scholarly journals Por un feminismo radical y plural: Repensando las coordenadas teóricas y políticas de un nuevo feminismo desde una lectura cruzada de Judith Butler, Ernesto Laclau y Chantal Mouffe*

Author(s):  
Malena Nijensohn

Resumen En el presente artículo me propongo analizar los límites de una concepción liberal del feminismo y los movimientos LGBTIQ+, basada en la identidad y la autonomía, que centra la lucha política en la demanda de derechos. A través del análisis del feminismo de los últimos años en Argentina (a partir del fenómeno Ni Una Menos), propongo un feminismo al que llamo “radical y plural”: un feminismo que tome la vulnerabilidad como punto de partida de la reflexión política y que, a través de la movilización de dicha vulnerabilidad, se proponga profundizar los valores democráticos de libertad e igualdad.

Author(s):  
Malena Nijensohn

En el artículo me propongo analizar la noción de “resistencia” en la obra de Judith Butler, para examinar cómo la autora fue complejizando su teoría y sus reflexiones. Parto del concepto de “subversión performativa”, fundamental en sus primeras obras, para luego vincular la performatividad con la precariedad y llegar así a una teoría performativa de la asamblea. Anima este trabajo el objetivo de repensar formas de resistencia que radicalicen y pluralicen la democracia, en el sentido que Ernesto Laclau y Chantal Mouffe le han dado al concepto de democracia radical y plural.


2015 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
Author(s):  
Carsten Stage

Socialkonstruktivismen har været genstand for heftig kritik for at understøtte en form for begrebsrelativisme, der påstår, at virkeligheden skabes af vores begreber om den. Et delmål med artiklen er at gøre op med denne karikatur af konstruktivismen som en homogen teoretisk position, der reducerer alt til sprog og italesættelse eller indebærer en tro på, at alle identiteter blot er effekter af begreber. Dette gøres ved at præsentere og diskutere teorier af bl.a. Michel Foucault, Ernesto Laclau og Chantal Mouffe, Judith Butler, Stuart Hall, Karl Popper og Richard Jenkins med det formål at kunne skelne mellem forskellige former for, eller grader af, konstruktivisme. De forskellige konstruktivismeformers udsigelseskraft diskuteres dernæst gennem en analyse af et medieobjekt – Eva Dien Brine Markvoorts sygdomsblog 65 Red Roses.


2021 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
Author(s):  
Leandro Teofilo de Brito

Resumo: Este ensaio discute as disputas sociais de sentidos sobre a masculinidade no esporte brasileiro, problematizando questões contemporâneas que tensionaram os significados do masculino nesse contexto. Para subsidiar a discussão, é realizada uma crítica pós-fundacional à noção de masculinidade hegemônica de Raewyn Connell, com base nos estudos de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, e recorrendo às perspectivas pós-estruturalistas por Jacques Derrida e Judith Butler, além de incorporar a crítica decolonial às teorias do Norte Global, propondo o construto teórico masculinidade queer/cuir/kuir para interpretação de significações do masculino no contexto contemporâneo do esporte brasileiro.


2021 ◽  
Vol 46 (1) ◽  
Author(s):  
Ana Paula Corti ◽  
Leonardo Crochik

O artigo analisa as ocupações secundaristas que ocorreram no ano de 2015 no estado de São Paulo, como reação à proposta de reorganização escolar que previa o fechamento de 94 escolas e a transferência compulsória de 311 mil alunos e 74 mil professores. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma análise teórica das ocupações destacando sua dimensão performativa. Esta chave de análise é sustentada a partir de autores como Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Judith Butler, que enfatizam o caráter relacional e contingente das identidades, e a importância do corpo na gramática atual dos conflitos sociais. As conclusões indicam que as ocupações dos secundaristas foram atos performativos em três dimensões: na emergência dos sujeitos (a identidade secundarista que emergiu com a ocupação); no modo de apresentar algumas demandas educacionais (a produção de novas práticas escolares que materializavam as mudanças desejadas); na inversão do assujeitamento administrativo pela criação de  outro “corpo estudantil” visível, vibrante e atuante. As ocupações extravasaram os canais tradicionais e consagrados de reivindicação previstos pela democracia representativa, tornando-se um movimento disruptivo, com forte teor transgressivo dos poderes instituídos e que, por isso, desencadearam forte repressão por parte do Estado. Ao mesmo tempo, foram espaços de produção de novas formas de educação e de uma vida escolar com mais liberdade, autonomia e sentido, corporificando críticas que os jovens vêm fazendo há muitos anos a respeito das políticas públicas e dos modelos de escolarização que lhes são oferecidos.


2022 ◽  
Vol 31 (64) ◽  
Author(s):  
Aurenéa Maria de Oliveira ◽  
Maria da Conceição dos Reis ◽  
Joel Severino da Silva

A partir do século XX, vários movimentos e sindicatos no campo uniram forças contra as péssimas condições de trabalho. Assumindo que neste processo há uma dimensão pedagógica de aprendizagens políticas, esta pesquisa teve o objetivo de analisar como os processos educativos do movimento sindical de trabalhadores rurais do município de Vicência/PE repercutem na construção da identidade política de sindicalistas. O estudo se baseou na concepção de discurso desenvolvida pela Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e na perspectiva de identidade de Stuart Hall. Metodologicamente, fez uso da análise de discurso de Michel Pêcheux e de Eni Orlandi, visando observar como os indivíduos, a partir de posições de sujeito, relações de lugar e de força, elaboram suas falas. Os resultados apontaram para uma noção de identidade política-cidadã atrelada à luta por conquistas de direitos sociopolíticos, por parte desses trabalhadores, e para o antagonismo patronal, limitando conquistas destes sindicalistas.


2016 ◽  
Vol 22 ◽  
pp. 152-174
Author(s):  
Yannis Stavrakakis

Uno de los méritos de Hegemonía y estrategia socialista de Chantal Mouffe y Ernesto Laclau puede ser claramente asociado a la crítica de la inmediatez, la que constituye uno de los ejes centrales del libro. Por ejemplo, el cambio radical desde la ilusión de inmediatez a un énfasis sobre la mediación discursiva y su papel constitutivo en la formación de la realidad política y social es claramente visible con respecto a la tradición política contra la cual el post-marxismo se define, esto es, la tradición radical en Occidente y su núcleo marxista. En efecto, la deconstrucción de la tradición marxista en Hegemonía y estrategia socialista es primeramente la deconstrucción de la pretensión de tener un acceso directo a y un control de la totalidad de lo real y de su desarrollo (escatológico) histórico predecible.[1] No es sorprendente, entonces, que la mayoría de las resistencias críticas encontradas por la teoría discursiva han emanado de los defensores de tal inmediatez. La crítica a la teoría del discurso frecuentemente ha tomado la forma de un retorno de la inmediatez, de una venganza de lo real.Este retorno puede tomar una variedad de formas; de hecho, como veremos, ha tomado notablemente diferentes formas. En este texto, nos enfocaremos principalmente en los argumentos que rechazan la teoría de la hegemonía y del discurso de Laclau y Mouffe sobre fundamentos biopolíticos; en particular, vamos a abordar críticamente los relevantes trabajos de Richard Day, Scott Lash y Jon Beasley-Murray.[2] Este conjunto de investigaciones destaca, de una manera u otra, la importancia de los mecanismos de dominación biopolíticos, ‘no hegemónicos’, en los que el poder está, supuestamente, no mediado discursivamente, sino que opera directa y exclusivamente en un real biopolítico afectivo. Sin embargo ¿cuán válida es está crítica? Sólo un cuidadoso examen puede, en verdad, evaluar su consistencia interna, así como la medida en la que se las ha arreglado para hacer justicia al desarrollo de la teoría discursiva desde 1980 hasta hoy. De hecho, como veremos, las inconsistencias de la crítica post-hegemónica limitan severamente sus implicaciones: en vez de invalidar la teoría discursiva de la hegemonía en conjunto, meramente destacan el aspecto afectivo de la política hegemónica. No obstante ¿no es precisamente este aspecto el que ha estado enfatizando Chantal Mouffe en su trabajo personal después de Hegemonía y estrategia socialista? ¿No es esto lo que exactamente está en juego en su ‘política de las pasiones’? [1] Laclau y Mouffe (1985).[2] En esta parte del argumento nos basaremos en las primeras secciones de Stavrakakis (2014).


2019 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 79-96
Author(s):  
Thiara Vichiato Breda

Esse artigo focaliza a(s) Cartografia(s) em um campo político, problematizando os sentidos de espacialidade que estão em constante negociação e disputas nos processos de mapeamentos. Tais reflexões partem de uma perspectiva teórico-metodológica pós-estruturalista, sob a ótica da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, tecendo diálogos com estudos pós-coloniais e decoloniais, juntamente com as contribuições dos estudos da cartografia crítica e humanista. Percebe-se com isso os impactos da universalização de uma concepção de linguagem que no limite ocultam outras Cartografias ao negarem as diferenças no que tange ao processo de representação espacial. Através dessas reflexões é proposto o reconhecimento de uma Cartografia Porosa (e, portanto, pluralista) na tentativa de legitimar e respeitar outras práticas de conceber, representar e mapear o mundo.


Author(s):  
Carolina Falcão

Neste trabalho desenvolvo e apresento a ideia de imaginação política antagonista, um fenômeno político editorial, marcado por um esforço duplo: a elaboração crítica da atual conjuntura brasileira após as eleições presidenciais de 2018 e a concepção de formas de resistência nesse contexto. Para isso, levo em consideração, entre os títulos publicados no Brasil em 2019, as obras de Ailton Krenak e Rosana Pinheiro Machado, “Ideias para adiar o fim do mundo” e “Amanhã vai ser maior”, respectivamente. Argumento que as concepções de “fim do mundo” e “amanhã maior” trazidas nos títulos revelam como essa imaginação é produto também de um trabalho articulador do antagonismo político, a partir das proposições de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.


2011 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 685-720 ◽  
Author(s):  
Marco Aurélio Máximo Prado ◽  
Frederico Alves Costa

Este artigo tem por objetivo discutir estratégias de luta política desenvolvidas por movimentos sociais que atuam na sociedade brasileira, tendo como problema: quais as possibilidades de democratização social frente ao descentramento do espaço político e a pluralidade de sujeitos políticos que caracterizam as últimas décadas das sociedades ocidentais contemporâneas? Foram entrevistados representantes de grupos do movimento feminista (Marcha Mundial das Mulheres - MMM), do movimento negro (Negras Ativas - NA), do movimento camponês (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST), do movimento sindical (Central Única dos Trabalhadores - CUT), do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e da Brigadas Populares (BP). Além disso, foram entrevistadas a secretária da Assembleia Popular Metropolitana de Belo Horizonte (AP-MBH) e a vice-presidente "Trans" da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), entidades que, na pesquisa, denominamos de espaços de vínculos entre sujeitos políticos. Também coletamos, junto aos grupos, materiais referentes a ações desenvolvidas por eles, à história dos grupos, às suas bandeiras políticas. Para a análise dos dados, nos concentramos teoricamente em uma teoria democrática específica, denominada Teoria Democrática Radical e Plural, desenvolvida por Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, desde meados da década de 1980. A partir da leitura das entrevistas, dos documentos coletados junto aos grupos e das considerações da Teoria Democrática Radical e Plural, construímos categorias analíticas referentes ao problema proposto na pesquisa. Discutimos, neste artigo, duas estratégias de luta política, denominadas estratégia de articulação e estratégia de aliança. A estratégia de articulação é concebida como a construção de uma relação de equivalência ("nós") entre diferentes sujeitos políticos, de modo a se construir um projeto contra-hegemônico. Já estratégia de aliança é definida como a construção de vínculo, em torno de demandas especificas, entre sujeitos políticos na construção de ações conjuntas, sem que isso implique, necessariamente, na promoção de uma relação de equivalência entre os grupos. Entendemos essas duas formas de estratégia política não como opostas, a priori, mas como modos complementares de se construir a mudança social. As estratégias debatidas podem ser úteis para pesquisas no campo dos movimentos sociais, sobretudo, na análise dos modos de construção da luta política.


2021 ◽  
pp. 199
Author(s):  
Alejandro Ezequiel Murúa
Keyword(s):  

En el presente trabajo se indagará en la problemática de establecer los fines éticos de la institución educativa en el mundo contemporáneo. Para ello, se recogerán los aportes de dos autores contemporáneos, Judith Butler y Ernesto Laclau, en torno a las nociones de vulnerabilidad, cohabitación y medialidad y de hegemonía y significantes vacíos, respectivamente. Finalmente, en las conclusiones se pondrán en juego los conceptos señalados para pensar qué clase de vínculos éticos son posibles en las instituciones educativas.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document