scholarly journals Benicio niño con diabetes mellitus tipo 1. Criterios diagnósticos en diabetes mellitus tipo 1. ¿Es momento para el cambio?

2021 ◽  
Vol 55 (3Sup) ◽  
pp. 11
Author(s):  
Silvina Valdez

La diabetes mellitus tipo 1 (DM1) es la forma prototípica de DM mediada por autoinmunidad. Clásicamente la DM1 se clasifica como DM1 presintomática, caracterizada por una disminución de la masa de células β sin síntomas, y DM1 sintomática, en cuyo estadio los síntomas de hiperglucemia se hacen evidentes. Alternativamente, la DM1 se puede subdividir en tres estadios: la etapa 1 caracterizada por la presencia de autoanticuerpos y ausencia de disglucemia; la etapa 2 caracterizada por la presencia de autoanticuerpos y disglucemia, y la etapa 3 en la que aparecen los síntomas (DM1 sintomática).A pesar del gran avance en la comprensión de la historia natural de la DM1, todavía se utilizan los criterios de diagnóstico definidos por la Asociación Americana de Diabetes (ADA) en 1997 los cuales cambiaron ligeramente a lo largo de los años. La comunidad ha dado pasos importantes hacia un mejor diagnóstico de la DM1, que desafían viejos dogmas, como ser que la DM1 ocurre solo en niños y la DM2 solo en adultos, o que la obesidad impide el diagnóstico de DM1. En este sentido, sería importante reconocer a la etapa "prediabética" como parte integral del diagnóstico de DM1, como ocurre hoy en día para los pacientes con otras enfermedades autoinmunes. La presencia de dos o más autoanticuerpos de los islotes circulantes y la disglucemia deben utilizarse ahora como criterios de diagnóstico de DM1, reconociendo así la primera etapa de la enfermedad: la diabetes tipo 1 independiente de insulina, que precede a la etapa de diabetes tipo 1 (dependiente de insulina) para casi todos los pacientes. Anticipar el diagnóstico de DM1 proporcionaría beneficios reales para los pacientes.Por último, es importante contar con plataformas mejoradas para medir los autoanticuerpos de los islotes que hagan factible la detección en la población en general. La identificación temprana de la DM preclínica permitirá una menor cetoacidosis diabética, el inicio temprano de la terapia con insulina y el potencial para retrasar o prevenir el inicio de la DM1.

2001 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
pp. 194-202 ◽  
Author(s):  
Aécio Flávio Meirelles de SOUZA ◽  
Roberto J. CARVALHO-FILHO ◽  
Júlio Fonseca CHEBLI

Racional — A hemocromatose hereditária associada ao gene HFE é a doença hepática hereditária mais comum nas populações caucasianas e refere-se à associação de estoques aumentados de ferro com um dano tissular progressivo (como por exemplo, cirrose hepática, diabetes mellitus, cardiomiopatia), quando o diagnóstico e o tratamento são tardios. Objetivos - É apresentado o caso de uma paciente de 44 anos portadora de hemocromatose hereditária assintomática, cujo diagnóstico foi feito a partir da detecção casual de alterações na cinética do ferro. Apresenta-se, também, uma breve revisão da literatura sobre a doença. Conclusão - A existência de métodos diagnósticos capazes de identificar a doença antes que surjam suas complicações e a possibilidade de terapêutica efetiva que permita evitar as suas manifestações, tornam a hemocromatose hereditária entidade ideal para profilaxia primária, alterando completamente a sua história natural.


2016 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 115-120
Author(s):  
Nazaria Martínez Díaz ◽  
Erika Mayte Del Ángel Salazar ◽  
David Zepeta Hernández ◽  
Sandra Cuervo Zaragoza ◽  
Blanca Estela Rivera Berman

El estilo de vida es la manera general de vivir que se basa en la interacción entre las condiciones de vida y los patrones individuales de la conducta, los cuales están determinados por factores socioculturales y por las características personales de los individuos. La modificación de estos factores puede cambiar la historia natural de la diabetes mellitus e inclusive retrasar o evitar su aparición. El objetivo fue determinar los estilos de vida y nivel de glucemia capilar de personas con diabetes mellitus tipo 2 que acuden a un centro de salud. Estudio descriptivo, transversal y observacional. Se encuestó a 35 personas mediante el “Instrumento para Medir el Estilo de Vida en Diabéticos” (IMEVID) con un Alpha de Crombach de 0,81. Para determinar la glucosa capilar se utilizó el equipo Accu Chek Active. El estilo de vida tuvo una media de 62.4 ± 9.55, el 63% presentan un estilo de vida poco favorable. Los participantes no tienen un estilo de vida adecuado, pues los resultados evidencian predominio de estilos de vida poco favorables y desfavorables. En relación a la glucosa capilar, se encontró valores glucémicos elevados en la mayoría de las personas.


2007 ◽  
Vol 51 (9) ◽  
pp. 1498-1505 ◽  
Author(s):  
Fernanda H. Corrêa ◽  
Verônica G. Nogueira ◽  
Maria de Fátima Bevilácqua ◽  
Marília de Brito Gomes

OBJETIVO: Os principais objetivos são determinar a associação entre os parâmetros clínicos e demográficos e os diferentes índices de secreção e resistência insulínica em indivíduos aparentemente saudáveis, sem conhecimento prévio de seu grau de tolerância à glicose. PACIENTES E MÉTODOS: Submetemos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG), no período de fevereiro a agosto de 2003, 105 indivíduos com média de idade de 33,4 ± 1,4 anos, sendo 57,1% do sexo feminino, subdividindo-os em 4 grupos: grupo 0 (normais): indivíduos com IMC < 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 1 (obesos): IMC > 25 e metabolismo glicídico normal, grupo 2 (IFG): glicemia de jejum alterada e grupo 3 (IOG): intolerância oral à glicose. RESULTADOS: Encontramos diferença estatística para todas as variáveis analisadas durante o TOTG dentre os 4 grupos de indivíduos: glicemias de jejum e em 2 horas (p < 0,05; p < 0,05), valor de pico (p < 0,05), delta (p = 0,02), percentual de incremento (p = 0,047), área sob a curva (p < 0,05) e tempo de pico da glicose (p = 0,022). Não encontramos diferença para a velocidade de incremento da glicose, assim como para nenhuma variável da curva de insulina. Em relação aos índices de secreção insulínica, não houve significância estatística para os índices insulinogênico ou delta, porém estes tornaram-se significantes após correção da secreção pela resistência insulínica (p = 0,008). Quanto aos índices de resistência insulínica, os índices HOMA e QUICKI foram estatisticamente significativos (p = 0,005; p = 0,005, respectivamente), assim como a relação glicose/insulina em jejum (p = 0,053). CONCLUSÃO: Apesar do tamanho limitado da amostra, podemos inferir que indivíduos com intolerância à glicose em jejum e pós-prandial possivelmente estão em momentos diferentes da história natural da doença. Nossos dados demonstram que os melhores índices para a avaliação de resistência insulínica são o HOMA e o QUICKI, e que os índices de avaliação da secreção pancreática devem ser corrigidos para o grau de resistência insulínica, de modo a refletir melhor a história natural do diabetes mellitus.


2011 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
Author(s):  
Enrique Cipriani-Thorne ◽  
Alberto Quintanilla

Se analizó la literatura de los últimos 15 años para poder objetivar los temas que son materia de esta comunicación. En primer lugar se analiza en qué consiste el llamado Síndrome Metabólico, sus características; a continuación se resume la historia natural de la Diabetes Mellitus tipo II y su patogenia. Se revisa la importancia de la resistencia a la insulina en el músculo estriado principal órgano de combustión de la glucosa y el factor mitocondrial de la resistencia a la insulina. Se analiza además la importancia de resistencia a la insulina con respecto al metabolismo del hígado y en particular a las alteraciones del metabolismo del colesterol y de los triglicéridos. Se hace un comentario extenso de cómo así la Diabetes Mellitus Tipo II es considerada en la actualidad como una enfermedad de origen inflamatorio y por último se discuten las consecuencias de la hiperinsulinemia, dado que el exceso de insulina es producido por el bloqueo en la línea metabólica de su acción más no en su línea de producir proliferación tisular.(Rev Med Hered 2010;21:160-170).


2000 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 581-588 ◽  
Author(s):  
Augusto Hasiak Santo ◽  
Celso Escobar Pinheiro ◽  
Margarete Silva Jordani

OBJETIVOS: Descrever o padrão da mortalidade devida a Aids segundo causas básica e associadas de morte no Estado de São Paulo, em 1998. MÉTODOS: Os dados sobre a mortalidade e a população residente no Estado de São Paulo, SP, para 1998, foram obtidos na Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). As causas de morte foram codificadas pelas disposições da Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Os registros de Aids como causa básica e associada de morte foram recuperados e revistos. RESULTADOS: A Aids foi a causa básica em 4.619 mortes, correspondendo à décima causa (2,0%) e ao coeficiente de mortalidade de 13,1 por 100.000 habitantes. As razões das mortes e os respectivos coeficientes entre homens e mulheres foram de 2,4 e 2,5. A Aids foi a segunda causa entre os homens de 20 a 34 anos de idade e entre as mulheres de 25 a 34. A idade média ao morrer entre as mulheres (34,1±12,2 anos) foi estatisticamente menor que a dos homens (36,4±10,7 anos) -- p<0,001. As principais causas associadas em mortes por Aids foram a insuficiência respiratória (36,1%), pneumonias (27,0%), tuberculose (19,6%), septicemias (18,6%), toxoplasmose (12,2%), pneumonia por P. carinii (8,3%) e caquexia (7,9%). A Aids apresentou-se como causa associada em outras 84 mortes. As principais causas básicas destas mortes foram neoplasias malignas (28/84), afecções devidas ao uso do álcool (23/84) e diabetes mellitus (7/84). A idade média ao morrer por Aids como causa básica (35,7±11,2 anos) foi estatisticamente menor que a idade média nas mortes em que Aids foi mencionada como causa associada (39,9±11,8 anos) -- p<0,001. CONCLUSÕES: As causas múltiplas de morte resgatam parcialmente a história natural da Aids e oferecem subsídios para medidas preventivas adequadas e específicas.


2019 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 36
Author(s):  
Mercedes Cristina Garcés Salazar ◽  
Daniela Monserrath Paredes Cuesta

Introducción: En la últimas décadas con el crecimiento de la población, la modificación en  los  estilos  de  vida  y  la presencia de factores  de  riesgo;  las enfermedades  como  la  Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2)  y  los  eventos  cardiovasculares, se han incrementado en forma paralela. Ambas  entidades  pueden  presentarse  en  forma  independiente  o  no.  Se  considera  a  la  DM2  como  un  problema  de  salud  pública  dada  su  elevada prevalencia  en ascenso en  los  últimos  20  años. La prediabetes progresa a DM2 en un 10%  anual y aumenta el riesgo de lesión microvascular de igual forma que la diabetes mellitus establecida, se considera además un factor de riesgo independiente para los eventos cardiovasculares. Se estima que el 90% de las personas que tienen prediabetes y el 40% de las personas con diabetes , desconocen su condición clínica; por ende, se podría modificar su historia natural, a través de pruebas de detección oportuna de prediabetes y diabetes, que permitan prescribir un tratamiento dirigido a evitar disglucemias, manteniendo los niveles de glucosa lo más cerca posible de lo normal. Objetivo: Estimar la frecuencia de prediabetes en los trabajadores sanitarios del Hospital General Puyo. Material y métodos: Se realizó una investigación descriptiva prospectiva. Se trabajó con  Servidores Sanitarios del Hospital General Puyo,  incluyendo a Médicos, Enfermeras y Personal de Apoyo (auxiliares de farmacia, auxiliares de enfermería, personal de fisioterapia), los cuales debían estar vinculados a la institución mediante un contrato de trabajo, por más de 1 año;  La  investigación se realizó durante el periodo del 1ro. de abril – 30 de junio del 2018. Se recogieron datos sobre características clínicas y antropométricas por medio del test de FINDRISC. Para el diagnóstico de prediabetes  se utilizaron los criterios de la Asociación Estadounidense de Diabetes (ADA), glucosa en ayunas y la prueba de tolerancia oral a la glucosa. Se utilizaron métodos estadísticos descriptivos e inferenciales. Resultados: Se trabajó con una población de estudio 238  trabajadores sanitarios. Se excluyeron 39 pacientes que no cumplían con los criterios de inclusión, conformando un universo total de 199 pacientes (N=199), se encontró una frecuencia de 9,5%  de Prediabetes, sin diferencia estadísticamente significativa entre edad y sexo, con un valor  p >0,05. Conclusiones: La Prediabetes está presente en el personal sanitario del Hospital General Puyo en un valor similar a los reportados internacionalmente. Los principales predictores de riesgo para prediabetes identificados fueron la edad, el peso, IMC, perímetro abdominal, glucosa alterada en alguna ocasión, y antecedentes familiares.    


1998 ◽  
Vol 39 (5) ◽  
pp. 663-668 ◽  
Author(s):  
Harry N. Bawden ◽  
Aidan Stokes ◽  
Carol S. Camfield ◽  
Peter R. Camfield ◽  
Sonia Salisbury

Author(s):  
Bruce R. Pachter

Diabetes mellitus is one of the commonest causes of neuropathy. Diabetic neuropathy is a heterogeneous group of neuropathic disorders to which patients with diabetes mellitus are susceptible; more than one kind of neuropathy can frequently occur in the same individual. Abnormalities are also known to occur in nearly every anatomic subdivision of the eye in diabetic patients. Oculomotor palsy appears to be common in diabetes mellitus for their occurrence in isolation to suggest diabetes. Nerves to the external ocular muscles are most commonly affected, particularly the oculomotor or third cranial nerve. The third nerve palsy of diabetes is characteristic, being of sudden onset, accompanied by orbital and retro-orbital pain, often associated with complete involvement of the external ocular muscles innervated by the nerve. While the human and experimental animal literature is replete with studies on the peripheral nerves in diabetes mellitus, there is but a paucity of reported studies dealing with the oculomotor nerves and their associated extraocular muscles (EOMs).


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