-militar brasileira, o trabalho consiste na montagem de livros e imagens de arquivos, propondo a experiência de um novo livro – expandido e espacializado.


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.ARGOTE, Gérman Marquínez. Ensayo Preliminar y Bibliografia. In: DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979.BOULAGA, Eboussi. La crise Du Muntu: authenticité africaine Et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latinoamericana. Petrópolis: Vozes, 1984.CAIO, José Sotero. Manifesto-Declaração do Rio de Janeiro/1993. In: PIRES, Cecília Pinto (Org.) Vozes silenciadas: ensaios de ética e filosofia política. Ijuí: Editora Inijuí, 2003, p.263-271.CASALLA, Mario Carlos. Razón y liberación: notas para una filosofia latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação - na América Latina. São Paulo: Loyola, 1977._______. Filosofia de la Liberación Latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979._______. Para uma ética da libertação latino-americana III: eticidade e moralidade. São Paulo: Loyola, 1982._______. Filosofía de la producción. Bogotá: Editorial Nueva América, 1984._______. Ética comunitária. Madrid, Ediciones Paulinas, 1986._______. Introdución a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1988._______. 1492 – O encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. _______. Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus, 1995._______. Filosofía de la Liberación. Bogotá: Editorial Nueva América, 1996._______. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. _______. Hacia una filosofia política crítica. Bilbao: Desclée, 2001._______. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.FANÓN, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.FLORES, Alberto Vivar. Antropologia da libertação latino-americana. São Paulo: Paulinas, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 GULDBERG, Horacio C. Filosofía de la liberación latinoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1983.IFIL. Livre Filosofar: Boletim Informativo do Ifil, Ano IX, No.18, 1988.LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso perdido: Brevíssima relação da destruição das Índias. Trad.: Heraldo Barbuy. 6 ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2005.MARTI, José. Política de  nuestra América. México: Siglo XXI, 1987.SEZYSHTA, Arivaldo José e et al. Por uma terra sem males: seminário de formação para educadores e educadoras. Recife: Dom Bosco, 2003.ZEA, Leopoldo. Dependencia y liberación en la cultura Latinoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1974.ZIMMERMANN, Roque. América Latina o não ser: uma abordagem filosófica a partir de Enrique Dussel (1962-1976). Petrópolis: Vozes: Petrópolis, 1987.


Author(s):  
Andrés Arauz
Keyword(s):  

<p>El progresismo del Ecuador enfrentó limitaciones de partida, vinculados al contexto global y regional. Desde un inicio buscó superar estas limitantes mediante políticas y acciones audaces a nivel nacional –soberanía– y a nivel regional integración–. Se caracteriza el orden económico global imperante, se describen las limitaciones de partida específicas para el progresismo del Ecuador, –la carrera económica hacia abajo vigente en la Subregión–, se detallan un grupo de medidas que se llevaron a cabo en términos de soberanía e integración, se exponen un cúmulo de limitaciones de carácter externo que se encontraron a lo largo de los procesos progresistas de Nuestra América –como la guerra económica y la guerra de la información–, se presentan una serie de errores comunes a estos procesos –especialmente a nivel de hegemonía–, y se examinan los desafíos venideros. Instancias como el Foro de Sao Paulo deben saltar a ser un instrumento político regional, con estructura orgánica regional, un frente progresista latinoamericano.</p>


2005 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 167-176
Author(s):  
Cadernos de História da Ciência
Keyword(s):  

Os textos apresentados a seguir são reconstituições sintéticas dos depoimentos verbais proferidos pelos debatedores do evento dedicado à discussão acerca de instituições de pesquisa no estado de São Paulo. Procuramos assegurar, nesse trabalho de edição, o melhor compromisso entre fidelidade ao conteúdo e economia da forma.O registro de tais aepoimentos por gravação, assim como sua transcrição literal encontram-se à disposição dos interessados nos arquivos do LERe. - Prof. Dr. José da Rocha Carvalheiro - Coordenador dos Institutos de Pesquisa, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP-Ribeirão Preto. - Prof. Dr. Shozo Motoyama - Diretor do Centro Interunidade de His~ória da Ciência e professor t:.tu:Gl' da FFLCH da USP.


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