Perceção do nível de exigências e controlo numa amostra de militares portugueses

Author(s):  
José Palhau ◽  
Rui Pimenta
Keyword(s):  

As Forças Armadas Portuguesas são uma organização estruturante do Estado Português da qual faz parte o Exército Português (EP), como componente terrestre do sistema de forças nacionais. O EP é uma organização secular com uma estrutura rígida e hierarquizada com características díspares, que tem como referências os mais nobres e notáveis valores de lealdade, rigor, firmeza e união. O desempenho e atuação dos militares do EP é sujeito a constantes tensões pois funcionam na generalidade em ambientes hostis. A sua atividade é pautada por situações stressantes (missões de combate, manutenção de paz, humanitárias, proteção civil bem como administrativas) resultado da natureza das missões atribuídas, pondo em causa por vezes a própria vida e influenciando o desempenho organizacional. Neste artigo apresentamos os resultados de uma investigação cujo objetivo era avaliar o nível de exigências/recursos dos militares do EP, usando como referência o modelo das exigências-controlo do trabalho (Job Demands-Control Model/JD-C) proposto por Karasek (1979). 1121 militares (oficiais, sargentos e praças) do EP responderam a um questionário através da intranet do EP, constituída por 11 itens, numa escala de resposta de formato Likert, sendo que 1 corresponde a Nunca e 5 a Quase sempre. Nesta escala podem considerar-se duas dimensões: exigências do trabalho (item 1 a 7) e latitude de decisão (item 8 a 11). O valor de alfa de Cronbach obtido foi de 0,73, comprovando que os níveis de confiança do instrumento utilizado são adequados. Os principais resultados encontrados neste estudo permitem consolidar a perceção do nível de exigências e recursos dos militares do EP, demonstrando que o elevado nível de exigência que caracteriza a função militar se faz acompanhar, numa mesma linha, de elevados níveis de autonomia, isto é de controlo. Esta dicotomia percecionada pelos inquiridos (exigência vs. autonomia), permite realizar um equilíbrio real e adequado, impeditivo de uma exaustão no trabalho.

2020 ◽  
Vol 32 (4) ◽  
pp. 201-208
Author(s):  
Zhi Zeng ◽  
Jun Liu ◽  
Qiong Xie ◽  
Yali Wu ◽  
Hua Wang ◽  
...  

Work environments can affect job satisfaction and psychological well-being. Using the job demand-control model as a foundation, this study aimed to explore the relationships between physical and psychosocial work environments and psychological well-being and job satisfaction in the workplace. A multistage sampling method was used with the 2012 China Labor-force Dynamics Survey among 4442 employees. Our outcome measures included psychological well-being and job satisfaction. The final model showed migrants (odds ratio [OR] = 1.34, 95% confidence interval [CI] = 1.13-1.60) and nonmanagerial employees (OR = 1.49, 95% CI = 1.25-1.78) who worked in general enterprises (OR= 1.61, 95% CI = 1.34-1.92) or suffered longer weekly work hours (OR = 1.42, 95% CI = 1.24-1.63) had worse psychological well-being or lower job satisfaction. Following the job demand-control model, higher job demands and lower job autonomy were significantly and positively associated with worse psychological well-being and lower job satisfaction. This study highlights that improved work environments can protect employees’ well-being. Policymakers must provide better work environments. They must consider its physical environment (stable work contract and short work hours) and psychosocial environment (low job demands and high job autonomy) aspects, particularly for migrants and nonmanagerial employees.


2010 ◽  
Author(s):  
Annalyn Jacob ◽  
Hyung In Park ◽  
Simone I. Grebner
Keyword(s):  

2010 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 3-16 ◽  
Author(s):  
Arnold B. Bakker ◽  
Marc van Veldhoven ◽  
Despoina Xanthopoulou

This study among 12,359 employees working in 148 organizations tested the interaction hypothesis of the Job Demands-Resources (JD-R) model. Accordingly, employees endorse most positive work attitudes (task enjoyment and organizational commitment) when job demands and job resources are both high. Results of moderated structural equation modeling analyses provided strong support for the hypothesis: 15 of the 16 hypothesized interactions were significant for task enjoyment and 13 of the 16 interactions were significant for organizational commitment. Job resources (skill utilization, learning opportunities, autonomy, colleague support, leader support, performance feedback, participation in decision making, and career opportunities) predicted task enjoyment and organizational commitment particularly under conditions of high job demands (workload and emotional demands). These findings clearly expand the Demand-Control model and support the JD-R model. Moreover, the results illustrate what managers can do to secure employee well-being.


2007 ◽  
Vol 44 (2) ◽  
pp. 284-303 ◽  
Author(s):  
Sze-Sze Wong ◽  
Gerardine DeSanctis ◽  
Nancy Staudenmayer

Work & Stress ◽  
1999 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 115-131 ◽  
Author(s):  
Peter G. W. Smulders ◽  
Frans J. N. Nijhuis

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