scholarly journals Sapiens e demens: o conhecimento comum na obra de Joseph Mitchell

2018 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 191
Author(s):  
Mateus Yuri Passos

Neste trabalho, procuramos identificar os esforços de Joseph Mitchell para apresentar, em seus perfis e reportagens produzidos para a revista The New Yorker, aquilo a que Michel Maffesoli denomina "conhecimento comum", aqui colocado em diálogo ao conceito de "ideologia do cotidiano" proposto por Mikhail Bakhtin/Valentin Volochínov. Desse modo, percebemos uma estratégia de reportagem bastante polifônica em seu conjunto, em contraponto à reprodução de ideologias hegemônicas – partircularmente no gesto do repórter de trabalhar com "pequenos temas", com "fatias de vida", em vez de se debruçar sobre os grandes tópicos que estavam na agenda de discussão da sociedade americana no período. 

2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 51-72
Author(s):  
Sheila Liberal Ormaechea ◽  
Isidoro Arroyo Almaraz ◽  
Paula Hernández de Miguel

Presentamos un trabajo de investigación empírico donde analizamos el uso de la ilustración en un medio concreto (The New Yorker) para contrastar el poder de transmisión del mensaje en un contexto muy concreto como es el de la pandemia mundial debido a la propagación de la covid-19. Metodología: Se ha llevado a acabo una triangulación metodológica combinando diversas técnicas y herramientas como la investigación documental, análisis descriptivo, focus group y análisis de contenido . Resultados: El análisis de 347 portadas revela que el elemento que varía de una publicación a otra es la ilustración.


2020 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 289-293
Author(s):  
Guilherme Bernardes

Paul Muldoon (1951 ”“ ) é um poeta norte-irlandês de origem católica nascido em Portdown, condado de Armagh. Integrou junto a Seamus Heaney, Michael Longley e Ciaran Carson, dentre outros, o chamado Belfast Group, organizado por Philip Hobsbaum. Publicou seu primeiro livro, New Weather, em 1973. Desde então, já publicou mais doze coletâneas de poemas, sendo a mais recente Frolic and Detour, em 2019. Além disso, já publicou literatura infantil, libretos de ópera, coletâneas de letras de música e peças de teatro. Já foi premiado com o T.S. Eliot Prize for Poetry por The Annals of Chile (1994) e o Pulitzer Prize for Poetry por Moy Sand and Gravel (2002). Mudou-se para os Estados Unidos em 1987, onde foi professor do curso de escrita criativa na Universidade de Princeton até 2017 e foi, até 2016, editor de poesia da revista The New Yorker. As traduções a seguir integram o apêndice da dissertação “Uma Camisa de Força para Houdini: Paul Muldoon, Forma Fixa e Tradução”, defendida em fevereiro de 2020 na UFPR.


2017 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 160-162
Author(s):  
Dilton Ribeiro Couto Junior
Keyword(s):  

A presente tese teve por objetivo conhecer as marcas da abjeção colocadas em manutenção e funcionamento por normas regulatórias de gênero presentes nos contextos familiares e nos cotidianos escolares de jovens que não se identificam com a heterossexualidade. A pesquisa de campo foi realizada entre 2013 e 2015, no Facebook, através da imersão num grupo online constituído por cerca de 70 jovens de diferentes inserções socioeconômicas que se autodenominam gays/lésbicas/bissexuais. Em 2013, ano de entrada em campo, os sujeitos apresentavam idade variando entre 16 e 35 anos. A estratégia metodológica adotada foi o estabelecimento de conversas online realizadas, individual e coletivamente, com esses jovens. Os princípios teóricos foram norteados, principalmente, pelos estudos de pesquisadores que trabalham com questões de gênero e sexualidade amparadas pela perspectiva da teoria queer. Essa fundamentação teórica orientou a interpretação das conversas online realizadas no Facebook. Somado a isso, pela necessidade de compreender os fenômenos comunicacionais ciberculturais, com ênfase nas dinâmicas de interação e colaboração das redes sociais da internet, também me apropriei de reflexões dos campos de estudos das áreas da comunicação e educação. Além disso, a construção de uma proposta de pesquisa online de abordagem histórico-cultural foi realizada principalmente através dos conceitos de dialogismo e alteridade de Mikhail Bakhtin, me permitindo traçar os caminhos metodológicos necessários na interação com os jovens no Facebook. Nessa abordagem, pesquisador e pesquisados foram concebidos como coautores em um processo de produção de conhecimento que se constrói gradualmente com o outro, com as redes sociais digitais reconhecidos como lugares de encontro com o outro. O trabalho de campo evidenciou o engajamento e o protagonismo político dos jovens participantes do estudo, que se apropriaram do Facebook para fortalecerem os vínculos sociais e afetivos, promovendo a possibilidade de resistência frente à heteronormatividade a partir de ativismos que se constituíram através da potência do diálogo na/em rede. Ao ressaltarem o quanto as normas regulatórias de gênero estiveram presentes em seus cotidianos educacionais e contextos familiares, os relatos dos sujeitos apontaram para a urgência de se discutir sobre a heteronormatividade nas escolas e nos cursos de formação de professores, bem como no âmbito familiar, objetivando desmistificar a naturalização e normatização do modelo heterossexual. A interpretação do material da pesquisa permitiu questionar a heteronormatividade, problematizando e ressignificando o modelo heterossexual que vem sendo amplamente (re)produzido e naturalizado no discurso social, além de ter possibilitado, pela aproximação com a teoria queer, um pensar crítico sobre os processos escolares que desqualificam os comportamentos sociais que não se enquadram nos moldes heteronormativos. Enquanto cidadãos e educadores, se não repensarmos as questões ligadas aos corpos, gêneros e às sexualidades, continuaremos sendo cúmplices da predominância de práticas familiares e escolares pautadas num olhar de mera tolerância e respeito ao diferente e às diferenças. Para isso, defendo que é preciso queerizar o pensamento heterocentrado, re-imaginando a multiplicidade de formas de fabricações dos corpos, gêneros e sexualidades.


Author(s):  
Steve Zeitlin

The author reflects here on the important role that laughter has played in his life. His brother Murray laughs harder than anyone else he knows—and he caps it off by clapping in wild applause. The author's daughter, Eliza, once quipped: “We had laughter for dessert.” He even imagined a mystery story in which the murderer kills by devising a perfect joke that convulses people with laughter till they die. He also can remember a girl whose infectious laugh inspired a poem entitled Lily. His friend and Ping-Pong partner Bob Mankoff, the cartoon editor of The New Yorker, is a student of humor; he also teaches a class in humor theory at the University of Michigan. And like many long-married couples, he and his wife have developed routines for their own personal comedy team of sorts. The author adds that banter is a key ingredient of folk culture and family folklore.


Author(s):  
Michael V. Metz

Stoddard, president of the university from 1946 to 1953, was a controversial man, an East Coaster, a liberal, and an internationalist. Through much of his tenure he had difficult relations with both the university’s board of trustees and the state legislature, and he also faced opposition from conservative faculty at UI. A scandal over a phony cancer cure brought undesired publicity to the school and was the last in a series of controversies that led to his dismissal by the board in a late-night Illini Union meeting.


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