silviano santiago
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2021 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 108-110
Author(s):  
Renan Ramires de Azevedo
Keyword(s):  

Resenha do livro Uma literatura nos trópicos de Silviano Santiago, publicado em 2019.


2021 ◽  
Vol 20 (41) ◽  
pp. 237-263
Author(s):  
Daniel Mendes

Este artigo fundamenta a tese da descolonização literária latino-americana por meio de uma proposta de releitura anti-exótica sobre a obra Trilogía sucia de La Habana (1998) do escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez (1950-  ). A releitura foi realizada a partir da percepção da obra como uma experiência da literatura na América Latina que deve ser compreendida a partir dos movimentos descoloniais do seu autor, do propósito de não aderir a modelos hegemônicos do campo literário e de criar caminhos condizentes com o seu lugar de expressão. Tal movimento foi fundamentado a partir de uma retomada da teoria crítica literária de Silviano Santiago (1936 -  ) sobre o entre-lugar do discurso latino-americano, que nos serviu como fio condutor analítico. Nesse trajeto, estabelecemos diálogos com outros estudos sobre tradução cultural e literária neste continente, especialmente quanto a abordagens teóricas da antropofagia, heterogeneidade, transculturação narrativa, assim como com os estudos decoloniais latino-americanos, dentre outros estudos pertinentes, no intuito de evidenciarmos na Trilogía a tese da descolonização literária proposta por Gutiérrez. Assim, subvertemos o exotismo imposto pela crítica euro-estadunidense a esta obra apontando caminhos plausíveis para abordagens críticas sobre a mesma


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 125-143
Author(s):  
Ligia Vanessa Penha Oliveira ◽  
Jonas Vinicius Albuquerque da Silva Santos

A literatura gay no Brasil se iniciou com a polêmica publicação de O Bom Crioulo (1895) do naturalista Adolfo Caminha e, a partir disso, houve um aumento, a passos pequenos, do número de obras literárias que envolvessem a homossexualidade em suas composições. Partindo disso, neste artigo realizamos uma leitura crítica da obra Stella Manhattan, um romance lançado em 1985 pelo autor brasileiro Silviano Santigo, que em sua narrativa apresenta um rapaz gay que é exilado nos Estados Unidos após a instauração da ditadura militar de 1964 e passa a trabalhar no consulado brasileiro, em Nova York. Santiago publicou sua obra após o término do período ditatorial brasileiro e não sofreu consequências graves, pois a homossexualidade era vista como uma doença. Já outros autores, como Cassandra Rios, tiveram suas obras censuradas pelos militares. Assim, intentamos abordar a temática da homossexualidade presente em Stella Manhattan, correlacionando-a com os estudos da Teoria Queer e com o contexto histórico presente no romance de Santiago. A análise aqui realizada baseia-se nos estudos de João Silveiro Trevisan (2018), James N. Green (2018), Judith Butler (2016), dentre outros teóricos.


Téssera ◽  
2021 ◽  
pp. 154-158
Author(s):  
Analice De Oliveira Martins
Keyword(s):  

Esta resenha pretende apresentar e analisar brevemente o livro de poesias Deriva, de Adriana Lisboa, publicado em 2019, pela editora Relicário. A partir de teóricos e críticos literários como Michel Maffesoli, Silviano Santiago e Luciano Trigo, serão abordadas, pelas perspectivas social, lírico-amorosa e artística, as seguintes questões: deslocamentos, migrações, fronteiras, estrangeiridade, cartografias.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 54-67
Author(s):  
Tiago Marques Luiz ◽  
Nilton César Ferreira ◽  
Iza Lopes Guimarães

A partir da leitura de teorias que levantam temas como tradução, adaptação e da paródia, vemos que existe um elo intertextual entre elas, possibilitando aqui uma articulação teórica. O instrumental teórico parte de nomes como Silviano Santiago, Linda Hutcheon, Gerard Genette, Umberto Eco, entre outros nomes críticos, cujas reflexões elencamos aqui por domínio de atuação e aproximação. Após o cotejo da articulação teórica desses domínios, pode-se notar que existe uma ponte da Intertextualidade entre eles, não vendo aqui como uma segregação, mas uma conjunção profícua sobre o modo como esses temas do campo das Letras e das Artes dialogam de modo dialógico com a presença dos intertextos, até mesmo porque se pensarmos em teorias de tradução, adaptação, paródia e intertextualidade, cada enunciando é uma releitura, uma presença (mesmo que não explicita) intertextual de uma proposição teórica anterior. Assim, no âmbito da teoria, esse trabalho aqui opta por mostrar separadamente como cada um desses temas dialoga com a teoria da intertextualidade.


2021 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. e55645
Author(s):  
Helder Santos Rocha

Este artigo apresenta uma análise do romance Machado (2016), de Silviano Santiago, com foco na problematização do gesto de leitura que o autor, e personagem-escritor, propõe para ficcionalizar e ressignificar a personagem Machado de Assis no rol da historiografia literária. Como um leitor desdobrado em autor, Silviano Santiago ressignifica a cena literária que produz sobre personas, lugares e tempos do passado, fazendo uma curadoria de documentos, imagens e anais. Após uma discussão de proposições de gestos de leitura ficcionalizados no romance, a abordagem adotada permite o recorte e o aprofundamento da relação temporal da personagem-escritor Machado com o presente da escrita de Silviano, a partir da desorganização arquivística operada por este sobre as ruínas do tempo social, a Belle Époque carioca, mas também sobre as ruínas pessoais daquele, do fundador da Academia Brasileira de Letras, como a sua doença e o seu fim de vida. Na espiral armada pelo crítico e ficcionista contemporâneo, o gesto de leitura encenado na diegese performatiza o ideal de leitura na sua recepção, da continuidade da literatura a partir de uma sinalização para os leitores do século XXI emanciparem-se e ocuparem outros lugares. Nesse sentido, a leitura literária é o potencial estético e político do romance e desse trabalho.


2021 ◽  
Vol 1 (40) ◽  
pp. 1-17
Author(s):  
Gabriela Lirio Gurgel Monteiro
Keyword(s):  

O que pode, nesse momento, as artes da cena? A imagem é a de um barco à deriva no oceano, no qual os tripulantes festejam a própria sorte (ou será a morte?), em um pacto coletivo no contrafluxo da vida. Com essa imagem, reflexo do momento político brasileiro, analiso Caranguejo Overdrive, dirigido por Marco André Nunes, com dramaturgia de Pedro Kosovski. Interessa investigar os motivos pelos quais foi censurado em 2019 e a relevância do debate sobre arte e memória histórica. Para isso, retomo o conceito de entrelugar do discurso latino-americano, desenvolvido por Silviano Santiago, em artigo dos anos 70, e sua revisitação quarenta anos depois, apontando para uma espiral do tempo, na qual o espetáculo nos convoca a retornar ao nosso mangue, a revolver nossos rastros e a reinventar o tempo que chega.


Author(s):  
DÊNIS ANGELO FERRAZ ◽  
Edgar Nolasco
Keyword(s):  
De Re ◽  
De Se ◽  

Com esta reflexão que se erige como balbucio teórico (ACHUGAR, 2006), objetiva-se evidenciar uma leitura crítico-biográfica fronteiriça, a partir do discurso transgressor que é evocado pelo escritor mineiro, Silviano Santiago, sobretudo em sua conceituação do entre-lugar do discurso latino-americano, que aponta para uma abertura ao debate pós-colonial podendo se relacionar com a desobediência epistêmica de Walter Mignolo, esse discurso se erige a partir da cultura marginal e dos corpos que acabam por se tornarem inconvenientes (SANTIAGO, 2019) frente às normas instituídas socialmente. A partir de tais indícios é possível vislumbrar toda relevância de se erigir tal reflexão, engendrando nesse debate conceitual um pensamento outro, numa abordagem que se pauta a partir de estudos descoloniais, que leve em conta o bios e o lócus de onde se emerge esses discursos, incorporando assim o pensamento que emerge na e a partir da fronteira e meu próprio bios, minha condição de pesquisador e homem negro. Depreendendo-se à uma reflexão que se paute na desobediência epistêmica (MIGNOLO), por meio de uma discussão à luz das conceituações de Edgar Cézar Nolasco, Boaventura Santos e de Walter Mignolo. Com esse intento evidencia-se a importância de erigir leituras com base no pensamento fronteiriço, pois é nítido que a partir das inconveniências de corpos transgressores emergem vozes dissonantes como resistências políticas (SANTIAGO, 2019) em busca de (re)existirem, de modo que reforçam a urgência de se aprender a desaprender para assim reaprender de um modo outro.


2021 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 208-225
Author(s):  
Vinícius Ximenes
Keyword(s):  

Resumo Quando Silviano Santiago publica seu ensaio sobre a discursividade latino-americana na década de 1970, a conjuntura teórica e política está marcada por uma crítica do estruturalismo e pela formação de um bloco histórico que, na década seguinte, participaria do processo constituinte: início de um ciclo. A intenção deste artigo é repensar tal discursividade tendo em vista que a conjuntura de 2020 atualiza alguns daqueles debates vinculados à dependência geoeconômica. Passando pelo arquivo recente da Casa de Rui Barbosa e por poemas de Marília Garcia, Ana Estaregui e Priscilla Menezes, proponho interrogar uma relação entre modos de ler o arquivo e a terra, ou entre as pedagogias de leitura e as práticas extrativas. Nas trilhas dos debates de Santiago, lidas com Josefina Ludmer, podemos posicionar a emergência de um conceito ampliado de extração que permite pensar algumas variações no discurso latino-americano.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
Author(s):  
Pedro Henrique Alves de Medeiros ◽  
Edgar Cézar Nolasco

Este trabalho tem por objetivo realizar uma leitura comparatista, biográfica e fronteiriça entre as obras Mil rosas roubadas (2014) do escritor brasileiro Silviano Santiago e Orlando: uma biografia (2017) da inglesa Virginia Woolf. Para isso, utilizaremos uma metodologia de caráter bibliográfico pautada na epistemologia crítica biográfica fronteiriça com o intuito de discutirmos as semelhanças e as diferenças homo-biográficas entre os autores e os livros citados ao passo que, simultaneamente, promoveremos desnudes de suas personae literárias, metafóricas e empíricas atravessadas pelos espaços (auto)biográficos que lhes cornecem. Dentre os conceitos utilizados para o ensejo mencionado, valeremo-nos da memória, aliados hospitaleiros, exterioridade, homo-biografia e amizade corroborados, dentre outros, pelos intelectuais Leonor Arfuch, Eneida Maria de Souza, Juliano Garcia Pessanha, Walter Mignolo, Jacques Derrida e Francisco Ortega. Portanto, respaldados pelo exposto, buscaremos delinear grafias comparatistas entre Silviano e Virginia no que concerne as suas existências outras enquanto escritores homossexuais que escre(vi)vem, ou escre(vi)veram, assentandos em modus operandi e vivendi passíveis de os aproximarem não só no plano de suas semelhanças homo-biográficas e literárias, mas, sobremaneira, das diferenças que os separam aproximando-os.


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