scholarly journals Uso da testosterona no envelhecimento masculino

2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 227
Author(s):  
Igor Tupinambá Calixto ◽  
Tereza Cristina M. de Melo Prazeres

Introdução: Com o avanço da idade, o homem pode apresentar declínio na produção de testosterona, acarretando sinais e sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, redução da massa muscular, acúmulo de gordura corporal, redução da densidade mineral óssea, doença endotelial e sintomas depressivos. Esta síndrome clínica e laboratorial recebe o nome de deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM) e tem forte relação com a síndrome metabólica. Objetivo: Avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal em pacientes hipogonádicos. Material e método: Revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos 10 anos. No momento em que há o aumento da expectativa de vida, o desejo de envelhecer com qualidade de vida torna-se essencial a todo ser humano. A terapia de reposição da testosterona (TRT) no homem hipogonádico, pode reduzir os sinais e sintomas mencionados acima, porém nem todos os homens estão aptos a se submeter ao tratamento. Apneia obstrutiva do sono, sintomas prostáticos severos e eritrocitose devem ser tratadas antes de iniciar a terapia. Os portadores de câncer de próstata em atividade ou prolactinoma não podem fazê-lo, e entram no quadro de contra-indicações absolutas. Conclusão: A terapia de reposição de testosterona homens com deficiência androgênica típica da terceira idade é fortemente recomendada, uma vez que ela é capaz de amenizar os sinais e sintomas do envelhecimento, melhora a síndrome metabólica, possui poucas contra-indicações e as drogas utilizadas apresentam segurança farmacológica, o que facilita o tratamento desses pacientes.Palavras-chave: DAEM. Envelhecimento. Homem. Terapia de reposição da testosterona.       

2016 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 17
Author(s):  
Millena Vanessa Oliveira Damasceno ◽  
Magnum Ricardo Bomfim Dourado Rosa ◽  
Amanda Andrade Soares ◽  
Alesssandra Rabelo Gonçalves Fernandes ◽  
Carlos Henrique Suzuki Bellucci ◽  
...  

O objetivo deste artigo é avaliar a prevalência de hipovitaminose D e sua associação com componentes da síndrome metabólica (SM) em participantes de programa de rastreamento do câncer de próstata (CAP). Foram revisados dados de prontuários de 545 homens submetidos ao rastreamento de CAP, com idade média 57,95 ± 10,30, na região metropolitana de Feira de Santana-Bahia. Definiu-se como hipovitaminose D a concentração sérica de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) < 30 ng/ml. A SM e seus componentes foram analisados de acordo com os critérios do NCEP/ATPIII revisados pela AHA/NHLBI. A prevalência de hipovitaminose D foi de 33,03% [29,21-37,08%, IC95%]. A prevalência de SM foi maior nos sujeitos com hipovitaminose comparados aos indivíduos sem hipovitaminose, respectivamente 41,11% e 28,00%, (RP= 1,46 [1,16-1,86], p= 0,002). Quando analisados separadamente os componentes da SM, demonstrou-se que hiperglicemia e circunferência abdominal correlacionaram-se com hipovitaminose D, enquanto os demais componentes da síndrome metabólica não diferiram significativamente nos pacientes com e sem hipovitaminose D. Hipovitaminose D tem alta prevalência em homens com idade maior que 50 anos, e correlaciona-se com a síndrome metabólica. A deficiência é mais prevalente nos obesos e diabéticos.


Author(s):  
Margarita Elizabeth Torres Cruz ◽  
Liliana García
Keyword(s):  

Contexto: la alopecia androgenética masculina es usual en hombres entre 30 a 70 años de edad; su presentación precoz ocurre en varones menores de 31 años, relacionada a andrógenos y herencia, factores importantes en su etiopatogenia. Tiene repercusión estética, sin embargo, se asocia a riesgo cardiovascular y cáncer de próstata; se postula que la influencia hormonal en la alopecia androgenética masculina favorece el desarrollo de cáncer prostático y determina su severidad.Objetivo: determinar la asociación entre alopecia masculina precoz y cáncer de próstata.Sujetos y métodos: hombres mayores a 18 años con cáncer de próstata confirmado; el grupo control lo conforman hombres mayores a 18 años sin neoplasias con determinación negativa de antígeno prostático. El estudio se efectuó en el Hospital Carlos Andrade Marín HCAM, en el periodo mayo a septiembre de 2015.Resultados: relación entre alopecia androgenética antes de los 31 años y cáncer de próstata, con un OR de 4,25 (IC 95% 1,7-10, p=0.001). No se observó diferencia estadística entre la severidad del cáncer prostático y el patrón clínico alopécico.Conclusión: los pacientes con alopecia androgenética masculina precoz (31 años), tienen un mayor riesgo de presentar cáncer de próstata, por lo que podría considerarse a la alopecia androgenética precoz como un indicador de riesgo para cáncer prostático, ameritando su tamizaje en pacientes con esta calvicie precoz


Author(s):  
Julia Vargas Barros ◽  
Kelly Moraes Cangussu ◽  
Tatiana Laender Gomide Leite ◽  
Paulo Cesar Bastos Freire
Keyword(s):  

O câncer prostático é o segundo tumor em incidência e mortalidade dentre as neoplasias malignas masculinas. Há muito tempo a combinação de exame digital retal e dosagem sérica do antígeno prostático específico (PSA) é utilizada no screening do tumor prostático. Avanços recentes nos procedimentos de detecção incluem técnicas adicionais de imagem de ressonância magnética funcional e fisiológica (imagem ponderada em difusão, espectroscopia por RM e imagem de perfusão), que permitem a extensão da informação adquirida para além da avaliação anatômica. A utilização destas técnicas associadas aumenta a acurácia do diagnóstico e permite uma melhor definição do câncer de próstata. Neste artigo revisaremos os aspectos técnicos e o emprego clínico dos componentes do estudo de ressonância magnética multiparamétrica da próstata, buscando evidências na literatura acerca de sua importância para a detecção, estadiamento e melhor indicação de tratamento para a doença.


Author(s):  
Carmen T. Otero-Cordero ◽  
Coralee Pérez-Pedrogo ◽  
Adam Rosario-Rodríguez

El cáncer de próstata es el más diagnosticado en la población de hombres en Puerto Rico. Sin embargo, es poco estudiado en el campo de la salud, específicamente en el campo de la psicología clínica de la salud. El presente estudio está sustentado bajo el modelo biopsicosocial, que sostiene la relevancia de estudiar la condición y prestarle servicios desde la interacción de factores biológicos, psicológicos y sociales. Por tanto, pretende examinar: si la angustia psicológica y la satisfacción sexual median la relación entre disfunción eréctil y calidad de vida, y si la disfunción eréctil se relaciona con el tratamiento que esté recibiendo la persona para tratar su condición. Para esto, se realizó un diseño exploratorio de tipo cuantitativo, con una muestra compuesta por 44 pacientes, entre las edades de 50 a 86 años (M = 69.53, DE = 7.58). La misma fue recopilada por disponibilidad en diferentes oficinas de urólogos. Para su recolección, se realizaron varias reuniones con los especialistas donde se estableció la logística de recogido de datos, en la cual el personal administrativo identificó a los participantes a través de sus diagnósticos ICD 10. Los participantes completaron cuatro cuestionarios autoadministrables, los cuales, en su mayoría, mostraron un Alfa de Cronbach apropiado. Los resultados fueron codificados y analizados bajo el Paquete Estadísticos para las Ciencias Sociales (SPSS, por sus siglas en inglés). Los resultados del estudio indican que existe una relación significativa moderada baja entre el tratamiento y la disfunción eréctil (b = -0.35, 95%BcCI [-0.82, -0.03]) y que existe un efecto indirecto de la angustia psicológica (b = -0.35, 95%BcCI [-0.82, -0.03]) y la satisfacción sexual (b = -.87, 95% BcCI [-2.18, -0.24] en la relación entre la disfunción eréctil y la calidad de vida del paciente. Los datos preliminares del presente estudio permiten el ofrecimiento de tratamientos psicoterapéuticos centrados en esta población.


2012 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 57
Author(s):  
Tales Araujo ◽  
Tatiana Ribeiro Nascimento ◽  
Alcendino De Almeida Júnior ◽  
Paula Pitta de Resende Côrtes
Keyword(s):  

Estudos recentes sugerem que a obesidade está correlacionada com menores níveis de PSA, o que talvez influencie na recomendação para a realização da biópsia de próstata, explicando, talvez, o pior prognóstico observado entre os homens obesos. Até a presente data, muitos relatos foram discutidos sobre uma suposta relação inversa entre o PSA e índice de massa corporal (IMC) em pacientes com câncer de próstata, e a maioria dos estudos, por sua vez, mostram que os níveis de PSA são menores em homens obesos. Tais achados nos fazem questionar quanto à empregabilidade dessa relação inversa (PSA/IMC) na prática clínica, assim como os possíveis benefícios desta correlação para os pacientes obesos.


2021 ◽  
Vol 30 (01) ◽  
pp. 066-073
Author(s):  
Andres Goméz Hoyos ◽  
Federico Gaviria Gil

ResumenLa estrechez uretral constituye una patología con morbilidad importante en el sexo masculino. Se evidencia en la actualidad un cambio en la frecuencia de las etiologías, con la disminución de causas inflamatorias y una transición hacia la iatrogenia como la más común. Mediante la búsqueda del estado del arte en cuanto a los procedimientos diagnósticos y terapéuticos conocidos como factores asociados a la estrechez uretral iatrogénica, se realizó una revisión narrativa de la literatura con el fin de describir y generar estrategias para su prevención. De los procedimientos terapéuticos que originan la estrechez uretral como complicación, el sondaje vesical es la mayor causa (hasta 34,3%), seguido de la prostatectomía radical (29,9%). Una buena técnica de sondaje vesical orientada desde el adecuado entrenamiento del personal disminuye de forma considerable su incidencia. Por otra parte, la adecuada selección de tratamientos y aspectos técnicos en pacientes que requieren el manejo de patologías obstructivas del tracto urinario como la hiperplasia prostática y litiasis u oncológicas como el cáncer de próstata, son unas de las recomendaciones para la prevención de ese trastorno. El entendimiento de los factores de riesgo y la adherencia a las estrategias de prevención descritas buscan disminuir la incidencia de la estrechez uretral de origen iatrogénico.


2009 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
Author(s):  
Cristina Gomes de Oliveira Teixeira ◽  
Francisco Martins Silva ◽  
Patrícia Espíndola Mota Venâncio
Keyword(s):  

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