scholarly journals ASPECTOS DO REALISMO E DA VIOLÊNCIA NA LITERATURA

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Andre Rezende Benatti

Este artigo tem como objetivo uma apreciação de alguns aspectos que envolvem o realismo e a violência na Literatura, para tal tomamos como objetos de estudo que nos auxiliarão na compreensão dos conceitos contos da escritora hispano-paraguaia Josefina Plá, a saber “La pierna de Severina”, “La Vitrola”, “Sisé” e “Siesta”. Para tal, nos valeremos dos estudos sobre real e o realismo de Roman Jakobson, Roland Barthes e Tânia Pellegrini, entre outros, assim como dos estudos da violência de Hannah Arendt, Xavier Crittiez e Karl Erik Schollhammer. A RENDT, Hannah. Sobre a violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.ARISTÓTELES. Poética. Tradução de: SOUZA, Eudoro de. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais – 7ª edição. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2010.BARTHES, Roland. O efeito de real. In: _______. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Cultrix, 2004. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2014. CRITTIEZ, Xavier. As formas da violência. Tradução de Lara Christina de Malimpensa e Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha. São Paulo: Edições Loyola, 2011. GALEANO, Eduardo. Las venas abiertas de América Latina. Barcelona: Siglo Veintiuno Editores, 2011. GRAMUGLIO, Maria Teresa. El imperio realista. Tomo 6. Noé Jitrik (Dir.) Historia crítica de la literatura argentina. Buenos Aires: Emecé, 2002. GOMES, Renato Cordeiro.  Por um realismo brutal e cruel. In: MARGATO, Izabel; _______. (Org.). Novos Realismos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. JAKOBSON, Roman. Do realismo na arte. In: TODOROV, Tzvetan. Teoria da literatura: textos dos formalistas russos. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora UNESP, 2013. LEENHARDT, Jacques. O que se pode dizer da violência? In.: LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. LINS, Ronaldo Lima. Violência e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. PELLEGRINI, Tânia. Realismo: modos de usar. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n.39, p. 11-17, 5 jun. 2012. PLÁ, Josefina. Cuentos completos. Miguel Ángel Fernández. Asunción (org.), Asunción: El Lector, 1996. SCHOLLHAMMER, Karl Erik. A cena do crime: violência e realismo no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. 4. ed. Lisboa: Europa-América, s.d.

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Pâmella Possatti NEGRELI ◽  
Paulo Roberto SODRÉ

Este artigo tem como objetivo analisar a relação grotescamente humorística do protagonista do romance O cheiro do ralo com as figuras femininas mais importantes do livro, sua (ex) noiva e a garçonete de uma lanchonete por quem se torna obcecado. Dessa forma, a partir de estudos e fichamentos do humor literário narrativo de um ponto de vista sobretudo linguístico e historiográfico, procuramos detectar, por meio dos recursos humorísticos mais utilizados no romance, a estreita ligação do humor mutarelliano com o grotesco.REFERÊNCIAS:BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 1987. 419 p.BREMMER, Jan; ROODENBURG, Herman. Introdução. In: ______. Uma história cultural do humor. Tradução de Cynthia Azevedo e Paulo Soares. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 13-25.HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1.986 p.HUGO, Victor. Cromwell. Bruxelles: Meline, 1843. 615 p.HUGO, Victor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Editora perspectiva, 2010. 104 p.KAYSER, Wolfgang. O grotesco. Tradução J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2009. 164 p.LIMA, Roberto Sarmento. Duas notas sobre o humor na literatura. In: SANTOS, Herbert Nunes de Almeida; SILVA, Susana Souto (Org.). Trilhas do humor na literatura brasileira. Maceió: Edufal, 2011. p. 85- 99.MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena O. Ortiz Assumpção. São Paulo: Unesp, 2003. 654 p.MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2013. 535 p.MUTARELLI, Lourenço. O cheiro do ralo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. 184 p.PROPP, Vladímir. Comicidade e riso. Tradução de Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de Andrade. São Paulo: Ática, 1992. 216 p.ROBLE, Odilon José; ARAÚJO, Raíssa Guimarães de Souza. Introdução ao Grotesco nas Artes da Cena. Revista Pós. Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG. Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 148-159, 2016. Disponível em: https://www.eba.ufmg.br/revistapos/index.php/pos/article/view/325/pdf. Acesso em: 17 abr. 2019.SODRÉ, Muniz; PAIVA, Raquel. O império do grotesco. Rio de Janeiro: MAUAD, 2002. 156 p.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto humorístico: o tipo e seus gêneros. In: CARMELINO, Ana Cristina (Org.). Humor: eis a questão. São Paulo: Cortez, 2015. p. 49-90.ENVIADO EM 17-04-19 | ACEITO EM 29-05-19


Trama ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (33) ◽  
pp. 15-24
Author(s):  
Camila Maria BORTOT ◽  
Angela Mara de Barros LARA

Tivemos por objetivo compreender como se estabelecem as relações entre Estado e Sociedade Civil na Terceira Via, em relação aos mecanismos de participação social e econômica na educação e suas intencionalidades. A reconfiguração da relação entre Estado e sociedade civil ativa a partir dos anos 2000, cujo Estado, estrategicamente, chamou a sociedade para atuar em conjunto, procurou relações consensuais. Com um Estado Catalisador, voltado ao empreendedorismo e à colaboração, o Terceiro Setor e as Redes atuam como parceiros, fazendo com que o Governo não atue unicamente na prestação direta da educação. As intencionalidades desse movimento de sociabilidade apontam à privatização do ensino público, cuja colaboração se direciona a descentralização da educação.REFERÊNCIAS BALL, S. J. Educação global S. A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa: UEPG, 2014.CASTELO, R. O Social-liberalismo: auge e crise da supremacia burguesa na era neoliberal. 1. ed. São Paulo: Expressão popular, 2013.FALLEIROS, V. P. A política social no Estado capitalista. SP: Cortez, 2005.GIDDENS, A. A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro: Record, 2001.GIDDENS, A. A Terceira Via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da socialdemocracia. Rio de Janeiro: Record, 1999.GRAMSCI, A. Caderno 12 (1932): Apontamentos e notas dispersas para um grupo de ensaios sobre a história dos intelectuais. Cadernos do Cárcere, vol. 2. Edição e tradução Carlos Nelson Coutinho, co-edicação Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.LIMA, J. Á. Redes na educação: questões políticas e conceptuais. Revista Portuguesa de Educação, Lisboa, Portugal: Universidade do Minho, v. 20, n. 2, p. 151-181, 2007.MARTINS, A. S.; NEVES, L. M. W.; MELO, A. A. S. et al. Educação Básica: tragédia anunciada? São Paulo: Xamã, 2015.NEVES, L. M. W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W. (Org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005. p. 85-126.OSBORNE, D.; GAEBLER, T. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. Brasília: MH Comunicação, 1994.OSZLAK, O.; O'DONNELL, G. Estado y políticas estatales en América Latina: hacia una estrategia de investigación. Centro de Estudios de Estado y Sociedad (CEDES), Documento G.E. CLACSO, 1995: Buenos Aires, Argentina. p. 11-23.PAULO NETTO, J.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. SP: Cortez, 2011.PERONI, V.; OLIVEIRA, R.; FERNANDEZ, M.; Estado e Terceiro Setor: as novas regulações entre o público e o privado na gestão da educação básica brasileira. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 108, p. 761-778, out. 2009.SCHNEIDER, V. Redes de políticas públicas e a condução de sociedades complexas. Civitas – Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 5. n. 1, p. 29-58, jan./jun. 2005.THOMPSON, E. Desencanto ou apostasia? In: THOMPSON, E. Os românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 49-101.__________. Costumes em comum. São Paulo: Cia das Letras, 1998.WILLIAMS, R. Palabras claves. Buenos Aires: Nueva Vision, 2003.Recebido em 10-04-2018 e aceito em 10-08-2018.


2019 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 459
Author(s):  
Edmacy Quirina de Souza ◽  
Reginaldo Santos Pereira

This article proposes a discussion about childhood, racism and its connection with the devices of know-power engendered in social relations and educational spaces. It discusses how the educational spaces produce ways of subjectivation of the children, the several ways of governing them and comply them in the norms and standards of the white culture. The prejudice and racism practices learned and internalized in the school context contribute to the constitution of a child growing under the aegis of a racist culture. From the post-structuralist theoretical framework, the study problematizes the concepts of essentialized childhood, brings to debate and reflection the truth regimes, the games of knowledge and power that surround childhood, as well as the speeches that are produced in the educational sphere and the emerging challenges to develop an anti-racist education.ResumoEste artigo propõe uma discussão sobre infância, racismo e sua conexão com os dispositivos de saber-poder engendrados nas relações sociais e nos espaços educativos. Discute como os espaços educativos produzem modos de subjetivação das crianças, as várias formas de governá-las e enquadrá-las nas normas e padrões da cultura branca. As práticas preconceituosas e racistas aprendidas e internalizadas no contexto escolar colaboram na constituição de uma criança que cresce sob a égide de uma cultura racista. A partir do referencial teórico pós-estruturalista, o estudo problematiza os conceitos de infância essencializada, traz ao debate e reflexão os regimes de verdade, os jogos de saber e poder que circundam a infância, bem como os discursos que são produzidos na esfera educacional e os desafios emergentes para constituição de uma educação antirracista.Keywords: Childhood, Power, Racism, Knowledge.Palavras-chave: Infância, Poder, Racismo, Saber.ReferencesARROYO, Miguel G. Pedagogia multirracial popular e o sistema escolar. In: GOMES, Nilma Lino. Um olhar além das fronteiras. Educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Infância e maquinarias. Rio de Janeiro: DP&A, 2002a.BUJES, Maria Isabel Edelweiss. A invenção do eu infantil: dispositivos pedagógicos em ação. Revista Brasileira de Educação, n. 21, p. 17-39, set./dez. 2002b.BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Infância e poder: breves sugestões para uma agenda de pesquisa. In: COSTA, Marisa Vorraber; BUJES, Maria Isabel Edelweiss (Orgs.). Caminhos investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisa nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.CORAZZA, Sandra Mara. História da infância sem fim. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2000.CORAZZA, Sandra Mara. Os bons(?) os maus(?): genealogia da moral da Pedagogia. In: CORAZZA, Sandra Mara. Para uma Filosofia do inferno na educação: Nietzsche, Deleuze e outros malditos afins. Belo Horizonte: Autêntica, 2002a.CORAZZA, Sandra Mara. Infância & Educação: era uma vez... quer que conte outra vez? Rio de Janeiro: Vozes, 2002b.DINIS, Nilson Fernandes. A esquizoanálise: um olhar oblíquo sobre corpos, gêneros e sexualidades. Sociedade e Cultura, v.11, n. 2, p. 355-361, jul./dez. 2008.DELEUZE, Gilles. Os intelectuais e o poder. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, p. 69-78.DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 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2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Ieda Lourdes Gomes de Assumpção ◽  
Maicon Farias Vieira ◽  
Leticia Fonseca Richthofen de Freitas

Este trabalho tem como objetivo investigar como licenciandos de um curso de letras entendem a didática e a didatização como prática pedagógica na perspectiva decolonial. Pretende investigar, também, como a didática pode fomentar uma prática educativa de vanguarda a partir da análise de narrativas sobre como alunos de uma universidade privada lidam com tais conceitos, passam a operar com eles e constroem suas identidades docentes a partir da(s) linguagem(ns). Para tanto, nos embasamos no campo da Linguística Aplicada Indisciplinar, em sintonia com os estudos culturais, tendo como argumento a relação entre a linguagem e a produção de identidades, considerando a função que as narrativas desempenham no processo de construção identitária, no sentido de propor uma organização dos discursos nos espaços sociais. Sendo assim, a metodologia que se propõe está pautada na análise das narrativas dos licenciandos no processo de construção de conhecimentos a partir da utilização da didática. O resultado desta investigação quanto à formação de professores aponta indícios para refletir sobre a perspectiva da decolonialidade e sobre as identidades docentes como reflexo das performances narrativas da formação, das propostas e das estratégias formativas vivenciadas por meio das mediações didáticas promovidas ao longo do curso de formação dos sujeitos de pesquisa. ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: Dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.BAPTISTA, Lívia Márcia Tiba Rádis. (De)Colonialidade da linguagem, lócus enunciativo e constituição identitária em Gloria Anzaldúa: uma “new mestiza”. Polifonia, Cuiabá: PPGEL/UFMT, v. 26, n. 44, p. 123-145, out./dez. 2019.BASTOS, Liliana Cabral; SANTOS, William Soares. A entrevista na pesquisa qualitativa: perspectiva em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2013.CANDAU, Vera Maria. A didática e a formação de educadores – Da exaltação à negação: a busca da relevância. In: _________(Org.). A didática em questão. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 13-24.FABRICIO, Branca Falabella. Linguística aplicada como espaço de “desaprendizagem”: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2006. p. 45-65.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Contemporaneidade e construção de conhecimento na área de estudos linguísticos. SCRIPTA, Belo Horizonte: PPGL/PUC Minas, v. 7, n. 14, p. 159-171, 1º sem. 2004.MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Linguística aplicada e vida contemporânea: Problematização dos construtos que têm orientado a pesquisa. In: _________ (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2006. p. 85-107.MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Práticas narrativas como espaço de construção das identidades sociais: uma abordagem socioconstrucionista. In: RIBEIRO, Branca Telles; LIMA, Cristina Costa; DANTAS, Maria Tereza Lopes(orgs.). Narrativa, Identidade e Clínica. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições IPUB/CUCA, 2001. p. 55-71.NÓVOA, António (org.). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora, 1995.OLIVEIRA, Luiz Fernandes. O que é uma educação decolonial? Nuevamérica – La revista de la patria grande, Buenos Aires, v. 149, p. 35-39, jan./mar. 2016.OLIVEIRA, Luiz Fernandes; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia Decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte: Fae/UFMG, v. 26, n. 1, p. 15-40, abr. 2010.PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2019.PENNYCOOK, Alastair. Uma linguística aplicada transgressiva. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2006. p. 67-84.RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.VEIGA NETO, Alfredo. A Didática e as experiências de sala de aula: uma visão pós-estruturalista.  Revista Educação e Realidade, Porto Alegre: FaE/UFRGS, v. 21, n. 2, p. 161-175, jul./dez. 1996WALSH, Catherine. Pedagogía decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re) existir y (re) vivir. Tomo I. Quito : Ediciones Abya-Yala, 2013.WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In: Viaña, Jorge Uzieda; Tapia Luis Mealla & ________ (Eds.). Construyendo Interculturalidad Crítica . 1. ed. Bolivia: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2009. p. 75-96.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Dênis Moura de QUADROS

Ao pensarmos as obras produzidas por mulheres negras temos certa dificuldade de listá-las e ao listar precursoras como Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Conceição Evaristo (1946- ) constatamos que as autoras publicam no eixo Rio-São Paulo. Ao nos direcionarmos ao sul do Brasil, a lista lacunar ecoa mais ausências. Contudo, em 2016, o ponto de cultura negra “Sopapo Poético” publica sua primeira antologia de poemas Sopapo Poético: Pretessência (2016) em que dos nove organizadores, quatro são mulheres e dos dezenove poetas, dez são mulheres. Assim, recortamos quatro poetas da antologia que também a organizam: Delma Gonçalves, Fátima Farias, Lilian Rocha e Pâmela Amaro. Além do gênero e da raça, a ancestralidade lhes serve como inspiração para suas poesias resistentes.REFERÊNCIAS:AMARO, Pâmela. Pâmela Amaro. In: ROCHA, Lilian Rose Marques da. [et. al]. Sopapo poético: Pretessência. Porto Alegre: Libretos, 2016. P. 159-167.CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: A situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. 2011. Disponível em https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/ Acesso em 10/04/2019.FONTOURA, Pâmela Âmaro; SALOM, Júlio Souto; TETTAMANZY, Ana Lúcia Liberato. Sopapo Poético: Sarau de poesia negra no extremo sul do Brasil. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 49, p. 153-181, set./dez. 2016.EVARISTO, Conceição. Gênero e etnia: uma escre (vivência) de dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Liane (Org). Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005, p. 201-212.FARIAS, Fátima. Fátima Farias. In: ROCHA, Lilian Rose Marques da. [et. al]. Sopapo poético: Pretessência. Porto Alegre: Libretos, 2016. P. 46-61.GOMES, Heloísa Toller. “Visíveis e invisíveis grades”: Vozes de mulheres na escrita afrodescendente contemporânea. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia: Ed. UFU, v. 12, n. 15, p.13-26, 2004.GONÇALVES, Delma. Delma Gonçalves. In: ROCHA, Lilian Rose Marques da. [et. al]. Sopapo poético: Pretessência. Porto Alegre: Libretos, 2016. P.22-34.RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017. (Feminismos Plurais)ROCHA, Lilian Rose Marques da. [et. al]. Sopapo poético: Pretessência. Porto Alegre: Libretos, 2016.ROCHA, Lilian. Lilian Rose Marques da Rocha. In: ROCHA, Lilian Rose Marques da. [et. al]. Sopapo poético: Pretessência. Porto Alegre: Libretos, 2016. P.116-125.SANTIAGO, Ana Rita. Vozes literárias de escritoras negras. Cruz das Almas: Ed. UFRB, 2012.SANTOS, Mirian Cristina dos. Prosa negro-brasileira contemporânea. 2018. 180f. Tese (Doutorado em Letras)- Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2018.SPIVAK, Gayatri. Quem reivindica alteridade? In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Tendências e impasses: O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Regina Goullart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.ENVIADO EM 03-05-19 | ACEITO EM 24-07-19


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Débora Ballielo BARCALA

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise comparada das personagens femininas Hulga/Joy do conto “Good Country People” (1955), de Flannery O’Connor, e Dolores/Dôda do romance O tigre na sombra (2012), de Lya Luft, em uma aproximação inédita. As semelhanças entre as personagens vão desde a deformidade física e a complicada relação mãe-filha, até a duplicidade de nomes e a percepção de si mesmas como seres ambivalentes. Apesar de viverem conflitos e experiências diferentes, ambas as personagens retratam experiências vividas por muitas mulheres em sociedades patriarcais. Assim, este artigo propõe uma leitura do conto de O’Connor e do romance de Luft como críticas aos papeis de gênero e à sociedade patriarcal construída por meio das imagens e personagens grotescas, bem como uma discussão sobre as possibilidades feministas nas obras das autoras.REFERÊNCIAS:BABINEC, Lisa. Cyclical Patterns of Domination and Manipulation in Flannery O’Connor’s Mother-Daughter Relationships. Flannery O’Connor Bulletin, v. 19, 1990, p. 9-29.BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Trad. Yara Frateschi Vieira. 8ª ed. São Paulo: Hucitec, 2013.CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York: Peter Lang, 2004.COSTA, Maria Osana de Medeiros. A mulher, o lúdico e o grotesco em Lya Luft. São Paulo: Annablume, 1996.CRIPPA, Giulia. O grotesco como estratégia de afirmação da produção pictórica feminina. Estudos Feministas, Florianópolis, 11(1): 336, jan-jun/2003, pp. 113-135.FEITOSA, André Pereira. Mulheres-monstro e espetáculos circenses: o grotesco nas narrativas de Angela Carter, Lya Luft e Susan Swan, (Tese de Doutorado) UFMG. Ano de obtenção: 2011.GENTRY, Bruce. Flannery O’Connor’s religion of the grotesque. Jackson and London: University Press of Mississippi, 1986.GILBERT, Sandra M.; GUBAR, Susan. The Madwoman in the Attic: The Woman Writer and the Nineteenth Century Literary Imagination. 2 ed. New Haven and London: Yela University Press, 2000.HARVID, David. The saving rape: Flannery O'Connor and patriarchal religion. The Mississippi Quarterly. 47.1, Winter 1993, p. 15.Disponível em: http://www.missq.msstate.edu/Acesso em: 23 abr. 2015KAISER, Gerhard R. Introdução à Literatura Comparada. Trad. Teresa Alegre. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.LUFT, Lya. O tigre na sombra. Rio de Janeiro: Record, 2012.MACHADO, Álvaro Manuel; PAGEAUX, Daniel-Henri. Da literatura comparada à teoria da literatura. Lisboa: 70, 1988.O’CONNOR, Flannery. Collected Works. New York: The Library of America, 1988.O’CONNOR, Flannery. Contos completos: Flannery O’Connor. Trad. Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2008.RUSSO, Mary. O grotesco feminino: risco, excesso e modernidade. Trad. Talita M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.XAVIER, Elódia. Narrativa de autoria feminina na literatura brasileira: as marcas da trajetória. Mulheres e Literatura, v. 3, 1999.Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/litcult/revista_mulheres/volume3/31_ elodia.htmlAcesso em: 23 ago. 2004WILSON, Natalie. Misfit Bodies and Errant Gender: The Corporeal Feminism of Flannery O’Connor. In: CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York, NY: Peter Lang, 2004, p. 94-119.YAEGER, Patricia. Dirt and Desire: Reconstructing Southern Women’s Writing, 1930-1990. Chicago: The University of Chicago Press, 2000.ENVIADO EM 10-05-19 | ACEITO EM 28-07-19


Author(s):  
Sarah Feldman

A partir do final da  década de 1930 a associação entre habitação e planejamento com base nas especificidades da urbanização dos grandes centros latino-american começa a ser formulada . Esta nova formulação tem como fator determinante a inserção do Brasil no circuito  da cooperação interamericana  promovida por organismos internacionais. Ao longo de duas décadas, entre  o Primer Congreso Panamericano de la Vivienda Popular, em Buenos Aires, em 1939, e  o Seminário de Técnicos y Funcionários en Planeamiento Urbano organizado  pelo Centro Interamericano de Vivienda y Planeamiento em Bogotá, em 1958, com a participação de urbanistas brasileiros, emerge uma visão de planejamento que incorpora a habitação como um direito, a política como intrínseca ao processo de planejamento,  o controle da especulação da terra urbana  e o planejamento na escala metropolitana. Estes princípios profundamente enraizados nos problemas enfrentados pelo acelerado crescimento dos grandes centros da América Latina, expressos  na Carta de los Andes  resultante  do Seminário em Bogotá, estarão nas décadas seguintes no centro do ideário urbanístico no Brasil. Sua primeira  formalização ocorre no Seminário de Habitação e Reforma Urbana realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1963, no âmbito de movimentos sociais que reivindicavam as “reformas de base” no governo de Jango Goulart (1961-1964), dentre as  quais se incluía a reforma urbana.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 140-149
Author(s):  
Evandro Figueiredo Candido ◽  
Suely da Fonseca Quintana

Este artigo tem como objetivo rastrear a presença da resistência feminina diante do controle estabelecido pela ditadura chilena. No caso em questão, temos como centro a figura de Alba, personagem de A casa dos espíritos, da chilena Isabel Allende. Tendo como base o plano da narrativa do romance, destacamos a escrita enquanto um caminho para a sobrevivência de uma memória insurgente; ao mesmo tempo, procuramos nos inserir na discussão acerca da ressignificação da mulher, na segunda metade do século XX. Palavras-chave: Resistência. Sobrevivência. Memória. Isabel Allende. Referências ALLENDE, Isabel. La casa de los espíritus. 7. ed. Buenos Aires: Debolsillo, 2006. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas (v. 1). 7. ed. Tradução Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. CANGI, Ádrian. Imagens do horror. Paixões tristes. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp, 2003. DANIEL, Herbert. Passagem para o próximo sonho. Rio de Janeiro: Codecri, 1982. DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Tradução Vera Casa Nova; Márcia Arbex. Belo Horizonte: UFMG, 2011. FRANCO, Renato. Literatura e catástrofe no Brasil: anos 70. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp, 2003. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo: 34, 2006. MACHADO, Ana Maria. Tropical sol da liberdade: a história dos anos de repressão e da juventude brasileira pós-64 na visão de uma mulher. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. MUÑOZ, Heraldo. A sombra do ditador: memórias políticas do Chile sob Pinochet. Tradução Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. ROSA, Susel Oliveira da. Mulheres, ditaduras e memórias: não imagine que precise ser triste para ser militante. São Paulo: Intermeios; Fapesp, 2013. SELIGMANN-SILVA, Márcio. Reflexões sobre a memória, a história e o esquecimento. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Unicamp, 2003.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 150-158
Author(s):  
Nathalia Maynart Cadó ◽  
Maria Eunice Moreira

O presente artigo busca relacionar aspectos presentes no livro Cadernos de infância de Norah Lange com o período histórico no qual foi escrito e que se encontra Buenos Aires no século XX. Será contextualizado que tal período foi muito importante para a nação argentina, pelo impulso modernizador da época, sociedade onde estava inserida Norah Lange e que, anos antes, presenciou e vivenciou quando criança. Percebe-se que, no livro, há fatores históricos implícitos, evidenciados e mostrados por meio deste trabalho. Palavras-chave: Memória. História. Modernidade argentina. Infância. Norah Lange. Referências ASSMAN, A. Espaços de recordação: formas e transformações da memória cultural. Tradução Paulo Soethe. Campinas: Unicamp, 2011. LANGE, N. Cadernos de infância: memórias. Tradução Joana Angélica D`Avila Melo. Rio de Janeiro: Record, 2009. PIZZARRO, A. O sul e os trópicos: ensaios de cultura latino-americana. Tradução Irene Kallina e Liege Rinaldi. Niterói: UFF, 2006. SARLO, B. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007, p. 9-44. SARLO, B. Modernidade periférica: Buenos Aires 1920 e 1930. Tradução Júlio Pimentel Pinto. São Paulo: Cosac Naify, 2010.


2021 ◽  
Author(s):  
Agustina Calatayud ◽  
Santiago Sánchez González ◽  
Felipe Bedoya Maya ◽  
Francisca Giraldez ◽  
José María Márquez

Este documento presenta el primer análisis exhaustivo para la región acerca las características y costos de la congestión urbana en América Latina y el Caribe, con resultados para las áreas metropolitanas de Bogotá (Colombia), Buenos Aires (Argentina), Ciudad de México (México), Lima (Perú), Montevideo (Uruguay), Río de Janeiro (Brasil), San Salvador (El Salvador), Santiago (Chile), Santo Domingo (República Dominicana) y Sao Paulo (Brasil). Utiliza big data y ciencia de datos para elucidar la dinámica de la congestión en cada ciudad y sus costos directos e indirectos para la sociedad. Con el fin de mitigar estos impactos, el documento reúne cinco grupos de medidas de política pública: (i) instrumentos de gestión de tráfico; (ii) políticas que restringen el uso del vehículo particular; (iii) políticas que promueven el uso del transporte público, el transporte activo y el transporte compartido; (iv) planificación integrada de la movilidad y el uso del suelo; y (v) políticas para la gestión de la logística urbana. Concluye con recomendaciones sobre las medidas más adecuadas y la secuenciación de las mismas para reducir la congestión en las grandes ciudades y las megaciudades de la región.


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