Traits, States, and Stories

Chapter 1 provides an overview of the Big Five trait model combined with two additional layers of personality expression: states and stories. The author explains that personality starts with traits, simple compounds that are captured in language with words like shy, belligerent, outgoing, ambitious, and friendly. By sifting and simplifying, or what is called factor analysis, all such adjectives reduce to five dimensions, the so-called Big Five. These dimensions (the dimensions are the traits) reveal the why behind creativity as well as the how, the ways in which creativity functions. The Big Five traits are neuroticism, extraversion, conscientiousness, agreeableness, and openness. Writer Truman Capote is used as an illustration of how traits, states, and stories are related to the personality of the artist.

The Unhappiness Muse

Chapter 6 provides an examination of findings related to the frequency of loss in the lives of artists, and how artists are motivated to shape loss and inner pain into creative products. Loss has been noted in the lives of artists for decades. It comes in the form of death; it comes in other ways, too. The chapter explores questions about the loss–art connection. What is it about loss that mobilizes creativity? What’s the nature of the correlation? Does loss propel art? The author outlines the role of trauma in creativity, with artist examples including Jorge Luis Borges, William Styron, Jack Kerouac, Truman Capote, and Patricia Highsmith.

"A CHRISTMAS MEMORY" AND THE NARRATIVE OF EMOTION

Este artigo tem por objetivo analisar importantes aspectos narratológicos na construção de "A Christmas Memory", de Truman Capote. O objetivo principal é demonstrar como a emoção é um elemento chave na formação e desenvolvimento dos dois personagens principais do conto e examinar os temas e motivos que o subjazem. Como referência teórica, os artigos de H. Porter Abbott "Story, plot and narration" e "Introduction" de David Herman são utilizados, ambos do Cambridge Companion to Narrative, entre outros, assim como teorias contemporâneas sobre narrativa, personagem e focalização. A linguagem ela mesma é examinada como um meio de transmitir diferentes matizes de emoção e sentimentos.

Image of the Soviet Union in Truman Capote’s work “The Muses Are Heard”

The subject of this research is the reception of the image of the Soviet Union in the book “The Muses Are Heard" by the American writer Truman Capote. The perception of the image of “foreign” and “foreign culture” is one of the pressing problems within the modern literary studies. The goal of this work is to determine the peculiarities of literary-documentary resemblance of the image of “foreign” country based on the work “The Muses Are Heard”, which is synthetic in its genre nature. The conclusion is drawn on the genre affiliation of the book and the techniques of depicting the image of “foreign culture” therein. The novelty lies in the fact that the research of this literary work are of synoptic nature, and this article is the first attempt of revealing the specificity of the image of the USSR in this work. The author indicates that the specificity of the image of the Soviet Union in the work “The Muses Are Heard is largely determined by its complex literary-documentary nature. T. Capote sets the goal to debunk the stereotypical representations on the USSR, which have formed in the American national mentality. Moreover, the writer refers to the Soviet material as an aesthetic experiment associated with the creation of a peculiar literary-documentary narrative form. The image of the Soviet Union in the work is structured on the factual documentary basis – Capote directly observes the Soviet realities and interviews the Leningrad residents. At the same time, in creating the image of the USSR, T. Capote applies the artistic and cinematographic techniques: stylization of the narrative on behalf of the “naive narrator”, method of “gradual immersion”, cropping, “pointed camera” effect, retardation, and contrast.

A Sangue Frio: jornalismo diversional em Truman Capote

O presente artigo apresenta uma síntese da tese de doutorado intitulada Sujeito, discurso e delinquência – uma cartografia de A Sangue Frio, em que se apresenta uma análise sobre os signos narrativos que constroem os sujeitos na obra A Sangue Frio, de Truman Capote. Procura-se evidenciar como o jornalismo diversional se utiliza do discurso acerca dos sujeitos – ambiente, comportamento, vestimentas, características destas personagens ou, a rigor, a personalidade dos envolvidos – mas também como é constituído o sujeito que emerge do discurso. Para tanto, esta obra será lida pela lente do pensamento de Michel Foucault e de seu entendimento sobre a construção dos sujeitos a partir da narrativa que se forma sobre ele. O artigo está sustentado por um questionamento central: quem é esse sujeito constituído não a partir de seu ato, mas pelos enunciados que narram suas causas e consequências?

El género de no ficción en América Latina: caracterización a partir de dos obras pioneras, Relato de un náufrago y Operación masacre

El presente artículo tiene como finalidad presentar una propuesta de caracterización de la narrativa de no ficción en América Latina. Para tal fin, se toman como obras de referencia dos novelas pioneras de este género: Relato de un náufrago (1955) y Operación masacre (1957), del colombiano Gabriel García Márquez y el argentino Rodolfo Walsh, respectivamente. Ambas obras son analizadas desde la influencia que ejercieron en la literatura y el periodismo en esta parte del continente, como fundadoras de una tradición que hoy es continuada por autores que transitan entre el periodismo narrativo y la literatura. El artículo destaca que las dos novelas, consideradas iniciadoras del género de no ficción en América Latina, se adelantaron al clásico A sangre fría, del estadounidense Truman Capote (1966). Asimismo, se exploran los límites del género, sobre cuya literaridad se han manifestado dudas por su naturaleza no ficcional.

The Rise of the Conspicuously Young Novelist

This essay illuminates the history of what David Foster Wallace dubbed the “conspicuously young” novelist (CYN), drawing on a series of brief case studies (F. Scott Fitzgerald, Raymond Radiguet, Carson McCullers, Truman Capote, Sylvia Plath, and James Baldwin) that demonstrate how certain CYNs were marketed and represented in advertising and journalistic discourse. In the process, it traces the construction of a number of ostensibly meritocratic—but in practice highly inequitable—institutions that functioned to identify, sponsor, and promote young writers. Finally, this essay examines the pervasive critical rhetoric of “promise,” which offers the key to understanding the dynamic of hype and disappointment immanent to each “younger generation” of CY writers.

O nonfiction novel em paralaxe: duas leituras possíveis de In Cold Blood, de Truman Capote

Este artigo busca, através de uma discussão sobre a dupla natureza discursiva da obra In cold blood (1965), de Truman Capote, apontar para duas leituras feitas do gênero ícone do jornalismo literário estadunidense: a primeira desvela os traços que fariam do gênero um legítimo “romance de não-ficção”, tal como sugeriu Capote; a outra sonega esta nomenclatura. Valemo-nos de uma análise da obra segundo as premissas da Reader-Response Criticism, avaliando as relações de texto, contexto e leitura, conforme advoga Richard Beach (1993), exame cujos traços salientam as nuances de caráter sócio-histórico e a estrutura dos elementos referenciados. Esses traços serão pensados de acordo com a atmosfera de produção da obra, relacionados, ainda, com os tipos de abordagem que alguns analistas elucidaram sobre o gênero. Nesse âmbito, buscamos problematizar, a partir da avaliação de duas leituras da obra, o desacordo em termos de gênero. Propomos um estudo metodologicamente pautado nas observações de Beach (1993), mas também nos serão de grande utilidade as leituras do romance feitas, primeiro, por Jesse Brady (2006), e, posteriormente, por Philip K. Thompkins (1968), Gerald Clarke (1989) e Ralph Voss (2011).