scholarly journals O FUTURO DA ESCOLA: UMA ETNOGRAFIA SOBRE A RELAÇÃO DOS JOVENS COM O CONHECIMENTO ESCOLAR

2019 ◽  
Vol 2 (3) ◽  
Author(s):  
Luís Paulo Cruz Borges

A presente tese tem como objeto de estudo a relação dos jovens estudantes do Ensino Médio com o conhecimento escolar. Pauta-se na abordagem teórico-metodológica etnográfica, situada na fronteira entre a antropologia e a educação. Assim, foram utilizados o caderno de campo, notas etnográficas, descrição densa, entrevistas, fotografias, observação participante e produções textuais como formas de apreender um recorte da realidade social. Articulam-se as categorias conhecimento escolar, juventudes e futuro, privilegiando os teóricos Bernard Charlot, Carmen Gabriel, Alice Lopes e Elizabeth Macedo, Juarez Dayrell, José Pais, Gilberto Velho, Clifford Geertz, Carmen de Mattos, Homi Bhabha, W. Pinar e Arjun Appadurai.  A tese questionou: como jovens estudantes do Ensino Médio de uma escola pública da rede estadual do Rio de Janeiro se relacionam com o conhecimento socializado pela escola?  Como objetivo geral, estudou e investigou, através da ótica dos próprios participantes da pesquisa, qual é o papel da escola diante do conhecimento escolar. Dessa forma, emergiram três categorias analíticas: i) o conhecimento escolar, partindo da relação entre as instâncias críticas e pós-críticas, colocando em xeque as concepções de escola e suas contradições presentes na modernidade, além de um confronto entre o texto curricular proposto na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) com as vozes discentes encontradas na pesquisa; ii) a ideia de juventudes em trânsito abordando a relação dos jovens com o conhecimento escolar, compreendendo os processos educacionais e a própria imagem e concepção de juventude em sua relação com a escola. Opera-se numa lógica de que há uma polifonia nas vozes discentes que podem ser escutadas como forma de uma produção curricular pensando os dissensos como caminhos possíveis. iii) por fim, articula-se a categoria futuro da escola, e dos seus sujeitos, em um processo de dupla transitividade: o futuro como temporalidade e o futuro como emergência e (re)imaginação das relações sociais dos jovens com o conhecimento e a escola. Deste modo, trabalha-se o futuro como uma categoria etnográfica sob rasura, em que as vozes discentes indicam que escola e que conhecimento hão de existir. À guisa de conclusão, defende-se a tese de que o conhecimento escolar, entendido como atos de significação, é uma dimensão criadora dos modos de subjetivação e diferença, capaz de permitir a emergência de transformações sociais no contexto escolar que ocorrem a partir das vozes dos seus sujeitos pautando-se na enunciação cultural.  Descrevem-se as vozes de alunos e alunas que se misturam à interpretação do pesquisador (re)imaginando a escola do futuro, que só se faz existente a partir de mudanças profundas em sua arquitetura moderna, a partir da sua reconstrução, sob rasura, e inserção na pós-modernidade.

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (36) ◽  
Author(s):  
Natacha Iria Pereira LOPES ◽  
Marly Catarina SOARES

O presente artigo tem o objetivo de refletir a respeito das diásporas modernas e das múltiplas identidades que advém destes movimentos migrantes, que caracterizam o contexto da globalização e da pós-modernidade. Objetiva-se também explanar algumas das consequências e dos impactos sociais causados pelo Imperialismo, que reverberam ainda na atualidade. Para isto, pretende-se analisar, sob o viés da multiculturalidade e dos distúrbios identitários causados pelos movimentos diaspóricos, a obra literária Americanah, escrita pela autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Através da narrativa e da fundamentação teórica constituída por autores como Stuart Hall, Homi Bhabha, Kabengele Munanga, Kwame Anthony Appiah e Michel Agier, espera-se demonstrar a maneira como as migrações em massa resultam na formação de indivíduos culturalmente híbridos, o que os leva, por vezes, a experienciar sensações de não-pertencimento e conflitos internos acerca da própria identidade.REFERÊNCIAS:ADICHIE, C. N. Americanah. São Paulo: Companhia das Letras, 1a ed., 2014.AGIER, M. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Mana, Oct. 2001, vol.7, no.2, p.7-33.APPIAH, K. A. Na casa do meu pai: A África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2a ed., 2007.BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 2007.CUNHA, M. C. Negros estrangeiros: Os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo: Brasiliense, 1985HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DP A, 2002______. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik. Belo Horizonte: Editora UFMG, Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.______. Quem precisa de identidade? In: Silva, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2000. p. 103-133.MUNANGA, K. Construção da identidade negra no contexto da globalização. In: DELGADO, Ignacio G. (org). Vozes da África: tópicos sobre identidade negra, literatura e história africanas. Juiz de Fora: Ed UFJF, 2006.TAYLOR, C. Multiculturalismo. Difference et démocratie. Paris: Aubier, 1994.ENVIADO EM 08-05-19 | ACEITO EM 05-08-19


2019 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 204
Author(s):  
Gustavo Ruiz Chiesa

O presente ensaio propõe um diálogo conceitual entre determinados autores bastante caros às teorias sociológica e antropológica contemporâneas, como Homi Bhabha, Stuart Hall, Fredrik Barth, Paul Gilroy, Ulf Hannerz e Clifford Geertz, a partir de uma breve revisão de algumas das principais ideias, conceitos e questões que atravessam o tema do contato e dos fluxos interculturais em um contexto pós-colonial. Nessa conversa, perceberemos que, a partir de diferentes maneiras e percorrendo caminhos distintos, todos os autores chamam a atenção para o caráter eminentemente criativo e “aditivo” da diferença, o que resultará em um entendimento da cultura como um movimento ou processo em constante transformação. Em tempos de acentuados radicalismos, intolerâncias e discursos de ódio, trata-se de um convite a uma forma de perceber a diferença como uma adição e jamais como uma restrição ou contradição.


2019 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 226-227
Author(s):  
Thaís Xavier de Assumpção ◽  
Juliana Borges de Souza

Este trabalho faz parte de um projeto que foi iniciado pelo Núcleo Interdisciplinar de Agroecologia (NIA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ) em diálogo com o Ponto de Cultura Rural de Barra Alegre, localizado no município de Bom Jardim, na região serrana do Rio de Janeiro, no vilarejo de Santo Antônio, em distrito de Barra Alegre. O projeto incorporou nas suas atividades grupos organizados da UFRRJ que pesquisam a temática agroecológica; de forma interdisciplinar, foi vivenciada uma série de experiências possibilitando a troca e a construção de conhecimento. Esta iniciativa foi organizada a partir de um ciclo de vivências periódicas, cujo objetivo foi construir, a partir da análise da região, do diálogo com a comunidade e do estudo sistemático do material selecionado pelos grupos, propostas de intervenções colaborativas e dialógicas no Ponto de Cultura Rural de Bom Jardim e no território. Ao longo de um ano, aproximadamente, foi resgatado o histórico de ações implementadas pelo Ponto de Cultura Rural de Barra Alegre, tais como a realização de rodas de conversa e participação em eventos sociais da região, como também a confecção de obras sobre os costumes, a culinária, o papel das mulheres na agricultura, as festas tradicionais e demais temas da cultura regional (parte considerável das atividades promovidas possui registro na página: https://www.facebook.com/sobradoculturalrural; acesso em 9 nov. 2019). Uma das contribuições do Ponto de Cultura Rural de Barra Alegre para a região foi a elaboração do livro Receitas de Inhame (disponível em <https://issuu.com/imagemcidadania/docs/livro_ receitas_web?fbclid=IwAR1EmoO2u4h-VrxM88KFufJlILtz24P5u_hR83AxzmnrDmDdk04vpo6Gd- fY>, acesso em 9 nov. 2019). Tal obra é fruto de uma percepção da cultura que valoriza as práticas cotidianas regionais e vê na plantação, colheita e alimentação relações de convivência. O mesmo foi produzido a partir de um amplo diálogo com a comunidade e relata os diversos usos do inhame para a culinária local e sua importância cultural para o território. A pesquisa a ser apresentada no II Simpósio Internacional de Pesquisa em Alimentação consiste em uma etnografia (embasada em Clifford Geertz, em “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”) de um livro de receitas que o Ponto de Cultura confeccionou em parceria com membros da comunidade para entender as conexões que a mesma tem em relação com o passado e o presente. A comida aparece como uma linguagem que fala de uma memória familiar como uma memória gastronômica, nos termos de Ellen Woortmann. Partimos da premissa de que a representação da comida, o ato de comer e o modo de fazer representam um código de sociabilidade, de distinção de geração, de diferenças entre os gêneros e de contexto político e social. Como resultado, podemos dizer que a pesquisa tem demonstrado a possibilidade de construção de uma memória a partir dos costumes alimentares, ou seja, a obra em questão foi importante para a valorização das culinárias cotidianas e, por conseguinte, colaborou com a retomada da memória histórica da região, através da relevância do inhame para a rotina cultural da população.


2019 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
Author(s):  
Amurabi Oliveira

In recent years there has been an intense profusion of qualitative research in education in Brazil, with a growing emphasis on the use of ethnography; however, there has also been an intense debate about the uses and possibilities of ethnography in education, including criticism of how It has been incorporated into educational research. In this article, in a broad dialogue between anthropology and education, I seek to elucidate some questions about the use of ethnography, but starting from a particular conception of ethnography, developed in what is called interpretative anthropology, based mainly on the work of the American anthropologist Clifford Geertz (1926 -2006).ResumoEm período recente tem havido uma intensa profusão de pesquisas qualitativas em educação no Brasil, ganhando um destaque crescente o uso da etnografia, entretanto, tem ocorrido também um intenso debate sobre os usos e possibilidades da etnografia em educação, incluindo críticas à forma como ela tem sido incorporada na pesquisa educacional. Neste artigo, num amplo diálogo entre antropologia e educação, busco elucidar algumas questões sobre o uso da etnografia, porém partindo de uma concepção particular de etnografia, desenvolvida no que se denomina de antropologia interpretativa, assentada principalmente na obra do antropólogo americano Clifford Geertz (1926-2006).ResumenEn un período reciente ha habido una intensa profusión de investigaciones cualitativas en educación en Brasil, ganando un destaque creciente el uso de la etnografía, sin embargo, ha ocurrido también un intenso debate sobre los usos y posibilidades de la etnografía en educación, incluyendo críticas a la forma como se ha incorporado en la investigación educativa. En este artículo, en un amplio diálogo entre antropología y educación, busco elucidar algunas cuestiones sobre el uso de la etnografía, pero partiendo de una concepción particular de etnografía, desarrollada en lo que se denomina antropología interpretativa, asentada principalmente en la obra del antropólogo americano Clifford Geertz (1926 -2006).Palavras-chave: Etnografia, Antropologia da educação, Pesquisa educacional.Keywords: Ethnography, Anthropology of education, Educational research.Palabras Claves: Etnografía, Antropología de la educación, Investigación educativa.ReferencesANDRÉ, Marli E.D.A.  Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.ALEXANDER, Jeffrey; SMITH, Philipe. Introduction: the rise and fall and rise of Clifford Geertz. In: ALEXANDER, Jeffrey; NORTON, Matthew (Orgs.). Interpreting Clifford Geertz: cultural investigation in the social sciences, New York: Palgrave McMillan, 2011, p. 1-8.BARTH, Fredrik. O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. 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2020 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 390-405
Author(s):  
Risoleta Viana De Freitas ◽  
Rayron Lennon Costa Sousa
Keyword(s):  

Resumo: Homi Bhabha, em O local da cultural (1998), dentre outros aspectos discute a respeito da questão diaspórica, da dispersão de povos, seja por vontade própria do sujeito ou forçada, como é o caso dos negros escravizados, que, dispersos do seu lugar de origem, precisaram reconstituir-se em outros espaços. Assim, considerando as Áfricas (re)criadas em diferentes lugares, a exemplo, a cidade do Rio de Janeiro, a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis tematizou e ilustrou, através de indumentárias e músicas, os movimentos diaspóricos no Brasil. Nesse sentido, objetiva-se compreender o processo diaspórico e os espaços mnemônicos a partir da tematização da África no samba-enredo em “Saga de Agotime, Maria Mineira Naê”, apresentado no desfile carnavalesco de 2001, pela referida Escola. As reflexões teóricas perpassam as ideias de Maurice Halbwachs (2006) – no que tange às reflexões acerca da memória individual e coletiva; Homi Bhabha (1998), Mortari (2015) - com referenciais sobre diáspora; Aleida Assmann (2011), acerca dos espaços que permeiam a recordação e a memória. Tal análise demonstra que, uma vez deslocados de suas raízes, os negros valeram-se de variados mecanismos, especificamente, da memória, dos lugares que possibilitam o acionamento desses aspectos como elementos de ressignificação de si, sua terra, bem como dos novos espaços que passaram a ocupar e ressignificar. Palavras-chave: A saga de Agotime. Maria Mineira Naê. Samba-enredo. Diáspora. Espaços Mnemônicos.


2019 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 109-117
Author(s):  
Nicea Helena de Almeida Nogueira ◽  
Luciene Tófoli

Como é possível ser um mineiro legítimo do litoral do Rio de Janeiro? Como é possível deambular entre a mineiridade e a carioquice sem que isso signifique uma síntese ou a perda das características identitárias de cada uma? A resposta parece estar na escrita de Otto Lara Resende. Através das crônicas “Outra fachada” e “O jovem poeta setentão”, o escritor aponta para uma questão premente nos Estudos Culturais: o entre-lugar. A partir da perspectiva de Homi Bhabha e das formulações sobre a identidade, em Stuart Hall, é possível se vislumbrar a constituição de um ser híbrido e plural que se constitui na diversidade das culturas.


2018 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 317-328 ◽  
Author(s):  
Verônica C. Araujo ◽  
Christina M. B. Lima ◽  
Eduarda N. B. Barbosa ◽  
Flávia P. Furtado ◽  
Helenice Charchat-Fichman

2010 ◽  
pp. 170-181
Author(s):  
Maria Izabel Oliveira Szpacenkopf
Keyword(s):  

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