scholarly journals Fatores associados a enteroparasitoses em escolares da rede municipal de ensino de Cambé

2016 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 15
Author(s):  
Fabiana Maria Ruiz Lopes Mori ◽  
Regina Mitsuka-Breganó ◽  
Francisco José de Abreu Oliveira ◽  
Maria Cláudia De Menezes Noronha Dutra ◽  
Maria De Brito Lô Sarzi ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi determinar os fatores associados à prevalência das parasitoses intestinais em escolares da rede municipal de Cambé, Paraná. Foram analisadas 1996 amostras de fezes, coletadas entre 2006 e 2009, pelos métodos de Hoffmann, Pons e Janer (1934), de Faust e colaboradores e de Kato-Katz. A prevalência encontrada foi de 23,2%. Os parasitas encontrados foram Entamoeba coli (10,4%); Endolimax nana (9,6%), Giardia lamblia (6,4%), Enterobius vermicularis (1,5%), Entamoeba histolytica/dispar (0,3%), Trichuris trichiura (0,4%), Iodamoeba butschlii, Hymenolepis nana e Ancilostomídeos (0,2%) e Ascaris lumbricoides e Schistosoma mansoni (0,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa com relação ao sexo. A faixa etária, a renda familiar, o grau de instrução da mãe, o consumo de água não tratada, a ausência de esgoto e o hábito da criança frequentar córregos apresentaram associação com a presença de enteroparasitas. Apesar da maior prevalência ser de protozoários comensais este dado é preocupante, pois indica que a transmissão fecal-oral está presente nesta população podendo ocorrer aumento na transmissão das formas patogênicas, já que estas possuem as mesmas vias de transmissão. Foram identificados casos de esquistossomose que não eram autóctones, porém o diagnóstico precoce desta infecção foi importante para se evitar a contaminação do meio ambiente.

2015 ◽  
Vol 16 (6) ◽  
pp. 859-870 ◽  
Author(s):  
Antonio Neres Norberg ◽  
Fabiano Guerra-Sanches ◽  
Paulo R. Blanco Moreira-Norberg ◽  
José Tadeu Madeira-Oliveira ◽  
Aluízio Antonio Santa-Helena ◽  
...  

<p><strong>Objetivo </strong>Considerando que más de la mitad de la población mundial está infectada por protozoarios y helmintos intestinales, con alta prevalencia en las zonas más pobres, esta investigación tuvo como objetivo identificar la prevalencia de los parasitismos entre indígenas de la etnia Terena, establecidos en el Estado de Mato Grosso do Sul.</p><p><strong>Metodología </strong>Se examinaron 134 muestras de heces de individuos de la comunidad indígena. Estas se conservaron en solución de Merthiolate-iodo-formol (MIF). Los exámenes de laboratorio fueron realizados por las técnicas de Hoffman, Pons y Janer; Willis y Kinyoun.</p><p><strong>Resultados </strong>Se identificaron infecciones por helmintos nematodos de las especies <em>Ascaris lumbricoides,</em> Ancylostomidae,<em> Enterobius vermicularis, Strongyloides stercoralis, </em>y<em> Trichuris trichiura</em>; cestodos de la especie <em>Hymenolepis nana, </em>y <em>Taenia</em>spp<em>.</em> También por protozoarios de las especies <em>Cryptosporidium </em>spp.<em>, Giardia lamblia, Endolimax nana, Entamoeba coli, </em>y<em> Entamoeba histolytica</em>. De las muestras investigadas, 23,1% fueron negativas; de los 76,9 % parasitados hubo diferencia estadísticamente no significativa para el parasitismo en hombres y mujeres examinados, de unoa 33 años de edad, y sobre parasitismo mono específico, o con simultaneidad de especies. Como diversidad parasitaria fueron encontradas siete especies de helmintos nematodos y cestodos, y cinco de protozoarios Archamoebae, flagelados y enterozoários. </p><p><strong>Conclusiones</strong> Los resultados fueron la base para la orientación e intervención adecuada, revelando la necesidad de la implantación de medidas gubernamentales y socioeducativas para mejorar las condiciones de vida de esta comunidad.</p>


1981 ◽  
Vol 76 (3) ◽  
pp. 299-302 ◽  
Author(s):  
Carlos E. A. Coimbra Júnior ◽  
D. A. Mello

Este trabalho apresenta dados de enteroparasitas encontradas em índios da comunidade tribal de Suruí, em Rondônia, na Região Amazônica do Brasil. As seguintes espécies foram encontradas: Ascaris lumbricoides (53,3%), Ancilostomidae (43,3%), Strongyloides stercoralis (33,3%), Taenia sp. (5,8%), Trichuris trichiura (5,0%), Hymenolepis nana (4,1%), Giardia lamblia (3,3%), Entamoeba histolytica complex (0,8%) e Enterobius vermicularis (0,1%). O encontro de Capillaria sp. nas fezes de dois individuos é discutido.


1972 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 385-392 ◽  
Author(s):  
Ednir Salata ◽  
Fernando M. A. Corrêa ◽  
Roberto Sogayar ◽  
Maria Inês Leme Sogayar ◽  
Maria Aparecida Barbosa

Estudo da prevalência de parasitas intestinais realizado em 370 indivíduos residentes na CECAP, distrito-sede de Botucatu, Estado de São Paulo, permitiu verificar que 41,62% encontravam-se infestados por uma ou mais espécies de parasitas intestinais. Foram encontrados os seguintes parasitas: Entamoeba histolytica 0,54%, E. coli 6,21%, I. butschlii 0,27%, Giardia lamblia 9,72%, Ancylostomidae 5,94%, Strongyloides stercoralis 6,75%, Trichuris trichiura 17,29%, Ascaris lumbricoides 7,56%, Enterobius vermicularis 3,78%, Hymenolepis nana 5,40% e Taenia sp. 1,62%. Apresentam-se dados sobre a distribuição dos parasitas em relação à idade e ao sexo dos indivíduos. O atributo cor não permite maiores considerações por serem os não brancos significantemente pouco numerosos. Dos indivíduos examinados, 25,67% apresentavam apenas uma espécie de parasita e entre as associações parasitárias mais freqüentes encontramos as de Ascaris lumbricoides - Trichuris trichiura e Trichuris trichiura - Giardia lamblia.


2019 ◽  
Vol 40 (1) ◽  
pp. 89
Author(s):  
Joelle Toni-Ann Venice Freckleton ◽  
Francisco José Abreu Oliveira ◽  
Idessania Nazareth Costa ◽  
Wander Rogério Pavanelli ◽  
Ivete Conchon-Costa ◽  
...  

O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de enteroparasitoses e os fatores envolvidos na transmissão de enteroparasitoses em crianças de 0 a 15 anos de idade do município de São Jerônimo da Serra, Paraná. O trabalho foi desenvolvido no período de julho de 2014 a junho 2017. Analisou-se 362 amostras pelos métodos de Hoffman, Pons e Janer e Faust e cols. As associações entre variáveis socioeconômicas, referentes aos hábitos das crianças e ao ambiente em que vivem e enteroparasitoses foram verificadas por meio de regressão logística, considerado nível de significância de 5%. Encontrou-se alta prevalência de parasitismo (36,5%), uma alta frequência de poliparasitismo (43,9%) e uma freqüência maior de protozoários (34,5%) em relação aos helmintos (3,9%). Os enteroparasitas patogênicos encontrados foram Giardia lamblia (8,0%), Entamoeba histolytica/dispar (3,6%), Hymenolepis nana (2,5%), Enterobius vermicularis (2,2%), Ascaris lumbricoides (1,1%), ancilostomídeos (0,8%) e Trichuris trichiura (0,3%). Endolimax nana foi o mais frequentemente encontrado (19,3%). Mesmo sendo comensal, sua detecção é preocupante uma vez que o mecanismo de transmissão (fecal-oral) é igual dos microrganismos patogênicos. Observou-se associação entre a presença de enteroparasitoses e faixa etária, renda familiar, escolaridade dos responsáveis, morar em zona rural, consumo de água não tratada, destino inadequado do lixo, contato com areia ou terra e presença de um animal de estimação. Hábitos de higiene, condições sanitárias, socioeconômicas e sociodemográficas estão diretamente relacionados às infecções por parasitos intestinais e devem ser melhoradas para evitar disseminação na população


1968 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
pp. 169-214 ◽  
Author(s):  
Ruy Gomes de Moraes

1 - Foram examinadas as fezes de 2.666 indivíduos, operários e funcionários de duas Emprésas industriais, situadas, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra no Estado do Rio (Brasil); 2 - Dos 2.666 indivíduos, 1941 (72.80%) estavam parasitados por um ou mais helmintos e 725 (27,20%) tinham seus exames de fezes negativos; 3 - De cada um dos 2.666 indivíduos foi feito um hemograma completo, tendo sido aproveitada a taxa de eosinófilos que, em associação com os exames de fezes, constituiu o objeto principal dêste trabalho. 4 - Na Tabela A observa-se o número de vêzes em que cada um dos vermes foi observado e seus respectivos percentuais. Embora não seja um trabalho de epidemiologia, verifica-se que 46,81% são infestados pelo Trichuris trichiura; 23,85% pelo Strongyloides stercoralis; 22,46% pelo Necator americanus e/ou Ancylostoma duodenale; 20,51% pelo Ascaris lumbricóides; 1,65% pelo Schistosoma mansoni; 0.67% pelo Enterobius vermicularis; 0,26% por Taenia solium ou T. saginata e 0,11% por Hymenolepis nana; 5 - Os exames de fezes foram feitos pelos métodos de Faust (ou de Ritchie), de Willis, de Baermann e de sedimentação; 6 - A eosinofilia anotada foi a relativa ou em seu percentual, sendo considerada hipereosinofilia uma taxa de eosinófilos igual ou superior a 5% (Eo > 5%); 7 - Foram abordados de modo conciso os fatores que provocam oscilações na eosinofilia normal tais como a idade, a raça, as horas do nictêmero, os fatores físicos, o sexo, os fatores químicos e outros; 8 - Tratou-se de modo mais extenso das diferenças entre as hipereosinofilias parasitárias e não parasitárias, tendo sido focalizada a dinâmica da eosinofilia traduzida na curva de Lavier. 9 - A distribuição dos 2.666 casos foi feita pelos diferentes graus de eosinofilia, tendo sido levantados gráficos e traçadas curvas sôbre a distribuição de cada helminto e de suas associações. 10 - Por ser necessário à explanação do assunto, foi criado o "índice eosinofilico", o qual corresponde à relação entre o número de casos de um determinado grupo com Eo > 5% e Eo < 5%. Para o total de casos positivos, ao "índice eosinofílico" denominamos "índice eosinofílico médio" em para o total dos negativos "índice eosinofílico residual"; 11 - Estabelecendo-se o "índice eosinofílico", pode-se ajuizar a capacidade eosinofilogênica de cada helminto isoladamente, bem como a de suas associações; 12 - Atenção especial foi dada aos problemas da existência da hipereosinofilia nos casos com exames coprológicos negativos para helmintos, tendo-se passado em revista vários dos aspectos biológicos que o assunto comporta; 13 - Outra questão de grande importância clínica explanada neste trabalho é a do encontro de casos de parasitismo por vermes, sem hipereosinofilia. O autor, baseado em seus dados e em outros colhidos na literatura sôbre o assunto, discute a fisiopatologia da eosinopoiese nas helmintoses e ojerece uma interpretação para êste fato ainda não defintivamente esclarecido.


2019 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 44-48
Author(s):  
Iyabo Adepeju Simon-Oke ◽  
Oluwaseun David Ajileye

Background: Currency notes are used as a means of exchange during buying and selling of goods and commodities; thereby making them agents of disease transmission. Objective: The aim of this study was to evaluate the rate of contamination posed on these currency notes in Akure metropolis by parasites. Materials and Methods: A total of 160 different naira notes (5, 10, 20, 50, 100, 200, 500 and 1000) were collected from food vendors, butchers, petrol attendants and fishmongers into transparent containers and transported to the laboratory. Based on the physical appearances of the notes, they were categorized as mint, clean, dirty, very dirty and mutilated. Standard parasitological techniques were employed to detect parasitic organisms on the notes. Results: Of the 160 naira notes examined, 106 (66.3%) harbored eggs and other stages of the parasites. Mint notes did not harbor any parasite. 14 (70%) of clean notes, 31 (62%) of dirty notes, 61 (74.4) of very dirty and mutilated notes were contaminated, respectively. Parasites recovered from naira notes included Enterobius vermicularis (19.8%), Hookworm (8.5%), Giardia lamblia (22.6%), Ascaris lumbricoides (77.4%), Hymenolepis nana (21.7%), Strongyloides stercoralis (10.4%), Trichuris trichiura (25.5%), Isospora belli (2.8%), Entamoeba histolytica (87.7%), Balantidium coli (34%) and flagellates (7.5%). We found that 5, 50 and 100 naira notes had the highest contamination (45%) while 20 and 1000 naira notes had the least contamination (35% each). The results showed that there was a significant difference between the sources of the collection (P<0.05). Conclusion: Citizens should be educated on ways of handling money through personal hygiene by not abusing, mishandling or mutilating the currency notes.


2017 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 15-31
Author(s):  
Evangelina Terán Ventura ◽  
Sureya Rizzo

Las enfermedades parasitarias intestinales se consideran una de las infecciones más comunes a nivel mundial y de mayor prevalencia en las comunidades de los países en vías de desarrollo, siendo la mayoría niños. El objetivo fue determinar la incidencia y diferencia de las parasitosis intestinales en niños, y su relación con anemias de comunidades San Pedro (SP), Puerto Ruso (PR), y Tahua (TH) de la provincia Abel Iturralde Ixiamas-La Paz. Se utilizó el examen coproparasitológico directo y la técnica de concentración de Willis y Ritchie modificada para determinar la parasitosis, y para determinar la anemia se utilizó la medida del hematocrito. El índice de parasitosis en las comunidades fue más del 90%. Las especies que se encontraron fueron: Ascaris lumbricoides (SP: 73%, PR: 10%, TH: 79%), Strongyloides stercoralis (SP: 18%, PR: 24%, TH: 5%), Dipylidium sp (SP: 18%, PR: 10%, TH: 10%), Hymenolepis nana (SP: 18%, PR: 5%, TH: 0%), Uncinaria sp. (SP: 9%, PR: 38%, TH: 5%), Giardia lamblia (SP: 18%, PR: 5%, TH: 5%), Entamoeba histolytica (SP: 0%, PR: 5%, TH: 0%), Enterobius vermicularis (SP: 9%, PR: 0%, TH: 0%), Entamoeba coli (SP:18%, PR: 24%, TH: 37%), Iodamoeba butschlii (SP: 9%, PR:14%, TH: 0%), Blastocystis hominis (SP: 9%, PR: 24%, TH: 10%), y Chilomastix mesnili (SP: 0%, PR: 10%, TH: 32%). PR fue la comunidad con mayor porcentaje de niños con anemia con 46%. Como conclusión indicamos que el índice de parasitosis en estas comunidades es alto. La comunidad con mayor porcentaje de niños con anemia fue PR, y no correlacionó con el número de parásitos.


2021 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 38-51
Author(s):  
Alanny Martins Ferreira ◽  
Rubiana Soares De Souza ◽  
Marco Antônio Andrade de Souza

No Brasil, país de clima tropical, a disseminação de parasitoses intestinais é favorecida pelas temperaturas elevadas, umidade, deficiência nas condições de saneamento básico, de higiene pessoal e o baixo nível socioeconômico da população. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de enteroparasitoses em crianças e familiares de uma Associação de apoio a crianças carentes da cidade de São Mateus, ES, Brasil. No período de janeiro a junho de 2020 foram coletadas amostras de fezes de 30 crianças e adultos com faixa etária de 3 a 45 anos de idade. O material coletado foi transportado ao Laboratório de Parasitologia e Hematologia Clínica do Centro Universitário Norte do Espírito Santo, da Universidade Federal do Espírito Santo, para análise. O método utilizado foi o HPJ, técnica simples que se fundamenta na sedimentação espontânea em água, sendo indicada para pesquisa de ovos, larvas e cistos de enteroparasitos. Com base na análise realizada, observou-se a presença de endoparasitas e comensais intestinais em 60% das amostras analisadas, sendo o comensal Entamoeba coli (55,56%) o mais frequente, seguido pelos parasitos Trichuris trichiura e Ascaris lumbricoides, ambos com 27,78% de prevalência. Também foram encontradas outras espécies, em menor frequência, como Giardia lamblia, Entamoeba histolytica/dispar, Ancilostomídeos, Schistosoma mansoni, e os comensais Iodomoeba butschilli e Endolimax nana. Espera-se a contribuição do trabalho para a melhoria da qualidade de saúde parasitológica da população em estudo e o avanço de novos estudos em São Mateus, colaborando assim, para a melhoria das condições de vida da população do município.          


1985 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
pp. 467-477 ◽  
Author(s):  
Ricardo Ventura Santos ◽  
Carlos E. A. Coimbra Jr. ◽  
Ari Miguel Teixeira Ott

Foram realizados 639 exames parasitológicos das fezes na população indígena dos vales dos rios Guaporé e Mamoré, no Estado de Rondônia, constituída predominantemente por índios Pacaas-Novos e outros grupos populacionalmente menores (Massacá, Ajuru, Canoé, Jabuti, Mequém, Tupari e Macurap). Os resultados foram os seguintes: Ascaris lumbricoides (21,3%), Trichuris trichiura (1,6%), ancilostomídeos (12,2%), Strongyloides stercoralis (3,9%), Enterobius vermicularis (2,0%), Hymenolepis nana (0,3%), Capillaria sp. (0,2%), Giardia lamblia (12,7%) e Entamoeba hystolitica (8,8%). Os dados obtidos são comparados com os de outros autores que realizaram inquéritos semelhantes em outras áreas indígenas da Amazônia.


2012 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 63
Author(s):  
Carlos Zamora Gutiérrez

Se determinó la prevalencia del enteroparasitismo en la población escolar de las instituciones educativas primarias de Nuevo Tumbes (Tumbes, Perú) y su relación con factores sociodemográficos (sexo, lugar de residencia, grado de instrucción de los padres), factores ambientales (tipo de agua de consumo, lugar de defecación, tipo de vivienda) y el rendimiento escolar, durante el año 2009. Para ello, se examinaron las muestras fecales, una por individuo, de 812 escolares (52,4 % del total), mediante las técnicas directa, con SSF y lugol, y de concentración de Ritchie.Se encontró una prevalencia global de 90,6 %. Los protozoarios detectados con sus respectivas prevalencias fueron: Entamoeba coli (43,6 %), Giardia lamblia (32,3 %) y Entamoeba hartmanni (0,5 %), y los helmintos: Hymenolepis nana (4,6 %), Strongyloides stercoralis (0,2 %); Ascaris lumbricoides (0,4 %) y Trichuris trichiura (0,2 %). La infestación mixta se presentó en 5,8 %, siendo la más común la de H. nana + E. coli (1,2 %).En relación al sexo, se encontró que el 59,7 % de alumnos y el 40,3 % de alumnas presentaron una o más especies de parásitos; que el 13,9 % de escolares parasitados residían en zonas urbanas y el resto (86,1 %) en zonas rurales; que las madres de los niños parasitados en su mayoría tenían grado de instrucción secundaria (57,3 %), al igual que los padres (59,7%); y que cuando se relacionó la prevalencia con la institución educativa, se encontró el 74,6 % en “República de Canadá”, el 72,3 % en “Perú-Japón”, el 53,8 % en “Eduardo Ávalos”, y el 48,0 % en “Fermina Campaña”Respecto a los factores ambientales, se encontró mayor prevalencia de enteroparasitismo en aquellos escolares cuya vivienda estaba construida con materiales de la región (50,4 %), que consumían agua entubada (84,0 %) y defecaban dentro del domicilio (74,0 %). Asimismo, que los escolares parasitados obtuvieron menores calificaciones que los no parasitados (p<0,05).Palabras clave: enteroparasitismo, escolares, factores sociodemográficos, factores ambientales, rendimiento académico.DOI: http://dx.doi.org/10.21503/CienciayDesarrollo.2012.v15i1.04


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document