scholarly journals Fatores de risco e perfil do uso de antimicrobianos entre pacientes com infecção no trato urinário em uma unidade de terapia intensiva

2021 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. e43910313516
Author(s):  
Lucas Harassim ◽  
Olibio Lopes Fiebig da Silva ◽  
Luiz Felipe Soares Pinheiro ◽  
Elber José Assaiante dos Santos ◽  
Cláudio Daniel Cerdeira ◽  
...  

A Infecção no Trato Urinário (ITU) acometendo pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é uma realidade preocupante, agravada pelo uso irracional de antimicrobianos e a alarmante multirresistência em microrganismos. Nós avaliamos o nível de assertividade quanto ao uso de antimicrobianos durante à antibioticoterapia empírica (ATE), em pacientes diagnosticados com ITU, comparando tal tratamento farmacológico empírico e o realizado após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada), além disto, estimamos a prevalência dos agentes etiológicos e analisamos os fatores de risco associados. Este é um estudo observacional e transversal, realizado em 2015, no qual foram avaliados pacientes de ambos os sexos e todas as idades apresentando ITU e submetidos à antibioticoterapia, internados em uma UTI de um hospital no sul de Minas Gerais, Brasil. Dos 49 pacientes avaliados (28 mulheres [M] e 21 homens [H]), a média de idade foi 55±19 anos (IC(95) 49-61) e a faixa etária ≥70 anos foi a predominante. Quatorze diferentes microrganismos foram causadores de ITUs, sendo que 28,3% (IC(95%) 16,2-40,4) dos isolados clínicos tiveram Escherichia coli como o agente etiológico (33,3% H e 28,6% M); 18,9% (IC(95%) 8,3-29,4) Acinetobacter baumannii (33,3% H e 10,7% M); 15,1% (IC(95%) 5,5-24,7) Klebsiella pneumoniae (19% H e 14,3% M); 11,3% Pseudomonas aeruginosa (9,5% H e 14,3% M); 5,7% Enterobacter aerogenes (14,3% H); 3,8% Klebsiella oxytoca; 3,8% Staphylococcus aureus (7,1% M); e 1,9% para cada um dos seguintes microrganismos: Enterococcus faecalis (4,8% H); Proteus mirabilis (3,6% M); Enterobacter cloacae (3,6% M); Providencia rettgeri (4,8% H); Citrobacter koseri (3,6% M); Citrobacter freundii (3,6% M); e Fungos leveduriformes (4,8% H). As prevalências de ITUs causadas por A. baumannii e P. aeruginosa foram influenciadas pelo sexo (χ² com p<0,001). No sexo masculino, houve correlações positivas “substanciais” entre o aumento da idade (em anos) e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,69) ou entre idades menos avançadas e a prevalência de ITU causada por A. baumannii (r = -0,7). No sexo feminino, houve uma correlação positiva “extremamente forte” entre o aumento da idade e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,94; IC(95) 0,66-0,99; p<0,0014). Os antibióticos mais utilizados de forma empírica (ATE) foram: Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,7-24,1), Cefepima (14,3%) e Vancomicina (10%), e após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada): Ceftazidima (16,3% IC(95%) 6-26,7), Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,5-24,1), Polimixina B (10,2%), Imipenem (10,2%) e Ampicilina + Sulbac. (8,2%). Em 20% dos casos, as terapias empíricas (ATE) foram consideradas “inapropriadas/não acertadas”. Contudo, também devemos ter ciência da necessidade clínica e quanto ao imediatismo para o tratamento de uma ITU em UTI, uma vez que a doença pode ser fatal se uma terapia não for instituída, portanto, nós aconselhamos avaliações mais minuciosas, tanto da racionalidade do uso de antibióticos, quanto dos fatores de risco para o desenvolvimento de ITUs em UTIs.

2017 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 48-60
Author(s):  
A.G. Salmanov ◽  
A.V. Rudenko

Мета роботи — вивчити резистентність до антибіотиків бактеріальних збудників інфекцій сечових шляхів (ІСШ), виділених у пацієнтів урологічного стаціонару в м. Києві. Матеріали і методи. Досліджено 1612 штамів бактерій, виділених із сечі хворих з ІСШ (цистит, уретрит, пієлонефрит), госпіталізованих в урологічне відділення ДУ «Інститут урології НАМН України» у м. Києві протягом 2016 р. Серед пацієнтів переважали жінки — 1201 (74,5 %). Вік хворих становив від 17 до 74 років. Для збору даних використано медичну документацію лікарні. Мікробіологічні дослідження виконано у лабораторії мікробіології ДУ «Інститут урології НАМН України». Аналізували результати культурального дослідження зразків сечі, зібраних за наявності клінічних ознак ІСШ. Дослідження клінічного матеріалу та інтерпретацію отриманих результатів проводили загальноприйнятими методами. Вивчено чутливість уропатогенів до 31 антибіотика дискодифузійним методом відповідно до рекомендацій Інституту клінічних та лабораторних стандартів США (Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI)). Результати та обговорення. Аналіз мікробного спектра сечі виявив домінування серед уропатогенів штамів Escherichia coli (32,0 %), Enterococcus faecalis (19,5 %), Klebsiella pneumoniae (10,9 %), Staphylococcus epidermidis (8,9 %), S. haemolyticus (6,5 %) та Pseudomonas aeruginosa (6,4 %). Частка Enterococcus faecium, Enterobacter aerogenes і Streptococcus viridans становила відповідно 2,5, 2,2 і 1,6 %, Enterobacter cloacae, Klebsiella oxytoca, Acinetobacter baumannii, Proteus vulgaris та Providencia rettgeri — менше 1,0 %. У більшості випадків (69,7 %) мікроорганізми виділено у монокультурі, у решті випадків — у мікробних асоціа- ціях. Високу резистентність до тестованих антибіотиків виявили штами E. aerogenes (45,1 %), E. cloacae (45,7 %), E. faecium (40,9 %), E. faecalis (40,7 %), E. coli (39,9 %), P. aeruginosa (34,0 %), K. pneumoniae (28,6 %). Найбільш активними до уропатогенів були іміпенем (E. coli — 87,6 %, P. aeruginosa — 75,7 %, E. cloacae — 67,3 %, E. aerogenes — 72,6 %, K. pneumoniae — 93,2 %), меропенем (E. coli — 89,1 %, P. aeruginosa — 76,7 %, K. pneumoniae — 82,6 %), лефлоцин (E. coli — 74,5 %, ентерококи — 78,7 %, P. aeruginosa — 76,7 %, E. cloacae — 73,9 %, E. aerogenes — 80,4 %, K. pneumoniae — 83,5 %), амоксицилін/клавуланат (ентерококи — 84,6 %), фурагін (ентерококи — 82,6 %), цефоперазон (K. pneumoniae — 89,2 %, P. aeruginosa — 73,8 %), цефтріаксон (K. pneumoniae — 80,1 %). Висновки. Антибіотикорезистентність збудників ІСШ — важлива терапевтична проблема. Найбільшою активністю до уропатогенів характеризуються іміпенем, меропенем, лефлоцин, амоксицилін/ клавуланат, фурагін, цефоперазон, цефтріаксон, які можна розглядати як препарат вибору для призначення стартової терапії ІСШ. Необхідно здійснювати постійний моніторинг за резистентністю до дії антибіотиків. Політику використання антибіотиків у кожному стаціонарі слід визначати залежно від локальних даних щодо резистентності до протимікробних препаратів.


Author(s):  
Marcia Mery Kogika ◽  
Vera Assunta Batistini Fortunato ◽  
Elsa Masae Mamizuka ◽  
Mitika Kuribayashi Hagiwara ◽  
Maria de Fatima Borges Pavan ◽  
...  

Foram estudados 51 casos de infecção urinária, em cães, considerando-se diversos fatores, tais como: agente etiológico, localização da infecção, fatores predisponentes, sexo, idade e raça. O diagnóstico da infecção do trato urinário (ITU) foi baseado no exame bacteriológico, sendo considerado positivo quando a amostra de urina, colhida com auxílio de cateter, apresentava acima de 105 bactérias/ml. Dos animais examinados, quatro cães apresentaram infecção mista, totalizando 55 microorganismos isolados. Escherichia coli foi a mais freqüentemente isolada (35,3%), seguida de Staphylococcus sp (23,5%), Proteus mirabilis (15,7%), Streptococcus sp (13,7%), Klebsiella sp (9,8%), Pseudomonas aeruginosa (3,9%), Enterobacter cloacae (2.0%), Citrobacter freundii (2.0%) e Providencia rettgeri (2,0%). Quanto à sensibilidade dos germes isolados frente a diversos agentes antimicrobianos, a norfloxacina e a gentamicina mostraram-se eficazes no tratamento de microorganismos Gram-negativos, enquanto a cefalotina e a nitrofurantoina foram mais eficazes contra bactérias Gram-positivas. Os animais que apresentaram maior frequência de ITU pertenciam às raças Cocker Spaniel e Pastor Alemão, envolvendo mais machos do que fêmeas com predominância de pielonefrites. Embora as infecções urinárias tivessem sido observadas em todas as idades, houve um predomínio nos cães de média idade. Observou-se ainda que a urolitíase foi um fator pré-disponente ou adjacente de ITU, envolvendo germes como Staphylococcus sp. e Proteus mirabilis naqueles casos com pH urinário alcalino.


2020 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 96
Author(s):  
Isna Romadhona ◽  
Fauna Herawati ◽  
Rika Yulia

Antibiotik merupakan obat yang digunakan untuk mengatasi dan mencegah infeksi bakteri. Penggunaan antibiotik yang tidak tepat dapat menimbulkan berbagai masalah, diantaranya pengobatan akan lebih mahal dan juga risiko terjadinya resistensi bakteri terhadap antibiotik. Penelitian ini bertujuan untuk mengetahui profil penggunaan antibiotik dan profil peta kuman pada pasien gangren diabetes melitus di sebuah RSUD di Kabupaten Gresik serta untuk mengetahui kesesuaian penggunaan antibiotik dengan mengacu pada Permenkes Republik Indonesia No. 2406/Menkes/PER/XII/2011. Data penggunaan antibiotik diperoleh dari catatan Rekam Medis pada periode Januari – November 2017. Data penggunaan antibiotik dihitung dengan menggunakan rumus DDD/100 pasien-hari rawat. Hasil perhitungan DDD/100 pasien-hari rawat menunjukkan hasil sebesar 470,11 DDD/100 pasien-hari rawat. Peta kuman pada pasien gangren, melaporkan adanya bakteri Enterobacter cloacae 24%, Escherichia coli 18%, Staphylococcus aureus 15%, Acinetobacter baumannii 9%, Pseudomonas aeruginosa 6%, Citrobacter youngae 6%, Enterobacter aerogenes 6%, Proteus vulgaris 6%, Staphylococcus schleiferi 6%, Klebsiella pneumoniae 3%, dan Proteus mirabilis 3% . Penggunaan antibiotik seftriakson dan metronidazol pada pasien gangren diabetes melitus di sebuah RSUD di Kabupaten Gresik pada periode Januari – November 2017 telah sesuai dengan pedoman penggunaan antibiotik berdasarkan Permenkes Republik Indonesia No. 2406/Menkes/PER/ XII/2011, yaitu antibiotik golongan sefalosporin generasi III yang lebih aktif terhadap Enterobacteriaceae dan antibiotik golongan nitroimidazol yang dapat mengobati infeksi bakteri basil anerob Gram-Negatif.


Nova ◽  
2017 ◽  
Vol 15 (27) ◽  
pp. 119 ◽  
Author(s):  
Cristian Nicolás Rodríguez Pava ◽  
Andrés Gabriel Zarate Sanabria ◽  
Ligia Consuelo Sánchez Leal

<p>Objetivo. Evaluar la actividad antimicrobiana de los extractos de las plantas Bauhinia sp., Sambucus nigra, Eichhornia crassipes y Taraxacum officinale frente a patógenos de importancia clínica. Método. La metodología incluyó la adquisición, secado, maceración, molienda, preparación de los extractos crudos etanólicos y concentración por rotaevaporación, análisis fitoquimico y se<br />separaron las fracciones por cromatografía en capa fina. Las pruebas antimicrobianas se realizaron con diferentes concentraciones de los extractos según las indicaciones de Clinical and Laboratory Standars Institute. Los microorganismos utilizados fueron Enterococcus faecium resistente a<br />vancomicina, Streptococcus pneumoniae, Klebsiella pneumoniae con presencia de KPC, Providencia rettgeri con presencia de ESBLs, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Staphylococcus aureus β-lisina y Candida albicans. Resultados. Las cromatografías permitieron comprobar la presencia de flavonoides, terpenos, saponinas, fenoles, quinonas y alcaloides que han<br />sido reportados con actividad antimicrobiana. En los ensayos de susceptibilidad antimicrobiana se encontró que los extractos presentaban diversos grados de inhibición frente a los microrganismos de estudio, siendo el más eficaz los tallos de T. officinale. Conclusión. Se puede concluir que los extractos vegetales podrían ser una alternativa de tratamiento para infecciones nosocomiales.</p>


2021 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 3299-3310
Author(s):  
Galicia Grande Alejandro ◽  
Villagrán Padilla Claudy ◽  
Suárez Albores Patricia ◽  
Ruiz Tagle Alejandro ◽  
Nava Rodriguez I.

Las infecciones intrahospitalarias (IHH) se consideran de gran importancia en pacientes internados en el hospital de traumatología y ortopedia IMSS debido a que es uno de los grandes problemas que se presenta en los pacientes y experimenta en algún momento durante su estancia. El cultivo bacteriológico es un método específico y confiable para su diagnóstico. Como propósito de este estudio se tiene el determinar la frecuencia de microorganismos patógenos aislados en cultivos de infecciones a pacientes internados en el hospital de traumatología y ortopedia IMSS de la ciudad de Puebla. Se realizó un estudio de tipo transversal, prospectivo, y observacional para 844 muestras de infecciones provenientes de diversas áreas anatómicas provenientes de pacientes que se encuentran internados en el hospital de traumatología y ortopedia IMSS de la Ciudad de Puebla, en el periodo enero 2015 a diciembre 2015. A cada muestra se le realizó un cultivo bacteriológico, así mismo se procedió a la identificación del agente microbiano, y realización de antibiograma. Respecto al cultivo bacteriológico, el microorganismo más aislado fue E. coli con un 23%, seguido de Staphylococcus aureus 17%, Staphylococcus epidermidis 12%, Staphylococcus haemolyticus 9%, Pseudomonas aeruginosa 5%, Klebsiella pneumoniae 5%, Acinetobacter baumanii 5%, Enterobacter cloacae 5%, Enterobacter faecalis 4%, Staphylococcus coagulasa neg. 2%, Streptococcus pyogenes 19%, Morganella morgani 2%, Proteus mirabilis 1%, Pseudomonas sp. y Candida albicans ambas con 0.9%, Serratia marcescens 0.5%, Citrobacter freundii 0.4%. Bacterias de interés clínico ya que estas son causantes de infecciones que complican la salud de los pacientes. El antibiograma fue realizado a los cultivos positivos conforme a las solicitud requisitada, dio como resultado una baja sensibilidad en bacterias tanto grampositivas y gramnegativas, esto demuestra que las bacterias están mostrando resistencia a los antibióticos, debido a la administración y mal manejo de antibióticos de amplio espectro en los pacientes ya que en la mayoría de los casos el médico inicia el tratamiento sin tener un cultivo y antibiograma previo para tener un control de los medicamentos administrados. De acuerdo con los resultados obtenidos, se concluye que los cultivos bacteriológicos nos dieron información importante con respecto a este estudio en cuanto a que la presencia de E. coli nos da a entender que hay malas prácticas de higiene en cuanto a procedimientos médicos y manejo de los pacientes, pero también nos muestra un problema actual el cual es la resistencia de las bacterias a los antibióticos, siendo este un problema urgente que se debe de erradicar con información y buenas prácticas higiénicas.


HU Revista ◽  
2019 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 122-133
Author(s):  
Carine Rosa Naue ◽  
Tércio Ribeiro ◽  
Rafaella Ribeiro ◽  
Katia Batista ◽  
Samuel Aquino

Introdução: O ambiente da UTI é considerado o foco das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Isso deve-se a particularidades desse ambiente como a utilização de dispositivos invasivos, uso de imunossupressores, período de internação prolongado, colonização por micro-organismos resistentes, prescrição de antimicrobianos e a própria característica do ambiente da UTI, além da condição clínica do paciente. O conhecimento do perfil bacteriano de cada cultura norteia a equipe médica no tratamento inicial das infecções. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi verificar a ocorrência e o perfil bacteriano presente em pacientes internados na UTI de um hospital universitário. Material e métodos: O estudo foi realizado através da análise de exames de secreções traqueais, hemoculturas e uroculturas de pacientes internados no período de janeiro a junho de 2018. Os dados foram coletados por meio de impressos laboratoriais do próprio serviço e tabulados na planilha do Excel®, sendo divididos em amostras positivas e negativas, e realizada análise descritiva com valores absolutos e percentuais. Resultados: Em geral, as bactérias de maior ocorrência foram Acinetobacter baumannii (20,3%), Pseudomonas aeruginosa (19,7%), Klebsiella pneumoniae (15,1%), Staphylococcus aureus (11,9%), Staphylococcus coagulase negativa (7,2%) e Escherichia coli (5,7%). As espécies bacterianas com maior resistência foram Acinetobacter baumanni, Klebisiella pneumoniae, aPseudomonas aeruginosa, Eschericia coli, Serratia marcencens e Enterobacter cloacae. Conclusão: Os dados deste trabalho permitem o conhecimento do perfil bacteriano encontrado nos pacientes internados, o que poderá nortear o tratamento das infecções e consequentemente diminuir a seleção de bactérias multirresistentes, auxiliando na prevenção e no controle das infecções hospitalares.


Author(s):  
Graciele Vanessa WISNIEWSKI ◽  
Tanise Maria FIORIN ◽  
IZABEL ALMEIDA ALVES

Objetivo: Determinar os microrganismos contaminantes do ambiente hospitalar e avaliar o perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados oriundos da unidade de terapia intensiva adulta de um hospital localizado na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Foram analisadas 216 amostras, coletadas das diferentes superfícies da unidade de terapia intensiva Adulta, em dois dias alternados, antes e depois da limpeza terminal. Os isolados foram identificados através de técnicas microbiológicas convencionais. Os testes de susceptibilidade foram realizados baseados no protocolo M100-S23 do CLSI, 2013. Resultados: Das 216 amostras, 115 (53,2 %) apresentaram crescimento microbiológico. Os microrganismos que apresentaram maior prevalência foram Staphylococcus coagulase negativo (43,4 %), seguido por Staphylococcus aureus (20,5 %), Bacilos gram positivos (14,7 %), Acinetobacter iwofii (4,9 %), Pseudomonas aeruginosa (4,9 %), Klebsiella pneumoniae (4,1 %), Acinetobacter baumanii (2,5 %), Acinetobacter calcoaceticus (1,7%), Candida albicans, Escherichia coli e Citrobacter freundii (0,82%). Dentre os isolados cocos gram positivos 27,4 % apresentaram resistência a penicilina e 18,0 % a clindamicina, já entre as enterobacterias 25,0 % demonstraram resistência a amoxicilina e 14,3 % a ceftriaxona. Conclusão: Constatou-se que as maiores prevalências foram dos gêneros SCN, seguido por S. aureus, bem como, observou-se crescimento de microrganismos de importante patogenecidade. O perfil de sensibilidade demonstrou que as bactérias isoladas apresentam resistência a muito dos antibióticos utilizados. Diante dos fatos, a adoção de boas práticas de desinfecção e higiene são uma possibilidade para a redução da carga microbiana no ambiente hospitalar.


2009 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
Author(s):  
Ricardo Boza Cordero ◽  
Edith Barrantes Valverde

Justificación: La resistencia a antibió­ticos por parte de bacterias patógenas es un grave problema mundial. Su control ha sido difícil pero deben hacerse todos los esfuerzos por realizarlo. Conocer la epidemiología en las diferentes regiones y países se constituye en parte importante de este control. Este estudio se llevó a cabo con el fin de analizar el comportamiento de la resistencia en el hospital San Juan de Dios, centro de atención nacional de adultos de aproximadamente 700 camas.Materiales y métodos: El estudio se basó en los datos obtenidos en los años 1995-1999 ya que en 1995 se inició el empleo de equipo automatizado VITEK® en este hospital. Se analizaron 2817 aislamientos de cocos Gram positivos (CGP) y 7626 de bacilos Gram negativos (BGN) obtenidos de todos los sitios anatómicos y fluidos corporales. Por ser un estudio retrospectivo, no se pudo definir cuáles aislamientos provenían de infecciones intra o extrahospitalarias.Resultados: Staphylococcus aureus fue el CGP más frecuentemente aislado, mientras que el BGN más frecuente fue Escherichia coli. En más de 90% de los estafilococos aislados se demostró resistencia a la penicilina. La resistencia a la oxacilina en S.aureus se incrementó de 35% en 1995 a 52% en 1999 mientras que en los estafilococos coagulasa negativa, pasó de 70 a 77% en el mismo periodo. La resistencia a la cefalotina en S.aureus pasó de 35 a 50% mientras que en los estafilococos coagulasa negativa pasó de 65 a 76%. La resistencia a la clindamicina en ambos grupos bacterianos se mantuvo relativamente estable. No se demostró resistencia a la vancomicina. La mayoría de los enterococos aislados correspondieron a E. faecalis, 75% de ellos fueron sensibles a la penicilina y 50% no mostraron sinergismo de la gentamicina con los antibióticos que actúan sobre la pared. No se encontraron enterococos vancomicina resistentes. En las enterobacterias se observó un aumento importante de la resistencia a cefalosporinas de tercera generación. E. coli mostró un aumento de la resistencia a ceftazidima de 10% en 1995 a 35% en 1999, mientras que Klebsiella pmeumoniae pasó de 0% a 52% para el mismo antibiótico en ese periodo. Con respecto a cefotaxima, mientras que en E.coli se incrementó la resistencia de 5 a 12%, en K. pneumoniae se modificó de 5 a 24%. Esto podría deberse a la presencia de ß lactamasas de espectro ampliado. La sensibilidad a ciprofloxacina en E. coli al igual que en K. pneumo­niae, se mantuvo estable. En cuanto a amicacina, E.coli pasó de 0% de resistencia en 1995 a 15% en 1999 y K. pneumoniae de 20 a 32%. En Enterobacter cloacae se demostró aumento importante de la resistencia a cefalosporinas de tercera generación y a amicacina no así a la ciprofloxacina. En todas las enterobacterias se mantuvo una baja resistencia al imipenem.  En cuantoa BGN no fermentadores, se demostró en Pseudomonas aeruginosa un aumento de la resistencia a la mayoría de los antibióticos con excepción del imipenem y ceftazidima. No obstanteAcinetobacter calcoaceticus presentó un incremento importante de la resistencia a amicacina (de 20 a 72%), a cefalosporinas de tercera generación (de 0 a 61%) y ciprofloxacina (57%), manteniendo alta sensibilidad sólo a imipenem (95%).


2006 ◽  
Vol 50 (10) ◽  
pp. 3479-3484 ◽  
Author(s):  
Ken B. Waites ◽  
Lynn B. Duffy ◽  
Michael J. Dowzicky

ABSTRACT The activities of tigecycline and comparators against isolates collected from 76 U.S. centers between January 2004 and September 2005 were assessed. Tigecycline MIC90s were ≤2 μg/ml for Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca, Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Enterobacter cloacae, Serratia marcescens, Acinetobacter baumannii, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Enterococcus faecium, and Streptococcus agalactiae.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document