scholarly journals Análise molecular de segmento do RNA2 de comovirus isolados de soja no estado do Paraná

2002 ◽  
Vol 27 (5) ◽  
pp. 525-527 ◽  
Author(s):  
ELIEZER R. SOUTO ◽  
ÁLVARO M. R. ALMEIDA ◽  
ANÉSIO BIANCHINI ◽  
FÁBIO SARTORI ◽  
ÉBERSON S. CALVO

Nas áreas produtoras de feijão (Phaseolus vulgaris) do Estado do Paraná observa-se anualmente a ocorrência do vírus do mosaico em desenho do feijoeiro (Bean rugose mosaic virus, BRMV), principalmente em infecções mistas com o vírus do mosaico dourado do feijoeiro (Bean golden mosaic virus, BGMV), acarretando maior severidade de sintomas e causando perdas na produção. Recentemente constatou-se a presença do vírus do mosaico severo do caupi (Cowpea severe mosaic virus, CPSMV) associado a sintomas de queima do broto em plantações de soja (Glycine max) na região de Londrina, sendo este um fato novo no Estado. Neste trabalho, parte do RNA2 de dois comovirus isolados de soja no Paraná foram clonados e sequenciados, sendo 600 pares de bases (pb) do BRMV-PR e 594 pb do CPSMV-PR. Posteriormente, as seqüências correspondentes de aminoácidos foram comparadas com seis seqüências de vírus do gênero Comovirus depositadas no GenBank. Com base nestes dados observou-se que o segmento do RNA2 do isolado CPSMV-PR apresentou homologia de 85% com parte de uma seqüência já conhecida do RNA2 do CPSMV, enquanto que o segmento do RNA2 do isolado BRMV-PR apresentou homologia de 39% com o CPSMV, e de 44% com o Bean pod mottle virus (BPMV). Este trabalho apresenta pela primeira vez dados de sequenciamento parcial do BRMV, o que poderá contribuir para sua completa caracterização molecular e para o estabelecimento de estratégias para obtenção de plantas resistentes ao vírus.

2010 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 1-6 ◽  
Author(s):  
Felipe Rafael Garcés Fiallos

O feijoeiro é atacado, além de fungos, nematóides e bactérias, por vírus que podem causar danos e perdas numa lavoura. As doenças causadas por vírus têm exercido um papel relevante na baixa produtividade do feijoeiro no Brasil e outros países Latino-Americanos. Os métodos de controle para as viroses de plantas cultivadas são, em geral, muito restritos. Pela falta desta informação e pela importância da cultura do feijão, se traz esta revisão, onde são relatadas as doenças virais mais importantes desta cultura dentro do Brasil e fora dele, explicando detalhadamente sua sintomatologia, etiologia e seu controle. As doenças viróticas mais importantes no feijoeiro no Brasil são o bean common mosaic virus (BCMV), bean golden mosaic virus (BGMV), bean rugose mosaic virus (BRMV), cowpea mild mottle virus (CpMMV) e southern bean mosaic virus (SBMV). Esta revisão traz o mais importante em relação às doenças primordiais causadas por vírus de plantas na cultura de feijão.


2010 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 1-6
Author(s):  
Felipe Rafael Garcés Fiallos

O feijoeiro é atacado, além de fungos, nematóides e bactérias, por vírus que podem causar danos e perdas numa lavoura. As doenças causadas por vírus têm exercido um papel relevante na baixa produtividade do feijoeiro no Brasil e outros países Latino-Americanos. Os métodos de controle para as viroses de plantas cultivadas são, em geral, muito restritos. Pela falta desta informação e pela importância da cultura do feijão, se traz esta revisão, onde são relatadas as doenças virais mais importantes desta cultura dentro do Brasil e fora dele, explicando detalhadamente sua sintomatologia, etiologia e seu controle. As doenças viróticas mais importantes no feijoeiro no Brasil são o bean common mosaic virus (BCMV), bean golden mosaic virus (BGMV), bean rugose mosaic virus (BRMV), cowpea mild mottle virus (CpMMV) e southern bean mosaic virus (SBMV). Esta revisão traz o mais importante em relação às doenças primordiais causadas por vírus de plantas na cultura de feijão.


2010 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Felipe Rafael Garcés Fiallos

O feijoeiro é atacado, além de fungos, nematóides e bactérias, por vírus que podem causar danos e perdas numa lavoura. As doenças causadas por vírus têm exercido um papel relevante na baixa produtividade do feijoeiro no Brasil e outros países Latino-Americanos. Os métodos de controle para as viroses de plantas cultivadas são, em geral, muito restritos. Pela falta desta informação e pela importância da cultura do feijão, se traz esta revisão, onde são relatadas as doenças virais mais importantes desta cultura dentro do Brasil e fora dele, explicando detalhadamente sua sintomatologia, etiologia e seu controle. As doenças viróticas mais importantes no feijoeiro no Brasil são o bean common mosaic virus (BCMV), bean golden mosaic virus (BGMV), bean rugose mosaic virus (BRMV), cowpea mild mottle virus (CpMMV) e southern bean mosaic virus (SBMV). Esta revisão traz o mais importante em relação às doenças primordiais causadas por vírus de plantas na cultura de feijão.


2005 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 75-78 ◽  
Author(s):  
Marcos D. G. Gasparin ◽  
Anésio Bianchini ◽  
Eliezer R. de Souto ◽  
José Osmar Gaspar ◽  
Álvaro M. R. Almeida ◽  
...  

Em lavouras de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) da cultivar Carioca Comum, no município de Londrina, Estado do Paraná, foram encontradas plantas com sintomas de necrose da haste, mosaico clorótico leve e porte reduzido, semelhantes aos sintomas causados por infecção viral. Exames de microscopia eletrônica revelaram a presença de partículas isométricas. Em testes de imunodifusão dupla em gel de ágar os extratos foliares de plantas infetadas reagiram positivamente com anti-soro específico para o Southern bean mosaic virus (SBMV). O vírus foi purificado e a massa molecular de sua proteína capsidial foi estimada em 30 kDa, valor esperado para proteínas do capsídeo de vírus do gênero Sobemovirus. A gama de hospedeiras do SBMV isolado no Paraná foi restrita ao feijoeiro e a algumas cultivares de soja (Glycine max). A separação de dois vírus isométricos comuns em infecções mistas no feijoeiro foi possível através da reação de imunidade ao SBMV apresentada por Crotalaria sp, Chenopodium quinoa e Mucuna deeringiana, e da reação de susceptibilidade dessas mesmas hospedeiras ao Bean rugose mosaic virus (BRMV).


Plant Disease ◽  
2005 ◽  
Vol 89 (9) ◽  
pp. 1012-1012 ◽  
Author(s):  
N. Shahraeen ◽  
T. Ghotbi ◽  
A. Dezaje Elkhache ◽  
A. Sahandi

A survey was conducted from 2003 to 2004 to identify viruses infecting common bean (Phaseolus vulgaris L.) in different growing areas of East Azarbaejan Province of Iran. A total of 300 French bean samples with symptoms of viral infection (mosaic, vein clearing, leaf rolling, yellowing, and leaf distortion) were collected. The samples were tested for eight viruses using the tissue-blot immunoassay procedures (TBIA) (2) and double-antibody sandwich enzyme-linked immunosorbent assay (DAS-ELISA) according to the manufacturer's instructions (DSMZ, Braun-schweig, Germany). ELISA tests for Alfalfa mosaic virus (AMV), Bean yellow mosaic virus (BYMV), Bean common mosaic virus (BCMV), Bean common mosaic necrosis virus (BCMNV), Cucumber mosaic virus (CMV), Bean leaf roll virus (BLRV), and Southern bean mosaic virus (SBMV) were used. In addition, antiserum was provided by S. A. Ghabrial (University of Kentucky, Lexington) to test for Bean pod mottle virus (BPMV). Serological tests showed that SBMV and BPMV were present in 12% (35 samples) and 5% (15 samples) of samples, respectively. BCMV, BCMNV, BYMV, BLRV, CMV, and AMV were more common and were detected in 155, 105, 80, 46, 30, and 10 samples of 300 samples, respectively. These six viruses were previously reported in other pulses and in French bean in Iran (1). The presence of SBMV and BPMV were verified in samples by transmission to French bean (Phaseolus vulgaris), cowpea (Vigna unguiculata), and soybean (Glycine max) indicator test plants (3,4). Inoculation with extracts from SBMV-positive plants produced systemic mottle and mosaic symptoms in soybean (cv. Gorgan-3) and French bean (cvs. Dubbele Witte and Cheete). In cowpea (cv. Mashad) and French bean (cv. Pinto), inoculation produced necrotic local lesions. Inoculation with extracts from BPMV-positive plants produced severe mosaic, leaf distortion, and puckering in soybean (cv. Gorgan-3) and French bean (cv. Ten-dergreen). No symptoms were observed in cowpea (cv. Mashad). Cvs. Pinto and Bountiful bean reacted with necrotic local lesions. All indicator test plants tested positive for the presence of SBMV or BPMV as expected using DAS-ELISA. To our knowledge, this is the first report of BPMV and SBMV naturally infecting French bean in Iran. These viruses can cause a serious problem to other leguminous crops grown in Iran. References: (1) W. J. Kaiser et al. Plant Dis. Rep. 52:687, 1968. (2) K. M. Makkouk and A. Comeau. Eur. J. Plant Pathol. 100:71, 1994. (3) J. S. Semancik. Bean pod mottle virus. No. 108 in: Descriptions of Plant Viruses. CMI/AAB, Kew, Surrey, England, 1972. (4) J. H. Tremain and R. I. Hamilton. Southern bean mosaic virus. No. 274 in: Descriptions of Plant Viruses. CMI/AAB, Kew, Surrey, England, 1983.


Viruses ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (7) ◽  
pp. 1239
Author(s):  
Chouaïb Meziadi ◽  
Julie Lintz ◽  
Masoud Naderpour ◽  
Charlotte Gautier ◽  
Sophie Blanchet ◽  
...  

In the context of climate change, elevated temperature is a major concern due to the impact on plant–pathogen interactions. Although atmospheric temperature is predicted to increase in the next century, heat waves during summer seasons have already become a current problem. Elevated temperatures strongly influence plant–virus interactions, the most drastic effect being a breakdown of plant viral resistance conferred by some major resistance genes. In this work, we focused on the R-BPMV gene, a major resistance gene against Bean pod mottle virus in Phaseolus vulgaris. We inoculated different BPMV constructs in order to study the behavior of the R-BPMV-mediated resistance at normal (20 °C) and elevated temperatures (constant 25, 30, and 35 °C). Our results show that R-BPMV mediates a temperature-dependent phenotype of resistance from hypersensitive reaction at 20 °C to chlorotic lesions at 35 °C in the resistant genotype BAT93. BPMV is detected in inoculated leaves but not in systemic ones, suggesting that the resistance remains heat-stable up to 35 °C. R-BPMV segregates as an incompletely dominant gene in an F2 population. We also investigated the impact of elevated temperature on BPMV infection in susceptible genotypes, and our results reveal that elevated temperatures boost BPMV infection both locally and systemically in susceptible genotypes.


2005 ◽  
Vol 30 (3) ◽  
pp. 279-285 ◽  
Author(s):  
Fernando C. Juliatti ◽  
Simone A. Moraes ◽  
Heyder D. Silva ◽  
Márcio H. C. Borges

O objetivo deste trabalho foi identificar progênies de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) na geração F4 provenientes do cruzamento entre cultivares resistentes ao Bean golden mosaic virus (BGMV). Os parentais foram as cultivares Carioca-MG (suscetível) e IAPAR-57, IAPAR-72 e IAPAR-65 (resistentes). A população de 480 progênies foi obtida pelo modelo dialélico completo. Estas foram semeadas em campo sob inoculação natural e estudada ao nível de plantas individuais para cálculo do índice de doença de BGMV (I.D.) Em relação ao I.D. médio, as progênies foram mais resistentes do que seus parentais (2,62 e 2,87), respectivamente. O processo de seleção foi realizado pelo I.D. (sigmag² = 0,2729 e h a² = 0,3953), onde foram obtidas famílias com grãos do tipo carioca e com I.D. inferior aos parentais resistentes. Segundo o GS% estimado, não serão necessárias muitas progênies ou famílias para se obter progresso com seleção para BGMV. O genótipo IAPAR-72 foi o parental superior na obtenção de progênies de maior resistência (menores I.D.). Possivelmente o mecanismo de resistência é do tipo resistência parcial.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document