scholarly journals Influência da paridade na adaptação da transição para a maternidade em grávidas infectadas pelo VIH e grávidas sem condição médica associada

2012 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 425-438
Author(s):  
Marco Pereira ◽  
Maria Cristina Canavarro

No presente estudo empírico procuramos explorar a influência da paridade na adaptação na transição para a maternidade de grávidas seropositivas para o VIH e grávidas sem condição médica de risco associada. Noventa e oito mulheres (47 grávidas seropositivas para o VIH e 51 grávidas sem patologia médica associada) foram avaliadas durante o segundo trimestre de gravidez e dois a quatro dias após o parto. O protocolo de avaliação era composto por uma ficha de dados sociodemográficos e grelhas clínicas e obstétricas, e por instrumentos de auto-resposta, destinados a avaliar a sintomatologia psicopatológica (Brief Symptom Inventory), a reactividade emocional (Emotional Assessment Scale)e a qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Os resultados obtidos mostram que, para ambos os grupos, a multiparidade se encontra associada a maiores dificuldades de adaptação na transição para a maternidade, de forma mais acentuada entre as mulheres infectadas pelo VIH. O maior poder discriminativo, em função da paridade, registou-se nos domínios Relações sociais e Ambiente, nafaceta geral de qualidade de vida e na dimensão Ansiedade. Ao longo do tempo, a maior estabilidadeindividual registou-se entre as multíparas dos dois grupos e a menor estabilidade entre as primíparasinfectadas pelo VIH. Os resultados do nosso estudo apoiam a existência de diferentes padrões etrajectórias de adaptação das grávidas primíparas e multíparas e, essencialmente, a importância deconsiderar intervenções diferenciadas para cada um dos grupos.

2013 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. 87-95 ◽  
Author(s):  
Dominik Ülsmann ◽  
Thomas Fydrich

Theoretischer Hintergrund: Bei retrospektiven Einschätzungen des Erlebens und Verhaltens werden meist Gedächtnis- und Urteilsfehler vermutet. Fragestellung: Wie zuverlässig sind retrospektive Symptomeinschätzungen in der Psychotherapie? Wie valide sind Therapieerfolgsmaße auf Basis retrospektiver Symptomeinschätzungen? Methode: Psychotherapiepatienten (N = 83) rekonstruieren zu Therapieende ihre Symptomausprägung vom Beginn der Therapie auf dem Brief Symptom Inventory (BSI) und dem Beck Depressions Inventar (BDI). Ergebnisse: Neben einer bedeutsamen retrospektiven Überschätzung zeigen retrospektive und reguläre Prä-Messungen bedeutsame Zusammenhänge. Das Ausmaß der retrospektiven Symptomeinschätzungen ist vom Therapieerfolg weitgehend unabhängig. Prä-Post Effektstärken auf Basis der retrospektiven Prä-Messungen zeigen vergleichbare Zusammenhänge mit anderen Therapieerfolgsmaßen wie reguläre Prä-Post Effektstärken. Schlussfolgerungen: Retrospektive Symptomeinschätzungen sind zuverlässig aber nicht akkurat. Pauschale Annahmen über Urteilsfehler und eine wenig valide Darstellung des Therapieerfolgs bei retrospektiver Erfassung von Symptomen müssen zurückgewiesen werden.


2010 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 116-121 ◽  
Author(s):  
Fawzi S. Daoud ◽  
Amjed A. Abojedi

This study investigates the equivalent factorial structure of the Brief Symptom Inventory (BSI) in clinical and nonclinical Jordanian populations, using both exploratory factor analysis (EFA) and confirmatory factor analysis (CFA). The 53-item checklist was administered to 647 nonclinical participants and 315 clinical participants. Eight factors emerged from the exploratory factor analysis (EFA) for the nonclinical sample, and six factors emerged for the clinical sample. When tested by parallel analysis (PA) and confirmatory factor analysis (CFA), the results reflected a unidimensional factorial structure in both samples. Furthermore, multigroup CFA showed invariance between clinical and nonclinical unidimensional models, which lends further support to the evidence of the unidimensionality of the BSI. The study suggests that the BSI is a potentially useful measure of general psychological distress in clinical and nonclinical population. Ideas for further research are recommended.


2018 ◽  
Author(s):  
Jaromír Kabát ◽  
Natália Kaščáková ◽  
Jana Fürstová ◽  
Ludmila Bartůš-Ková ◽  
Petr Glogar ◽  
...  

Author(s):  
Theresa Jacobs ◽  
Maike Linke ◽  
Ernst Peter Richter ◽  
Stephanie Drössler ◽  
Anja Zimmermann ◽  
...  

Zusammenfassung Hintergrund In der Literatur lassen sich Hinweise darauf finden, dass bei Medizinstudierenden häufig risikohafter Alkoholkonsum vorliegt. Ziel der Arbeit Das Ziel dieser Arbeit ist, den Alkoholkonsum Medizinstudierender im Zeitverlauf zu untersuchen. Material und Methoden Von 2011 bis 2017 wurden Dresdner Medizinstudierende des zweiten Semesters mit dem „Alcohol Use Disorders Identification Test“ (AUDIT) befragt. Mögliche beeinflussende Faktoren des Alkoholkonsums wie Alter, Geschlecht, psychische Belastung („Brief-Symptom Inventory-18“ [BSI-18]), Jahrgang und Abiturnote der Medizinstudierenden wurden in einer Regressionsanalyse geprüft. Ergebnisse Auffällige Scores im AUDIT wiesen 47 % der Studierenden auf. Die männlichen Studierenden zeigten verglichen mit ihren Kommilitoninnen signifikant höhere Scores (6,73 vs. 4,64; p < 0,001). Aus der Regressionsanalyse gingen das Geschlecht (p = 0,000) sowie die psychische Belastung (p = 0,041; Frauen: p = 0,000) als beeinflussende Faktoren des Alkoholkonsums hervor. Schlussfolgerung Die Medizinstudierenden des zweiten Semesters zeigen häufig problematischen Alkoholkonsum, wobei dies v. a. für die männlichen Studierenden gilt. Der Alkoholkonsum von Medizinstudierenden scheint sich von 2011 bis 2017 nicht zu verändern. Die psychische Belastung stand überwiegend bei den weiblichen Medizinstudierenden mit dem Alkoholkonsum in Zusammenhang.


2008 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 90-110 ◽  
Author(s):  
Anthi Loutsiou-Ladd ◽  
Georgia Panayiotou ◽  
Costantinos M. Kokkinos

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