scholarly journals UTILIZAÇÃO DE SENSORES INERCIAIS NO TESTE TIMED UP AND GO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Author(s):  
Luísa Nascimento Sales ◽  
Vitor Sotero dos Santos

RESUMO: O teste funcional Timed Up and Go (TUG) é amplamente utilizado para avaliar o risco de queda, através do equilíbrio e mobilidade, por ser de fácil aplicação e boa reprodutibilidade na prática clínica. Porém, o TUG ainda possui algumas limitações, pois se concentra no tempo total em que o teste é realizado. Uma proposta de avaliação é através da utilização de sensores inerciais, baseados na tecnologia de sistemas microeletromecânicos, e vem sendo muito utilizados para análise do movimento humano. Logo, o objetivo desse estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre o uso dos sensores inerciais nas medidas temporais e cinemáticas do TUG e suas subfases. Metodologia: Essa revisão integrativa foi realizada nas bases de dados PubMed, CENTRAL, BVS e PEDro, através do vocabulário MeSH entre o período de maio a junho de 2020. Os critérios de inclusão foram estudos que utilizaram sensores inerciais para avaliação de medidas temporais e cinemáticas do TUG e suas subfases. Resultados: Foram incluídos 11 artigos de um total de 2305 achados. Desses, 5 utilizaram os sensores de smartphones. Não houve padronização em relação à quantidade utilizada, nem à fixação e posicionamento. Os sensores conseguiram mostrar diferenças no TUG e suas subfases nas medidas temporais e cinemáticas nos diferentes grupos avaliados. Considerações Finais: Sensores inerciais são capazes de avaliar medidas temporais e cinemáticas do TUG e de suas subfases, mostrando serem ferramentas confiáveis. Entretanto, mesmo obtendo resultados satisfatórios, necessitam-se de mais estudos abrangendo uma população maior.

2020 ◽  
Vol 2020 ◽  
pp. 1-22
Author(s):  
Hyun-young Choi ◽  
Ki-Ho Cho ◽  
Chul Jin ◽  
JiEun Lee ◽  
Tae-Hun Kim ◽  
...  

Recently, rehabilitative exercise therapies have been described as an important method of overcoming the limitations of the conventional therapies for Parkinson’s disease. The present study aimed to evaluate efficacy and safety of exercise therapies for Parkinson’s disease. Randomized controlled trials that evaluated exercise therapies in patients with Parkinson’s disease until December 2016 were searched for in five electronic databases: PubMed, CENTRAL, EMBASE, OASIS, and CNKI. Eighteen studies (1,144 patients) were included. The overall methodological quality was not high. Patients who underwent exercise therapies exhibited statistically significant improvements in the total UPDRS, UPDRS II and III, Berg Balance Scale, preferred walking speed, and Timed Up and Go Test compared to patients who underwent nonexercise therapies. In comparison to patients who performed regular activity, patients who underwent exercise therapies exhibited statistically significant improvements in the total UPDRS, UPDRS II, and UPDRS III. Exercise therapies were found to be relatively safe. Exercise therapies might promote improvements in the motor symptoms of Parkinson’s disease. However, due to the small number of randomized controlled trials and methodological limitations, we are unable to draw concrete conclusions. Therefore, further studies with better designs will be needed.


2020 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 1601-1610
Author(s):  
Jaimie A. Roper ◽  
Abigail C. Schmitt ◽  
Hanzhi Gao ◽  
Ying He ◽  
Samuel Wu ◽  
...  

Background: The impact of concurrent osteoarthritis on mobility and mortality in individuals with Parkinson’s disease is unknown. Objective: We sought to understand to what extent osteoarthritis severity influenced mobility across time and how osteoarthritis severity could affect mortality in individuals with Parkinson’s disease. Methods: In a retrospective observational longitudinal study, data from the Parkinson’s Foundation Quality Improvement Initiative was analyzed. We included 2,274 persons with Parkinson’s disease. The main outcomes were the effects of osteoarthritis severity on functional mobility and mortality. The Timed Up and Go test measured functional mobility performance. Mortality was measured as the osteoarthritis group effect on survival time in years. Results: More individuals with symptomatic osteoarthritis reported at least monthly falls compared to the other groups (14.5% vs. 7.2% without reported osteoarthritis and 8.4% asymptomatic/minimal osteoarthritis, p = 0.0004). The symptomatic group contained significantly more individuals with low functional mobility (TUG≥12 seconds) at baseline (51.5% vs. 29.0% and 36.1%, p < 0.0001). The odds of having low functional mobility for individuals with symptomatic osteoarthritis was 1.63 times compared to those without reported osteoarthritis (p < 0.0004); and was 1.57 times compared to those with asymptomatic/minimal osteoarthritis (p = 0.0026) after controlling pre-specified covariates. Similar results hold at the time of follow-up while changes in functional mobility were not significant across groups, suggesting that osteoarthritis likely does not accelerate the changes in functional mobility across time. Coexisting symptomatic osteoarthritis and Parkinson’s disease seem to additively increase the risk of mortality (p = 0.007). Conclusion: Our results highlight the impact and potential additive effects of symptomatic osteoarthritis in persons with Parkinson’s disease.


2001 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 370-379 ◽  
Author(s):  
Antonio Vinicius Soares

Objetivo. O objetivo desta revisão de literatura foi levantar e discutir estudos sobre a contribuição visual para o controle postural, aspecto este, notoriamente necessário para o controle motor como um todo. Método. Foram revisados livros e artigos indexados nas bases de dados Scielo, Lilacs, PubMed Central, Medscape Neurology, publicados de 1987 a 2009, em inglês e português. Resultados. Revisaram-se os aspectos mais relevantes sobre a visão como um sistema sensorial especial; a sua relação com os sistemas somatossensorial e vestibular; os centros neurais integradores e as vias descendentes para o controle postural. Em seguida, foram abordados aspectos quanto à contribuição visual para o sistema de controle postural ao longo do desenvolvimento, pesquisas sobre o controle postural em cegos e em pacientes com distúrbios neurológicos. Conclusão. Embora a Teoria Ecológica proposta por James Gibson ainda considerada nova no campo da fisioterapia, os achados teóricos e de pesquisa poderão, com o tempo, avançar o suficiente para explicar como o sistema musculoesquelético é utilizado para restringir e organizar habilidades funcionais.


2001 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 77-84 ◽  
Author(s):  
Thais Duarte Felice ◽  
Raphaela Oliveira Ramos Ishizuka ◽  
Jacques Denis Amarilha
Keyword(s):  

Vários recursos fisioterapêuticos podem ser instituídos para tratar pacientes no que se refere o controle da espasticidade. Tanto a crioterapia quanto a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) apresentam evidências científicas que postulam a redução da espasticidade. Objetivo. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar entre as técnicas de EENM e crioterapia, aquela que obtêm a diminuição da espasticidade muscular e a melhora da atividade funcional. Método. Consistiu um estudo de três casos, onde os sujeitos, acometidos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e com quadro de espasticidade no grupo muscular do quadriceps, foram o seu próprio grupo controle. Estes foram submetidos a dois protocolos de tratamento, onde cada terapêutica teve cinco sessões de tratamento em dias consecutivos. Primeiro foi aplicado o Protocolo A (terapêutica com crioterapia), após dois dias, aplicação do Protocolo B (terapêutica com estimulação elétrica neuromuscular). Resultados. Foi observada redução da atividade elétrica muscular, avaliada através da eletromiografia de superfície, e melhora no desempenho funcional, no teste Timed Up and Go, após os tratamentos. Conclusão. A crioterapia e a EENM promoveram redução da atividade elétrica muscular em quadríceps e melhora no desempenho funcional da marcha. Contudo, a crioterapia sobressai a EENM no desempenho muscular.


2001 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 28-35
Author(s):  
Emília Maria Cordeiro Werneck ◽  
Sílvia Aparecida da Silva ◽  
Vanessa Amaral Mendonça ◽  
Clynton Lourenço Corrêa
Keyword(s):  
Sf 36 ◽  

O objetivo deste estudo foi avaliar a força da musculatura respiratória por meio das variáveis respiratórias: Pressão Inspiratória Máxima (PImáx), Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) e Pico de Fluxo Expiratório (PFE), em uma paciente com mal formação de Chiari I, através de relato de caso descritivo. Foram aplicados os testes funcionais: Timed Up and Go (TUG), Velocidade da marcha, subir escadas e descer escadas. Além disso, foi realizado teste de caminhada de seis minutos (TC6’) e aplicado o questionário de qualidade de vida SF36. Foi aplicado um treinamento muscular inspiratório com o uso de um threshold durante oito semanas, com três sessões semanais de trinta minutos cada. A carga inicial foi de 15% da PImáx inicial, até alcançar a carga de 60%. A PImáx teve um aumento de 100% do valor inicial, a PEmáx teve um aumento de 83,3% e o PFE teve um aumento de 7,1%. Nos testes funcionais, TC6’ e em alguns itens do SF-36 observou-se uma melhora após o treinamento. Pacientes com mal formação de Chiari I poderiam se beneficiar de um programa de treinamento da musculatura respiratória com o intuito de prevenir futuras complicações respiratórias e/ou otimizar a função respiratória.


2020 ◽  
Author(s):  
Shu-Chun Kuo ◽  
Tsair-Wei Chien ◽  
Willy Chou

UNSTRUCTURED We read with great interest the study by Grammes et al. on research output and international cooperation among countries during the COVID-19 pandemic. The paper is a quantitative study using scientometric analysis instead of a qualitative research using citation analysis. A total of 7,185 publications were extracted from Web of Science Core Collection (WoS) with keywords of “covid19 OR covid-19 OR sarscov2 OR sars-cov-2” as of July 4, 2020. We replicated a citation analysis study to extract abstracts from Pubmed Central(PMC) with similar keywords mentioned above and obtained 35,421 articles relevant to COVID-10 matching their corresponding number of citation in PMC. one hundred top-cited atricles were selected and compared on diagrams. Social network analysis combined with citation numbers in articles was performed to analyze international cooperation among countries. The results were shown on a world map instead of the circle diagram in the previous study. A Sankey diagram was applied to highlight entities(e.g., countries, article types, medical subject headings, and journals) with the most citations. Authors from Chian dominated citations in these 100 top-cited articles rather than the US in publications addressed in the previous study. Both visual representations of the world map and Sankey diagram were provided to readers with a better understanding of the research output and international cooperation among countries during the COVID-19 pandemic


2012 ◽  
Vol 33 (4) ◽  
pp. 534
Author(s):  
Luciana Queiroz ◽  
Síntia Lira ◽  
Adriana Sasaki
Keyword(s):  

Foram estimados o risco de queda e os fatores associados a este em idosos hospitalizados, na cidade de Salvador, Bahia. Efetuou-se um estudo descritivo, no período de janeiro a março de 2007, com indivíduos acima de 60 anos. A avaliação da propensão à queda foi realizada mediante a aplicação de dois testes de mobilidade funcional: Timed Up and Go (TUG) eAlcance Funcional (AF). Um formulário estruturado foi aplicado para a caracterização da população e avaliação dos fatores de risco para queda, incluindo idade, polifarmácia, uso de auxiliar de marcha e história prévia de quedas. Foram avaliados 40 indivíduos; 26 apresentaram baixo risco para quedas, 7 apresentaram risco moderado e 7, alto risco, em relação à pontuação no TUG. De acordo com o AF, 24 idosos foram incluídos no grupo de baixo risco para quedas, 10, no grupo derisco moderado e 6, no de alto risco. A maioria da população, portanto, revelou baixa propensão a cair, em ambos os testes. Entretanto, a idade avançada e o uso de auxiliar de marcha mostraram-se como fatores associados ao aumento desta propensão.


2019 ◽  
Vol 48 (Supplement_3) ◽  
pp. iii17-iii65
Author(s):  
Siti Khalijah ◽  
Suzanne Timmons

Abstract Background Regular exercise and physical activity can maintain function and cardiovascular health, and prevent cognitive decline, in older adults. However, studies show that there is often poor adherence to home exercise programmes (HEP). The purpose of this study was to explore how HEP are perceived by both older adults and physiotherapists. Methods A convenience sample of 28 older adults attending outpatient physiotherapy clinics were given an exercise journal to record their adherence to the HEP prescribed by their physiotherapists for six weeks. Subsequently, semi-structured interviews were conducted with a purposive sample, and the corresponding prescribing physiotherapists, to achieve maximal variation in terms of HEP adherence, age and sex. The interviews were audio recorded, transcribed, and simple content analysis performed. Results Fourteen participants returned their exercise journal. Median age was 80; half were female; median Berg Balance Score and Timed-up-and-Go-Test were 49 and 16 seconds respectively. Participants exercised a median 79.8% of the prescribed dose, or 5.6 days per week. Seven older adults were interviewed; about half had a positive attitude towards exercise. They were also moderately positive about their HEP (comments ranged from “doable” and “nothing bad about it” to “enjoyable”). Barriers included time, mood, boredom, remembering to do the HEP, and variable health status. Enablers included simple instructions and design, family encouragement, and sense of achievement. Physiotherapists (n=5) perceived that many older adults aren’t compliant with HEPs, but there was some therapeutic nihilism (“you can’t force them”). Their HEP instructions varied from verbal to written instructions/diagrams; one physiotherapist used individualised video content. Notably, participants with good adherence understood their HEP well in terms of content and purpose, although this may be cause or effect. Conclusion To improve compliance with HEP, healthcare professionals need to take time to motivate the recipient, simplify their instructions, and trouble-shoot potential barriers at the time of prescription.


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