scholarly journals ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM MULHERES: INFLUÊNCIA DO PERFIL CLÍNICO E COMPORTAMENTAL DE SAÚDE

2021 ◽  
Vol 27 ◽  
Author(s):  
Juliana Da Rocha Cabral ◽  
Danielle Chianca De Andrade Moraes ◽  
Luciana Da Rocha Cabral ◽  
Daniela De Aquino Freire ◽  
Fátima Maria Da Silva Abrão ◽  
...  
2011 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 235
Author(s):  
Juliana Pereira Borges ◽  
Paulo de Tarso Veras Farinatti

Diversos estudos prévios demonstraram em pacientes infectados pelo HIV a existência de uma associação com disfunção autonômica, caracterizada pelo aumento na atividade nervosa simpática associada à redução no tônus vagal. Apesar do número crescente de publicações, os mecanismos associados à etiologia dessa disfunção ainda não são claros. É discutido se essa patogênese estaria relacionada à infecção pelo HIV por si só, pela utilização da terapia antirretroviral e seus efeitos adversos, a doenças oportunistas, ou pela combinação desses fatores. Dessa forma, pode-se pensar que é necessário esforço adicional para que se conheçam melhor as alterações pelas quais passa o controle autonômico em indivíduos portadores do HIV. Portanto, neste estudo, serão revisados os principais estudos científicos, indexados pelo Medline/Pubmed, que tiveram como foco estudar a regulação autonômicaem pacientes HIV.Palavras-chave: variabilidade da frequência cardíaca, AIDS, disfunção autonômica. 


Author(s):  
Raquel Costa de Aguiar Valim ◽  
◽  
Margareth da Eira ◽  

Infectio ◽  
2018 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 84
Author(s):  
María Victoria Coral-Orbes ◽  
Héctor Fabio Mueses-Marín ◽  
Lina María Agudelo-Rojas ◽  
Jaime Galindo-Quintero

Objetivo: Determinar la frecuencia de resistencias transmitidas en pacientes VIH no expuestos a terapia antirretroviral.Metodología: Estudio transversal, entre 2008 y 2015 participaron 342 pacientes mayores de 18 años, con infección VIH-1, sin exposición a antirretrovirales, con genotipo de resistencias previo al inicio con antirretrovirales y consentimiento informado. Se incluyeron mutaciones de resistencias definidas por Organización Mundial de Salud (OMS)-2009 e internacional AIDS Society-USA 2015. Se recolectaron características sociodemográficas y clínicas relacionadas con VIH.Resultados: Edad promedio 32±10,5 años; 74% hombres. Al genotipo, mediana de carga viral 26.802 copias/mL, y 343 células T-CD4/mm. Según lista de Organización Mundial de Salud-2009 la frecuencia de mutaciones fue 3.2% y considerando mutaciones de internacional AIDS Society y base de datos VIH-Stanford, esta fue 7.9%. Mutaciones más comunes: K103N/S (2.1%), Q58E (2%), V108I y E138A (1.2%). Mutaciones en transcriptasa reversa 4.4% para inhibidores no nucleosídicos y 1.2% para nucleosídicos; para inhibidores de proteasa 2.3%. En pacientes con probable infección retroviral <1 año, la prevalencia de resistencias transmitidas, según la lista de OMS-2009, fue 7.3%, mientras que, con infección ≥1 año fue 1.6% (p=0.008).Conclusión: En pacientes con probable infección <1 año, la frecuencia de mutaciones transmitidas superó el umbral recomendado por la Organización Mundial de Salud para implementar genotipo de resistencias.


2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 101270
Author(s):  
Gabriel Melo Ferraz Pessoa ◽  
Rebecca Azulay Martins Gondim ◽  
Allan Carlos Costa Maia ◽  
Isabele Moreno de Alencar ◽  
Mariana Férrer Moreira Ciríaco ◽  
...  

2012 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 424-434 ◽  
Author(s):  
Francisca Maria de Almeida ◽  
Maria Teresa Soares Seabra de Britto e Alves ◽  
Flavia Maria Mendonça do Amaral

Este foi um estudo observacional, transversal analítico realizado em ambulatório de referência do Estado do Maranhão-Brasil, no período de maio de 2009 a fevereiro de 2010, com o objetivo de estudar o uso de plantas com finalidade medicinal entre pessoas vivendo com HIV/AIDS, em uso de antirretrovirais. Um total de 339 pessoas respondeu um questionário abordando o uso de plantas e características demográficas, socioeconômicas, comportamentais, relacionadas à soropositividade e ao uso de antirretrovirais. A prevalência de utilização de plantas foi de 34,81%. As mais utilizadas foram: Turnera ulmifolia (12,09%); Melissa officinalis (10,62%); Plectranthus barbatus (7,67%); Cymbopogan citratus (capim limão) (4,72%) e Mentha spp. (hortelã) (2,36%). A maioria das pessoas (96,61%) referiu melhora após a utilização. Um percentual de 75,42% dos usuários de plantas não informou essa prática ao médico. Entre os que informaram o uso, 55,17% afirmaram que o médico estava de acordo e somente uma pessoa foi orientada a interromper o uso (3,45%). Apenas um médico (3,45%) indicou o uso de plantas. A análise ajustada evidenciou diferença para uso de plantas em relação ao sexo feminino (RP=1,58, 95% IC 1,15-2,15 p 0,004) e à orientação sexual do tipo homossexual (RP=0,63 IC 0,44-0,90 p 0,012). Este estudo aponta para a necessidade de melhor diálogo entre médico e pacientes sobre o uso de plantas com finalidade medicinal, alertando sobre possíveis perigos quando associados aos antirretrovirais, especialmente entre usuários do sexo feminino ou com prática do tipo homossexual.


RAHIS ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 166
Author(s):  
Cassia C. P. Mendicino ◽  
Cristiane A. Menezes de Pádua

INTRODUÇÃO: Na medida em que novos conhecimentos avançavam com relação à infecção do HIV, protocolos para o tratamento eram lançados, mas a questão mais abordada era sempre “quando” iniciar o tratamento. Atualmente, diante do diagnóstico de infecção pelo HIV, as principais recomendações são a contagem de linfócitos T-CD4+ (T-CD4+), início imediato da terapia antirretroviral (TARV) e a carga viral (CV) após oito semanas de TARV. OBJETIVOS: Apresentar as mudanças ocorridas nos protocolos para tratamento do HIV e a evolução de T-CD4+ e CV e início da TARV de pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em Minas Gerais. MÉTODOS: Uma análise seccional foi realizada em PVHIV (>18 anos) em Minas Gerais (MG), que iniciaram TARV entre 2004 e 2018. Os dados foram obtidos de bases nacionais: Sistema de Controle de Exames (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). O tempo mediano para o início da TARV foi estimado a partir da data da primeira contagem de T-CD4+. Foram considerados para o T-CD4+ os exames realizados até 90 dias antes do início da TARV. Foi considerado para a CV o primeiro exame realizado após início da TARV. Todas as proporções foram estimadas tendo como denominador o total de participantes que iniciou TARV no respectivo período. Análises descritivas foram realizadas, teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as variáveis contínuas e o método de Bonferroni para múltiplas comparações. RESULTADOS: No total, 60.618 (67% sexo masculino; 48% 25-39 anos de idade) PVHIV iniciaram TARV entre no período. Destes, 36% realizaram contagem de T-CD4+ e 51% realizaram CV. Apesar do tempo mediano para início da TARV reduzir de 604 (2004-2007) para 28 dias (2016-2018) (p-valor<0,01), não foi observado aumento satisfatório nas contagens medianas de T-CD4+: de 288 cels/mm3 (2004-2007) para 349 cels/mm3 (2016-2018) (p-valor<0,01) e na redução da proporção de T-CD4+<200 cels/mm3: 13% (2004-2007) para 12% (2016-2018) (p-valor<0,01). Apesar da mediana da CV reduzir de 2,3 log10 (2004-2007) para 1,7 log10 (2016-2018) (p-valor<0,01), a proporção de CV indetectável reduziu de 56% (2004-2007) para 11% (2016-2018) (p-valor<0,01). CONCLUSÃO: A maior parte das recomendações foi seguida, principalmente quanto ao início precoce da TARV. Entretanto, o acesso aos exames de T-CD4+ e CV ainda é restrito e a evolução dos resultados é insuficiente. Estes exames são fundamentais na avaliação da reconstituição imunológica e na redução da CV e seus resultados são reflexos no controle adequado no tratamento da infecção pelo HIV.


2018 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 65-72
Author(s):  
Raquel Lisboa OLIVEIRA ◽  
Cristiane Fonseca ALMEIDA ◽  
Raquel De Vasconcellos Carvalhaes OLIVEIRA ◽  
Beatriz GRINSZTEJN ◽  
Marcus Tulius Teixeira SILVA ◽  
...  

Objetivo: explorar a associação entre o estado nutricional e os aspectos relacionados à qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) em tratamento antirretroviral. Materiais e Métodos: estudo seccional com uma amostra de 83 pacientes selecionada nos ambulatórios de doenças infecciosas de um instituto de referência para tratamento do HIV/AIDS. Os participantes foram avaliados quanto ao estado nutricional (avaliação nutricional subjetiva global - ANSG) e aos aspectos relacionados à qualidade de vida (questionário Item Short-Form Health Survey -SF-36) por uma fisioterapeuta treinada da equipe multidisciplinar de terapia nutricional. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa e todos os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: A maioria era do sexo masculino (56,6%), tinha concluído o ensino médio (54,2%), era ativo profissionalmente (54,2%), e ganhava pelo menos um salário mínimo (92,8%). Um terço da amostra tinha desnutrição leve ou moderada, e relatou presença de algum sintoma gastrintestinal. Grande parte dos pacientes apresentava perda de tecido adiposo (65%) e de massa muscular (34,9%) e 40,9% tinham deficiência funcional relacionada ao estado nutricional. Os pacientes classificados como desnutridos, tiveram piores resultados com relação aos componentes da ANSG e menores escores nos domínios da qualidade de vida (capacidade funcional, vitalidade, e limitação por aspectos físicos, emocionais e sociais). Conclusão: A desnutrição parece interferir negativamente na qualidade de vida de PVHA, e o uso de um instrumento de triagem rápida do estado nutricional, como a ANSG, por uma equipe interdisciplinar pode identificar precocemente pacientes que precisam de rápida intervenção nutricional. DESCRITORES: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. HIV. Terapia Antirretroviral.


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