scholarly journals 6 Hannah Arendt and Michel Foucault on Biopolitics, Time and Totalitarianism

2021 ◽  
pp. 121-140
1999 ◽  
Vol 21-22 (1) ◽  
pp. 91-117
Author(s):  
Sandra Caponi

Tomando como ponto de partida os trabalhos de Nietzsche, Hannah Arendt e Michel Foucault, este escrito pretende problematizar a lógica interna da compaixão piedosa, pois, como tentaremos mostrar, ela parece instaurar uma modalidade peculiar de exercício de poder que se estrutura a partir do binômio servir-obedecer. A partir desses autores, pretendemos ler alguns exemplos que a história da humanidade nos apresenta para ilustrar o exercício dessa "cruel compaixão".


2014 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Flavio Guglielmi

Las lecturas contemporáneas de la política restituyen dimensiones generalmente desatendidas por la modernidad liberal. Para dicha propuesta, un factor importante es la distinción entre poder, fuerza y violencia. Gran parte de la modernidad despliega una idea de política que involucra dichas nociones como si fueran elementos intercambiables o con las mismas propiedades. Para repensar la política y restituir sus dimensiones se vuelve indispensable analizar los componentes mencionados; señalando sus alcances, diferencias y relaciones. El presente trabajo se basa en el estudio de dos autores contemporáneos que problematizaron dicha temática y que ejercieron una gran influencia en el campo de la teoría política: Hannah Arendt y Michel Foucault. Ambos presentan percepciones sobre poder, violencia y fuerza que emergen al considerarlas como tipos de acciones que difieren respecto a su finalidad y medios de actuar. La hipótesis que pretende responder el presente escrito es si dicha distinción corresponde también a una diferencia entre una actuación inmanente y otra de tipo trascendente.


1999 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 107-115
Author(s):  
Carlos Augusto Peixoto Junior

Este trabalho tem como objetivo abordar o tema do racismo através de uma análise que procura enfatizar seus aspectos discursivo e afetivo. Neste sentido, recorremos às teses de pensadores como Hannah Arendt e Michel Foucault para fundamentar uma perspectiva histórico-filosófica sobre o discurso racista, e ao enfoque psicanalítico para caracterizar as diferentes formas de expressão do ódio racista.


2019 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 50-57
Author(s):  
M Rizky Prawira

Istilah politik dan kebenaran telah secara umum dipergunakan bersama-sama dan dipadankan di masyarakat tanpa suatu pendefinisian yang jelas. Hal ini membuat penggunaan kedua term atau istilah ini menjadi ambigu dan tumpang tindih. Selain itu, dari sisi teori dan praktiknya sendiri, hubungan antar politik dan kebenaran masih belum dapat ditelaah oleh masyarakat luas. Sebagai tindak lanjut dari isu ini, paper ini menguraikan konsep kebenaran (truth) dan politik (politics) dari Hannah Arendt dan teori kekuasaan (power), pengetahuan (knowledge) dan kebenaran (truth) dari Michel Foucault. Setelah itu, paper ini melakukan perbandingan antar kedua teori ini dengan tujuan untuk mengetahui gambaran yang tepat mengenai hubungan antara politik dan kebenaran serta sejauh mana keduanya dapat dipisahkan satu sama lain. Melalui analisis perbandingan kedua teori terkait hubungan antara politik dan kebenaran ilmiah atau kebenaran rasional, dapat disimpulkan bahwa seberapa jauh kebenaran ilmiah dapat dipisahkan dari politik akan ditentukan melalui cara kebenaran tersebut didapatkan. Jika suatu kebenaran ilmiah didapatkan sendiri atau secara independen, tanpa suatu proses penelitian yang melibatkan pihak lain serta institusi, maka kebenaran tersebut tetap dapat berada di luar wilayah politik, jika tidak, kebenaran tersebut pasti akan menjadi elemen hubungan manusia yang bersifat politis.


2006 ◽  
Vol 35 (2) ◽  
pp. 9-16 ◽  
Author(s):  
Helio da Silva Ferreira Jr.

Do muito que já foi publicado sobre o duplo papel de Paul Otlet, parece haver um entendimento majoritário quanto à prevalência do papel de realizador sobre o de visionário. Na medida em que o foco da análise costuma ser direcionado sobre sua capacidade de prever a importância e o impacto da Internet como um sucedâneo da biblioteca universal, a polêmica naturalmente acaba por desbordar os limites (em si mesmos, já tradicionalmente difusos) da ciência da informação. Com esse ponto de vista, o presente ensaio parte de Isabelle Rieusset-Lemarié e tenta buscar, em autores como Michel Foucault, Norberto Bobbio, Hannah Arendt e Pierre Bourdieu, entre outros, novas luzes que, adicionadas àquelas emanadas por artigos já clássicos em nossa área, possam contribuir para gerar novas e repensar tradicionais interpretações sobre os papéis desempenhados pelo grande cientista social belga.


2019 ◽  
Vol 71 (4) ◽  
pp. 357-380
Author(s):  
Jeffrey Sacks

Abstract This article considers the work of Hannah Arendt and Ghassan Kanafani in relation to the social and juridical logic and form of the settler colony and of the settler-colonial logic and form of the Israeli state and its ideology, Zionism. The argument is framed in relation to two moments: (1) the notion and practice of Bildung—education, training, formation—where the subject of language, in becoming literate, thoughtful, and self-reflective, is to become a being that recognizes itself and others in these and related terms: as legible, autonomous, and self-determining; and (2) the ongoing debates around the politics of death, articulated through the writing of Michel Foucault, Giorgio Agamben, Carl Schmitt, Achille Mbembe, and Arendt. The article argues that, insofar as they presume an understanding of Bildung as a principal category of social thought, these debates reiterate the terms they claim to diagnose or contest. It also argues that, in their affective relation to decolonization, Arendt—and Foucault and Agamben—conjures and advances a social panic in a desire to domesticate the destabilizing force of anticolonial struggle. Finally, the article reads Kanafani’s Rijāl fī al-shams (Men in the Sun) to argue that Kanafani’s novelistic practice discombobulates the terms privileged in the settler colony and in its social and literary logic and form, as it promises a nonredemptive, anomic, and non-state-centric futurity.


2012 ◽  
Vol 24 (35) ◽  
pp. 583
Author(s):  
Glauco Barsalini Glauco Barsalini

No programa Homo Sacer, Giorgio Agamben estabelece denso diálogo com importantes autores como Walter Benjamin, Carl Schmitt, Hannah Arendt e Michel Foucault, formulando um moderno conceito de vida nua. O problema da vida nua (homo sacer), todavia, estende-se para outros trabalhos de Agamben, como A linguagem e a morte e O tempo que resta: um comentário à carta aos romanos, nos quais se apresentam outros termos, como profanação e o tempo-que-resta. No cotejo entre essas obras, este artigo se propõe a articular os conceitos de vida nua (homo sacer) e de profanação, na sua relação com o problema do tempo (o tempo-que-resta),desenvolvidos por Giorgio Agamben. Nesse sentido, aflora discussão sobre o messiânico,por nós, aqui, associado com a figura do homo sacer.


2021 ◽  
Vol 47 ◽  
Author(s):  
Caroline Pacievitch ◽  
Nilton Mullet Pereira

Resumo Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicam-se os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros.


2021 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
Author(s):  
Luiz Carlos Mariano Da Rosa

Baseado no filme Liam (2000) e nas implicações ideológicas do processo formativo-educacional no âmbito do totalitarismo, o artigo analisa a escola como “instituição disciplinar” através da perspectiva de Michel Foucault em uma construção que tende à “fabricação” dos indivíduos enquanto “indivíduos-objetos” e “indivíduos-instrumentos”, convergindo para uma relação que encerra tanto a obediência quanto a utilidade e se sobrepõe à escravidão, à domesticidade, à vassalidade e ao ascetismo e implica uma dominação progressiva que atribui ao espaço escolar a condição de uma “máquina de ensinar” que guarda capacidade de vigiar, hierarquizar e recompensar. Dessa forma, recorrendo a Hannah Arendt, o artigo assinala que, se a educação consiste na introdução de novos seres humanos no mundo em um processo que atribui ao exercício de educar a possibilidade envolvendo um “por-em-ordem” que implica a tensão entre o novo e o velho, torna-se fundamental um conceito de autoridade correspondente ao âmbito educacional e que possibilite ao educador assumir o papel de representante do mundo diante da nova geração em uma relação de ensino-aprendizagem que sobrepõe a autoridade enquanto responsabilidade pelo mundo ao conhecimento do mundo em si e à capacidade do professor no sentido de realizar a instrução dos sujeitos.


2013 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 175-189 ◽  
Author(s):  
Raphael Guazzelli Valerio

Pretendemos dar uma breve contribuição para a compreensão do conceito de biopolítica na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, mais precisamente em seu trabalho de 1995, inaugurador da série Homo Sacer, cujo título leva o mesmo nome: Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua. Valendo-se do pensamento de Michel Foucault e Hannah Arendt de um lado, e Walter Benjamin e Carl Schmitt de outro, Agamben faz recuar o conceito de biopolítica às fundações da política ocidental. Importa, para o filósofo, mostrar como estrutura, lógica e topologia de funcionamento a biopolítica anima as relações políticas desde seu fundamento e que a modernidade foi capaz de revelar, transformando radicalmente os espaços políticos contemporâneos.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document