scholarly journals Comparação bayesiana de modelos de previsão de diferenças esperadas nas progênies no melhoramento genético de gado Nelore

2008 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 37-45 ◽  
Author(s):  
Fabyano Fonseca e Silva ◽  
Thelma Sáfadi ◽  
Joel Augusto Muniz ◽  
Luiz Henrique de Aquino ◽  
Gerson Barreto Mourão
Keyword(s):  
A Priori ◽  

O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise bayesiana de modelos auto-regressivos de ordem p, AR(p), para dados em painel referentes às diferenças esperadas nas progênies (DEP) de touros da raça Nelore publicados de 2000 a 2006. Neste trabalho, adotou-se o modelo AR(2), indicado pela análise prévia da função de autocorrelação parcial. As comparações entre as prioris, realizadas por meio do Fator de Bayes e do Pseudo-Fator de Bayes, indicaram superioridade da priori independente t-Student multivariada - Gama inversa em relação à priori hierárquica Normal multivariada - Gama inversa e a priori de Jeffreys. Os resultados indicam a importância de se dividir os animais em grupos homogêneos de acordo com a acurácia. Constatou-se também que, em média, a eficiência de previsão dos valores de DEP para um ano futuro foi próxima de 80%.

2005 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 9-19
Author(s):  
Mónica Zapata
Keyword(s):  
A Priori ◽  
De Se ◽  

Certains récits courts de Silvina Ocampo (Argentine, 1903-1993) présentent la particularité de faire cohabiter des motifs d'horreur avec des traits d'humour. Meurtres, cadavres et corps difformes sont des manifestations de l'abjection, à côté desquelles se trouvent mots d'esprit, ironie, parodie, satire. Et le tout est marqué par le sceau de la répétition. À première vue, les procédés d'humour tiennent lieu de symbole, élaboration secondaire dont le rôle est d'éloigner le sujet de l'abject, le réaffirmant dans son identité, son appartenance et sa loi. Mais dès qu'on y regarde de plus près, on s'aperçoit que les traits d'humour sont en fait un leurre. L'analyse des procédés satiriques : recours au stéréotype, au cliché et exploitation du kitsch, notamment, révèle la nature ambivalente de ces notions, en même temps qu'elle remet en question leur fonctionnement dans le texte. De par la double valorisation de ces procédés toujours aptes à susciter l'horreur, on est en droit de se demander si le paradigme du plaisir sur lequel, a priori, les textes nous engagent, n'est pas subverti. La réinstauration de l'image maternelle, par le biais d'un rituel masochiste, par la rumination cannibalique, ainsi que par la répétition qui traversent les textes transforme notre rire en effet de jouissance.


2011 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 685-720 ◽  
Author(s):  
Marco Aurélio Máximo Prado ◽  
Frederico Alves Costa

Este artigo tem por objetivo discutir estratégias de luta política desenvolvidas por movimentos sociais que atuam na sociedade brasileira, tendo como problema: quais as possibilidades de democratização social frente ao descentramento do espaço político e a pluralidade de sujeitos políticos que caracterizam as últimas décadas das sociedades ocidentais contemporâneas? Foram entrevistados representantes de grupos do movimento feminista (Marcha Mundial das Mulheres - MMM), do movimento negro (Negras Ativas - NA), do movimento camponês (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST), do movimento sindical (Central Única dos Trabalhadores - CUT), do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e da Brigadas Populares (BP). Além disso, foram entrevistadas a secretária da Assembleia Popular Metropolitana de Belo Horizonte (AP-MBH) e a vice-presidente "Trans" da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), entidades que, na pesquisa, denominamos de espaços de vínculos entre sujeitos políticos. Também coletamos, junto aos grupos, materiais referentes a ações desenvolvidas por eles, à história dos grupos, às suas bandeiras políticas. Para a análise dos dados, nos concentramos teoricamente em uma teoria democrática específica, denominada Teoria Democrática Radical e Plural, desenvolvida por Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, desde meados da década de 1980. A partir da leitura das entrevistas, dos documentos coletados junto aos grupos e das considerações da Teoria Democrática Radical e Plural, construímos categorias analíticas referentes ao problema proposto na pesquisa. Discutimos, neste artigo, duas estratégias de luta política, denominadas estratégia de articulação e estratégia de aliança. A estratégia de articulação é concebida como a construção de uma relação de equivalência ("nós") entre diferentes sujeitos políticos, de modo a se construir um projeto contra-hegemônico. Já estratégia de aliança é definida como a construção de vínculo, em torno de demandas especificas, entre sujeitos políticos na construção de ações conjuntas, sem que isso implique, necessariamente, na promoção de uma relação de equivalência entre os grupos. Entendemos essas duas formas de estratégia política não como opostas, a priori, mas como modos complementares de se construir a mudança social. As estratégias debatidas podem ser úteis para pesquisas no campo dos movimentos sociais, sobretudo, na análise dos modos de construção da luta política.


2017 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 25-35
Author(s):  
Celio Martins da Matta ◽  
Andre Martins da Matta

ABSTRACTProcess of study of two binomials considered inseparable: creative-rational and conceptualization-materialization. Translates the academic experience with classes, orientations, disciplines, coordination of laboratories and doctoral thesis: Artemídia Influente: Ateliê-Laboratório in the Interfaces Art, Science and Technology. This mixture provided information on laboratory tests for the conception, materialization and understanding of art and its derivatives in the art, science and technology interfaces. Emphasis on the use of materialization processes, which a priori served as a didactic tool and were subsequently used to make artistic works, concomitantly the awareness and scientific artistic appropriation of these didactic prototypes of courses in design, architecture and art.RESUMOO artigo relata a vivência acadêmica do autor com aulas, orientações, disciplinas ministradas, coordenação de laboratórios e parte da tese de doutoramento intitulada: Artemídia Influente: Ateliê-Laboratório nas Interfaces Arte, Ciência e Tecnologia. Essa mistura forneceu informações sobre ensaios e tentativas laboratoriais de se conceber, materializar e entender arte, e seus derivados nas interfaces arte, ciência e tecnologia. Ênfase para a utilização de processos avançados de materialização, que a priori serviam de instrumento didático nos estudos em ateliês-laboratórios, mas que posteriormente foram utilizados para a confecção de obras de arte, concomitantemente a uma tomada de consciência, de apropriação artístico científica de protótipos didáticos. Para a materialização foram utilizadas técnicas híbridas, manuais e tecnológicas, em diversos espaços de ateliês-laboratórios.


2020 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 270-272
Author(s):  
Adriana Siqueira Russo
Keyword(s):  
A Priori ◽  

A Educação Infantil, de acordo com o artigo 29 da LDB, lei nº 9394/96, compreende a primeira etapa da Educação Básica, que atende a bebês e crianças pequenas de 0 até 5 anos, e tem como objetivo principal promover o desenvolvimento integral dos pequenos, devendo proporcionar-lhes bem-estar físico, afetivo-social e intelectual, por meio de atividades lúdicas que criem oportunidades de desenvolvimento e que estimulem a curiosidade, a espontaneidade e as interações das crianças. Dessa forma, pesquisar sobre a organização do espaço e do tempo na escola infantil é de relevada importância para os educadores da infância, a fim de que possam conhecer e observar atentamente o grupo de crianças com que se relacionam e, então, a partir de suas necessidades, atribuir significado à estruturação espaço-temporal.O livro Tempo e espaço: interações na Educação Infantil, de Andréa Costa Garcia, está divido em oito capítulos e aborda as interações na Educação Infantil, em especial, a organização dos tempos e espaços nas escolas da infância. No primeiro capítulo, a autora versa sobre a questão do planejamento na rotina da Educação Infantil, revelando sua importância. Aponta que ele não é neutro e não deve ser definido pelo professor de forma solitária, mas que deve ser um caminho coletivo e intencional. Explica o que é planejar e traz elementos essenciais ao planejamento, discorrendo sobre a importância de as crianças participarem ativamente desse processo, e aponta, por meio de exemplo, quanto o planejamento é necessário para que a diversidade e a inclusão sejam respeitadas. No segundo capítulo, a autora discorre sobre a organização do espaço físico e sobre como esta influencia de forma significativa o percurso do ensino e da aprendizagem na Educação Infantil. Sob essa perspectiva, apresenta a organização do espaço de acordo com as teorias tradicional e interacionista, as concepções de criança incutidas nas instituições e nos educadores e os processos educativos próprios desse contexto. Dessa forma, nos revela que a perspectiva interacionista é um elemento essencial à constituição de um ambiente educativo, pois a maneira como os materiais e o mobiliário estão organizados nas instituições nos mostra a consideração concedida à criança como um sujeito autônomo, de direitos, criativo e capaz de se expressar. A autora exemplifica possibilidades na adaptação dos espaços para a inclusão de crianças com deficiência e destaca que a constituição dos ambientes é de extrema importância, dado o número expressivo de crianças, desde a mais tenra idade, que passam a frequentar os espaços institucionais por cada vez mais tempo, permanecendo lá dez ou mais horas de seu dia.O livro segue discorrendo sobre os processos de adaptação e de como eles assumem importância central na conquista da autonomia e na aquisição do sentimento de segurança básica dos bebês, das crianças pequenas e de suas famílias, envolvendo a instituição educacional como um todo. Aborda a teoria de Winnicott de que, em seus primeiros meses, um bebê sente que ele e a mãe se fundem e, por isso, no decorrer da adaptação, os objetos transicionais desempenham um papel essencial na garantia de uma separação mãe/bebê sem traumas. Segundo a autora, a forma de entender o transcurso da adaptação, assim como a organização dos espaços, também traz embutida uma concepção de criança a qual, se for respeitada, fará do pequeno um ser potente e com alta capacidade comunicativa desde os primeiros anos de vida. O que nos chamou a atenção é que, sob essa ótica, a autora determina que a criança assume um lugar ativo nos contextos dos quais participa, porém nos questionamos se a postura autocêntrica adotada por algumas instituições não é de mera reprodução das ações sem intencionalidade e significações no fazer docente, pensada a priori para atender aos regimentos. Envolver todos os atores nesse processo é fundamental à instauração de uma ponte segura a partir de um planejamento sensível e cuidadoso.A intencionalidade e a significação da prática docente são reafirmadas ao longo de todo o livro, especialmente no capítulo que trata das relações entre as famílias e as escolas da infância, no qual a autora exemplifica, de maneira didática, as possibilidades de assegurarem-se condições favoráveis ao assentamento de alianças entre educadores e pais e evidencia as benesses oriundas do trabalho docente pautado na teoria interacionista. Porém, apesar de a autora destacar por diversas vezes a relevância dessa teoria, ela não é contextualizada, nem em seu processo histórico nem em sua escolha pessoal em abordá-la.Os capítulos finais tratam de maneira sensível, muito didática e sem prescrição, da importância das interações e como promovê-las nas instituições; discute questões sobre tempo e espaço, avaliação e projetos. O livro nos remete a uma narrativa voltada à sensibilização dos temas apresentados, visando a que os projetos tragam consigo intencionalidade e significado, possibilitando que a avaliação respeite as especificidades de cada faixa etária envolvida no processo. Nesta avaliação devem destacar-se os múltiplos registros, asseverando a observação crítica e criativa das atividades, brincadeiras e interações estabelecidas no cotidiano escolar, bem como a viabilização de seus fazeres e saberes, tendo a criança como sujeito que apresenta inúmeras potencialidades. Todos os capítulos norteiam-se pela intencionalidade e ressignificação da prática docente, sinalizando que em todas as situações devem estar presentes a empatia e a sensibilização. O livro nos revela um grande conhecimento da autora acerca das especificidades dos bebês e crianças pequenas e de suas rotinas nas instituições.Ademais, a forma com que todo o livro foi pensado e escrito mostra a coerência da autora em dar continuidade aos temas considerados por ela imprescindíveis à realização de um fazer pedagógico que respeite os bebês e as crianças pequenas.


2019 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1234-1313
Author(s):  
Luís Roberto Barroso
Keyword(s):  
A Priori ◽  

O Direito é uma instituição universal, que tem pretensões de ubiquidade e completude. No entanto, em um mundo complexo, plural e volátil, seus limites e possibilidades são abalados pela velocidade, profundidade e extensão das transformações em curso, bem como pelos dilemas éticos que delas decorrem e pelas dificuldades de se formarem consensos no universo da política. O presente artigo traz uma reflexão sobre o modo como o Direito tem procurado lidar com algumas das principais aflições do nosso tempo, diante de demandas que incluem a necessidade de (i) manter a revolução tecnológica numa trilha ética e humanista, (ii) impedir que a democracia se perverta em aventuras populistas e autoritárias e (iii) evitar que as reações à mudança climática só venham quando já seja tarde demais. Numa época em que até o futuro próximo se tornou imprevisível, o Direito não consegue fornecer soluções a priori para problemas e angústias que se multiplicam. Quando isso ocorre, é preciso definir objetivos claros para o futuro da humanidade e fundá-los nos valores essenciais e perenes que vêm desde a antiguidade.


1962 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 153-158
Author(s):  
Robert Schnerb
Keyword(s):  
A Priori ◽  

Désirant — sans plus tarder — rendre compte des deux premiers tomes entre lesquels Paul Leuilliot a distribué la matière de ses thèses, nous disions qu'il est délicat de porter un jugement sur un fragment d'œuvre et qu'il faut en posséder la totalité pour être vraiment en mesure de se faire une opinion raisonnée. Rappelons que l'auteur a consacré à la Première Restauration et à la période des Cent jours en Alsace un volume à part qui représente sa petite thèse et constitue, dans son esprit, comme un vaste préambule « événementiel ». Démarche qui, fatalement, l'a conduit à extraire d'abord de son dossier sur la Seconde Restauration tout ce qui peut se rapporter à la vie politique, celle-ci étant considérée comme susceptible de lui fournir le cadre de sa thèse principale, étant entendu que ces « essais d'histoire politique, économique et religieuse » concernent un « début du XIXe siècle » qui, en fait, va, pour la France, de la chute de Napoléon à celle de Charles X. Et nous nous permettions de remarquer qu'ainsi délimité par la chronologie, le sujet ne laisse pas transpirer son originalité, puisque rien ne convie a priori, s'agissant de l'histoire proprement alsacienne, à faire choix de telles dates;


1970 ◽  
Vol 25 (4) ◽  
pp. 842-856 ◽  
Author(s):  
Denys Lombard
Keyword(s):  
A Priori ◽  
De Se ◽  

L'Asie du Sud-Est offre à l'historien un terrain à la fois privilégié et complexe ; on sait qu'en ce carrefour, le « substrat » a largement subi les influences de l'Inde, de la Chine, de l'Islam et de l'Europe et l'on est a priori en droit de se demander si le phénomène urbain n'y porte pas, de façon originale, la marque des diverses cultures qui s'y sont ainsi croisées. Il s'en faut malheureusement que nous disposions déjà des monographies élémentaires qui permettraient de donner à cette question une réponse certaine ; sauf exceptions, les études archéologiques ont principalement porté sur des édifices religieux (hindouistes ou bouddhistes) et, pour la période antérieure à l'arrivée des Européens, l'histoire économique et sociale reste pour ainsi dire à écrire.


2017 ◽  
Vol 58 (138) ◽  
pp. 539-556
Author(s):  
Filipe Martone
Keyword(s):  
A Priori ◽  

RESUMO Neste artigo, primeiramente, apresento tese de Kripke sobre a possibilidade de se adquirir conhecimento de verdades contingentes a priori e a crítica de Keith Donnellan a essa tese. Depois, exploro a distinção que Donnellan faz entre (a) saber que uma sentença é verdadeira e (b) conhecer a verdade que essa sentença expressa. Argumento que essa distinção não é relevante apenas no contexto de sua crítica ao contingente a priori, mas sim para nossa prática com nomes próprios de modo geral. Tento mostrar que conhecer o significado de nomes próprios não se resume à nossa competência linguística com eles, mas depende de termos acquaintance com seus portadores. Se isso é verdadeiro, então a tese do contingente a priori, tal como formulada por Kripke, não pode estar correta.


2005 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 1905-1913 ◽  
Author(s):  
José Marques Carneiro Júnior ◽  
Giselle Mariano Lessa de Assis ◽  
Ricardo Frederico Euclydes ◽  
Paulo Sávio Lopes
Keyword(s):  
A Priori ◽  

Estudos de simulação foram conduzidos com o objetivo de verificar a influência da informação a priori nas avaliações genéticas dos animais. Foi simulado um genoma de 3.000 centimorgans, considerando-se uma única característica quantitativa, determinada por 800 locos, com dois alelos por loco, na qual a herdabilidade variou de 0,40 a 0,60. Foram simulados 1.500 machos e 1.500 fêmeas, que formaram a população-base. A partir da população-base, foram formados três tamanhos de populações: POP1 (100 animais), POP2 (300 animais) e POP3 (1.600 animais). Foram empregados três níveis de informação a priori: priors não-informativos (PNI), priors pouco informativos (PPI) e priors informativos (PI). Foram avaliadas também as conseqüências de se incluir nas análises valores de priors superestimados (com 50% de erro), considerados pouco informativos e informativos. Para verificação da influência de diferentes níveis de informação na avaliação genética, foram utilizadas a Porcentagem de Erro em relação ao valor verdadeiro dos componentes de variância, a Correlação de Spearman e o Quadrado Médio do Erro entre os valores genéticos reais e os preditos. As populações POP1 e POP2 apresentaram maiores porcentagens de erro e foram mais sensíveis às informações a priori. Maiores níveis de informação conduziram a melhores estimativas das variâncias, sendo que os QME apresentaram-se menores com o aumento do nível de informação, principalmente para as populações pequenas. Entretanto, as Correlações de Spearman permaneceram sempre inferiores a 0,70 para POP1 e POP2, indicando grandes alterações nas classificações dos animais. Conclui-se que existe uma perda ao se trabalhar com conjuntos de dados pequenos, mesmo quando informações a priori adicionais estão disponíveis.


2019 ◽  
Vol 36 ◽  
pp. 101-139
Author(s):  
Gerhard Seel ◽  

Kant distinguishes two kinds of knowledge of one-self: empirical self-knowledge due to inner sense and a priori self-knowledge achieved by transcendental apperception. This conception encounters a host of problems. I try to solve these problems from the perspective of today’s phenomenology and analytical philosophy. I first introduce a new conception of inner sense and time-consciousness and argue that empirical self-knowledge must be based on the category of person, a category Kant did not list in his table of categories. I explain how the schematism of this category works. Then I introduce the a priori notion of the subject which corresponds to Kant’s ‘I think’. However, unlike Kant I hold that the notion of the subject is the notion of a being which has certain a priori capacities. Kant did not see that the term ‘I’ must be conceived of as an indexical. I argue that this indexical refers to both, the subject who does the thinking and the person who is thought. On this basis I give an answer to the question how genuine de-se knowledge is possible. I further defend—against Wittgenstein and others—the use of a private thought language. Finally, I show that what I have developed is—notwithstanding the refutation of important elements of Kant’s theory—still essentially a Kantian approach.


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