Media Discourse and the Social Construction of Risk

1990 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 80-95 ◽  
Author(s):  
Robert A. Stallings
1997 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 87-100 ◽  
Author(s):  
Keith Yardley ◽  
George Wright ◽  
Alan Pearman

2003 ◽  
Vol 4 ◽  
Author(s):  
Leila Jeolás

Este artigo, baseado em pesquisa sobre o imaginário da aids entre jovens, busca compreender a noção de risco como uma categoria sociocultural, cujos significados se acumulam nos conceitos de várias áreas do conhecimento e nos usos de senso comum. O perigo, o mal e o infortúnio sempre foram moralizados e politizados nas diversas culturas humanas e a história da aids não poderia ser diferente. Os simbolismos culturais sobre contágio, doenças transmitidas pelo sexo e pelo sangue e os valores atuais da sexualidade, incluindo as relações de gênero, estão presentes na forma como os jovens representam o risco do HIV. Além disso, não se pode desconsiderar a ambivalência que os riscos assumem atualmente para os jovens: alguns negados e afastados, outros aceitos e valorizados. No caso da aids, a busca pela vertigem e pelo êxtase, componentes do sexo e das drogas, distancia o discurso dos jovens sobre risco do discurso preventivo, baseado na racionalidade do comportamento individual, assumindo valores distintos ligados a experiências cotidianas. Youngsters and the imagery of AIDS: notes for the social construction of risk This article, based on research about the imagery of AIDS among youth, aims to understand the notion of risk as a social-cultural category, whose meanings are piled upon concepts of several areas of both knowledge and common sense usages. Danger, evil and misfortune have always been moralized and politicized in the different human cultures and it could not be different in the history of aids. Cultural symbolism about infection, sexually and blood transmitted diseases, as well as sexuality’s current values, including here gender relations, are present in the way the youth represents HIV´s risks. Besides, the ambivalence these risks assume for the youth nowadays cannot be disregarded: some are denied and put aside, others are accepted and valorized. In the case of AIDS, the search for vertigo and ecstasy, components of sex and drugs, distances the youth’s discourse about risk from the preventive discourse, based on the rationality of individual behavior, assuming distinct values linked to everyday experiences.


2006 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 59
Author(s):  
Maria Auxiliadora Ramos Vargas

A problemática da moradia de risco tem ganhado ênfase no debate contemporâneo sobre políticas públicas urbanas. As diversas iniciativas observadas se enquadram, de maneira geral, na perspectiva objetivista do risco, que traz como principal decorrência a demanda pela mensuração e quantificação do fenômeno. Resulta daí uma visão técnica do risco que se apresenta dominante, e que promove não só a noção de que as situações precárias envolvendo grupos específicos são decorrentes de decisões imprevidentes, como também intervenções de remoção que afetam as condições de vida desses grupos. Problematizando esse argumento, a literatura sociológica da construção social do risco sustenta que este é objeto de uma elaboração socialmente diferenciada. Utilizando-se da análise das trajetórias de moradia de famílias removidas de áreas condenadas tecnicamente no município de Juiz de Fora (MG), este artigo aponta discursos e práticas que conformam a resistência da população à noção técnica dominante do risco. Palavras-chave: construção social do risco; desigualdade ambiental; periferia urbana. Abstract: The social problem of risk is increasingly relevant to contemporary debates, especially on public policies and urban affairs. In general, most of the initiatives come from an objectivist perspective of risks, based on quantification and mensuration of phenomena. From this technical approach emerges a dominant conception of risk, which spreads out the reckoning that precarious situation involving specific urban poverty groups are due to ‘irrational consumption options’; influenced by this point of view, social intervention comes out disqualifying those groups practices and interfering deeply in their lives. Discussing this argument, recent sociological literature presents the social construction of risk, structured on the idea that the notion of ‘risk’ is socially constructed by differentiated groups, that bring upon different symbolic references, social representations and material practices. Using as empiric reference the trajectories of families removed from their home places – characterized by municipality engineering as ‘technically condemned’ – in Juiz de Fora, Minas Gerais, this article stresses the discursive elements and material practices that express the resistance of there moved people to the dominant technical conception of risk. Keywords: social construction of risk; environmental inequality; urban periphery.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document