Mediante a avaliação da qualidade de produtos cartográficos, surgiram-se especificações e técnicas com finalidade de regulamentar e padronizar processos relacionados à produção cartográfica nacional, em particular, a digital. Neste trabalho, destaca-se a importância da utilização de técnicas estatísticas no controle da qualidade posicional em dados espaciais. Para isso, avaliou-se uma imagem adquirida por VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), usando as feições pontuais (pontos homólogos utilizados para verificação dos dados a partir de informações confiáveis), conforme o padrão de acurácia posicional brasileiro (Decreto-lei 89.817 aliado à ET-ADGV) e utilizando como referência, dados obtidos por meio de um levantamento geodesico executado através do método de posicionamento RTK (Real Time Kinematic). Duas situações foram consideradas na avaliação da qualidade posicional: a primeira referente à utilização da imagem não corrigida geometricamente (mantendo apenas informação posicional do VANT) e a segunda relativa ao uso da imagem corrigida geometricamente. Dos resultados obtidos, observou-se que, a partir das coordenadas homólogas coletadas através da imagem corrigida, as amostras não apresentaram tendência, revelando-se serem livres de erros sistemáticos, sendo classificada na classe A. No entanto, ao utilizar dados da imagem sem correção, obteve-se uma classificação C de acordo com o PEC (Padrão de Exatidão Cartográfico).