Quality of life assessment after central corpectomy for cervical spondylotic myelopathy: comparative evaluation of the 36-Item Short Form Health Survey and the World Health Organization Quality of Life–Bref

2009 ◽  
Vol 11 (4) ◽  
pp. 402-412 ◽  
Author(s):  
Sumit Thakar ◽  
Solomon Christopher ◽  
Vedantam Rajshekhar

Object In this study, the authors assessed the construct validity and the reliability of the World Health Organization Quality of Life–Bref (WHOQOL-Bref) questionnaire in patients with cervical spondylotic myelopathy (CSM) and compared the performance of the WHOQOL-Bref and the 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) in assessing quality of life (QOL) in patients with CSM. Methods In this prospective study, 70 patients with CSM were assessed preoperatively and again 1 year after central corpectomy using the Nurick scale, the SF-36, and the WHOQOL-Bref. Construct validity and reliability of the WHOQOL-Bref, its responsiveness compared with that of the SF-36, and the correlations between the 2 scales were studied. Results The WHOQOL-Bref was found to be valid (p < 0.001, Cuzick test for trend between the physical domain of the WHOQOL-Bref and Nurick grade) and reliable (Cronbach α > 0.7). It had smaller floor and ceiling effects (ranges 1.4–7.1% and 0–7.1%, respectively) than the SF-36 (ranges 2.9–71.4% and 0–14.1%, respectively). There was significant postoperative improvement in patient scores on all the SF-36 scales (p < 0.001) and the physical, psychological, and environment domains of the WHOQOL-Bref (p < 0.001). The SF-36 scales were more responsive to change (relative efficiency range 0.24–1) than the WHOQOL-Bref domains (relative efficiency range 0.002–0.73). Among scales measuring similar concepts, only the physical functioning and bodily pain scales of the SF-36 had a moderate correlation (r = 0.57 and 0.53, respectively; p < 0.001) with the physical domain of WHOQOL-Bref. Many of the scales of these 2 QOL instruments unexpectedly had a fair correlation with one another (r range = 0.2–0.4). Conclusions The WHOQOL-Bref, like the SF-36, is valid and reliable in assessing outcome in patients with CSM. It measures impairment in CSM in a more uniform manner than the SF-36, but its domains are less responsive to postoperative changes. Because the WHOQOL-Bref measures different constructs and has additive value, it should be used along with the SF-36 for QOL assessment in patients with CSM.

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e178
Author(s):  
Anna Xênya Patrício de Araújo ◽  
Willemax dos Santos Gomes ◽  
Priscyla Maria Teixeira Ribeiro

Objetivo: Verificar quais aspectos influenciam a qualidade de vida do indivíduo com lesão medular realizando um levantamento do estado da arte. Método: Foi realizada uma revisão da literatura composta por artigos científicos publicados nos anos de 2012 a 2017 indexados nas seguintes bases de dados: Pubmed/Medline, Science Direct e Scielo. A busca dos artigos foi realizada em idioma português, inglês e espanhol. Resultados e discussão: Dos 252 artigos encontrados, 12 atenderam os critérios de inclusão. Os artigos selecionados foram analisados segundo autor (ano), tipo de estudo, local, instrumento de mensuração, periódico científico, objetivo do estudo, variável de desfecho, amostra, principais achados. Foram encontradas alterações negativas nos domínios: físico, psicológico, social, ambiental incluindo, atividade sexual e dor, enquanto, a atividade física, o estado civil e atividade ocupacional contribuiu positivamente sobre a qualidade de vida de portadores com lesão medular, inserindo, nesse contexto positivo, a colostomia. Os portadores com lesão medular classificam a qualidade de vida de forma moderada. O instrumento mais utilizado nos estudos para avaliação da qualidade vida dessa população foi o Short Form Health Survey (SF-36), acompanhado pelo World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref). Considerações finais: Vários aspectos da qualidade de vida não são considerados satisfatórios para os portadores de lesão medular. Diversos são os domínios que demonstram essa insatisfação (social, ambiental, psicológico, físico). Mudanças nas políticas públicas de saúde são de grande importância para melhora da qualidade de vida e inclusão social desses indivíduos.


2012 ◽  
Vol 46 (1) ◽  
pp. 166-179 ◽  
Author(s):  
Gabrielle Cristine Moura Fernandes Pucci ◽  
Cassiano Ricardo Rech ◽  
Rogério César Fermino ◽  
Rodrigo Siqueira Reis

OBJETIVO: Sintetizar e analisar as evidências da literatura sobre a associação entre atividade física e qualidade de vida. MÉTODOS: Revisão sistemática nas bases PubMed, Lilacs e SciELO com utilização dos descritores "physical activity", "motor activity", "exercise", "walking", "running", "physical fitness", "sport", "life style", "quality of life", "WHOQOL" e "SF". Foram selecionados 38 estudos publicados entre 1980 e 2010 que utilizaram algum instrumento de medida da atividade física e com alguma versão dos questionários Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey ou World Health Organization Quality of Life para avaliar a qualidade de vida. RESULTADOS: A maioria dos estudos apresentou delineamento transversal (68%), 18% foram experimentais, 8% de acompanhamento prospectivo (coorte) e 5% com delineamento misto (transversal e longitudinal). O questionário mais utilizado para avaliar a qualidade de vida foi o SF-36 (71%) e a atividade física foi auto-reportada em 82% dos estudos. Maior nível de atividade física associou-se à melhor percepção de qualidade de vida em idosos, adultos aparentemente saudáveis ou em diferentes condições de saúde. CONCLUSÕES: A associação entre atividade física e qualidade de vida é positiva e varia de acordo com o domínio analisado.


2016 ◽  
Vol 38 ◽  
pp. e2016005 ◽  
Author(s):  
Ali Gholami ◽  
Mahmood Tavakoli Araghi ◽  
Fatemeh Shamsabadi ◽  
Mahdiye Bayat ◽  
Fatemeh Dabirkhani ◽  
...  

2019 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
Author(s):  
Leandro Vieira Lisboa ◽  
Carolina Albernaz Toledo Shiozawa

OBJETIVO: Avaliar o impacto da dor na percepção da qualidade de vida (QV) de intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) atuantes em escolas de ensino fundamental da rede pública municipal de Aparecida de Goiânia, Goiás.MÉTODOS: O estudo contou com uma amostra de 22 profissionais intérpretes de libras. Para avaliar a QV foram utilizados os questionários Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36) e o World Health Organization Quality of Life Scale Brief Version (Whoqol-Bref) e para a mensuração de dor a Escala Visual Analógica (EVA). O software estatístico SPSS versão 20 foi utilizado para descrição e a correlação entre os escores de cada domínio dos questionários de QV e EVA. A significância estatística adotada foi de p<0,05.RESULTADOS: A média geral do questionário SF-36 foi de 63,88, sendo as médias dos domínios: capacidade funcional (77,72), limitação por aspectos físicos (77,27), dor (58,40), estado geral de saúde (54,27), vitalidade (50,90), aspectos sociais (68,18), limitação por aspectos emocionais (62,12), saúde mental (62,18). A média para dor da EVA foi de 4,64. A média geral do questionário Whoqol-Bref foi de 63,73, sendo as médias dos domínios: físico (65,25), psicológico (68,75), relações sociais (64,76) e meio ambiente (56,11). Na correlação entre a EVA e os domínios do SF-36: EVA e capacidade funcional (-0,410); EVA e limitação por aspectos físicos (-0,212); EVA e dor (-0,721); EVA e estado geral de saúde (- 0,606); EVA e vitalidade (-0,548); EVA e aspectos sociais (-0,402); EVA e limitações por aspectos emocionais (-0,223); EVA e saúde mental (-0,456). Na correlação entre a EVA e os domínios do Whoqol-Bref: EVA e físico (-0,593); EVA e psicológico (-0,358); EVA e relações sociais (-0,531); EVA e meio ambiente (-0,434).CONCLUSÕES: Os profissionais intérpretes de libras não apresentam uma ótima percepção de QV. A remuneração, empregos concomitantes ou extensão da carga horária, e o desgaste físico e mental durante o processo interpretativo contribuíram para uma percepção de QV pouco elevada.


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