scholarly journals La literatura entre fragmentos de pérdida y exploraciones autorreferenciales

Author(s):  
Susana González

O objetivo é problematizar algumas questões do sentido da linguagem literária e do estatuto da ficção. Levar-se-á em conta una seleção de textos da obra de dois pensadores imprescindíveis: Maurice Blanchot e Michel Foucault, além de outros textos críticos de Paul de Man e de Walter Benjamin. A intenção é partir dess¬as aproximações para dar cabida a obras representativas da literatura hispano-americana atual, que fazem justamente a exploração da perda da palavra, sentidos de ficção, e uma autêntica poética autorreflexiva sobre o próprio ato da escrita. Apresento uma seleção de relatos de três escritoras contemporâneas: de Sylvia Molloy (Argentina), Desarticulaciones; de Diamela Eltit (Chile), Padre mío; y de Piedad Bonett (Colombia), Lo que no tiene nombre.

Author(s):  
Richard Cole

Exploring the connections between public knowledge and public emotion, Chapter 8 considers the question of what counts as intelligible or “common” life in two lyrics from Baudelaire’s Les Fleurs du mal (1868) – ‘Correspondance’ and its re-reading in ‘Obsession’ – and a series of related texts by Paul de Man, Edgar Allan Poe, and Walter Benjamin. Bringing these texts together to produce a genealogy of modern fear, the chapter considers how a Benjaminian “pure poetry” or arresting expressionlessness retrieves and reenacts the differences between representational copies of fear and sensory responses to fear, disclosing a defensive motion in modernity between ideology and affective life.


Author(s):  
Jeremy Tambling

This chapter discusses John Bunyan in relation to five versions of allegory, in turn: personification; allegorical narratives, and Bunyan’s use of the allegorical framework of the dream, popular in the medieval period; the concept of figura, as developed by Erich Auerbach; emblems and emblematic allegory; and pictorial symbols as allegory. Finally, the chapter considers the work of Walter Benjamin and Paul de Man, and discusses the radical uses of allegory in critiquing ideological meanings and the view that language is inherently allegorical, which destabilizes both authors and their utterance, making all expression ironic, taking irony as a form of allegory. Although focusing mainly on The Pilgrim’s Progress, the chapter also discusses Bunyan’s use of allegory in his other fictional works.


2004 ◽  
Vol 38 (1-2) ◽  
pp. 15-57 ◽  
Author(s):  
Jacques Derrida
Keyword(s):  

Résumé S’inscrivant dans le droit fil de textes tels Donner la mort (1999) et Demeure. Maurice Blanchot (1998) où est interrogé, entre autres questions, le statut du pardon, de la promesse, du mensonge et du témoignage, de leur indécidable « vérité » ou partage en régime de fiction littéraire, cette analyse du récit de l’écrivain français et traducteur Henri Thomas aborde la figure de cas complexe du parjure. Se trouvent en effet transposés dans Le parjure certains éléments de la vie de Paul de Man, l’ami qui lie ici tant Henri Thomas que Hillis Miller (à qui ce texte est dédié) et l’auteur lui-même, qui a consacré à de Man plusieurs textes. La lecture se fait tout particulièrement attentive aux brusques sautes de syntaxe du récit, marqué par la (plus-que) figure de l’anacoluthe. Ces ruptures abruptes, tout comme les glissements interrupteurs des mensonges d’Albertine dans la Recherche, infléchissent le récit dans des zones troubles où l’auteur, au sujet du parjure, convoque les essentielles figures du « peut-être » et du « comme si » qui hantent pour lui la fiction de type littéraire. Car si l’on ne sait plus faire la différence, en l’absence de toute preuve, entre « lying » et « storytelling », entre mentir et raconter des histoires, qu’en est-il de la vérité et de ses effets, mais plus encore du secret de la littérature et de la responsabilité qui revient au témoin, cet analyste à qui est confiée l’étrange événementialité de cette fiction réelle ?


2014 ◽  
Vol 8 (11) ◽  
pp. 46-76
Author(s):  
Julián Jiménez Heffernan

La resistencia a la teoría es el nombre que el crítico belga Paul de Man diera a comienzos de los ochenta a una muy localizada disfunción intelectual, una dolencia que, de manera genérica, ahora cabe describir retrospectivamente como la mezcla de resentimiento y desprecio que un sector creciente del mundo académico sentía hacia el horizonte de alta teoría definido por la obra critico-filosófica de pensadores franceses más o menos post estructuralistas como Louis Althusser, Jacques Derrida, Michel Foucault y Giles Deleuze. Dicha disfunción no es exclusiva de docentes y críticos académicos. Existen numerosos escritores que han contribuido por razones diversas aunque relacionadas a mantener viva dicha resistencia. Uno de estos escritores es el gran novelista peruano Mario Vargas Llosa, cuyo reciente libro de ensayos titulado La civilización del espectáculo sorprende por la virulencia con la que se ensaña, de manera tan gratuita como desinformada, con el legado de pensamiento teórico-crítico de autores como Derrida o Foucault. Cabe leer este ataque intempestivo como la sobrerreacción diferida de un resentimiento continuado hacia las fuentes culturales (Nietzsche, Marx) del post-estructuralismo, interpretado erróneamente por Vargas Llosa como la cuna de los males morales y culturales del presente. El humanismo liberal de Vargas Llosa, cómplice de extrañas transcendencias, ignora el valor real de sus presuntos enemigos.


2017 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 55
Author(s):  
Roseanne Castelo Branco
Keyword(s):  

O presente trabalho consiste em abordar o caráter da tradução no universo da linguagem resultante do estudo sobre a representação do imaginário amazônico presente nas narrativas de Zeneida Lima (1992; 2001), pajé oriunda da ilha do Marajó, na sua inter-relação com os caruanas ou encantados. A investigação aborda os aspectos antropológicos de humanos e não humanos sob a ótica de teóricos como Câmara Cascudo (1956), Viveiros de Castro (1993), Lévi-Strauss (2003), Evelyn Zea (2008) e Bruna Franchetto (2012), assim como são consideradas, no âmbito da tradução, as idéias de filósofos e teóricos como Walter Benjamin (2008), Paul De Man (1989), Derrida (1972) e Venuti (1995). No contexto da narrativa sobre a pajelança cabocla, a pajé Zeneida Lima recebe, em sessões mediúnicas, seres não-humanos entrando num processo de transe e êxtase, onde conta com a presença de um tradutor denominado na narrativa de ‘transmissor’, que traduz a língua dos encantados para o entendimento dos homens que habitam a terra, numa dimensão cosmológica.


2018 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 43
Author(s):  
Danichi Hausen Mizoguchi

O presente artigo parte do célebre diagnóstico do fim da história – tese defendida por Francis Fukuyama logo após a queda do muro de Berlim. Inspirado em autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Giorgio Agamben, situa-se sob o viés o qual defende que a maquinaria do capital – muito mais do que um sistema econômico – é produtora de subjetividade: em tramas de saber e poder operadas por dispositivos, dobra vidas a fim de construir modos de existência de modo cada vez mais minucioso e cotidiano. O que se insinua, pois, é a tese de Walter Benjamin: o capitalismo como religião - fabricando existências ininterruptamente a partir da disseminação incessante de dispositivos. O que se anunciaria no presente, pois, seria uma geração funcionária do fim da história – aquela que viveria fazendo acontecer aquilo que certa feita Italo Calvino chamou de inferno. A partir de tal diagnóstico, sob inspiração em Maurice Blanchot e Roberto Bolaño, a aposta é de que o que se opera em uma experiência literária pode fazer fraquejar as tramas dispositivas já prontas de um suposto fim da história – e seria justamente essa a tarefa política que faz vicejar a potência da arte: fazer valer o inacabamento do mundo e, portanto, a impossibilidade do fim da história.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document