scholarly journals UMA ANÁLISE COMPARADA DE FLANNERY O’CONNOR E LYA LUFT

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Débora Ballielo BARCALA

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise comparada das personagens femininas Hulga/Joy do conto “Good Country People” (1955), de Flannery O’Connor, e Dolores/Dôda do romance O tigre na sombra (2012), de Lya Luft, em uma aproximação inédita. As semelhanças entre as personagens vão desde a deformidade física e a complicada relação mãe-filha, até a duplicidade de nomes e a percepção de si mesmas como seres ambivalentes. Apesar de viverem conflitos e experiências diferentes, ambas as personagens retratam experiências vividas por muitas mulheres em sociedades patriarcais. Assim, este artigo propõe uma leitura do conto de O’Connor e do romance de Luft como críticas aos papeis de gênero e à sociedade patriarcal construída por meio das imagens e personagens grotescas, bem como uma discussão sobre as possibilidades feministas nas obras das autoras.REFERÊNCIAS:BABINEC, Lisa. Cyclical Patterns of Domination and Manipulation in Flannery O’Connor’s Mother-Daughter Relationships. Flannery O’Connor Bulletin, v. 19, 1990, p. 9-29.BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Trad. Yara Frateschi Vieira. 8ª ed. São Paulo: Hucitec, 2013.CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York: Peter Lang, 2004.COSTA, Maria Osana de Medeiros. A mulher, o lúdico e o grotesco em Lya Luft. São Paulo: Annablume, 1996.CRIPPA, Giulia. O grotesco como estratégia de afirmação da produção pictórica feminina. Estudos Feministas, Florianópolis, 11(1): 336, jan-jun/2003, pp. 113-135.FEITOSA, André Pereira. Mulheres-monstro e espetáculos circenses: o grotesco nas narrativas de Angela Carter, Lya Luft e Susan Swan, (Tese de Doutorado) UFMG. Ano de obtenção: 2011.GENTRY, Bruce. Flannery O’Connor’s religion of the grotesque. Jackson and London: University Press of Mississippi, 1986.GILBERT, Sandra M.; GUBAR, Susan. The Madwoman in the Attic: The Woman Writer and the Nineteenth Century Literary Imagination. 2 ed. New Haven and London: Yela University Press, 2000.HARVID, David. The saving rape: Flannery O'Connor and patriarchal religion. The Mississippi Quarterly. 47.1, Winter 1993, p. 15.Disponível em: http://www.missq.msstate.edu/Acesso em: 23 abr. 2015KAISER, Gerhard R. Introdução à Literatura Comparada. Trad. Teresa Alegre. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.LUFT, Lya. O tigre na sombra. Rio de Janeiro: Record, 2012.MACHADO, Álvaro Manuel; PAGEAUX, Daniel-Henri. Da literatura comparada à teoria da literatura. Lisboa: 70, 1988.O’CONNOR, Flannery. Collected Works. New York: The Library of America, 1988.O’CONNOR, Flannery. Contos completos: Flannery O’Connor. Trad. Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2008.RUSSO, Mary. O grotesco feminino: risco, excesso e modernidade. Trad. Talita M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.XAVIER, Elódia. Narrativa de autoria feminina na literatura brasileira: as marcas da trajetória. Mulheres e Literatura, v. 3, 1999.Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/litcult/revista_mulheres/volume3/31_ elodia.htmlAcesso em: 23 ago. 2004WILSON, Natalie. Misfit Bodies and Errant Gender: The Corporeal Feminism of Flannery O’Connor. In: CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York, NY: Peter Lang, 2004, p. 94-119.YAEGER, Patricia. Dirt and Desire: Reconstructing Southern Women’s Writing, 1930-1990. Chicago: The University of Chicago Press, 2000.ENVIADO EM 10-05-19 | ACEITO EM 28-07-19

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Andre Rezende Benatti

Este artigo tem como objetivo uma apreciação de alguns aspectos que envolvem o realismo e a violência na Literatura, para tal tomamos como objetos de estudo que nos auxiliarão na compreensão dos conceitos contos da escritora hispano-paraguaia Josefina Plá, a saber “La pierna de Severina”, “La Vitrola”, “Sisé” e “Siesta”. Para tal, nos valeremos dos estudos sobre real e o realismo de Roman Jakobson, Roland Barthes e Tânia Pellegrini, entre outros, assim como dos estudos da violência de Hannah Arendt, Xavier Crittiez e Karl Erik Schollhammer. A RENDT, Hannah. Sobre a violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.ARISTÓTELES. Poética. Tradução de: SOUZA, Eudoro de. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais – 7ª edição. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2010.BARTHES, Roland. O efeito de real. In: _______. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Cultrix, 2004. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2014. CRITTIEZ, Xavier. As formas da violência. Tradução de Lara Christina de Malimpensa e Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha. São Paulo: Edições Loyola, 2011. GALEANO, Eduardo. Las venas abiertas de América Latina. Barcelona: Siglo Veintiuno Editores, 2011. GRAMUGLIO, Maria Teresa. El imperio realista. Tomo 6. Noé Jitrik (Dir.) Historia crítica de la literatura argentina. Buenos Aires: Emecé, 2002. GOMES, Renato Cordeiro.  Por um realismo brutal e cruel. In: MARGATO, Izabel; _______. (Org.). Novos Realismos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. JAKOBSON, Roman. Do realismo na arte. In: TODOROV, Tzvetan. Teoria da literatura: textos dos formalistas russos. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora UNESP, 2013. LEENHARDT, Jacques. O que se pode dizer da violência? In.: LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. PELLEGRINI, Tânia. Realismo: modos de usar. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n.39, p. 11-17, 5 jun. 2012. PLÁ, Josefina. Cuentos completos. Miguel Ángel Fernández. Asunción (org.), Asunción: El Lector, 1996. SCHOLLHAMMER, Karl Erik. A cena do crime: violência e realismo no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. 4. ed. Lisboa: Europa-América, s.d.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Pâmella Possatti NEGRELI ◽  
Paulo Roberto SODRÉ

Este artigo tem como objetivo analisar a relação grotescamente humorística do protagonista do romance O cheiro do ralo com as figuras femininas mais importantes do livro, sua (ex) noiva e a garçonete de uma lanchonete por quem se torna obcecado. Dessa forma, a partir de estudos e fichamentos do humor literário narrativo de um ponto de vista sobretudo linguístico e historiográfico, procuramos detectar, por meio dos recursos humorísticos mais utilizados no romance, a estreita ligação do humor mutarelliano com o grotesco.REFERÊNCIAS:BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 1987. 419 p.BREMMER, Jan; ROODENBURG, Herman. Introdução. In: ______. Uma história cultural do humor. Tradução de Cynthia Azevedo e Paulo Soares. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 13-25.HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1.986 p.HUGO, Victor. Cromwell. Bruxelles: Meline, 1843. 615 p.HUGO, Victor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Editora perspectiva, 2010. 104 p.KAYSER, Wolfgang. O grotesco. Tradução J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2009. 164 p.LIMA, Roberto Sarmento. Duas notas sobre o humor na literatura. In: SANTOS, Herbert Nunes de Almeida; SILVA, Susana Souto (Org.). Trilhas do humor na literatura brasileira. Maceió: Edufal, 2011. p. 85- 99.MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena O. Ortiz Assumpção. São Paulo: Unesp, 2003. 654 p.MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2013. 535 p.MUTARELLI, Lourenço. O cheiro do ralo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. 184 p.PROPP, Vladímir. Comicidade e riso. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade. São Paulo: Ática, 1992. 216 p.ROBLE, Odilon José; ARAÚJO, Raíssa Guimarães de Souza. Introdução ao Grotesco nas Artes da Cena. Revista Pós. Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG. Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 148-159, 2016. Disponível em: https://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/view/325/pdf. Acesso em: 17 abr. 2019.SODRÉ, Muniz; PAIVA, Raquel. O império do grotesco. Rio de Janeiro: MAUAD, 2002. 156 p.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto humorístico: o tipo e seus gêneros. In: CARMELINO, Ana Cristina (Org.). Humor: eis a questão. São Paulo: Cortez, 2015. p. 49-90.ENVIADO EM 17-04-19 | ACEITO EM 29-05-19


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Janielly Santos de Vasconcelos Viana ◽  
Ramísio Vieira de Souza ◽  
Maria De Fátima Almeida

Esta pesquisa tematiza o percurso dialógico que constitui a formação do romance A história do amor de Fernando e Isaura (1994), de Ariano Suassuna, com base em Bakhtin (2014) para quem o romance é uma diversidade social de linguagens organizadas artisticamente, por línguas e vozes individuais. O estudo das relações dialógicas é condição indispensável para compreensão dos sentidos que determinam a discursividade de um gênero, em perspectiva dialógica. Em vista disso, investigam-se as relações que organizam e constituem o romance de Fernando e Isaura, de modo que o objetivo desta pesquisa é compreender como as relações dialógicas contribuem para formação e compreensão dos sentidos em um romance. Em função do objeto de estudo, desenvolve-se uma pesquisa de método descritivo-interpretativista de abordagem qualitativa, contudo, as análises tomam por base teórico-metodológica, a Teoria Dialógica da Linguagem. Os pressupostos teóricos constituem-se da revisão literária das obras de Bakhtin (2011, 2014 e 2015) E Bakhtin/Volochínov (1981). Compreende-se que o romance pode mesclar, misturar e pluralizar vozes e, que o caráter dialógico que o constitui, coloca suas linguagens frente a frente ao contexto social e real da linguagem, através da interação dos espaços e discursos. O romance prosaico de Fernando Isaura é sinônimo de renovação de sentidos, uma vez que representa a atividade de escrita suassuniana e procura resgatar elementos da cultura erudita nos romances Tristan et Iseut (1903), de Béroul e Tristão e Iseu (1976), de Joseph Bédier (versão traduzida de Afrânio Peixoto), exaltando o imaginário nordestino popular. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. ______. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2013. ______. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. 6. ed. São Paulo: HUCITEC, 2014. ______. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015. BÉDIER, Joseph. Tristão e Iseu. Versão Afrânio Peixoto. 5. ed. São Paulo: GRD, 1976. BÉROUL. Tristan et Yseut. Paris: Librarie de Firmin Didot et Cia, 1903. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010. 2222 p. ISBN 978-85-385-4198-1. Disponível em: <https://contas.tcu.gov.br/dicionario/home.aspv> Acesso em: 25 abr. 2020 MOREIRA, Aline Leitão. Tristão e Isolda: em torno do que remanesce. 2010. Dissertação de Mestrado em Letras. Universidade Federal do Ceará – UFC, Fortaleza, CE, 2010. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/ri/bitstr eam/riufc/2806/1/2010_DIS_ALMOREIRA.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2020. SUASSUNA, Ariano. A arte popular no Brasil. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cultura, 1969 nº 2, p. 37-43.  ______. O rico avarento. In: ______. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 1954. p. 5- 16. ______. A onça castanha e a ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira. 1976. 200 f. Tese (Livre docência) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1976.


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 53-75
Author(s):  
Daniel Valente Pedroso de Siqueira

Resumo: Como entender o desenvolvimento teórico e as mudanças históricosociais que impulsionaram a recuperação e alteração da teoria marxiana no século XX e como esta ainda se encontra atuante sobre nosso horizonte social contemporâneo? Fazendo uso da reconstrução crítica de Habermas, a recuperação se inicia com Weber, a passagem por Lukács e na recepção horkheimeriana-adorniana, que tanto influenciou a crítica social do século XX, o presente artigo busca apresentar uma possibilidade de leitura.  Palavras-chave: Teoria crítica. Reificação. Marx. Habermas. Modernidade.  Abstract: How can we understand the theoretical development and all the socialhistorical changes which drove the incoming recovery and the further alteration of the Marxian theory in the twentieth century and how is it still possible to assumes it on our contemporary societies? Recovering Habermas’s critical reconstruction, which starts with Weber, the next step over Lukács, and the Horkheimerian-Adornian theoretical reception, which has largely influenced twentieth social critic, the aim paper intents to show up a possible reading.  Keywords: Critical theory. Reification. Marx. Habermas. Modernity.  REFERÊNCIAS  ARAUTO, A. “Lukács’ Theory of Reification”. In: Telos, n. 11, 1972.  ARGÜELLO, K. O Ícaro da Modernidade: Direito e Política em Max Weber. São Paulo: Acadêmica, 1997.  BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  BRAATEN, J. Habermas’s Critical Theory of Society. Albany: State University of New York Press, 1991.  COUTINHO, C. N. Lukács: A Ontologia e a Política. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  GIDDENS, A. “Reason without Revolution? Habermas’s Theorie des Kommunikativen Handelns”. In :BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massaschusetts : The MIT Press, 1991.  HABERMAS, J. “Does Philosophy still have a Purpose?”. In: HABERMAS, J. Philosophical-Political Profiles. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1983.  HABERMAS, J.  The Theory of Communicative Action, Volume I: Reason and the Rationalization of Society. Boston: Beacon Press, 1984.  HABERMAS, J.  Técnica e Ciência como “Ideologia”. São Paulo: Unesp, 2014.  HONNETH, A. The Critique of Power: Reflective Stages in a Critical Social Theory. Cambridge: The MIT Press, 1997.  HORKHEIMER, M. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro Editora, 2002.  HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. São Paulo: Abril Cultural, 1975.  HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.  LEO MAAR, W. “A Reificação como Realidade Social: Práxis, Trabalho e Crítica Imanente em HCC”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs). Lukács: Um Galileu no século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  LUKÁCS, G. História e Consciência de Classe: Estudos sobre a Dialética Marxista. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2016.MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.  MARX, K. Grundrisse: Manuscritos Econômicos de 1857-1858 & Esboços da Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.  MELO, R. Marx e Habermas: Teoria Crítica e os Sentidos de Emancipação. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.  MENEZES, A. B. N. T. Habermas e a Modernidade: Uma “Metacrítica da Razão Instrumental”. Natal: EDUFRN, 2009.  NETTO, J. P. “Lukács e o Marxismo Ocidental”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  NOBRE, M. A Dialética Negativa de Theodor W. Adorno: A Ontologia do Estado Falso. São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1998.  NOBRE, M. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2004.  PINZANI, A. Habermas: Introdução. São Paulo: Artmed, 2004. REPA, L. A Transformação da Filosofia em Jürgen Habermas: Os Papéis de Reconstrução, Interpretação e Crítica. São Paulo: Editora Singular, 2008.  TEIXEIRA, M. Razão e Reificação: Um Estudo sobre Max Weber em “História e Consciência de Classe” de Georg Lukács. Campinas: Unicamp, Dissertação de mestrado, in mimeo, 2010.  WELLMER, A. “Reason, Utopia, and the Dialectic of Enlightenment”. In: BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  


2021 ◽  
Vol 18 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Paulo Arthur Silva Aleixo ◽  
Eline Maria Mora Pereira Caixeta

Durante os primeiros anos da década de 1960, no período que permeia o golpe militar no Brasil, houve um momento singular em que os profissionais das artes e da arquitetura estiveram interessados em sair de suas estritas esferas, posicionando-se politicamente ao repensar a produção cultural e visando estreitar a relação com as camadas populares e mudar a situação estabelecida. Nesse contexto, dentre diversos agentes, pode-se recortar os nomes da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (Roma, 1914 – São Paulo, 1992) e do artista carioca Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 1937 – Rio de Janeiro, 1980) como protagonistas na construção de um pensamento que buscou, sobretudo, caminhos para questionar o status quo. Atuando em lugares distintos e pertencentes a diferentes gerações e campos de atuação, suas trajetórias em nenhuma ocasião se cruzaram, apesar de apresentarem uma forte afinidade de convicções. Sendo assim, este trabalho busca mobilizar uma reflexão acerca das interlocuções entre as produções de Bo Bardi e de Oiticica com a cultura popular, reconhecendo essa aproximação como uma forma de resistência à difícil realidade do Brasil durante a ditadura militar. Para tanto, determinadas atividades desenvolvidas são colocadas em uma mesma perspectiva e analisadas,objetivando contribuir para a imagem de um potente fenômeno cultural que lutou por um maiorengajamento social e político.


2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Maiquel Röhrig

 Interdisciplinarity has dominated the discourse of teachers and educational thinkers. The theories on the subject are multiplying, each with specific theoretical implications. Our goal in this report is to present proposals for interdisciplinary works that have been performed, comparing the speech that encourages this practice in order to offer concrete benefits and ideas for teachers of various disciplines. We discuss the limits of interdisciplinarity evaluating its relevance, as well as spaces for their achievement and the time that it can engage in the curriculum of basic education.Resumo A interdisciplinaridade tem dominado o discurso de professores e pensadores da educação. Multiplicam-se teorias sobre o tema e variações a ele: fala-se de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, transdisciplinaridade, cada uma com implicações teóricas específicas. Nosso objetivo neste artigo é apresentar propostas de trabalhos interdisciplinares que já foram executadas, confrontando o discurso que estimula a pô-los em prática, a fim de oferecer subsídios e ideias concretas para professores de diversas disciplinas da educação básica. Procuramos discutir os limites da interdisciplinaridade avaliando sua pertinência, bem como os espaços de sua realização e o tempo que a ela se pode dedicar nos currículos da educação básica.Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Transdisciplinaridade, Educação. Keywords: Interdisciplinarity, Transdisciplinary, Education.ReferencesDARWIN, Charles. A origem das espécies. São Paulo: Martin Claret, 2003.EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. Tradução de H. P. de Andrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.FORTES, Clarissa Corrêa. Interdisciplinaridade: origem, conceito e valor. Sem data. 11 Folhas. Trabalho de conclusão de curso. AJES – Faculdades do Vale do Jurema. Disponível em: http://www.pos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_20120517101727.pdf Acesso em 4/8/2016.KLINK, Amyr. Cem dias entre céu e mar. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.NICOLESCU, Basarab. O manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de Lucia Pereira de Souza. São Paulo: Triom, 1999.POOLI, João Paulo et al. Projetos interdisciplinares. Curitiba: Intersaberes, 2013.RANDOM, Michel. O pensamento transdisciplinar e o real. Tradução de Lucia Pereira de Souza. São Paulo: Triom, 2000.


2020 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. 3951126
Author(s):  
Ana Luiza Salgado Cunha ◽  
Aida Victoria Garcia Montrone ◽  
Glauber Barros Alves Costa

This article aims to describe and understand extension experiences and their (dis) encounters with Popular Education in a public University, from the perspective of extension project coordinators. It consisted of a qualitative-descriptive research, in which we used documentary and bibliographic review and semi-structured interviews. We dialogue with coordinators (s) in the form of interviews, analyzed by Content Analysis. One of the most significant results obtained was the fact that experience in University Extension can promote formative spaces at the University. Still, the results indicate a complexity of definitions of Extension, result of the historical-social process and; indicate Popular Education as educational praxis that legitimizes people's knowledge. It was possible to apprehend educational processes consolidated in extensionist praxis, such as the search for other conceptions of the world, of knowing and living, as well as the resistance within dominant university logic, problematizing what the University is for.ResumoEste artigo objetiva descrever e compreender experiências extensionistas e seus (des)encontros com a Educação Popular numa Universidade pública, sob a ótica de coordenadoras(es) de projetos extensionistas. Constituiu-se de uma pesquisa de cunho qualitativo-descritivo, para a qual utilizamos revisão documental e bibliográfica e entrevistas semi-estruturadas. Dialogamos com coordenadoras(es) por meio de entrevistas analisadas pela Análise de Conteúdo.  Um dos mais expressivos resultados obtidos foi a constatação de que experiência na Extensão Universitária pode promover espaços formativos na Universidade.  Ainda, os resultados apontam uma complexidade de definições de Extensão, resultado do processo histórico-social e indicam a Educação Popular como práxis educativa que legitima saberes do povo. Foi possível apreender processos educativos consolidados nas práxis extensionistas, como a busca por outras concepções de mundo, de saber e de viver, bem como a resistência dentro de uma lógica universitária dominante, problematizando para que(m) serve a Universidade.Palavras-chave: Processos educativos, Extensão universitária, Educação popular.Keywords: Educational processes, University extension, Popular education.ReferencesARAÚJO-OLIVERA, S. S.. Exterioridade. O outro como critério. In: OLIVEIRA, M. W.; SOUSA, F. R. (orgs.). Processos Educativos em práticas sociais. Pesquisas em educação.  São Carlos: EduFSCar, 2014.BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.BEZERRA, P. Polifonia. In: Brait, Beth (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. Rio de Janeiro: Contexto, 2005.BRANDÃO, C. R.; ASSUMPÇÃO, Raiane. Cultura Rebelde – escritos sobre a educação popular de ontem e agora. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009.CASTRO, L. M. C. A universidade, a extensão universitária e a produção de conhecimentos emancipadores: ainda existem utopias realistas. UFB: Rio de Janeiro, 2004 (tese de doutorado).CUNHA, A. L. S. A experiência como prática formativa de estudantes na Extensão Universitária. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Viçosa, março de 2013.DARON, V. A educação popular e saúde como referencial para nossas práticas na saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão estratégica e Participativa. II Cadernos de Educação Popular em Saúde. 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2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. 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