dulce chacon
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

14
(FIVE YEARS 5)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Author(s):  
Mónica Gruber

La Guerra Civil fracturó indudablemente la sociedad española. Una guerra fratricida que sacudió desde los cimientos a todo el pueblo español. Todos y cada uno de los integrantes de la sociedad adoptaron una posición. Muertes, hambre y odio fueron los resultados. Los duros años posteriores estuvieron marcados a fuego por una larga dictadura que se extendería hasta 1975, año de la muerte de Francisco Franco. Como sucede luego de toda guerra y como en toda dictadura, la historia oficial, la de los vencedores, se impondría para construir un relato que sostuviese al Generalísimo en el poder. Pero ¿Qué sucedió con las voces de los vencidos? ¿Qué participación tuvieron las mujeres? En esta senda se encaminaron los pasos de la escritora española Dulce Chacón. Luego de cuatro años de entrevistas a lo largo de la península ibérica, nacía en el año 2002 su novela La voz dormida. En ella, narra la historia de las mujeres vencidas, torturadas, humilladas y ejecutadas en la cárcel de mujeres de Ventas, en Madrid. Basada sobre testimonios reales, se propone devolverles la palabra a las acalladas. De este modo, construye un friso colectivo poblado de convictas y carceleras que desnuda las miserias de la reclusión de la época del primer franquismo (Fontana, J., 1986, Tusell, J., 1996). Nos proponemos en este trabajo abordar la construcción de la imagen femenina en la novela para reflexionar acerca de las líneas de profundidad hermeneútica que articulan el relato y el contexto en el cual se desarrolla. Asimismo, analizaremos la transposición homónima del director español Benito Zambrano de 2011. Nos inquietan los cambios producto de las operaciones de trasvase, no sólo de un lenguaje a otro, sino las operaciones a nivel constructivo. ¿Puede un relato de mujeres narrado por una mujer conservar su esencia? ¿La factura de un director de género masculino modifica la mirada que le dio vida?


2020 ◽  
Vol 47 (1) ◽  
pp. 55-66
Author(s):  
Marcin Kołakowski

The present paper is aimed to analyze how certain concepts of political identity are translated into poeticsof identity in contemporary Spanish narrative. The analysis covers four novels published since 1998,written by Spanish authors and which achieved high rates of sales and positive critical recognition. Thestudy was not limited to specific immigrant groups in order to reflect a variety of experiences and politicalpositions represented in the texts. The paper is a study of the image and functions of immigrantcharacters in selected Spanish novels of the last three decades: Háblame, musa, de aquel varón (1998) by Dulce Chacón, Ventajas de viajar en tren (2000) by Antonio Orejudo, Cosmofobia (2007) by Lucía Etxebarria and En la orilla (2013) by Rafael Chirbes. Sociologists and psychologists indicate three main classes of negative attitudes towards immigrants (citizen insecurity, threat to cultural identity and competitiveness in obtaining resources). Within this context the article aims to determine to what extent the literary representations of immigrant characters constitute reproductions or transgressions of culturally prefabricated images of the Other and explores the different narrative and ideological functions these characters play. The paper also studies the presence of discourses that support social exclusion of immigrants and the means of subverting them.


Author(s):  
Manuel Pinto Barragán
Keyword(s):  

La obra de Dulce Chacón, La voz dormida (2002), apareció en el panorama literario español visibilizando los testimonios de las mujeres presas durante la dictadura franquista. La ficción de la novela propone compensar el déficit de conocimientos históricos sobre ese período y enfatizar el papel de la mujer en la lucha contra el régimen. Este estudio analiza algunos hechos históricos que aparecen en la obra de ficción y como la autora los utiliza como materia diegética para integrarlos en la memoria histórica de la lucha femenina contra los regímenes políticos.


2019 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 32-40
Author(s):  
Mayra Martins Guanaes
Keyword(s):  

O objetivo deste trabalho é registrar o que foi apresentado na VII Jornada do Programa de Pós-Graduação em Língua e Literaturas Espanhola e Hispano-americana da USP acerca das primeiras questões implicadas na tradução do romance Algún amor que no mate, que compõe o projeto de mestrado “Tradução e estudo do romance Algún amor que no mate de Dulce Chacón”, em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de São Paulo, sob a orientação das Profªs Dras. Paloma Vidal e Ana Cláudia Romano Ribeiro.


Author(s):  
Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza ◽  
Patrícia Dal'moro Mendes
Keyword(s):  

A violência da Guerra Civil Espanhola e do período posterior conhecido como franquismo é evidenciada em diversas obras da chamada literatura da memória na Espanha. Entre estas publicações, encontramos La voz dormida (2002), de Dulce Chacón, e Las trece rosas (2003), de Jesús Ferrero, romances que revelam como as mulheres dessa época da história espanhola são representadas literariamente. Neste artigo, temos por objetivo o estudo comparativo destas narrativas, que possibilitam examinar como se reconstrói, por meio da ficção, uma memória feminina da resistência antifraquista, a partir de memórias da violência. Neste sentido, além da discussão sobre memória, história e literatura, abordamos também ao nosso trabalho questões de gênero, uma vez que nos romances de Chacón e Ferrero estas histórias da Guerra Civil e do Franquismo se reescrevem tendo como ponto de partida o protagonismo feminino. Assim sendo, a história e a ficção são organizadas nessas obras de maneira que se focalize a importância das mulheres na construção da identidade espanhola.


Author(s):  
Lorena Carvalho dos Reis

Ambientada no período do pós-Guerra Civil Espanhola (1939-1975), La voz dormida (2002), de Dulce Chacón, é uma obra baseada em fatos reais, cuja narrativa se propõe a resgatar do mundo da obscuridade as histórias de vítimas das barbáries cometidas no período franquista. Através do relato das experiências, anseios e angústias das quatro personagens fictícias do romance – Hortensia, Reme, Tomasa e Elvira –, todas reclusas da Prisão de Ventas, a autora reúne e relata detalhes verídicos das vidas de mulheres que experimentaram o terrorismo de Estado cometido durante o governo de Francisco Franco, no pós-Guerra Civil Espanhola. A fim de realizar uma investigação crítica acerca das polêmicas e problematizações que envolvem a Guerra (1936-1939) e o franquismo, a análise deste trabalho pautou-se principalmente nas reflexões de Walter Benjamin, Paloma Aguilar Fernández, Roland Barthes e Mary Nash. Assim, a partir da análise do romance histórico La voz dormida, esta pesquisa objetiva investigar os papéis da memória e da ficção, desde a perspectiva de gênero, no resgate de histórias silenciadas durante o primeiro franquismo (1939-1945), bem como visa refletir sobre a complexidade que envolve o uso e a retórica da imagem neste contexto histórico-ficcional.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document