scholarly journals FORMAÇÃO DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM TEXTO EM ANÁLISE DISCURSIVA

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Lúcia Gracia Ferreira ◽  
Tainá Almeida ◽  
Lucimar Gracia Ferreira

Este artigo foi realizado a partir da perspectiva da Análise do Discurso Bakhtiniana (BAKHTIN, 2002) e da Análise do Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 1996, 2001) em diálogo com autores da área de educação. Trata-se de uma análise discursiva do artigo de opinião de Marcos Bagno intitulado “A catástrofe dos cursos de Letras”, onde discutimos o contexto de produção discursiva; o discurso, suas escolhas lexicais e efeitos de sentido; e a formação do professor de Língua Portuguesa. Buscamos analisar o discurso do autor do texto em questão a partir das duras críticas realizadas por ele à formação de professores no curso de Letras, bem como refletir acerca da atual situação da formação docente e ensino de Língua Portuguesa no Brasil. O texto analisado alcança o seu objetivo de chamar a atenção do leitor-alvo e suscita reflexões a partir dos ditos e não-ditos nele presentes quando analisados a partir do estatuto do explícito e implícito (DUCROT, 1984). BAGNO, Marcos. A catástrofe dos cursos de Letras. Publicado originalmente na Revista Caros Amigos, 2008. Disponível em:<http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=464>. Acesso em: 20 de out. 2018. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 9ª ed. São Paulo: Hucitec Annablume, 2002. BRANDÃO, Helena H. Analisando o discurso. In: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2005. Disponível em: < http://www.fflch.usp. br/dlcv/lport/pdf/brand001.pdf > Acesso em: 05 de Abr. de 2015. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Decreto-6755-2009.pdf>. Acesso em: 31 de out. 2019. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. ed., São Paulo: Scipione, 2009. DUCROT, Oswald. Referente. ENCICLOPÉDIA Einaudi: Linguagem e Enunciação. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1984, v.2, p. 418-438. FAIRCLOUGH, Norman. Language and Power. New York: Longman Inc., 1996. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Ed. UNB, 2001. FARIAS, Isabel Maria Sabino de et. al. Didática e docência:  aprendendo a profissão.  Brasília: Liber Livros, 2009. FERRÉS, Joan. Televisão subliminar. Porto Alegre: Artmed, 1998. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. FREIRE, Paulo Reglus Neves. Pedagogia do Oprimido. 17. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Versão digital. FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 136-167, setembro/2002. GATTI, Bernardete A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010. GATTI, Bernardete A.; BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília, DF: UNESCO, 2009. GATTI, Bernardete A. Formação de professores: condições e problemas atuais. Revista Internacional de Formação de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 1, n.2, p. 161-171, 2016. KUMARAVADIVELU, B. A Linguística Aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P. da. (Org.) Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2008, p. 129-148. LEPSCHY, Giulio. Léxico. ENCICLOPÉDIA Einaudi: Linguagem e Enunciação. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1984, v. 2, p. 156-178. MIZUKAMI, Maria da Graça N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman. Educação (Santa Maria), Santa Maria, v. 29, n. 2, p. 33-49, 2004. NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. ORLANDI, Eni Puccinelli. Educação em direitos humanos: um discurso. In: SILVEIRA, Rosa Maria et. al. (Org.) Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. P. 295-311. PIRES, Maria das Graças Porto. Os saberes e não saberes de professores de Língua Portuguesa: perspectiva formativa. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação: Universidade Federal da Bahia. Salvador-BA, 2019. SILVA, David José de Andrade. Formação de professores de língua para a autonomia: o buraco é mais embaixo. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n (52.1), p. 73-92, jan./jun. 2013. ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (35) ◽  
pp. 109-120
Author(s):  
Fernanda Beatriz Caricari De MORAIS ◽  
Osilene Maria Sá CRUZ

A Educação à Distância (EaD), baseada numa prática pedagógica mediada pela tecnologia e interatividade, vem passando por constantes evoluções no Brasil no que se refere ao campo tecnológico, educacional e político. O Programa Viver sem Limites/MEC, constituído como parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, consiste em uma das formas de possibilitar a plena cidadania das pessoas com deficiência no Brasil, oportunizando direitos, cidadania para todas as pessoas e seu acesso e permanência no ensino superior, na modalidade a distância. Este artigo apresenta uma reflexão sobre os desafios e as possibilidades de elaboração de material didático de Língua Portuguesa escrita para alunos surdos de um curso a distância de Licenciatura em Pedagogia, dentro de um contexto bilíngue de ensino – LIBRAS (L1) e Língua Portuguesa (L2) do Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES. Resultados mostram a importância da conscientização do professor conteudista no sentido de preparar material bilíngue, dialógico e interativo que valorize, primeiramente, a L1 do aprendiz, estimulando-o a ler e produzir textos escritos de forma autônoma e autêntica, respeitando-se as estruturas gramaticais da LIBRAS e da LP.Referências:ALMEIDA-FILHO, J. C. P. Identidades e caminhos no ensino de Português para estrangeiros. Campinas: Ed. UNICAMP, 1992.BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.BRASIL.Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Disponível em:http:www.planalto.gov.br Acesso em: 07.01.2015.BRASIL.Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96). Brasília, Centro Gráfico, 1996.BRASIL. Decreto Nº 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Publicada no Diário Oficial da União em 22/12/2005.FELIPE, T. A. Introdução à gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: FENEIS, 1997.FERNANDES, S. Educação bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. Curitiba, 2003. Tese (Doutorado em Letras), Universidade Federal do Paraná.FERNANDES, S. Práticas de letramento na educação bilíngue para surdos. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006.FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática da língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.LACERDA, C. B.F.;LODI, A. C. B. A difícil tarefa de promover uma inclusão escolar bilíngue para alunos surdos. GTEducação Especialn.15 Anped, 2008.LIMA, M S. C. Surdez, bilinguismo e inclusão: Entre o dito, o pretendido e o feito. Tese de doutorado - Unicamp, Campinas. 2004LODI, A.C.B. HARRISON, K.M.P.; CAMPOS, S.R.L. Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.LODI, A.C.B.; LACERDA, C.B.F. Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008.KLEIMAN, A. B. (org.) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas : Mercado de Letras, 1995.INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. Manual do Professor-autor. Rio de Janeiro: INES, 2016.MULLER, C. R. Professor surdo no Ensino Superior: Representações da prática docente. Dissertação de Mestrado – UFSM, Santa Maria, RS. 2009.PEREIRA,M.C.C. Papel da língua de sinais na aquisição da escrita por estudantes surdos. In: LODI, A.C.B.; HARRISON, K.M.P.; CAMPOS, S.R.L.; TESKE, O Letramento e minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.PEREIRA,M.C.C. Leitura, escrita e surdez. São Paulo: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2003.QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed,1997.QUADROS, R. M. de; KARNOP, L. Língua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. ArtMed. Porto Alegre. 2004.QUADROS, R. M., SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.SALAMANCA, Declaração. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: http: portal.mec.gov.br seesparqiuivospdfsalamancapdf  Acesso em 07.01.2015.SKLIAR, C. Bilinguismo e biculturalismo: Uma Análise sobre as narrativas tradicionais na educação dos surdos. Revista Brasileira de Educação N°8, Mai/Jun/Jul/Ago 1999.SOARES, M. B.  Letramento: um tema em três gêneros.  Belo Horizonte: Autêntica, 1988. Recebido em 08-10-2018.Aceito em 14-02-2019. 


2020 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. 3417079
Author(s):  
Rosa Maria Rigo ◽  
Maria Inês Côrte Vitória ◽  
José António Marques Moreira

This article presents data from an action research, which sought to analyze limitations and potentialities in the course of the writing process of Graduation Course Completion Works. Using the content analysis (BARDIN, 2010), the results pointed limitations: 1) writing of textual genres needs to be practiced encouraged regularly; 2) promotion of the reading culture has become urgent since joining the university. The potentialities the study pointed out: 1) academic writing can become an important element in processes of student engagement; 2) the paired learning showed the improvement in the writing of the CBTs; 3) the promotion of active learning helps in the development of CBT; 4) the attribution of meaning to the CBT helps in the autonomy of the student, since supported by reading good reference texts.ResumoEste relato de experiência tratou de analisar limitações e potencialidades no decorrer do processo de escrita de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação. Utilizando a análise de conteúdo (BARDIN, 2010), os resultados apontaram como limitações: 1) a escrita de gêneros textuais necessita ser praticada, incentivada regularmente; 2) fomento à cultura leitora se faz urgente desde o ingresso na universidade. Como potencialidades o estudo apontou: 1) a escrita acadêmica pode se tornar elemento importante em processos de engajamento estudantil; 2) a aprendizagem por pares evidenciou a melhoria na escrita dos TCCs; 3) a promoção da aprendizagem ativa auxilia na elaboração do TCC; 4) a atribuição de sentido ao TCC auxilia na autonomia do estudante, desde que amparado em leitura de bons textos de referência.ResumenEste relato de experiencia trató de analizar limitaciones y potencialidades en el curso del proceso de escritura de Trabajos de Conclusión de Curso de Graduación. En el análisis de contenido (BARDIN, 2010), los resultados apuntaron como limitaciones: 1) la escritura de géneros textuales necesita ser practicada, incentivada regularmente; 2) fomento a la cultura lectora se hace urgente desde el ingreso en la universidad. Como potencialidades el estudio apuntó: 1) la escritura académica puede tornarse elemento importante en procesos de compromiso de los estudiantes; 2) el aprendizaje por pares evidenció la mejora en la escritura de los TCC; 3) la promoción del aprendizaje activo ayuda en la elaboración del TCC; 4) la atribución de sentido al TCC auxilia en la autonomía del estudiante, desde que amparado en lectura de buenos textos de referencia.Palavras-chave: Escrita acadêmica, Ensino superior.Keywords: Academic writing, Engagement, Higher education.Palabras clave: Escritura académica, Compromiso, Enseñanza superior.ReferencesANTUNES, Irandé. Lutar com palavras – Coesão e coerência. 1ª edição. São Paulo: Parábola, 2005.BAEPLER, Paul et al. 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2015 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 136
Author(s):  
Potiguara Mendes da Silveira Jr.

Parte-se do estado da arte feito por Muniz Sodré (2012a) sobre a abordagem acadêmica do campo comunicacional e a dificuldade para defini-lo em seu aspecto "científico". No intuito de prospectar além dos paradigmas identificados por Sodré (o sociológico, dos efeitos; e o semiótico, dos códigos), propõe-se o paradigma pulsional que orienta a Transformática, teoria psicanalítica da comunicação.PALAVRAS-CHAVE: Teorias da comunicação; Conhecimento; Psicanálise. ABSTRACTAccording to the state of the art - made by Muniz Sodré (2012a) - of  the academic approach of the communication field, there is a great difficulty in defining this field as "scientific". In order to examine beyond the two paradigms depicted by Sodré (sociological and semiotic) this paper exposes the "drive (Freud: Trieb) paradigm" which is the basis of Transformatics, the psychoanalytical theory of communication.KEYWORDS: Communication theories; Knowledge; Psychoanalysis. RESUMENSe inicia con el estado de la técnica hecha por Muniz Sodré (2012a) en el enfoque académico del campo de la comunicación y la dificultad de definirla en su aspecto "científico". Con el fin de perspectiva más allá de los paradigmas identificados por Sodre (la sociológicos, los efectos y los semióticos, códigos), se propone paradigma instintivo que guía Transformática, la teoría psicoanalítica de la comunicación. PALABRAS CLAVE: Teorías de la Comunicación; conocimiento; Psicoanálisis. ReferênciasALONSO, Aristides. Aspectos do verbo Haver e seu uso na Nova Psicanálise. TranZ: Revista dos Estudos Transitivos do Contemporâneo, v. 5, 2010. Acessar:http://www.tranz.org.br/5_edicao/TranZ10-Aristides-VerboHaver-RevMD.pdfCUSA, Nicolau de. [1514] Deus é visto para lá da coincidência dos contraditórios e o seu ver é ser. In: A visão de Deus. Lisboa: Gulbenkian, 1988. p. 168-171FREUD, S. [1930] Mal-estar na Civilização. ESB, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 73-171______. [1927] O Futuro de uma Ilusão. ESB, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 11-71______. [1925] As resistências à psicanálise. In: Sigmund Freud: Obras completas, volume 16. São Paulo: Cia. Das Letras, 2011. p. 252-266. Trad.: Paulo César de Souza______.  [1923] "Psicanálise" e "Teoria da libido". In: Sigmund Freud: Obras completas, volume 15. São Paulo: Cia. Das Letras, 2011. p. 273-308. Trad.: Paulo César de Souza______. [1921] Psicologia de Grupo e Análise do Eu. ESB, vol. XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 87-179______. [1920] Além do princípio de prazer. ESB, vol. XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1976. p. 13-85HILST, Hilda. O caderno Rosa de Lori Lamby. São Paulo: Massao Ohno, 1990.MAGNO, MD. [2009] Clownagens. Rio de Janeiro: NovaMente, 2012. Cf. trecho, A presença do Revirão, publicado em TranZ: Revista dos Estudos Transitivos do Contemporâneo, v. 4, 2009. Acessar:http://www.tranz.org.br/4_edicao/artigos/MD%20Magno_APresencaDoRevirao.pdf______. [2008] AdRem: Gnômica ou MetaPsicologia do Conhecimento. Rio de Janeiro: NovaMente, 2014.______. [2005] Clavis universalis: da cura em psicanálise: revisão da clínica. Rio de Janeiro: NovaMente, 2007.______. [2000/2001] Revirão 2000/2001: "Arte da Fuga" e Clínica da Razão Prática". Rio de Janeiro: NovaMente, 2003.______. [1998] Introdução à transformática. Rio de Janeiro: NovaMente, 2004.______. [1996] "Psychopathia sexualis". Santa Maria: Editora UFSM, 2000.______. [1994] Velut luna: a Clínica Geral da Nova Psicanálise. Rio de Janeiro: NovaMente, 2008.______. [1993] A Natureza do vínculo. Rio de Janeiro: Imago, 1994.______. [1982] A Música. 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Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/5847/4241SILVEIRA Jr., Potiguara Mendes da. Um fato midiático: o pornoerotismo do "Caderno Rosa". In: LAHNI, Cláudia Regina; PINHEIRO, Marta de Araújo (orgs.). Sociedade e comunicação: perspectivas contemporâneas. Rio de Janeiro: Mauad, 2008. p. 141-155. Também disponível em: http://www.tranz.org.br/pdf_2/potiguara_cadernorosa.pdf______. (org.). "O pornoerotismo do "Caderno Rosa": um pequeno dossiê". COMUM, vol. 13, n° 28, jan-dez 2007. O artigo inclui textos dos alunos de graduação: Clarice Fernandes, Érica Cristina Procópio Campos, Flávia Vilela e Iara Marques do Nascimento.______. Artificialismo total. Ensaios de transformática. Comunicação e psicanálise. Rio de Janeiro: NovaMente, 2006.SODRÉ, Muniz. Comunicação: um campo em apuros teóricos. MATRIZes. São Paulo: ano 5, n. 2, jan./jun. 2012, p. 11-27.Disponível em: http://www.matrizes.usp.br/index.php/matrizes/article/view/336/pdf ______. Sobre a episteme comunicacional. MATRIZes. São Paulo: ano 1, n. 1, out. 2007, p. 15-26. Disponível em: http://www.matrizes.usp.br/index.php/matrizes/article/view/38/61 Disponível em:Url: http://opendepot.org/2688/ Abrir em (para melhor visualização em dispositivos móveis - Formato Flipbooks):Issuu / Calameo


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (40) ◽  
pp. 56-66
Author(s):  
Andressa MARCHESAN ◽  
Rejane Fiepke CARPENEDO

Nas discussões atuais que envolvem as questões referentes à pessoa com deficiência, uma nova designação tem ganhado espaço. Trata-se do capacitismo, expressão que designa o preconceito em relação às pessoas com deficiência, que surge a partir do fato de que no senso comum pressupõe-se que o sujeito com deficiência possui todas as suas capacidades limitadas ou reduzidas, constituindo-se em uma pessoa automaticamente “menos capaz”. Assim, o presente artigo tem por objetivo compreender o funcionamento semântico das reescriturações da designação capacitismo. O aporte teórico-metodológico se dá a partir da teoria da enunciação, com foco na Semântica do Acontecimento, postulada por Guimarães (2018), que mobiliza a enunciação enquanto um acontecimento histórico-social, inscrito no espaço e no tempo. Nosso corpus se constitui a partir de três recortes de uma reportagem do jornal Estadão, em que diferentes entrevistados apresentam a sua perspectiva em relação à temática do capacitismo a partir das suas próprias vivências. Com base no movimento analítico, observamos que a designação capacitismo se reescreve, majoritariamente, pelo modo de elipse e expansão, e o sentido por definição, especificação e desenvolvimento, apresentando um imaginário coletivo de que as pessoas com deficiência são automaticamente incapazes e que têm as suas habilidades restritas em todas as esferas da sua vida, o que costuma não ser verídico, como enunciado pelos próprios entrevistados. O capacitismo acolhe um conjunto de sentidos que revelam preconceitos e estereótipos socialmente construídos e historicamente difundidos, que hoje perpassam os discursos do senso comum.Referências:AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência: em companhia de Hércules. São Paulo: Robe Editorial, 1995. ARANHA, M. S. F. 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2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 79-87
Author(s):  
Bárbara Inês Ribeiro Simões Daibert ◽  
Luciana de Oliveira Rodrigues

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a prosa de Conceição Evaristo, investigando a representação das diferenças, principalmente sociais e de gênero, na escrita de seus contos, por meio da busca e da valorização da ancestralidade africana. Palavras-chave: Identidade Africana. Ancestralidade. Literatura. Nação. Referências  BARROS, José d’Assunção. A historiografia pós-moderna. Ler História, n. 61, 2011, p.147-167. Disponível em: <https://journals.openedition.org/lerhistoria/1655>. Acesso em: 27 abr. 2019. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996. CÔRTES, Cristiane. Diálogos sobre escrevivência e silêncio. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 51-60.  EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2010. ______. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. ______. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza, 2003. ______. História de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2016. _____. Gênero e etnia: uma escre(vivência) da dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Diane (eds.). Mulheres no mundo, etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005. p. 201-212. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/177337990/Conceicao-Evaristo-Genero-e-etnia-uma-escre-vivencia-de-dupla-face. Acesso em: 20 abr. 2019. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979. GANDHI, Leela. Postcolonial theory: a critical introduction. New York: Columbia University,1998. GARUBA, Harry. Explorações do realismo animista: notas sobre a leitura e a escrita da literatura, cultura e sociedade africana. Tradução Elisângela da Silva Tarouco. Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, v. 2, n. 19, p. 235-256, out. 2012. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/5124/512451673021.pdf. Acesso em: 02 dez. 2018. ______. Reflexões provisórias sobre o animismo, modernidade/colonialismo e a ordem africana do conhecimento. Tradução Alice Botelho Peixoto. CESPUC, n. 32, p. 123-131, jan./jun. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/17021. Acesso em: 14 mar. 2019. HALL, Stuart. Que “negro” é esse na cultura negra? In: ______. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Organização Liv Sovik. Tradução Adelaine La Guardia Resende et al. Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2009. ______. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Lobo. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997. LIEBIG, Sueli Meira. “Escrevivências”: Evaristo e a subversão de gênero em Insubmissas lágrimas de mulheres. XII Colóquio Nacional Representações de gênero e sexualidades. 08 a 10 de junho de 2016, Campina Grande, PB. Disponível em: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/TRABALHO_EV053_MD1_SA6_ID571_30042016200422.pdf. Acesso em: 16 fev. 2019. MOREIRA, Terezinha Taborda. Silêncio, trauma e escrita literária. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 109-119. POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5. n. 10, p. 200-212, 1992. Disponível em: http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf. Acesso em: 09 maio 2019. PONCE, Eduardo Souza; GODOY, Maria Carolina de. Ancestralidade e identidade  em  “Olhos d’água” de  Conceição Evaristo. Anais do VIII Colóquio de Estudos Literários. Ferreira Cláudia C.; Jacicarla S.; Brandini Laura T.(orgs). Londrina, 06 e 07 ago. 2014. p. 163-170. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/estudosliterarios/pages/arquivos/Eduardo%20Ponce%20e%20Maria%20Carolina%20Godoy_Texto%20Completo.pdf. Acesso em: 18 abr. 2019. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SILVA, Assunção de Mari Souza e. “E assim tudo se deu”: as histórias de leves enganos e parecenças. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 295-306. SILVA, Franciane da Conceição. A presença da ancestralidade em narrativas de Conceição Evaristo e Mia Couto. Cadernos Cespuc, n. 32, jan. /jul. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/16962/13446. Acesso em: 12 abr. 2019. SPIVAK, GayatriChakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa e André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: UFMG, 2010.


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (39) ◽  
pp. 104-116
Author(s):  
Renata Junqueira de SOUZA ◽  
Andréia Paula da SILVA

Este artigo traz uma atividade de leitura para Histórias da Velha Totônia, de José Lins do Rego, um guardião da memória e da tradição do seu tempo de infância e juventude. O objetivo deste trabalho é mostrar como a carga simbólica e significativa que envolve essa obra pode ser explorada na escola, numa turma de 7º ano do Ensino Fundamental, quando associada ao trabalho com o ensino da compreensão leitora. Evidencia-se como, a partir dessa obra da literatura infantojuvenil, que destaca a contação de histórias, é possível acionar o conhecimento prévio para estabelecer conexões, fazer inferências, sumarizar e sintetizar para compreender as quatro aventuras contadas pela Velha Totônia. A contação de histórias desperta o interesse pela leitura e contribui para a formação de leitores proficientes. Dentro da temática dos clássicos, as histórias da Velha Totônia são ambientadas no Nordeste brasileiro. Por envolver aspectos da constituição social de um povo, a leitura consiste em um instrumento constituidor de subjetividades e da formação inteligível de um ser. Por isso, essa proposta une contação de histórias e estratégias de compreensão leitora. Apresenta uma prática de leitura que, não só facilita, mas também viabiliza o processo de compreensão integral das histórias da boa velhinha, que saía pelos engenhos contando histórias de Trancoso. Compreender e interpretar os diversos tipos de textos, a partir de diferentes finalidades contribui de forma significativa para o desenvolvimento potencial das pessoas e sua atuação numa sociedade letrada.Recebido em: 06-05-2020Revisões requeridas em: 28-07-2020Aceito em: 04-08-2020REFERÊNCIAS:BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 2014.BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2013.BOSI, Ecléa. MEMÓRIA E SOCIEDADE: lembranças de velhos. São Paulo: T. A. Quelroz, Editor, LTOA. Universidade de São Paulo, 1979. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4214438/mod_resource/content/1/BOSI%2C%20E.%20Mem%C3%B3ria%20e%20sociedade.%20Introdu%C3%A7%C3%A3o.pdf.CARPEAUX, Otto Maria. Pequena bibliografia crítica da literatura brasileira. Ministério da Educação: Serviço de Documentação, 1951. Disponível em: https://kupdf.net/download/carpeaux-otto-pequena-bibliografia-critica-da-literatura-brasileirapdf_5a5e4835e2b6f53a67e6f051_pdf. DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Horizontes: São Paulo, 2018.DALVI, Maria Amélia. Literatura na educação básica: propostas, concepções, práticas. Cadernos de Pesquisa em Educação – PPGE/UFES, Vitória, ES. a. 10, v. 19, n. 38, p. 11-34, jul./dez. 2013.DAVIS, Lynn e SOUZA, Renata Junqueira. Entendendo textos: estratégias para a sala de aula. Leitura. Teoria Prática, 2009. v. 1, p. 31-37.FISCHER, Luis Augusto. Literatura brasileira: modos de usar. Porto Alegre: LPM, 2007.FRANCHETTI, Paulo. Estudos de literatura brasileira e portuguesa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.HARVEY, Stephanie; GOUDVIS, Anne. Strategies that work. Teaching comprehension for undderstanding and engagement. USA: Stenhouse Publishers Pembroke Publishers, 2008.MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2012.PRESSLEY, Michael. Reading instruction that works: The case for balanced teaching, 2nd edition. New York: Guilford, 2002.REGO, José Lins do. Histórias da velha Totônia. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2010.SANTOS, Ana Maria Martins da Costa e SOUZA, Renata Junqueira de. Andersen e as estratégias de leitura. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2011.SANTOS, Luciene Souza; ARAPIRACA,Mary de Andrade. Testamento das gentes das maravilhas. Revista EntreIdeias. Vol. 6, n. 2 (jan./jun. 2017). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, 2017. Disponível em file:///C:/Users/Cliente/Desktop/21675-84608-1-PB.pdf.SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1988.ZIMMERMANN, Susan; HUTCHINS, Chryse. 7 keys to comprehension: how to help your kids read it and get it! Portsmouth NH: Three Rivers Press, 2003. 


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (38) ◽  
Author(s):  
Ana Lúcia Barbosa MONTEIRO ◽  
Angela Maria Rubel FANINI

Este artigo objetivou propor reflexão acerca dos enunciados formalmente ditos sobre Jatobá e o conjunto da obra deste autor, no sentido de apresentar o contexto de leitura no qual a obra se insere. Esse autor vem se destacando no espaço da prosa literária contemporânea brasileira, por produzir literatura que retrata e refrata o Brasil vivido pela classe operária, nos meados do século XX até os dias atuais. Jatobá tem realizado importantes inserções na ficção contemporânea, com temática pouco explorada na literatura brasileira canônica: condições de vida do trabalhador brasileiro. Para Jatobá, a condição humana não deve se situar inocuamente, do ponto de vista social e político, na literatura. Vida e arte estão em constantes relações dialógicas. Teoricamente, as discussões estão amparadas em Bakhtin (2000), Bakhtin e Volochínov (2004), autores que produziram importantes estudos na contemporaneidade sobre o diálogo entre os discursos da arte e da vida.ReferênciasAGUIAR, Flávio. Prefácio do livro Paragens de Roniwalter Jatobá. In: JATOBÁ, Roniwalter. Paragens. São Paulo: Boitempo, 2004.ARANTES, Noel. Pássaro inquieto. In: JATOBÁ, R. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo, 2016. p. 255-261.BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 3. ed. Tradução: Maria Ermanlina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2000.______. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. Tradução: Aurora Fornoni Bernardini et al. 7.ed. São Paulo: Hucitec, 2014.______. Problemas da Poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.______; VOLOCHÍNOV, Valentin Nikolaevich. Discurso na vida e discurso na arte: sobre poética sociológica. Tradução: Carlos Alberto Faraco e Cristovão Tezza (para fins didáticos), 2004, p. 1-16. Título Original: Discourse in Life and Discourse in Art – Concerning Sociological Poetics. Publicado em V.N. Voloshinov, Freudism, New York: Academic Press, 1976.CANDIDO ,Antonio. O discurso e a cidade.3 ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul,2004.FARACO, Carlos Alberto. Aspectos do pensamento estético de Bakhtin e seus pares. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 46, n. 1, p. 21-26, jan./mar. 2011.FREDERICO, Enid Yatsuda. Trabalho e mais trabalho. In: JATOBÁ, Roniwalter. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo, 2016. p. 9-13.FREDERICO, Celso. Dignidade operária, mundo desumanizado. In: JATOBÁ, Roniwalter. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo,2016. p. 193-197.JATOBÁ, Roniwalter. Entrevista. In: RICCIARDI, Giovanni. Entrevistas com escritores de Minas Gerais. Dulce Mindlin (Org.). Ouro Preto: UFOP, 2008, v. 3, 486 p.______. Alguém para amar a vida inteira. Curitiba: Positivo, 2015.______. No chão da fábrica. São Paulo: Nova Alexandria, 2016.______. Crônicas da vida operária. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.LUCAS, Fábio. A marca da mudança na ficção de Roniwalter Jatobá. In: JATOBÁ, Roniwalter. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo,2016. p. 186-189.MORAIS, Fernando. Operários  no prêmio das américas, em Cuba. In: JATOBÁ, Roniwalter. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo,2016. p. 246-248.POMPEU, Renato. Obra de estreia de Jatobá. In: JATOBÁ, Roniwalter. No chão da fábrica: contos e novelas. Nova Alexandria. São Paulo,2016. p. 183-185.RICCIARDI, Giovanni. Entrevistas com escritores de Minas Gerais. Dulce Mindlin (Org.). Ouro Preto: UFOP, 2008, v. 3, p. 486.RUFFATO Luiz. Roniwalter Jatobá e a literatura proletária. In: JATOBÁ, Roniwalter p. 193-197.Contos ontológicos de Roniwalter Jatobá. São Paulo: Nova Alexandria, 2009.p. 13-17.SANTOS, A. C. dos; FANINI, Ângela Maria Rubel. Trabalho artesanal e trabalho industrial como elementos de sociabilidade, subjetividade e tragédia em “a mão esquerda” de Roniwalter Jatobá. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 42, p. 197-208, 2013.VOLOCHÍNOV, Valentin Nikolaevich. A construção da enunciação e outros ensaios. João Wanderley Geraldi (Org.). São Carlos, SP: Pedro João Editores, 2013._______. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico nas ciências da linguagem. Tradução: Sheila Grillo Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2017.Recebido em 04-03-2020 | Aceito em 02-05-2020


2019 ◽  
Vol 8 (4) ◽  
pp. e3184901
Author(s):  
Anarin Cassol Machado ◽  
Janaína Pereira Pretto Carlesso

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2020 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 57
Author(s):  
Maria Suzane Lavareda Oliveira ◽  
Luís Mauro santos Silva

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2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Igor Alexandre Barcelos Graciano Borges ◽  
Danglei De Castro Pereira

O presente trabalho analisa indícios de diálogo entre literatura e música no conto intitulado: “Trio em lá menor”, do escritor Machado de Assis. A análise tem como objetivo entender como elementos da teoria musical, como, por exemplo, as nomenclaturas e os conceitos, assim como as ideias de resolução de campo harmônico, se entrelaçam à escrita do texto, ultrapassando a ideia da mera justificativa do andamento de leitura do conto, constituindo-se parte integrante do material textual. A relação entre as artes irmãs proporciona um caleidoscópio de possibilidades, nos parece que o autor fez uso de ideias de resolução de campo harmônico, entre outras do universo musical, para compor, ou melhor, escrever seu texto, criando uma atmosfera um pouco movediça, devido ao olhar cauteloso do escritor no que concerne ao diálogo e, na medida em que as questões amorosas vão se resolvendo seria, hipoteticamente, como se o campo harmônico fosse sendo resolvido, uma espécie de coadunação rizomática musico-literária. ANDRADE, Mario de. Pequena história da música. São Paulo: S.A. 1953.ASSIS, Machado de. Trio em lá menor. In: ROCHA, João C. de Castro (Org.) Contos de Machado de Assis: Literatura e Música. Editora Record. Rio de Janeiro. p. 145- 153. 2008._______. Trio em lá menor. In: Várias histórias. São Paulo: Mérito, 1961, p. 125- 138._______. Memorial de Aires. Obra completa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994._______. Esaú e Jacó. Obra completa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. The dialogic imagination. University of Texas press slavic series; no. I. Translation of Voprosy literatury i estetiki. Printed in the united states of America, 1981.COSME, Luís. Introdução à música. 2. ed. Porto Alegre: Globo. 1959.DOURADO, Henrique Autran. Dicionário de termos e expressões da música. São Paulo: 34, 2004.HARNONCOURT, Nikolaus. O discurso dos sons. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.HORN, Sonia Regina Nascimento. Heteroglossia bakhtiniana estratégias discursivas no texto para crianças. Disponível em: http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/cader no05-13.html. Acesso em 20 de Out 2017.KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. 5. ed. Porto Alegre: Movimento, 1987.OLIVEIRA, Solange Ribeiro de. Literatura e música: Modulações pós-coloniais. São Paulo: Perspectiva. 2002.SCHER, Steven P. Essays on literature and music (1967-2004). New York. 2004.TOMÁS, Lia. Música e filosofia: estética musical. São Paulo: Irmãos Vitale. 2005.TOMÁS, Lia. Ouvir o lógos: música e filosofia. São Paulo: UNESP, 2002.VERISSIMO, José. História da literatura brasileira – de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908). 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1954. (Col. Documentos brasileiros, nº 74). Cap. XIX, Machado de Assis p. 343-359.VIEIRA, Ernesto. Diccionario musical: ornado com gravuras e exemplos de música. 2. ed.  Lisboa: Typ. Lambertini - Fornecedor da casa real, 1899.


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