scholarly journals ¿Olvidar a Benjamin?: una polémica situada

Author(s):  
Baptiste Gillier

En este estudio nos proponemos volver sobre la polémica que suscitó la publicación de un artículo de Beatriz Sarlo, en un número de la revista Punto de Vista de 1995, sobre los efectos nefastos de la divulgación universitaria de la obra de Walter Benjamin en la argentina, de la cual la autora participó activamente. Esta «moda Benjamin» –íntimamente ligada al boom de los Cultural Studies en su versión estadounidense de los años 80– provoca, según la autora, una inflación conceptual que agota la originalidad del pensamiento del filósofo alemán, y conduce a «usos bárbaros», como lo demuestra la multiplicación de los estudios sobre la figura del flâneur en contextos muy distintos del París fin-de-siècle. Mientras Beatriz Sarlo subraya la historicidad de las nociones benjaminianas, José Omar Acha por su parte señala en su artículo su potencialidad crítica.

2017 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 214-231
Author(s):  
Lauren Walden

Abstract The fin de siècle period throughout Europe undoubtedly cultivated the “interdisciplinary principle of la fraternité des arts” (Genova 158). Literature, poetry, visual art and music superseded former hierarchical structures favouring the painterly. Correspondence between intellectuals would cross-fertilise between disparate realms through publishing in interdisciplinary cultural journals that were distributed internationally across cosmopolitan cityscapes. The ability for the photograph to be mechanically reproduced, postulated by Walter Benjamin in 1936, allowed for one of the first transmedial aesthetics, to become known as photo-literature. Previously, reproduction had been confined to the textual realm. Bruges La Morte by Georges Rodenbach was the first ever work of photo-literature to commingle these respective art forms, sixty-five years after the invention of photography in 1827. Rodenbach’s novella was first published in 1892 at the height of the symbolist movement which spanned literature, painting, photography and more. Its pseudo-progeny, Andre Breton’s surrealist text Nadja was published in 1928 depicting the author’s meandering through the Parisian cityscape. In these works, text and image engender a sense of cosmopolitanism through the function of transposition.


Author(s):  
Emanoela Luisiana Pereira ◽  
Valdeci Batista de Melo Oliveira

imagem de Ulisses permanece no imaginário de muitos, e seu impacto na literatura tem rendido estudos valiosos, pois se trata de um mito que em muito ultrapassou os limites geográficos da cultura e da civilização mediterrâneas, de que constitui, porventura, a mais importante configuração simbólica. No que tange à Literatura Portuguesa, o mito de Ulisses está diretamente ligado à fundação de Lisboa por acreditarem que o herói épico, após a guerra de Troia, teria aportado em terras portuguesas, fundando Olissipo,a atual Lisboa. Tal fato se evidencia, por exemplo, na obra de Fernando Pessoa, Mensagem, obra na qual o autor cita o mito de Ulisses em um único poema, porém não diminuindo sua importância, uma vez que o mitológico personagem abre a galeria das figuras heroicas portuguesas. Assim sendo, o presente estudo objetiva analisar o poema Ulisses, da obra Mensagem, na qual o poeta português Fernando Pessoa ostenta estatura para ser considerado um moderno representante do Orfeu lendário, com a ressalva de que o vate luso se percebia obrigado a viver sem a potência mítica do mestre e por isso preso à necessidade humana de se submeter às leis da plausibilidade, percepção que o levou à melancolia, não por uma Eurídice, mas pelo decadentismo cosmopolita do fin-de-siècle e pela estética do choque na absorção frenética do dinamismo da vida urbana, conforme o proposto pela teoria de Walter Benjamin. Dentre os teóricos utilizados para nosso estudo, destacamos ainda Alfredo Bosi, Benedetto Crocce, Antônio Cândido e Theodor Adorno.Palavras-chave: Poesia. Mito. Ulisses. Fernando Pessoa.


2015 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 113-135
Author(s):  
Lucila Mallart

This article explores the role of visuality in the identity politics of fin-de-siècle Catalonia. It engages with the recent reevaluation of the visual, both as a source for the history of modern nation-building, and as a constitutive element in the emergence of civic identities in the liberal urban environment. In doing so, it offers a reading of the mutually constitutive relationship of the built environment and the print media in late-nineteenth century Catalonia, and explores the role of this relation as the mechanism by which the so-called ‘imagined communities’ come to exist. Engaging with debates on urban planning and educational policies, it challenges established views on the interplay between tradition and modernity in modern nation-building, and reveals long-term connections between late-nineteenth-century imaginaries and early-twentieth-century beliefs and practices.


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