The Long Arc of Legality

The Long Arc of Legality breaks the current deadlock in philosophy of law between legal positivism and natural law by showing that any understanding of law as a matter of authority must account for the interaction of enacted law with fundamental principles of legality. This interaction conditions law's content so that officials have the moral resources to answer the legal subject's question, 'But, how can that be law for me?' David Dyzenhaus brings Thomas Hobbes and Hans Kelsen into a dialogue with H. L. A. Hart, showing that philosophy of law must work with the idea of legitimate authority and its basis in the social contract. He argues that the legality of international law and constitutional law are integral to the main tasks of philosophy of law, and that legal theory must attend both to the politics of legal space and to the way in which law provides us with a 'public conscience'.

Democracia representativa e crise de legitimidade: a necessidade de revalorização do ato de governar

Primeiramente, para adentrar ao tema foi feita uma análise da concepção de povo como titular do poder político em suas diferentes concepções, tratadas a partir da teoria de Fredrich Müller. Ao final da análise, foi possível constatar que muitos governos se autoproclamam democráticos e utilizam a palavra “povo” para legitimar o seu mandato. No segundo capítulo, houve a exposição dos pensamentos de alguns autores sobre a aparente crise de representatividade instaurada na sociedade, tais como: Paulo Bonavides; Lenio Luiz Streck e Hans Kelsen. Neste contexto, foi possível vislumbrar que a ausência de mecanismos suficientes acaba corroborando para que a vontade do povo não seja efetivamente representada pelos eleitos. No terceiro capítulo, foram apontados os fatores que contribuem para o descompasso do sistema representativo com a vontade do povo, tais como: a corrupção na política, infidelidade partidária e exclusão social. Ao final, foi verificado que a sociedade vive em um momento de apatia política, assim, o que se apresenta como crise de representatividade na verdade pode ser traduzido na necessidade de uma revalorização do ato de governar.

Hans Kelsen as Outliner: The Defence of a Radical Norm Theory

In his first treatise on legal theory, Hauptprobleme der Staatsrechtslehre (1911), Hans Kelsen seeks to recast legal norm theory in a way that would eliminate from the theory the imperative, with what Kelsen sees as its moral connotations. The result, Kelsen’s sanction theory, is not entirely successful. It leaves in place the imperative vis-à-vis legal officials, with obligations imposed on officials to implement sanctions. In the 1930s, Kelsen returns to the issue, radically recasting legal norm theory by introducing empowerment as the fundamental modality and obligation as merely derivative, a view that prevails in the second edition of the Reine Rechtslehre (1960).

The problem of anti-psychologism in Hans Kelsen’s “Pure Theory of Law”

This article examines the nature and specificity of the criticism of psychologism as a theoretical-methodological orientation towards studying law and its interpretation, which in particular was associated with such version of interpretation of law as the “Pure Theory of Law” of Hans Kelsen. More in-depth representations of modern legal theory in understanding the patterns of law and its essential aspects requires the due coverage of the history of psychological and anti-psychological approaches towards law that form of the major oppositions in the development of legal though at the turn of the XIX – XX centuries. Multiple aspects of H. Kelsen's legal views are yet to be examined, including the correlation of his doctrine with other doctrines, as well as the nature of substantiation of law and the analysis of legal phenomena. The scientific novelty of lies in the fact that based on the analysis of legal views of the Austrian jurist Hans Kelsen wirh his pronounced claim to exclude all “non-legal’ elements, it is revealed that a significant part of conceptual-logical apparatus of Kelsen’s teaching and the approaches towards substantiation of law were psychological in nature. Unlike the objective-idealistic positions of H. Kelsen, legal Neo-Kantianism was methodologically more accurate in elucidation of interrelation between the actual legal phenomenon and the role of gnoseological methods of perception and comprehension of law. The assessment of H. Kelsen’s doctrine as the theory of law is subject to criticism in this article, since in reality it is limited to the issues of legal methodology.

Lukács, Kelsen e o direito: o fenômeno jurídico entre o epistemologismo e a ontologia

Esta pesquisa tem como objetivo confrontar a tradição epistemológica-normativista do direito endossada por Hans Kelsen, presente em Teoria Pura do Direito, com a análise jurídica ontológica-marxista de Gyorgy Lukács, encontrada em seu Para uma ontologia do ser social, especificamente no que dizem sobre o fundamento do fenômeno jurídico. Busca-se aqui delimitar, analisar e comparar os diferentes resultados alcançados a partir destas abordagens diametralmente opostas. O método de pesquisa utilizado é o de revisão sistemática de literatura selecionada, enquanto o referencial teórico a dar suporte a esta pesquisa é o marxista. Constata-se que a abordagem kelseniana cessa suas possibilidades de questionamento nos limites do normativismo jurídico, ao passo que a perspectiva ontológica-marxiana de Lukács é capaz de fornecer três novos níveis de concreção à conceituação do direito. Com isto, conclui-se que, em relação a Kelsen, Lukács consegue ir além ao delinear a gênese histórica, a legalidade específica e as perspectivas de fenecimento do direito.

70 Jahre „Hüter der Verfassung“: alles Gute! – und alles gut?

Braucht die deutsche Demokratie (noch) das Verfassungsgericht? Mit Hilfe der Verfassungstheorie von Hans Kelsen zeigt sich, dass es demokratietheoretisch nur legitimiert werden kann, wenn Demokratie pluralistisch und nicht als „Volkswillenmonismus“ begriffen wird. Indem es Minderheiten schützt, ist das Bundesverfassungsgericht ein „Hüter der Demokratie“. Es hat peu à peu liberale Fixpunkte diskursiv herauspräpariert und die Bundesrepublik als offene Gesellschaft stabilisiert. Zugleich aber verharrt das Bundesverfassungsgericht in problematischen Traditionsbeständen der Staatsrechtslehre in einer sehr „deutschen“ Weise: Es konserviert einen „national-liberalen Etatismus“, liefert laufend Deutungsüberschüsse aus prinzipienorientierter Maßstabsbildung und macht durch eine „biedermeierliche Gerechtigkeitsattitüde“ kleinteilige Vorgaben an den Gesetzgeber. So hat es im Laufe der Zeit seine Zuständigkeit in allen (Lebens-)Fragen reklamiert und sich schließlich auch „europafeindlich“ positioniert. Angesichts dieser „Demokratie-Defizite“ und „Entgrenzungen“ lässt sich die Frage daher nur beantworten mit: Ja, aber...

Hans Kelsens Soziologieverständnis in den 1920er Jahren: Auch eine Geschichte einer Hinwendung?

Zusammenfassung Der Rechtswissenschaftler Hans Kelsen steht aufgrund seiner berühmt-berüchtigten Kritik an Eugen Ehrlich ebenso wie seiner Verneinung der Möglichkeit eines soziologischen Staatsbegriffs im Ruf eines Kritikers, wenn nicht gar Feinds der Soziologie. Kaum vereinbar mit dieser Rezeption erscheint, dass sich der historische Kelsen im Jahre 1929 bemühte, Soziologe zu werden. Kelsen hätte sogar fast den Ruf auf die Oppenheimer-Nachfolge an der Universität Frankfurt erhalten. Dieses biographische Detail wird zum Anlass genommen, Hans Kelsens Soziologieverständnis in den 1920er Jahren zu untersuchen. Eine Spurensuche im Archivmaterial des Berufungsverfahrens sowie in Kelsens wichtigsten Monographien aus dieser Zeit ergibt, dass sich Kelsen selbst als Soziologe bezeichnete und einem „geisteswissenschaftlichen Verständnis“ der Soziologie verpflichtet sah. Dieses Soziologieverständnis Kelsens wird anhand verschiedener in seinen Schriften formulierter Anti-Standpunkte sowie seiner positiven Beschreibung des Aufgabenfelds der Soziologie ausführlich rekonstruiert. Kelsen zufolge kommt der Soziologie eine doppelte Aufgabe zu: Einerseits beschreibt sie normative Eigengesetzlichkeiten, andererseits verfolgt sie die kausalwissenschaftliche Fragestellung, unter welchen tatsächlichen Bedingungen eine Normvorstellung wirksam wird. Insgesamt ergibt sich hieraus der überraschende Befund, dass Kelsen in den 1920er Jahren eine Hinwendung zur Soziologie vollzog.

A MÁ LEITURA DA "MOLDURA DA NORMA" DE KELSEN COMO ÁLIBI PARA A DISCRICIONARIEDADE JUDICIAL

O presente estudo visa a esclarecer o que de fato é a metáfora da “moldura da norma” de Hans Kelsen, uma vez que sua leitura superficial ou até mesmo tendenciosa pode dar azo a entendimentos equivocados acerca dessa teoria, sobretudo associando-a à discricionariedade judicial. Se valerá dos ensinamentos do próprio Kelsen, bem como de alguns de seus pertinentes comentadores. Ao final, se fará uma pequena exposição de julgados dos tribunais pátrios evidenciando o uso indevido da metáfora da moldura na interpretação das normas jurídicas.