Crises sistêmicas e racionalização social como reificação: uma reconstrução da teoria social marxiana

2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 53-75
Author(s):  
Daniel Valente Pedroso de Siqueira

Resumo: Como entender o desenvolvimento teórico e as mudanças históricosociais que impulsionaram a recuperação e alteração da teoria marxiana no século XX e como esta ainda se encontra atuante sobre nosso horizonte social contemporâneo? Fazendo uso da reconstrução crítica de Habermas, a recuperação se inicia com Weber, a passagem por Lukács e na recepção horkheimeriana-adorniana, que tanto influenciou a crítica social do século XX, o presente artigo busca apresentar uma possibilidade de leitura.  Palavras-chave: Teoria crítica. Reificação. Marx. Habermas. Modernidade.  Abstract: How can we understand the theoretical development and all the socialhistorical changes which drove the incoming recovery and the further alteration of the Marxian theory in the twentieth century and how is it still possible to assumes it on our contemporary societies? Recovering Habermas’s critical reconstruction, which starts with Weber, the next step over Lukács, and the Horkheimerian-Adornian theoretical reception, which has largely influenced twentieth social critic, the aim paper intents to show up a possible reading.  Keywords: Critical theory. Reification. Marx. Habermas. Modernity.  REFERÊNCIAS  ARAUTO, A. “Lukács’ Theory of Reification”. In: Telos, n. 11, 1972.  ARGÜELLO, K. O Ícaro da Modernidade: Direito e Política em Max Weber. São Paulo: Acadêmica, 1997.  BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  BRAATEN, J. Habermas’s Critical Theory of Society. Albany: State University of New York Press, 1991.  COUTINHO, C. N. Lukács: A Ontologia e a Política. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  GIDDENS, A. “Reason without Revolution? Habermas’s Theorie des Kommunikativen Handelns”. In :BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massaschusetts : The MIT Press, 1991.  HABERMAS, J. “Does Philosophy still have a Purpose?”. In: HABERMAS, J. Philosophical-Political Profiles. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1983.  HABERMAS, J.  The Theory of Communicative Action, Volume I: Reason and the Rationalization of Society. Boston: Beacon Press, 1984.  HABERMAS, J.  Técnica e Ciência como “Ideologia”. São Paulo: Unesp, 2014.  HONNETH, A. The Critique of Power: Reflective Stages in a Critical Social Theory. Cambridge: The MIT Press, 1997.  HORKHEIMER, M. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro Editora, 2002.  HORKHEIMER, M. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. São Paulo: Abril Cultural, 1975.  HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.  LEO MAAR, W. “A Reificação como Realidade Social: Práxis, Trabalho e Crítica Imanente em HCC”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs). Lukács: Um Galileu no século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  LUKÁCS, G. História e Consciência de Classe: Estudos sobre a Dialética Marxista. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2016.MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.  MARX, K. Grundrisse: Manuscritos Econômicos de 1857-1858 & Esboços da Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.  MELO, R. Marx e Habermas: Teoria Crítica e os Sentidos de Emancipação. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.  MENEZES, A. B. N. T. Habermas e a Modernidade: Uma “Metacrítica da Razão Instrumental”. Natal: EDUFRN, 2009.  NETTO, J. P. “Lukács e o Marxismo Ocidental”. In: ANTUNES, R. & RÊGO, W. L. (orgs.). Lukács: Um Galileu no Século XX. São Paulo: Boitempo Editorial, 1996.  NOBRE, M. A Dialética Negativa de Theodor W. Adorno: A Ontologia do Estado Falso. São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 1998.  NOBRE, M. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2004.  PINZANI, A. Habermas: Introdução. São Paulo: Artmed, 2004. REPA, L. A Transformação da Filosofia em Jürgen Habermas: Os Papéis de Reconstrução, Interpretação e Crítica. São Paulo: Editora Singular, 2008.  TEIXEIRA, M. Razão e Reificação: Um Estudo sobre Max Weber em “História e Consciência de Classe” de Georg Lukács. Campinas: Unicamp, Dissertação de mestrado, in mimeo, 2010.  WELLMER, A. “Reason, Utopia, and the Dialectic of Enlightenment”. In: BERNSTEIN, R. J. Habermas and Modernity. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 1991.  

2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Flávia Rocha Carniel ◽  
Marcus Vinicius da Cunha

The aim of this work is to examine the intellectual production of the Renaissance philosopher Michel de Montaigne, relating data from his biography and the events of his time to his most outstanding work, Essays. It is considered that the theoretical elaborations of an individual, as well as the linguistic forms created by him to express them, derive from events in the physical world – including their derivations of social and cultural order – and as such should be investigated. The origin of this methodological conception is sought in Ancient philosophy, especially in the Sophists, investigation that provides the parameters for analyzing the specific case of Montaigne.Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a produção intelectual do filósofo renascentista Michel de Montaigne, relacionando dados de sua biografia e dos acontecimentos de sua época à sua mais destacada obra, Ensaios. Considera-se que as elaborações teóricas de um indivíduo, bem como as formas linguísticas por ele criadas para exprimi-las, decorrem de eventos do mundo físico – no que se incluem as suas derivações de ordem social e cultural –, e como tal devem ser investigadas. A origem dessa concepção metodológica é buscada na filosofia antiga, principalmente nos Sofistas, investigação que fornece os parâmetros para analisar o caso específico de Montaigne.Palavras-chave: Montaigne, Sofística, Filosofia da EducaçãoKeywords: Montaigne, Sophistry, Philosophy of EducationReferencesARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2002.ARISTÓTELES. Retórica. Tradução Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2011.BAKEWELL, Sarah. Como viver: ou uma biografia de Montaigne em uma pergunta e vinte tentativas de resposta. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. 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2015 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 221
Author(s):  
Rafael Duarte Oliveira Venancio

Paixão mundial seja nas pistas de corrida, seja nos carros de luxo ou mesmo em pequenos acessórios de consumo, a Scuderia Ferrari é uma das empresas mais tradicionais do esporte automotor e da indústria de carros com o seu vermelho vibrante de corrida (rosso corsa) e sua logomarca inconfundível de um cavalo rampante negro em um escudo de amarelo vibrante (cavallino rampante). O presente artigo deseja identificar a lógica de ação social que permite a empresa italiana, sediada em Maranello, tanto lucrar dentro do mecanismo econômico do capitalismo, bem como criar um fandom expressivo, cuja paixão não distingue classe social. Utilizando a lógica de racionalidade social posta por Jürgen Habermas, dividida em Mundo da Vida (ação comunicativa) e Sistema (ação instrumental), vamos esquematizar a ação ferrarista em quatro posições típica-ideais, mostrando a importância da gestão e do marketing esportivo e de bens de luxo para as empresas vinculadas ao automobilismo.PALAVRAS-CHAVE: Automobilismo, Marketing Esportivo, Mundo da Vida, Sistema, Scuderia Ferrari.  ABSTRACTWorld passion whether on track, in luxury cars or even small accessories consumption, Scuderia Ferrari is one of the traditional businesses of motor sport and car industry with its vibrant red race (rosso corsa) and his unmistakable imprint of a black prancing horse on a vibrant yellow shield (cavallino rampant). This article want to identify social action logic that allows the Italian company, based in Maranello, both profit within the capitalist economic mechanism, as well as create a significant fandom, whose passion does not distinguish social class. Using social rationality logic brought by Jürgen Habermas, divided into World of Life (communicative action) and System (instrumental action), we lay out the Ferrari action in four typical-ideal positions, showing the importance of management and sports marketing and luxury goods for businesses linked to motoring.KEYWORDS: Auto Racing, Sports Marketing, World of Life System, Scuderia Ferrari.   RESUMEN Pasión Mundial sea en automovilismo, en coches de lujo o en pequeño consumo de los accesorios, la Scuderia Ferrari es uno de los negocios tradicionales del deporte del motor y la industria del automóvil con su vibrante raza roja (rosso corsa) y su huella inconfundible de un caballo encabritado negro en un vibrante escudo amarillo (cavallino rampante). En este artículo se quiere identificar la lógica de la acción social que permite a la empresa italiana, con sede en Maranello, tanto el beneficio en el mecanismo económico capitalista, así como crear un fandom significativa, cuya pasión no distingue clases sociales. Utilizando la lógica racionalidad social presentada por Jürgen Habermas, dividido en Mundial de la Vida (acción comunicativa) y Sistema (acción instrumental), ponemos a cabo la acción de Ferrari en cuatro posiciones típicas ideales, que muestra la importancia de la gestión y el marketing deportivo y artículos de lujo para las empresas vinculadas al automovilismo.PALABRAS CLAVE: Automovilismo, marketing deportivo, Mundial de vida del sistema, la Scuderia Ferrari. ReferênciasADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento (trad. Guido Antonio de Almeida). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.AUSTIN, J. L. How to do Things with Words. Cambridge: HUP, 1975.BUCCI, Eugênio & VENANCIO, Rafael. D. O. 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Author(s):  
Revista Travessia

Os refugiados na América Central (Relato de experiência) “Refugiados do desenvolvimento” – os deslocamentos compulsórios de índios e camponeses e a ideologia da modernização A proteção internacional dos refugiados no limiar do Século XXI “Como Caim, sem destino” (Depoimento) No coração da Europa (Relato de experiência) Jovens imigrantes angolanos no Rio de Janeiro – imagens, relatos e diálogos Refugiados de guerra e imigração para o Brasil nos anos 1940 e 1950 – apontamentos Expatriados dentro da própria pátria – a imigração nordestina para a Amazônia El desplazamiento em Centroamérica – una lición necesaria Refugiados: o reassentamento solidário no território brasileiro Fotografias poderão dar testemunho do trauma de refugiados no Brasil? Feito com mais de mil pedaços (Relato) Refugiados LGBTI no Brasil Humanitarian crises and migration: causes, consequences and responses. Susan Martin; Sanjula Weerasinghe; Abbie Taylor (Orgs.) London/New York: Routledge, 2014. (Resenha) Apresentação (Ed. 77 – Dossiê Refugiados) Pensando eticamente sobre refugiados: um caso para a transformação da governança global “Refugiados LGBTI”: gênero e sexualidade na articulação com refúgio no contexto internacional de direitos Desafios para o reconhecimento de refugiados ambientais no Sistema de Proteção Internacional A presença húngara em São Paulo no pós Segunda Guerra Mundial Crianças refugiadas: crianças em alto risco Acolhida a migrantes e refugiados: a ética da pastoral do migrante e desafios para a democracia no Brasil Viena e “a crise dos refugiados na Europa”: um mosaico etnográfico 


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Débora Ballielo BARCALA

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise comparada das personagens femininas Hulga/Joy do conto “Good Country People” (1955), de Flannery O’Connor, e Dolores/Dôda do romance O tigre na sombra (2012), de Lya Luft, em uma aproximação inédita. As semelhanças entre as personagens vão desde a deformidade física e a complicada relação mãe-filha, até a duplicidade de nomes e a percepção de si mesmas como seres ambivalentes. Apesar de viverem conflitos e experiências diferentes, ambas as personagens retratam experiências vividas por muitas mulheres em sociedades patriarcais. Assim, este artigo propõe uma leitura do conto de O’Connor e do romance de Luft como críticas aos papeis de gênero e à sociedade patriarcal construída por meio das imagens e personagens grotescas, bem como uma discussão sobre as possibilidades feministas nas obras das autoras.REFERÊNCIAS:BABINEC, Lisa. Cyclical Patterns of Domination and Manipulation in Flannery O’Connor’s Mother-Daughter Relationships. Flannery O’Connor Bulletin, v. 19, 1990, p. 9-29.BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Trad. Yara Frateschi Vieira. 8ª ed. São Paulo: Hucitec, 2013.CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York: Peter Lang, 2004.COSTA, Maria Osana de Medeiros. A mulher, o lúdico e o grotesco em Lya Luft. São Paulo: Annablume, 1996.CRIPPA, Giulia. O grotesco como estratégia de afirmação da produção pictórica feminina. Estudos Feministas, Florianópolis, 11(1): 336, jan-jun/2003, pp. 113-135.FEITOSA, André Pereira. Mulheres-monstro e espetáculos circenses: o grotesco nas narrativas de Angela Carter, Lya Luft e Susan Swan, (Tese de Doutorado) UFMG. Ano de obtenção: 2011.GENTRY, Bruce. Flannery O’Connor’s religion of the grotesque. Jackson and London: University Press of Mississippi, 1986.GILBERT, Sandra M.; GUBAR, Susan. The Madwoman in the Attic: The Woman Writer and the Nineteenth Century Literary Imagination. 2 ed. New Haven and London: Yela University Press, 2000.HARVID, David. The saving rape: Flannery O'Connor and patriarchal religion. The Mississippi Quarterly. 47.1, Winter 1993, p. 15.Disponível em: http://www.missq.msstate.edu/Acesso em: 23 abr. 2015KAISER, Gerhard R. Introdução à Literatura Comparada. Trad. Teresa Alegre. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.LUFT, Lya. O tigre na sombra. Rio de Janeiro: Record, 2012.MACHADO, Álvaro Manuel; PAGEAUX, Daniel-Henri. Da literatura comparada à teoria da literatura. Lisboa: 70, 1988.O’CONNOR, Flannery. Collected Works. New York: The Library of America, 1988.O’CONNOR, Flannery. Contos completos: Flannery O’Connor. Trad. Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2008.RUSSO, Mary. O grotesco feminino: risco, excesso e modernidade. Trad. Talita M. Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.XAVIER, Elódia. Narrativa de autoria feminina na literatura brasileira: as marcas da trajetória. Mulheres e Literatura, v. 3, 1999.Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/litcult/revista_mulheres/volume3/31_ elodia.htmlAcesso em: 23 ago. 2004WILSON, Natalie. Misfit Bodies and Errant Gender: The Corporeal Feminism of Flannery O’Connor. In: CARUSO, Teresa (Org.). “On the subject of the feminist business”: re-reading Flannery O’Connor. New York, NY: Peter Lang, 2004, p. 94-119.YAEGER, Patricia. Dirt and Desire: Reconstructing Southern Women’s Writing, 1930-1990. Chicago: The University of Chicago Press, 2000.ENVIADO EM 10-05-19 | ACEITO EM 28-07-19


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Karen Correia ◽  
Cláudio Márcio Do Carmo

Este artigo discute alguns aspectos da representação do professor de português da escola básica frente às responsabilidades que lhe são atribuídas socialmente a partir da Análise do Discurso proposta por James Paul Gee. Ele se baseia na análise de entrevistas semiestruturadas de professores de português atuantes e de alunos de um curso de Letras quanto à problemática envolvida com esse tema. Conclui que, à esteira das dificuldades inerentes à atuação profissional e a teorias aprendidas, há uma distância considerável que ora pende a uma tensão do discurso acadêmico, ora o traz como essencial, ora demonstra certo despreparo em lidar com a diferença entre a prática docente e o universo especializado que conduz grande parte do fazer docente, numa conexão estreita com as reponsabilidades que a sociedade atribui a esse importante ator no interior da instituição escolar. ANTUNES, I. No Meio do Caminho Tinha um Equívoco: Gramática, Tudo ou Nada. In: BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007._______. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009._______. Gramática contextualizada: limpando “o pó das ideias simples”. São Paulo: Parábola, 2014.BEZERRA, M. A. Ensino de língua portuguesa e contextos teórico-metodológicos. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 37-46.CORACINI, M. J. O olhar da ciência e a construção da identidade do professor de língua. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (orgs.). O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, p. 193-210.XXXXCOSTA VAL, M. G. A gramática do texto, no texto. Revista de Estudos Linguísticos. Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 107-133, jul./dez. 2002.FERNANDES, C. M. B. Formação de professores, ética, solidariedade e cidadania: em busca da humanidade do humano. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 58-77.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997._______. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. Organização de Ana Maria Araújo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013._______; NOGUEIRA, A. Que fazer: Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis: Vozes, 2011.GASPARINI, E. N. Entre o saber e o saber-fazer: reflexões sobre a formação do professor de língua estrangeira na universidade. Glauks, v. 13, p. 52-61, 2013.GEE, J. P. Social Linguistics and Literacies: Ideology in Discourses. London/New York: Routledge, 1996._______. An introduction to Discourse Analysis: theory and method. London/New York: Routledge, 2005._______. Discourse Analysis: What Makes It Critical? In: ROGERS, R. (ed.). An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. London/New York: Routledge, 2011, p. 23-45.GUZZO, V. As dimensões ética e política na formação docente. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 43-57.MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 19-36.MOITA LOPES, L. P. Oficina de Linguística Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996.NÓVOA, A. Os Professores na Virada do Milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 11-20, jan./jun. 1999.PERINI, M. A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2003.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996.TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação. n. 13, p. 5-24, 2000.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Greicy Pinto Bellin ◽  
Jonhes Tadeu Gomes

Este artigo pretende analisar as relações entre homoerotismo, ambiência e Stimmung na construção do masculino na novela Morte em Veneza, de Thomas Mann (1911). Pretende-se trabalhar com os conceitos de gênero e performance propostos por Joan Scott, Teresa de Lauretis e Judith Butler, respectivamente, relacionando-as aos conceitos desenvolvidos por Hans Ulrich Gumbrecht em Atmosfera, ambiência e Stimmung (2014). Nosso objetivo é compreender o papel desempenhado pelas construções de gênero na representação de um homoerotismo construído por meio de elementos materiais do texto relacionados à ambiência da narrativa, e por meio de elementos da mitologia grega, perceptíveis no texto de Thomas Mann. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003. _______. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Trad. Jamille Pinheiro Dias. Caderno de leituras n. 78, Chão da Feira, 2018, p. 1-16. Disponível em:< http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf> Acesso em: 12/12/2019.   GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC – Rio, 2010. _______. Atmosfera, Ambiência, Stimmung: Sobre um potencial oculto da literatura. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC Rio, 2014. LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. P. 206-241. MANN, Thomas. Morte em Veneza. São Paulo: Abril Cultura, 1979. RICHARD, Nelly. Intervenções críticas, arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2002. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. New York, Columbia University Press. 1989. ZANINI, Eduardo Oliveira. Leitura do imaginário na poesia lírica: uma viagem na barca de Caronte com Pedro Tamen. Disponível em: < http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem04/COLE_3736.pdf >. Acesso: 19/12/2019. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007.  WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Rio de Janeiro: L&PM, 2001.  


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Lúcia Gracia Ferreira ◽  
Tainá Almeida ◽  
Lucimar Gracia Ferreira

Este artigo foi realizado a partir da perspectiva da Análise do Discurso Bakhtiniana (BAKHTIN, 2002) e da Análise do Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 1996, 2001) em diálogo com autores da área de educação. Trata-se de uma análise discursiva do artigo de opinião de Marcos Bagno intitulado “A catástrofe dos cursos de Letras”, onde discutimos o contexto de produção discursiva; o discurso, suas escolhas lexicais e efeitos de sentido; e a formação do professor de Língua Portuguesa. Buscamos analisar o discurso do autor do texto em questão a partir das duras críticas realizadas por ele à formação de professores no curso de Letras, bem como refletir acerca da atual situação da formação docente e ensino de Língua Portuguesa no Brasil. O texto analisado alcança o seu objetivo de chamar a atenção do leitor-alvo e suscita reflexões a partir dos ditos e não-ditos nele presentes quando analisados a partir do estatuto do explícito e implícito (DUCROT, 1984). BAGNO, Marcos. A catástrofe dos cursos de Letras. Publicado originalmente na Revista Caros Amigos, 2008. Disponível em:<http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=464>. Acesso em: 20 de out. 2018. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 9ª ed. São Paulo: Hucitec Annablume, 2002. BRANDÃO, Helena H. Analisando o discurso. In: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2005. Disponível em: < http://www.fflch.usp. br/dlcv/lport/pdf/brand001.pdf > Acesso em: 05 de Abr. de 2015. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Decreto-6755-2009.pdf>. Acesso em: 31 de out. 2019. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. ed., São Paulo: Scipione, 2009. DUCROT, Oswald. Referente. ENCICLOPÉDIA Einaudi: Linguagem e Enunciação. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1984, v.2, p. 418-438. FAIRCLOUGH, Norman. Language and Power. New York: Longman Inc., 1996. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Ed. UNB, 2001. FARIAS, Isabel Maria Sabino de et. al. Didática e docência:  aprendendo a profissão.  Brasília: Liber Livros, 2009. FERRÉS, Joan. Televisão subliminar. Porto Alegre: Artmed, 1998. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia do Oprimido. 17. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Versão digital. FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 136-167, setembro/2002. GATTI, Bernardete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. GATTI, Bernardete A.; BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília, DF: UNESCO, 2009. GATTI, Bernardete A. Formação de professores: condições e problemas atuais. Revista Internacional de Formação de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 1, n.2, p. 161-171, 2016. KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P. da. (Org.) Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 129-148. LEPSCHY, Giulio. Léxico. ENCICLOPÉDIA Einaudi: Linguagem e Enunciação. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1984, v. 2, p. 156-178. MIZUKAMI, Maria da Graça N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman. Educação (Santa Maria), Santa Maria, v. 29, n. 2, p. 33-49, 2004. NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. ORLANDI, Eni Puccinelli. Educação em direitos humanos: um discurso. In: SILVEIRA, Rosa Maria et. al. (Org.) Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. P. 295-311. PIRES, Maria das Graças Porto. Os saberes e não saberes de professores de Língua Portuguesa: perspectiva formativa. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação: Universidade Federal da Bahia. Salvador-BA, 2019. SILVA, David José de Andrade. Formação de professores de língua para a autonomia: o buraco é mais embaixo. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n (52.1), p. 73-92, jan./jun. 2013. ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 39-53
Author(s):  
Gilvan Procópio Ribeiro ◽  
Alessandra Barros Pereira Ferreira ◽  
Aline Guimarães Couto

Entre as produções poéticas de autoria feminina da atualidade, a que mais se destaca são as obras de Angélica de Freitas. Com punhos armados de humor, ironia e sarcasmo, ela passa por cima de qualquer tabu. Suas poesias são como pedras atiradas, defendendo que a pluralidade de vozes implica numa pluralidade de gêneros, que expõem as dicotomias sobre o homem e a mulher que a sociedade patriarcal quer impor. Palavras-chave: Gênero. Poesia. Autoria feminina. Referências  ALVES, Branca Moreira; PITANGUY, Jacqueline. O que é feminismo? São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. BASSANEZI, Carla. Mulheres dos anos dourados. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 607- 639. BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Tradução de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. BUTLER, Judith. Problemas de gênero. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015. p. 1-70. DUARTE, Constância Lima. Feminismo e literatura no Brasil. Estudos Avançados, São Paulo, n. 17, 2003. ______. O cânone literário e a autoria feminina. In: AGUIAR, Neuma (org.). Gênero e ciências humanas: desafio às ciências desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. EVARISTO, Conceição. Eu-mulher. In: ______. Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008. FREITAS, Angélica. Rilke shake. São Paulo: Cosac Naify, 2007. ______ . Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Cosac Naify, 2012. MARTINS MARQUES, Ana. Da arte das armadilhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. ______. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. ______. A vida submarina. Belo Horizonte: Scriptum, 2009. OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. As mulheres em movimento: feminizar o mundo. In: ______. Elogio da diferença: o feminismo emergente. Rio de Janeiro: Rocco, 2012. p. 69-90. PIETRANI, Anélia Montechiari. Questões de gênero e política da imaginação na poesia de Angélica Freitas. Revista Fórum Identidades, Itabaiana, v. 14, jul./dez. 2013. RIBEIRO, Ana Elisa. Anzol de pescar infernos. São Paulo: Patuá, 2013. ______. Meus segredos com Capitu: livros, leituras e outros paraísos. Natal: Jovens Escribas, 2013. RODRIGUES, Carla et al. A quarta onda do feminismo: dossiê. Cult, São Paulo, ano 19, n.219, p. 30-47, dez. 2016. SHOWALTER, Elaine (ed.). The new feminist criticism: essays on women, literature and theory. New York: Pantheon, 1985. ______. A literature of their own: British women novelists from Bronte to Lessing. Londres: Virago, 2009. TELLES, Norma. Escritoras, escritas, escrituras. In: PRIORE, Mary Del (org.). História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 401-442. WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.


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