cantigas de santa maria
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

173
(FIVE YEARS 40)

H-INDEX

2
(FIVE YEARS 0)

Author(s):  
Denise Rocha

Na terceira fase de sua produção literária, José Maria Eça de Queiroz (1845-1900) dedica-se à escrita de obras de conteúdo religioso - hagiografias e manifestações divinas -, entre outras. Baseado em uma narrativa exemplar, citada no Sermão XXV de Maria Rosa Mística, do Padre António Vieira, Eça escreve o conto, O defunto (1895), a respeito do poder da oração do Rosário e da ajuda de Nossa Senhora do Pilar. A temática de louvor à Virgem e a seus milagres tem tradição literária na Península Ibérica, e foi eternizada nas Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio (1221-1284).


Medievalia ◽  
2021 ◽  
Vol 53 (2) ◽  
pp. 131-153
Author(s):  
Stephen Parkinson ◽  

In the manuscripts of the Cantigas de Santa Maria, the refrains following each strophe, as well as the rubrics preceding each poem, are copied in red ink, into spaces left after the copying of the body of the text in black ink. This creates two specific constraints: the need to fit text into predetermined spaces, and the repetition inherent in copying the same text many times over. The task was probably delegated to junior copyists, meaning that many pages have more than one hand represented. Close study of the copying of refrains reveals that the copyists used a range of devices to vary and justify the text of refrains, and that copying could proceed across the whole page rather than column by column.


Medievalia ◽  
2021 ◽  
Vol 53 (2) ◽  
pp. 155-175
Author(s):  
Elvira Fidalgo Francisco ◽  

The Church, heavily present in medieval society, contributed to consolidate the patriarchal allocation of spaces: women in the domestic sphere, men in the public sphere. The works of the wife and of the mother had to be carried out within the household, which extended beyond the intimacy of the house, so that she had to take care of the farm, the animals and the land, without neglecting the education of the children. The Cantigas de Santa María, which gather versions of ancient legends but also make up others contemporary to the compilation of the work, offer a panoramic view of these working women, but also of those who developed a commercial activity in an urban environments as befits a work that portrays the society that has evolved over a century. Thus, we find women working in the most varied trades, thus participating in different productive sectors, mainly commerce, hospitality and the textile sector; but we also find women who, driven by a situation of extreme poverty, are forced to carry out the oldest trade in the world.


2021 ◽  
pp. 245-278
Author(s):  
José Ramón de MIGUEL SESMERO

El objetivo de este trabajo es investigar las referencias sobre el mal de los ardientes en las Cantigas de Santa María para conocer su denominación, la procedencia geográfica de los enfermos, las causas atribuídas, los síntomas y los signos que presentaban y su posible curación, interpretando estos últimos aspectos, desde el punto de vista médico.


2021 ◽  
Vol 35 ◽  
pp. 103-130
Author(s):  
Elvira Fidalgo Francisco

Hace ya décadas que Teresa Marullo señaló los Miracles de Nostre Dame del francés Gautier Coinci como una de las fuentes directas de las Cantigas de Santa María, aunque su opinión no fue compartida por todos. En este trabajo sostengo la tesis de Marullo, pero me centro más en la disposición formal de los Miracles que en su contenido (analizado por la estudiosa italiana). Después de observar otras colecciones romances más o menos contemporáneas (Milagros de Nuestra Señora de Berceo y la anónima Vies des Peres), considero que es muy probable que en el scriptorium alfonsí se conociese físicamente algún ejemplar de los milagros del francés y que este sirvió de modelo para la confección del libro de las Cantigas. Alfonso X se fijó en la alternancia de milagros y canciones, en su presentación como un libro acabado y encerrado entre un prólogo y un epílogo de carácter lírico. En estas canciones, Gautier rechazaba firmemente la poesía de carácter profano y exaltaba el amor divino, como hará también Alfonso X.


2021 ◽  
Vol 38 ◽  
pp. 1-12
Author(s):  
Elvira Fidalgo Francisco

Las Cantigas de Santa María son, seguramente, uno de los mayores expositores de tipos variados de mujeres y situaciones femeninas que podamos encontrar en el panorama literario de su época. Dado el amplísimo abanico que se muestra en este marial, en esta ocasión he decidido rescatar algunos relatos en los que pueden verse a mujeres desempeñando los papeles fundamentales que les reservaba la sociedad medieval: el de madre y esposa fiel. Estos son los modelos privilegiados por Alfonso X con la intención, creo yo, de ensalzar la maternidad dentro del matrimonio como la vía más fácil y segura para asimilarse a la Virgen, modelo indiscutible de mujer excelente al que toda mujer debe tender para salvarse. Al mismo tiempo, con estos ejemplos el rey anima a las mujeres de su reino a ser madres de nuevos cristianos con los que repoblar sus dominios, que no dejaban de crecer.


2021 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 60-86
Author(s):  
Gladis Massini-Cagliari

Este trabalho objetiva investigar como os choques acentuais, ou seja, as sequências de duas ou mais sílabas tônicas, se “resolvem” em termos de relação de proeminência (forte/fraco), a partir da consideração das dez primeiras Cantigas de Santa Maria, atribuídas a Afonso X (1221-1284). O intuito é buscar pistas na música que revelem qual (ou quais) das sílabas em sequência tinha proeminência, na relação rítmica estabelecida. Trata-se de um estudo na área de Fonologia, cujo objetivo é perscrutar as contribuições possíveis da observação da estrutura musical das cantigas que acompanham os versos escritos na língua ancestral medieval do português para a determinação da prosódia linguística desse período histórico específico da língua. A partir da observação da duração e da proeminência musical das notas relativas às sílabas envolvidas no choque acentual, a análise mostra que os aparentes choques acentuais presentes na letra das cantigas eram resolvidos na sua performance musical.


2021 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
pp. 192-207
Author(s):  
Alex Rogério Silva

Na Idade Média, os monstros e demônios ocuparam um lugar de destaque no imaginário social europeu, representando o diferente, o grotesco e, muitas vezes, o maligno. Muitos testemunhos atestavam a sua existência no plano real, como personagens de carne e osso, relatando características físicas, psíquicas e até morais. Esses testemunhos chegaram até nós por meio de documentos das mais diversas tipologias. Atualmente, observamos tais personagens como fruto de um período no qual a sociedade era movida por uma estrutura social que abarcava os monstros e demônios. O conceito de monstro, bem como de demônio, é bem amplo, sofrendo alterações a depender de cada época e localidade. Diante do exposto, com base no conceito de representações de Roger Chartier, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise de imagens e discursos sobre o diabo e sobre o que os homens e mulheres da Idade Média Ibérica consideravam como monstruoso, a partir da imagem dos judeus. Como fonte serão utilizadas duas Cantigas de Santa Maria, atribuídas a D. Alfonso X, o Sábio, Rei de Castela e Leão. Serão analisadas duas cantigas: a CSM n. 47, como exemplo da representação do diabo na literatura e, consequentemente, no imaginário medieval, e a CSM n. 4, que assimila o personagem judeu à ideia de monstros, devido às suas ações e diferenças no tocante à religiosidade.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document