scholarly journals Cultura de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva: percepção de profissionais de saúde

2019 ◽  
Vol 21 ◽  
Author(s):  
Ana Lívia Araújo Girão ◽  
Anna Jessyca Andrade Lacerda ◽  
Luana Sousa De Carvalho ◽  
Letícia Martins Lousada ◽  
Káren Maria Borges Nascimento ◽  
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Objetivou-se avaliar a percepção da cultura de segurança do paciente sob a perspectiva de profissionais de Unidades de Terapia Intensiva. Trata-se de um estudo transversal realizado com 283 profissionais de saúde de hospitais de referência do estado do Ceará. Os dados foram coletados por meio do Safety Attitudes Questionnaire, o qual busca avaliar as atitudes de segurança no exercício profissional. No escore total do questionário, entre os hospitais, observou-se variação de valores entre 63,4 a 71,5, sendo considerado valor positivo escore igual ou maior que 75. Portanto, nenhuma instituição alcançou resultados positivos. Entre os seis domínios do questionário, “Clima de segurança”, “Percepção da gerência” e “Condições de trabalho” apresentaram as médias mais baixas. Desta forma, constatou-se a necessidade de incentivo à cultura de segurança em diversos aspectos, principalmente nas atitudes gerenciais quanto à segurança do paciente e condições de trabalho.

2015 ◽  
Vol 49 (spe) ◽  
pp. 123-130 ◽  
Author(s):  
Thaiana Helena Roma Santiago ◽  
Ruth Natalia Teresa Turrini

RESUMO Objetivo Avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre o clima e a cultura de segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e a relação entre os instrumentos Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) e o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ). Método Estudo transversal realizado em hospital de ensino no interior do estado de São Paulo, Brasil, em março/abril de 2014. Aplicaram-se o HSOPSC, o SAQ e um instrumento para levantamento das informações sociodemográficas e profissionais aos funcionários das UTI adulto, pediátrica e neonatal. A análise utilizou a estatística descritiva. Resultados As escalas apresentaram boa confiabilidade. Maiores fragilidades para a segurança do paciente foram observadas nos domínios “condições de trabalho” e “percepções da gerência” do SAQ e “resposta não punitiva aos erros” do HSOPSC. As fortalezas no SAQ foram o “clima de trabalho em equipe” e a “satisfação no trabalho” e para o HSOPSC “expectativas e ações de promoção de segurança supervisores/gerentes” e “aprendizado organizacional e melhoria mútua”. Na UTI Neonatal houve maior satisfação no trabalho do que nas demais UTI. A UTI Adulto apresentou menores pontuações para a maioria dos domínios do SAQ e HSOPSC. A correlação entre as escalas foi de força moderada (r=0,66). Conclusão Há diferenças de percepções quanto à segurança do paciente entre as UTI, o que corrobora com a existência de microculturas locais. O estudo não demonstra que o SAQ e o HSOPSC sejam equivalentes.


2021 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. e41110414167
Author(s):  
Ana Raquel Campos de Almeida Barboza ◽  
Karla Crozeta Figueiredo ◽  
Fernanda Moura D’Almeida Miranda ◽  
Cláudia Tartaglia Reis ◽  
Thaiane Almeida Silva ◽  
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Objetivos: mapear os estudos que utilizaram o Safety Attitudes Questionnaire em unidades críticas hospitalares; identificar os pontos fortes e fracos do clima de segurança do paciente por meio dos domínios do instrumento e relacionar as estratégias de fortalecimento para a segurança do paciente. Método: Scoping Review realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Public/Publisher Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scopus; Web of Science, Joanna Briggs Institute Library of Systematic Reviews e outras fontes com estudos publicados entre 2006 - 2020 que utilizaram o instrumento Safety Attitudes Questionnaire. Resultados: Incluídos 25 estudos que avaliaram o clima de segurança no Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva. Evidenciou-se um clima de segurança fraco com escores abaixo do recomendado. Na avaliação dos escores dos seis domínios do instrumento, os dados dos estudos incluídos apontaram a “Percepção da gerência” como ponto mais fraco e a “Satisfação no Trabalho” foi o único item que apresentou escore forte. Estratégias para melhorias da qualidade da assistência e fortalecimento da segurança do paciente foram sugeridas nos estudos, como educação em serviço e implantação de sistemas de notificação de eventos adversos. Conclusão: Este estudo permitiu reconhecer os pontos fortes e fracos mapeados na literatura, o que favorece o planejamento para construção de novas práticas assistenciais em saúde, na qualidade da assistência e no desenvolvimento organizacional.


2019 ◽  
Vol 24 ◽  
Author(s):  
Verusca Soares De Souza ◽  
João Lucas Campos De Oliveira ◽  
Maria Antônia Ramos Costa ◽  
Grazieli De Vicente ◽  
Renata Rodrigues Mendonça ◽  
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Objetivo: verificar a associação entre clima de segurança e carga de trabalho dos profissionais de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo transversal e analítico, com coleta de dados de junho a outubro de 2014, em um hospital público do estado do Paraná, utilizando os instrumentos Safety Attitudes Questionnaire e Nursing Activities Score. Utilizou-se a mediana do Nursing Activities Score da unidade (571 pontos) como ponto de corte e os escores do Safety Attitudes Questionnaire foram dicotomizados entre profissionais submetidos à alta carga de trabalho (>571 pontos). Resultados: obteve-se associação entre três domínios do SAQ: clima de trabalho em equipe (p= 0,010) clima de segurança (p=0,009) e satisfação no trabalho (p-valor 0,020). Conclusão: os resultados podem embasar ações voltadas à obtenção de melhores condições de trabalho e, consequentemente, à satisfação profissional e qualidade do cuidado.


2019 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 83-91
Author(s):  
Verusca Soares de Souza ◽  
Neide Derenzo ◽  
Maria Antônia Ramos Costa ◽  
Renata Rodrigues Mendonça ◽  
Wesley Luiz Ferreira de Lima ◽  
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Objetivo: analisar o clima de segurança em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para adultos.Método: descritivo, de abordagem quantitativa, realizado em junho de 2014 em um hospital ensino. Participaram 13 (46,42 %) enfermeiros e 15 (53,57 %) técnicos de enfermagem, que responderam ao questionário Safety Attitudes Questionnaire(SAQ), com 36 itens, divididos em seis domínios e cinco níveis de respostas que foram consideradas adequadas se o escore total médio atingisse uma pontuação acima de 75.Resultados: obteve-se os totais médios por domínio: clima de trabalho em equipe = 77,38 pontos; clima de segurança = 69,90 pontos; satisfação no trabalho = 88,04 pontos; percepção do estresse = 67,19 pontos; percepção da gerência = 60,71 pontos e condições de trabalho = 74,11 pontos.Conclusão: o clima de segurança na UTI investigada é inadequado porque, dentre os seis domínios avaliados, quatro obtiveram pontuações menores que o estabelecido.


2007 ◽  
Author(s):  
Isitri Modak ◽  
J. Bryan Sexton ◽  
Thomas R. Lux ◽  
Robert L. Helmreich ◽  
Eric J. Thomas

Author(s):  
Lidiane Golle ◽  
Danieli Ciotti ◽  
Gerli Elenise Gehrke Herr ◽  
Fabiele Aozane ◽  
Catiele Raquel Schmidt ◽  
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Objetivo: Avaliar a percepção dos profissionais de enfermagem atuantes em um hospital privado acerca do clima de segurança. Métodos: Estudo transversal. Realizado com 215 profissionais de enfermagem de um hospital, localizado na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, no período de maio a julho de 2014. Para coleta de dados utilizou-se o Safety Attitudes Questionnaire e análise com estatística descritiva. Resultados: Prevaleceram as profissionais do sexo feminino (92,6%), auxiliares/técnicos de enfermagem (84,7%), atuação principal em pediatria e adulto (47,4%), com experiência na especialidade superior a 3 anos (64,6%). Os escores satisfatórios encontrados por domínios foram: clima de trabalho em equipe (76), satisfação no trabalho (88) e condições de trabalho (91). Conclusão: O estudo evidenciou uma distância entre a gerência de enfermagem da unidade e do hospital com os trabalhadores que atuavam in loco, necessitando de um olhar ampliado tanto na unidade quanto no hospital.


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