scholarly journals “Que estas páginas simbolizem uma passeata de rapazes e moças": sobre crônicas clariceanas produzidas no período da ditadura militar no Brasil

Raído ◽  
2019 ◽  
Vol 13 (32) ◽  
pp. 11-30
Author(s):  
Joyce Alves

Este artigo traz uma abordagem em torno de algumas crônicas publicadas por Clarice Lispector no Jornal do Brasil, entre 1967 e 1973, tendo em vista o fato de que foram produzidas no período da ditadura militar no Brasil. Os textos fazem parte da coletânea A descoberta do mundo (1981), que reúne aproximadamente quatrocentas crônicas publicadas pela autora no período acima mencionado. Nesta mesma época, o cenário político do país foi marcado pelo regime militar e a cidade do Rio de Janeiro, onde a escritora morou até o ano de sua morte em 1977, foi palco de significativas transformações nas esferas políticas e culturais. A partir deste contexto, Clarice Lispector escreveu suas crônicas lançando mão de uma apuradíssima percepção e evidente consternação em face da situação do país e, ao mesmo tempo, impulsionada pelo que chamo de parresía literária (ALVES, 2017). Aproveitando as palavras de Silviano Santiago (2014), o ativismo coletivo de Clarice Lispector “robustece a arte pelo avesso, liberando-a do compromisso que a literatura brasileira tradicional mantém com o acontecimento sócio histórico”.

Author(s):  
Anny Caroline De Souza Marques ◽  
Edgar Cézar Nolasco

Este trabalho visa elaborar um perfil ficcional da escritora brasileira Clarice Lispector, fundamentado no recorte epistemológico crítico biográfico fronteiriço (NOLASCO, 2015), teorização cunhada por Edgar Cézar Nolasco no texto “Crítica biográfica fronteiriça”. Para tal, realizaremos uma leitura eminentemente de caráter bibliográfico, relendo A hora da estrela (1997), romance em que Clarice narra, através do escritor Rodrigo S.M., a história de uma jovem nordestina de Alagoas, criada pela tia, na cidade do Rio de Janeiro. Em um primeiro momento, buscaremos abordar a figura da intelectual Clarice à luz dos postulados de Edward Said na obra Representações do intelectual (2005), bem como a política na escritora. Além disso, buscaremos articular esta relação crítica e intelectual com o bios da escritora na esteira das reflexões de Eneida Maria de Souza em Janelas indiscretas (2011). Vale salientar que esta discussão emerge da fronteira-Sul, que é tanto territorial quanto epistemológica, e está atravessada por nossas sensibilidades biográficas (NOLASCO, 2015) enquanto sujeitos que pensam e articulam uma leitura acerca da escritora brasileira a partir deste lugar. Como resultado, espera-se contemplar a figura da intelectual, distanciando-a das imagens atribuídas a ela e à sua obra como “literatura de mulherzinha”. Esse texto respalda-se em teóricos, dentro outros, como Edgar Cézar Nolasco, Eneida Maria de Souza, Walter Mignolo, Edward Said, Silviano Santiago e Nádia Battella Gotlib. Algumas obras que contribuirão para a discussão proposta aqui são: CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS, Crítica cult (2002), Janelas indiscretas (2011), Representações do intelectual (2005), Histórias locais/projetos globais (2003), A louca da casa (2004), Clarice uma vida que se conta (2010).


2020 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 117-137
Author(s):  
Mariela Méndez

In 1959, when the sophisticated magazine Senhor was launched in Rio de Janeiro, the renowned writer Clarice Lispector was invited to join this new publishing venture targeted at educated upper-class men. As a separated woman in need of an income to support herself and her two children, Lispector accepted the offer, regularly contributing with chronicles/stories, and starting at the end of 1961 a column that she named “Children's Corner” in the section “Sr. & Cía.” These contributions are fragmentary, exploratory, somewhat hinting at failure. This article reads Lispestor’s texts for Senhor as interventions that enact a rupture in a narrative of growth, progress, and development geared towards a heteroreproductive future. As it unsettles this ideology, Lispector’s “Children’s Corner” also stages new modes of relationality that defy the ideas of human exceptionalism and human mastery over matter and nature.


Author(s):  
Igor Ximenes Graciano

Parte da produção romanesca contemporânea desafia alguns pressupostos protocolares do gênero conforme sua configuração na modernidade. Um recurso recorrente dessa produção é o investimento no documental e no biográfico como instâncias discursivas que relativizam a autonomia do universo romanesco, normalmente recebido como a face ficcional do real e da experiência. Em <em>Machado</em>, Silviano Santiago mais uma vez explora os limites do gênero, a ponto de conceber um romance que pode ser caracterizado como não romanesco, em parte porque o empenho autoral não está em representar mundos ou indivíduos sob a cláusula do “como se”. O narrador, ao assumir a dicção do ensaio e da crônica histórica, estabelece uma textualidade coextensiva às cartas, documentos, artigos jornalísticos e imagens de que se vale para compor o cenário do Rio de Janeiro nos três últimos anos da existência de Machado de Assis. Não havendo empenho para uma representação de si e do outro como uma segunda natureza – ficcional – de Santiago e do escritor carioca, a prosa de <em>Machado</em> promove sobretudo uma reverberação da vida privada e social pelo exercício especulativo da escrita.


1969 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
Author(s):  
Aurélio Gonçalves de LACERDA

Produzido em 1985, o Filme A Hora da Estrela é o primeiro longa-metragem de Suzana Amaral. Reconhecido pela crítica como uma das melhores adaptações da obra de Clarice Lispector para o cinema, o Filme conquistou muitos prêmios como o do Festival de Brasília, no mesmo ano de sua produção, levando nove dos onze Candangos, dentre eles – o de melhor direção, melhor roteiro, melhor atriz, melhor ator, melhor fotografia. Premiado também no Festival de Berlim, com a melhor atriz, e no de Havana, com o Coral Negro, prêmio máximo. A história de Macabéa, a mulher nordestina/sertaneja, migrante de Alagoas para o Rio de Janeiro, migra das páginas do romance a Hora da Estrela, de Clarice Lispector, para a tela de Suzana Amaral e, daí para o mundo. História pungente, trágica, patética, põe em questão o sentido da existência humana, a dilaceração do ser humano submetido às engrenagens das cidades grandes desumanizados. Irônica, a obra de Clarice levada ao cinema constitui-se em alegoria da saga da vida e da morte dos filhos de uma “resistente raça anã e teimosa”, ou seja, dos “humilhados e ofendidos”.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
Author(s):  
Cristiane Côrtes

O presente artigo pretende refletir sobre as questões relativas ao uso da linguagem na obra da escritora brasileira Clarice Lispector na perspectiva do silêncio e do silenciamento. Para nós, a escritora procura problematizar aquilo que Benedito Nunes considera ser um drama da linguagem, pois, em sua obra, sempre nos apresenta um conflito entre o que se pretende narrar e a impossibilidade de se usar palavras para esse exercício. A autora procura traduzir esse drama a partir das lacunas de representação que seu texto traduz na forma de silêncio e poesia. O artigo pretende desdobrar tal drama em dois aspectos, sendo o primeiro, a incapacidade de representação pela escrita, que jamais deve ser fechada ou elaborada e sim espontânea, performática. O segundo diz respeito ao exercício de alteridade denunciando a impossibilidade de a palavra literária representar a experiência alheia. Para tanto, o último romance publicado em vida, A hora da estrela, será o texto usado como referência de análise, uma vez que carrega abertamente a temática da representação na figura de um narrador personagem, homem letrado, que tenta, em vão, traduzir a experiência da pobre nordestina nas ruas do Rio de Janeiro.  


2019 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 76-89
Author(s):  
Marcelo Diego

Entendendo que o caráter universal de uma obra não obscurece a sua relação com o meio específico em que surgiu e tendo como recorte espaço-temporal o Rio de Janeiro dos anos 1930-1970, este ensaio promove um diálogo entre o último romance de Clarice Lispector, A hora da estrela, de 1977, e a pri­meira peça de sucesso de Nelson Rodrigues, Vestido de noiva, de 1943. Para tanto, observa uma série de coincidências cronológicas, temáticas e de enredo; em seguida, examina a solicitação que a peça e o romance fazem ao repertório operístico europeu do século XIX; por fim, procura estabelecer um debate sobre em que medida o horizonte global e a paisagem local podem ser divisados em A hora da estrela.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
Author(s):  
Josué Brito Santana ◽  
Maria das Graças Fonseca Andrade

Este artigo pretende aproximar as personagens Macabéa, da novela A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, e Domingas, do romance Dois irmãos (2000), de Milton Hatoum, tendo em vista a emergência da discussão sobre a invisibilidade da mulher enquanto construção social. Macabéa é mulher nordestina, pobre, feia, retirante, semianalfabeta, virgem e datilógrafa, que migra para o Rio de Janeiro e lá sofre preconceito e violência por estar fora dos atributos requeridos pela cidade grande. Domingas é mulher indígena, vítima de vários tipos de violência e ignorada em sua singularidade. Duas histórias que atravessam o tempo e o espaço e que refletem a desigualdade social brasileira e os desafios para a superação da condição de subalternidade da mulher. Alguns pensadores como: Michelle Perrot (2007), Alfredo Bosi (1981), Ecléa Bosi (2006), Antônio Cândido (2011), Stuart Mill (2006), Quijano (2005) e outros nos ajudarão a refletir sobre essas questões.


Author(s):  
Bárbara Artuzo Simabuco ◽  
Edgar Cézar Nolasco

A proposta do presente trabalho é contextualizar a relação entre Clarice Lispector e o Direito construindo uma aproximação metafórica entre a estudante de Direito e a escritora, adotando como base as considerações feitas pela autora no texto “Observações sobre o direito de punir” (2005) e o livro A maçã no escuro (1999), além de elementos biográficos (constantes em entrevistas e na biografia da autora). A pesquisa se fundamenta na crítica biográfica fronteiriça, termo cunhado por Edgar Cézar Nolasco, possibilitando a criação de uma fronteira epistemológica na qual a escritora e a estudante se aproximam. A metodologia utilizada é essencialmente bibliográfica. A sustentação crítica será embasada por meio de teóricos e biógrafos como: Edgar Cézar Nolasco, Eneida Maria de Souza, Silviano Santiago e Nádia Gotlib. Algumas das obras utilizadas, dentre outras mais que dialogam com a nossa epistemologia, são: CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS, Janelas indiscretas: ensaios de crítica biográfica (2001), Crítica cult (2007), Clarice: uma vida que se conta (1995), Com Clarice (2013) e Outros escritos (2005).


2000 ◽  
Vol 54 ◽  
Author(s):  
Maria Cristina Ribas

Este trabalho focaliza o ato da criação literária concebido como um estilo especial de produção de narrativa fíccional e poema, em oficinas, na Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A metodologia discutida aqui é resultado de vários anos de estudo intenso e experiência prévia no campo, tendo em vista que uma série de aspectos teóricos e metodológicos devem ser revisados, especialmente os conceito de ego e alter e suas extensões em ficção e confissão, tradição e talento individual, inspiração e transpiração, autor e leitor. Procedeu-se ao exame de vários autores sob um ponto de vista de escrita criativa, tais como as de Ferreira Guiar, Charles Baudelaire, Clarice Lispector, bem como um número representativo de críticos literários tais como Ezra Pound, T. S. Eliot, Harold Bloom, Stanley Fish e Umberto Eco como resultado, o processo de escrita é demonstrado como um ato que demanda atenção constante e paciência devido a um número de diferentes níveis experimentados pelo escritor.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Valdeci Batista de Melo OLIVEIRA ◽  
Greicy Erhart Pereira da COSTA ◽  
Clariane Leila DALLAZEN

O presente artigo discute textos que retratam a mulher dentro dos valores do mundo patriarcal brasileiro, juntamente, com textos em que as personagens ousam arrostar esse mesmo ideário. Em dois retratos feitos em forma de canções, as duas mulheres apresentadas não têm sequer nomes próprios e suas vidas existem em função do homem. Em outros dois, o conto A fuga, de Clarice Lispector, escrito em 1940 e publicado em 1979 e o cordel A mulher que vendeu o marido por 1,99, de Janduhi Dantas, duas mulheres protagonistas demandam em busca de autodeterminação. Ambas as personagens são casadas e são infelizes no casamento; ambas suportam condições adversas que as inquietam e oprimem e das quais desejam sair. Será utilizado o conceito do dominante de (JAKOBSON, 1983), como ferramenta teórica, assim como ferramentas dos estudos de gêneros (BUTLER, 2003; LOURO, 1997) e da literatura comparada (CARVALHAL, 1986).REFERÊNCIAS:ASSIS, Machado. Dom Casmurro. 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