scholarly journals Análise do sistema prognóstico de mortalidade apache II em pacientes cirúrgicos de unidade de terapia intensiva

1999 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 115-118 ◽  
Author(s):  
Waldiere Machado Gonçalves ◽  
Nicolau Fernandes Kruel ◽  
Pedro de Almeida Araújo ◽  
Diana Oliveira Teixeira

O presente trabalho foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes (HRSJHMG) com o objetivo de observar a aplicabilidade e a exatidão do sistema preditivo Acute Phisiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) nos pacientes cirúrgicos desta unidade, comparar os resultados obtidos com aqueles observados em outros centros, e, talvez, como principal objetivo, servir como um parâmetro basal para a performance desta UTI, no que refere à abordagem/tratamento do paciente cirúrgico. Trata-se de um estudo clínico pros- pectivo, não controlado, realizado na UTI do HRSJHMG. Foram estudados consecutivamente todos os pacientes cirúrgicos que necessitaram de cuidados intensivos por um período superior a 24 horas no período de janeiro a julho de 1996. Os principais resultados obtidos demonstraram haver uma boa correlação entre a mortalidade real (38,09%) e a prevista pelo sistema APACHE II (24,57%), apresentando uma relação entre a mortalidade real e a prevista (SRM) de 1,55.

2017 ◽  
Vol 30 (2) ◽  
pp. 168-173
Author(s):  
Daniela Benevides Ortega ◽  
Maria D’Innocenzo ◽  
Lucia Marta Giunta da Silva ◽  
Elena Bohomol

Resumo Objetivo Avaliar a incidência de eventos adversos e associá-los com a carga de trabalho de enfermagem, o dimensionamento da equipe de enfermagem e o perfil de gravidade do paciente. Métodos Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, com abordagem quantitativa, em 304 pacientes consecutivos internados em Unidade de Terapia Intensiva geral de um hospital privado, admitidos entre setembro e dezembro de 2013 (quatro meses). Resultados Ocorreram 39 eventos adversos sendo a lesão por pressão a mais prevalente. Os pacientes que apresentaram algum evento tiveram maior média de idade, maior prevalência de internações clínicas, internações mais prolongadas, maior escala Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II, maior pontuação do Nursing Activities Score (NAS), menor escore na escala de Braden e menor escala de Glasgow e não tiveram diferenças significantes em relação ao dimensionamento da equipe de enfermagem. Conclusão Houve maior incidência de eventos adversos em pacientes que exibiram um perfil de maior risco e gravidade identificados por meio de escalas preditoras.


2018 ◽  
Vol 12 (8) ◽  
pp. 2074
Author(s):  
Keemberly Trindade Valcacio ◽  
Tayse Tâmara Paixão Duarte ◽  
Marcia Cristina Silva Magro

RESUMOObjetivo: identificar se há relação entre obesidade e a ocorrência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes no pós-operatório de revascularização do miocárdio. Método: estudo quantitativo, longitudinal e prospectivo realizado na unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica geral de um hospital terciário privado, com 57 pacientes. Adotou-se um questionário estruturado para a coleta de dados. Realizou-se análise descritiva e inferencial dos dados. Resultados com p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: a maioria dos pacientes era idosa (63±9 anos). Mais da metade dos pacientes obesos evoluíram de forma significativa com lesão ou falência renal (p = 0,01). O tempo cirúrgico em pacientes obesos foi superior (p = 0,01). O índice de gravidade Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) foi maior nos pacientes com sobrepeso quando comparado aos obesos (p = 0,01). Conclusão: houve relação entre obesidade e a ocorrência de LRA. Assim, o aumento da compreensão dessa relação pode orientar profissionais da saúde, inclusive enfermeiros, na elaboração de medidas de prevenção e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população, além de diminuir os custos ao sistema de saúde. Descritores: Obesidade; Lesão Renal Aguda; Cirurgia Torácica; Índice de Massa Corporal; Unidades de Terapia Intensiva; Prevenção de Doenças.ABSTRACTObjective: identify whether there is a relation between obesity and the occurrence of acute kidney injury (AKI) in patients within the post-operative period of myocardial revascularization. Method: quantitative, longitudinal, and prospective study conducted at the general surgical intensive care unit (ICU) in a private tertiary hospital with 57 patients. We adopted a structured questionnaire for data collection. A descriptive and inferential data analysis was performed. Results with p < 0.05 were considered significant. Results: most of the patients were elderly (63±9 years). More than half of the obese patients evolved significantly with kidney injury or renal failure (p = 0.01). The surgery time in obese patients was higher (p = 0.01). The severity index Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) was higher in overweight patients when compared to obese patients (p = 0.01). Conclusion: there was a relation between obesity and the occurrence of AKI. Thus, an increased understanding of this relation may guide health professionals, including nurses, in the preparation of preventive measures and, consequently, improve the population’s quality of life, besides reducing costs to the health system. Descriptors: Obesity; Acute Kidney Injury; Thoracic Surgery; Body Mass Index; Intensive Care Units; Disease Prevention.RESUMENObjetivo: identificar si existe una relación entre obesidad y la aparición de lesión renal aguda (LRA) en pacientes en el postoperatorio de revascularización del miocardio. Método: estudio cuantitativo, longitudinal y prospectivo realizado en la unidad de cuidados intensivos (UCI) quirúrgicos general de un hospital terciario privado con 57 pacientes. Se adoptó un cuestionario estructuradoatorio para la recogida de datos. Se realizó un análisis descriptivo e inferencial de los datos. Resultados con p < 0,05 se consideraron significativos. Resultados: la mayoría de los pacientes eran ancianos (63±9 años). Más de la mitad de los pacientes obesos evolucionaron significativamente con lesión o insuficiencia renal (p = 0,01). El tiempo quirúrgico en pacientes obesos fue mayor (p = 0,01). El índice de gravedad Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) fue mayor en pacientes con sobrepeso en comparación con obesos (p = 0,01). Conclusión: hubo una relación entre obesidad y la aparición de LRA. Así, una mayor comprensión de esta relación puede orientar a los profesionales de la salud, incluyendo enfermeros, en la preparación de medidas preventivas y, en consecuencia, mejorar la calidad de vida de la población, además de reducir los costos para el sistema de salud. Descriptores: Obesidad; Lesión Renal Aguda; Cirugía Torácica; Índice de Masa Corporal; Unidades de Cuidados Intensivos; Prevención de Enfermedades.


2012 ◽  
Vol 38 (4) ◽  
pp. 422-430 ◽  
Author(s):  
Ileana Palma ◽  
Ricardo Mosquera ◽  
Carmen Demier ◽  
Carlos Vay ◽  
Angela Famiglietti ◽  
...  

OBJETIVO: Bacteriemia es la forma invasiva más común de neumonía adquirida en la comunidad (NAC) por Streptococcus pneumoniae. Investigamos si la bacteriemia en NAC neumocócica empeora los resultados y si ella guarda relación con la vacunación antineumocócica (VAN). MÉTODOS: Análisis secundario de una cohorte de pacientes con NAC neumocócica confirmada por cultivo de sangre o esputo o antígeno urinario. Se registraron datos demográficos, clínicos, radiográficos y de laboratorio, escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) y pneumonia severity index (PSI), comorbilidades y antecedente de VAN. Se compararon pacientes con NAC neumocócica bacteriémica (NNB) vs. no bacteriémica (NNNB). RESULTADOS: Cuarenta y siete pacientes tenían NNB y 71 NNNB (45 por cultivo de esputo y 26 por antígeno urinario); 107 tenían alguna indicación de VAN. Ningún paciente con NNB, pero 9 con NNNB, habían recibido VAN (p = 0,043). Los pacientes con NNB eran mayores (76,4 ± 11,5 vs. 67,5 ± 20,9 años), tenían mayor APACHE II (16,4 ± 4,6 vs. 14,1 ± 6,5) y PSI (129,5 ± 36 vs. 105,2 ± 45), más frecuentemente cardiopatía e insuficiencia renal crónica e internación en UTI (42,5% vs. 22,5%) y menor hematocrito (35,7 ± 5,8 vs. 38,6 ± 6,7%) y sodio plasmático (133,9 ± 6,0 vs. 137,1 ± 5,5 mEq/L). La mortalidad fue similar (29,8% vs. 28,2%). CONCLUSIONES: Los niveles de VAN (8,4%) en esta población con alto riesgo de NAC por S. pneumoniae fueron extremadamente bajos. Los pacientes con NNB estaban más graves, pero la mortalidad fue similar entre los dos grupos. La VAN reduce la incidencia de NNB y es razonable incrementar el nivel de vacunación de la población en riesgo.


2020 ◽  
Vol 9 (07) ◽  
pp. 383-387
Author(s):  
Abdul Majeed Arshad ◽  
Deepika Ramachandran ◽  
Hariharan Hariharan ◽  
Surya Surya ◽  
Sindhura Koganti ◽  
...  

2011 ◽  
Vol 37 (1) ◽  
pp. 85-92 ◽  
Author(s):  
Verena Ribeiro Juncal ◽  
Lelivaldo Antonio de Britto Neto ◽  
Aquiles Assunção Camelier ◽  
Octavio Henrique Coelho Messeder ◽  
Augusto Manoel de Carvalho Farias

OBJETIVO: Descrever as características clínicas, os dados laboratoriais e o desfecho clínico de pacientes sépticos e não sépticos admitidos em UTI de um hospital privado na cidade de Salvador, Bahia, e identificar variáveis clínicas relacionadas ao pior prognóstico dos pacientes sépticos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal que incluiu todos os pacientes admitidos na UTI geral do Hospital Português, Salvador (BA), entre junho de 2008 e março de 2009. Na admissão na UTI, dois grupos de pacientes foram identificados: sépticos e não sépticos. Foram coletados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, e o escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) foi calculado. RESULTADOS: Dos 144 pacientes do estudo, 29 (20,1%) eram sépticos. Entre os pacientes sépticos, 55,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 73,1 ± 14,6 anos, e a média do escore do APACHE II foi de 23,8 ± 9,1. No grupo não séptico, 36,3% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 68,7 ± 17,7 anos, e a média do escore do APACHE II foi de 18,4 ± 9,5. Houve associações estatisticamente significantes entre o diagnóstico de sepse e as seguintes variáveis: escore do APACHE II, mortalidade na UTI, mortalidade hospitalar, FC, pressão arterial média, valor de hematócrito, contagem de leucócitos e uso de antibioticoterapia. O uso de medidas de suporte e valores reduzidos de hematócrito se relacionaram com um pior prognóstico entre os pacientes sépticos. CONCLUSÕES: Os pacientes diagnosticados com sepse apresentaram piores desfechos clínicos, provavelmente por causa de sua maior gravidade. O nível de hematócrito foi a única variável capaz de predizer o risco de morte entre pacientes sépticos.


2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
Author(s):  
Bambang Suryadi ◽  
Nurul Ainul Shifa

Pendahuluan: dalam penentuan kebutuhan dan prognosis kematian pasien diperlukan skoring kematian di Intensive care unit (ICU). Tujuan: Penelitian ini bertujuan untuk mengetahui hubungan skoring Acute Physiology And Chronic Health Evaluation (APACHE II) terhadap angka kematian pada pasien gagal nafas di Ruang ICU Rumah Sakit PMI Bogor Tahun 2019. Metode: rancangan dalam penelitian ini adalah cross sectional. Jumlah sampel yaitu 56 pasien gagal nafas. Intrumen menggunakan lembar cheklist apache dan uji statistik menggunakan uji Chi Square. Hasil:Ada hubungan skoring APACHE II terhadap angka kematian pasien gagal nafas di Ruang ICU Rumah Sakit PMI Bogor dengan Pvalue 0,02 dan OR 4,63. Kesimpulan:Ada hubungan skoring APACHE II terhadap angka kematian pasien gagal nafas. Diharapkan perawat membuat integrasi ICU dengan perhitungan APACHE II di ruang ICU.


2020 ◽  
Vol 7 (43) ◽  
pp. 2458-2462
Author(s):  
Harjot Singh ◽  
Amit Kumar Ranjan ◽  
Ranjan Kumar

BACKGROUND Hypomagnesaemia is associated with other electrolyte abnormalities like hypokalaemia, hyponatremia, and hypophosphatemia. We wanted to study the serum magnesium levels in critically ill patients, and correlate the serum magnesium levels with patient outcome and other parameters like duration of stay in ICU, ventilator support and APACHE-II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation-II) score. METHODS The study included all the cases admitted in the ICU of Narayan Medical College & Hospital, with variable medical conditions within 6 months fulfilling the inclusion criteria. Demographic data (age and sex), medical history, surgical history, medications administrated and length of ICU stay were recorded for each patient. The severity scoring system used was Acute Physiology and Chronic Health Evaluation-II (APACHE-II). RESULTS Prevalence of Hypomagnesaemia in the present study was 60.2 %. Mortality and mechanical ventilator support (2.7 % and 28.4 %) in normomagnesemia subjects were significantly lesser than hypomagnesaemia subjects (33.9 % and 54.5 % respectively). CONCLUSIONS Hypomagnesaemia is a common electrolyte imbalance in critically ill patients. It is associated with higher mortality and morbidity in critically ill patients and is also associated with more frequent and more prolonged ventilatory support. KEYWORDS Critically Ill, Hypomagnesaemia, APACHE-II Score, Mortality, Ventilator Support


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document