(Des)troços: revista de pensamento radical
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Published By (Des)Trocos: Revista De Pensamento Radical

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Author(s):  
Igor Viana ◽  
Vanessa Vieira

Author(s):  
Anaïs Tondeur

"Chernobyl Herbarium": Raiografias - Impressão de pigmento em papel de algodão. Dimensões: 24x36 cm. 2011-em andamentoSobre a artista: Anaïs Tondeur é artista visual. Mestra em "Mixed-media" (Artes mistas) pela Royal College of Arts (2010), e bacharel em Artes Têxteis pela Central Saint Martins College (2008) em Londres. Já trabalhou como artista residente junto aos cientistas do Museu de História Natural, bem como da Universidade Pierre e Marie Curie, Sorbonne-Paris (2015), e no Centre National d'Etudes Spatiales, Paris (2015). Trabalhou ainda no Laboratório de Hidrodinâmica (LadHyx) na Ecole Polytechnique do National Centre for Scientific Research, França (2013-2015). Atualmente, realiza pesquisa em solos urbanos com antropólogos, geógrafos e ecologistas como parte do laboratório de Chamarande com curadoria da COAL (Coalition for Art and Sustainable Development).Sobre as raiografias: Projeto composto por raiogramas de plantas cresceram nos solos da Zona de Exclusão de Chernobyl, estudada pela equipe da biogenética Martin Hajduch que analisa os impactos da radioatividade na flora. As imagens foram criadas pela impressão direta de espécimes de um herbário radioativo em placas fotossensíveis. Traços de traços materiais de um desastre invisível, essas imagens são capturadas na borda do visível. Compõem o livro "The Chernobyl Herbarium: fragments of an exploded consciousness" de Michael Marder e Anaïs Tondeur, junto a 35 fragmentos de textos do filósofo Marder, os quais convidam a refletir, significar e simbolizar, fazendo um balanço da consciência fragmentada do acidente e, talvez, cultivando outra forma de viver mais afinada com o meio ambiente.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 178-188
Author(s):  
Rafael Leopoldo Antonio dos Santos Ferreira
Keyword(s):  

O presente ensaio procura se aproximar da zooliteratura de Franz Kafka para caracterizarmos o que chamamos de subjetividades desérticas. Com a noção de subjetividades desérticas procuramos enfatizar a construção da subjetividade como algo permanentemente instável como uma miragem no deserto. Esta instabilidade ontológica tão móvel quanto andar com os pés na areia se caracteriza pela forma-plástica e a forma-morte. Nesse sentido, Kafka nos ajuda a adentrar nessa instabilidade com seus personagens, seja um homem que um dia acorda um inseto, ou ainda, um macaco que se transforma em um homem.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 251-265
Author(s):  
Daniel Arruda Nascimento
Keyword(s):  

Escrevendo desde muito cedo sobre a pandemia que assola o mundo desde o início de 2020, bem como sobre os seus efeitos éticos e políticos, o filósofo italiano Giorgio Agamben colocou o seu nome no centro de uma polêmica internacional. Troços por ele arremessados atingiram em cheio gente desavisada com pouca visão, mas também gente com indignação experimentada e genuína. Compreendemos que o filósofo está entre o engodo de uma epidemia supostamente inventada e uma controversa defesa da vida e dos elementos que a tornam digna de ser vivida. Procuramos nas páginas que se seguem oferecer alguma inteligibilidade a respeito das ideias que se destacam no conjunto de publicações lançadas ao longo dos meses cruzando-as com o modo de produzir e com algumas das teses mais relevantes do seu projeto filosófico, organizado o texto em torno de quatro eixos principais, a defesa da vida e da liberdade, o uso do estado de exceção como técnica de domínio, a definitiva medicalização da vida contemporânea e o perecimento das relações humanas com a consequente impossibilidade da política.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 164-176
Author(s):  
Michael Marder ◽  
Andityas Soares de Moura Costa Matos ◽  
Ana Clara Abrantes Simões

O presente artigo reflete sobre o atual interesse da filosofia e das ciências em geral nas plantas, em especial tendo em vista seu caráter coletivo e descentralizado, o que, longe de garantir qualquer mudança radical no pensamento e no mundo, pode representar um aprofundamento da deslocalização inerente ao capitalismo. Dessa maneira, partindo das complexas (ir)relações entre plantas e filosofia, aponta-se para a dimensão metafísica que o debate sobre a suposta “inteligência” das plantas envolve hoje, o qual pode ser contraposto a outro modelo, dificilmente capturável pelo capitalismo, qual seja, o do pensar-planta aqui brevemente delineado.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 24-45
Author(s):  
Dimitri Alexandre Acioly

O presente artigo tem caráter teórico-crítico e ensaístico, situando-se interdisciplinarmente no âmbito da filosofia, mais precisamente no espaço da ética e política, e teoria dos direitos humanos. Através de pesquisa bibliográfica qualitativa, com inserção de elementos literários, o estudo investiga a relação que a sociedade trava com a pessoa que se encontra privada de liberdade cumprindo pena. Abordando o tema a partir de três eixos diferentes, a dimensão animal, a dimensão alien e dimensão humana, verifica-se que a cidadania do preso foi eclipsada pelo encarceramento em massa e pela sua desumanização. Por isso, objetiva-se intervir contra o imaginário social do encarcerado como simples elemento de perigo, ressaltando-lhe a humanidade, cidadania e circunstância de pessoa imersa no trânsito da duração. O trabalho se funda principalmente em elementos da ética de Emmanuel Levinas, com importantes contribuições de Bergson, Judith Butler, Rafael Godoi, Carl Schmitt, Bethânia Assy e Achille Mbembe, além de metáforas de Antoine de Saint-Exupéry.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 47-63
Author(s):  
Frédéric Neyrat

“The Alien Protocol” is neither a manifesto, nor a program, but a series of metaphysical and metapolitical formulas on how the category of alien could found a communism 1) neither centered on the reappropriation of an essence or the delimitation of a territory on which to install a strictly local way of life, 2) nor on the belief of a way out of geo-capitalism through the intensification of its global logic: an alien communism refuses a retreat to territorial identity as much as the acceleration of techno-capitalist alienation.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 275-278
Author(s):  
Andityas Soares de Moura Costa Matos

Resenha de MARDER, Michael; TONDEUR, Anaïs. Chernóbil herbarium: fragmentos de una conciencia explotada. Barcelona: NED, 2021.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 65-81
Author(s):  
Frédéric Neyrat ◽  
Igor Campos Viana ◽  
Caio Hoffmann Cardoso Zanon

“O Protocolo Alien” não é um manifesto, nem um programa, mas uma série de fórmulas metafísicas e metapolíticas sobre como a categoria do alien poderia fundar um comunismo que não seja centrado 1) na reapropriação de uma essência ou na delimitação de um território a fim de instalar um modo de vida estritamente local, 2) nem na crença em uma saída do geocapitalismo por meio da intensificação de sua lógica global: um comunismo alien recusa um recuo à identidade territorial tanto quanto à aceleração da alienação tecnocapitalista.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 11-23
Author(s):  
Andityas Soares de Moura Costa Matos

O experimento consiste em fazer conversar duas inteligências em um ambiente carente de quaisquer outros elementos. Trata-se de descobrir a prevalência do diálogo ou da evolução. A resposta é evidente quando se trata apenas de inteligências vivas. Portanto, o experimento só pode ser adequadamente realizado ao se utilizar, a cada ciclo, uma inteligência artificial e uma inteligência viva.


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