scholarly journals OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UTI ADULTA.

2016 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 80-92
Author(s):  
Janice Barbieri Costa ◽  
Alessandro Alessandro Lima Costa Lima ◽  
Fernanda Torres ◽  
Antônia de Fátima Galdino da Silva ◽  
André Tomaz Terra Júnior

A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos agentes etiológicos, as pneumonias hospitalares são causadas principalmente por Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Serratia marcescens, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é considerada a infecção nosocomial mais frequente em unidades de terapia intensiva (UTI) e é definida como uma inflamação do parênquima pulmonar, que aparece após 48 a 72 horas da intubação endotraqueal e do inicio da ventilação mecânica. O objetivo desse trabalho foi demonstrar os principais fatores de risco para a aquisição da PAVM. A pesquisa de revisão literária se deu através de base de dados, como PubMed e Bireme, LILACS, SciELO, o período de publicação compreenderam os anos de 1998 á 2013. A PAVM possui alguns fatores de risco, que são classificados em modificáveis ou não modificáveis.  Alguns exemplos desses fatores de risco não modificáveis são: idade, gravidade da doença de base, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). E os fatores modificáveis alguns exemplos são: educação continuada dos profissionais sobre os fatores de risco, o estabelecimento de protocolos que evitem o uso indiscriminado de antibióticos. Conclui-se através dessa revisão literária que a maioria dos pacientes internados em UTI está em ventilação mecânica (VM) e que nos pacientes intubados, a incidência de pneumonia é de 7 a 21 vezes mais elevado em relação àqueles que não necessitam de ventiladores e por isso são necessárias medidas preventivas.

2021 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. e43910313516
Author(s):  
Lucas Harassim ◽  
Olibio Lopes Fiebig da Silva ◽  
Luiz Felipe Soares Pinheiro ◽  
Elber José Assaiante dos Santos ◽  
Cláudio Daniel Cerdeira ◽  
...  

A Infecção no Trato Urinário (ITU) acometendo pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é uma realidade preocupante, agravada pelo uso irracional de antimicrobianos e a alarmante multirresistência em microrganismos. Nós avaliamos o nível de assertividade quanto ao uso de antimicrobianos durante à antibioticoterapia empírica (ATE), em pacientes diagnosticados com ITU, comparando tal tratamento farmacológico empírico e o realizado após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada), além disto, estimamos a prevalência dos agentes etiológicos e analisamos os fatores de risco associados. Este é um estudo observacional e transversal, realizado em 2015, no qual foram avaliados pacientes de ambos os sexos e todas as idades apresentando ITU e submetidos à antibioticoterapia, internados em uma UTI de um hospital no sul de Minas Gerais, Brasil. Dos 49 pacientes avaliados (28 mulheres [M] e 21 homens [H]), a média de idade foi 55±19 anos (IC(95) 49-61) e a faixa etária ≥70 anos foi a predominante. Quatorze diferentes microrganismos foram causadores de ITUs, sendo que 28,3% (IC(95%) 16,2-40,4) dos isolados clínicos tiveram Escherichia coli como o agente etiológico (33,3% H e 28,6% M); 18,9% (IC(95%) 8,3-29,4) Acinetobacter baumannii (33,3% H e 10,7% M); 15,1% (IC(95%) 5,5-24,7) Klebsiella pneumoniae (19% H e 14,3% M); 11,3% Pseudomonas aeruginosa (9,5% H e 14,3% M); 5,7% Enterobacter aerogenes (14,3% H); 3,8% Klebsiella oxytoca; 3,8% Staphylococcus aureus (7,1% M); e 1,9% para cada um dos seguintes microrganismos: Enterococcus faecalis (4,8% H); Proteus mirabilis (3,6% M); Enterobacter cloacae (3,6% M); Providencia rettgeri (4,8% H); Citrobacter koseri (3,6% M); Citrobacter freundii (3,6% M); e Fungos leveduriformes (4,8% H). As prevalências de ITUs causadas por A. baumannii e P. aeruginosa foram influenciadas pelo sexo (χ² com p<0,001). No sexo masculino, houve correlações positivas “substanciais” entre o aumento da idade (em anos) e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,69) ou entre idades menos avançadas e a prevalência de ITU causada por A. baumannii (r = -0,7). No sexo feminino, houve uma correlação positiva “extremamente forte” entre o aumento da idade e a prevalência de ITU causada por E. coli (r = 0,94; IC(95) 0,66-0,99; p<0,0014). Os antibióticos mais utilizados de forma empírica (ATE) foram: Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,7-24,1), Cefepima (14,3%) e Vancomicina (10%), e após o antibiograma (antibioticoterapia direcionada): Ceftazidima (16,3% IC(95%) 6-26,7), Ciprofloxacina (14,3% IC(95%) 4,5-24,1), Polimixina B (10,2%), Imipenem (10,2%) e Ampicilina + Sulbac. (8,2%). Em 20% dos casos, as terapias empíricas (ATE) foram consideradas “inapropriadas/não acertadas”. Contudo, também devemos ter ciência da necessidade clínica e quanto ao imediatismo para o tratamento de uma ITU em UTI, uma vez que a doença pode ser fatal se uma terapia não for instituída, portanto, nós aconselhamos avaliações mais minuciosas, tanto da racionalidade do uso de antibióticos, quanto dos fatores de risco para o desenvolvimento de ITUs em UTIs.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Cristiane Coimbra De Paula ◽  
Lisiane Vieira Paludetti ◽  
Walkiria Shimoya-Bittencourt

<p><strong>Introdução</strong>: as unidades de terapia intensiva frequentemente utilizam dispositivos invasivos, como os cateteres, os quais podem desencadear complicações como infecção e outros efeitos colaterais que são de grande importância na terapia clínica. Além disso, os cateteres venosos utilizados principalmente em unidades de terapia intensiva contribuem para disseminação de infecção hospitalar. <strong>Objetivo</strong>: avaliar os microrganismos causadores de infecções em ponta de cateter venoso usado nos pacientes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT. <strong>Metodologia</strong>: foi realizado um estudo transversal de natureza clínica, incluindo pacientes que tinham cateter venoso e excluídos os pacientes com sonda vesical. Foi utilizada a Técnica Semi quantitativa de Maki para cultivo e após o período de incubação, as placas com crescimento igual ou superior a 15 UFC, foram submetidas à identificação dos microrganismos através de provas bioquímicas. <strong>Resultados</strong>: foram analisadas 1.577 pontas de cateteres no ano de 2008, destas, 297 (18,8%) estavam infectadas, cujos microrganismos de maior prevalência foram em 46 (15,5%) pontas a presença de Escherichia coli, 59 (19,9%) da Pseudomonas aeruginosa, 43(14,5%) da Klebsiella pneumoniae, 42 (14,1%) de Staphylococcus sp coagulase negativa e 20 (6,7%) amostras apresentavam Staphylococcus aureus, dentre outros. Das 177 amostras de ponta de cateter analisadas em 2015, 45 (25,4%) estavam infectadas. Foram encontrados em 13 pontas (28,9%) a presença da bactéria Staphylococcus sp coagulase negativa e 8 (17,8%) da Pseudomonas aeruginosa, 5 (11,1%) da Klebsiella pneumoniae, 5 (11,1%) de Stenotrophomonas maltophilia, 4 (8,9%) de Acinetobacter baumannii <strong>Conclusão</strong>: pacientes internados podem ser expostos a cateteres venosos com significativo grau de contaminação microbiana</p>


Author(s):  
Adriana Cristina Oliveira ◽  
Adriana Oliveira de Paula ◽  
Robert Iquiapaza ◽  
Camila Sarmento Gama

Justificativa e Objetivos: Nas instituições hospitalares, as Unidades de Terapia Intensiva são consideradas o epicentro de resistência bacteriana devido à maior ocorrência de surtos por bactérias multirresistentes. A monitorização do perfil microbiológico dos microrganismos associados a infecções são fundamentais para apoiar o uso racional de antimicrobianos e as medidas de prevenção e controle de infecções. Assim, objetivou-se verificar o perfil de sensibilidade de microrganismos aos antimicrobianos associados à ocorrência de colonização e infecções em uma Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Tratou-se de uma coorte com seguimento de 2.137 pacientes (2005 – 2008) de um hospital universitário de Belo Horizonte. Resultados: Entre os 2.137 pacientes acompanhados foram realizadas 426 (19,9%) culturas microbiológicas, 61,7% (263) se referiam a colonização por microrganismos resistentes destacando-se 39% Acinetobacter baumanni resistentes aos carbapenêmicos, 21% Pseudomonas aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos e 14% Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina seguidos de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli; 282 pacientes foram diagnosticados com infecções hospitalares (13,2%) sendo 86 associadas a microrganismos resistentes. Conclusão: Concluiu-se que o perfil dos microrganismos associados a colonização ou infecção de pacientes na unidade de terapia intensiva entre 2005 e 2008, foi similar ao observado em outros estudos no Brasil e América Latina com predominância dos bastonetes Gram negativos. Evidenciou-se a necessidade de monitoramento das condições ambientais de limpeza e sazonais como variação de temperatura e umidade que podem favorecer a replicação de microrganismos, como parte das medidas de controle da disseminação.


HU Revista ◽  
2019 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 122-133
Author(s):  
Carine Rosa Naue ◽  
Tércio Ribeiro ◽  
Rafaella Ribeiro ◽  
Katia Batista ◽  
Samuel Aquino

Introdução: O ambiente da UTI é considerado o foco das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Isso deve-se a particularidades desse ambiente como a utilização de dispositivos invasivos, uso de imunossupressores, período de internação prolongado, colonização por micro-organismos resistentes, prescrição de antimicrobianos e a própria característica do ambiente da UTI, além da condição clínica do paciente. O conhecimento do perfil bacteriano de cada cultura norteia a equipe médica no tratamento inicial das infecções. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi verificar a ocorrência e o perfil bacteriano presente em pacientes internados na UTI de um hospital universitário. Material e métodos: O estudo foi realizado através da análise de exames de secreções traqueais, hemoculturas e uroculturas de pacientes internados no período de janeiro a junho de 2018. Os dados foram coletados por meio de impressos laboratoriais do próprio serviço e tabulados na planilha do Excel®, sendo divididos em amostras positivas e negativas, e realizada análise descritiva com valores absolutos e percentuais. Resultados: Em geral, as bactérias de maior ocorrência foram Acinetobacter baumannii (20,3%), Pseudomonas aeruginosa (19,7%), Klebsiella pneumoniae (15,1%), Staphylococcus aureus (11,9%), Staphylococcus coagulase negativa (7,2%) e Escherichia coli (5,7%). As espécies bacterianas com maior resistência foram Acinetobacter baumanni, Klebisiella pneumoniae, aPseudomonas aeruginosa, Eschericia coli, Serratia marcencens e Enterobacter cloacae. Conclusão: Os dados deste trabalho permitem o conhecimento do perfil bacteriano encontrado nos pacientes internados, o que poderá nortear o tratamento das infecções e consequentemente diminuir a seleção de bactérias multirresistentes, auxiliando na prevenção e no controle das infecções hospitalares.


2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
Author(s):  
Abdulhamid Imam Tanko ◽  
Abdulgafar Olayiwola Jimoh ◽  
Muhammad Tukur Umar ◽  
Shuaibu Abdullahi Hudu

Background: Despite the availability of more researched and formulated orthodox medicines, traditional medicines remain the main source of therapy for the majority of people worldwide with some patrons concurrently using both forms unaware of the unwanted effects that may occur. Camel milk is often used alone or in combination with other orthodox medications to treat diseases. The study aimed to investigate the influence of camel milk on the antibacterial activity of ciprofloxacin. Materials and methods: The in vitro antibacterial activity of camel milk escalating doses (30μL, 100μL and 300μL) alone and in combination with Ciprofloxacin escalating doses (2mcg, 5mcg, 15mcg) against some clinical bacterial isolates (Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Serratia marcescens) was determined using the Agar-well diffusion method. Result: Camel milk escalating doses alone showed dose-dependent antibacterial effect against all the test bacteria. However, combinations of the camel milk escalating doses and ciprofloxacin escalating doses respectively produced an antagonistic effect against all the test organisms. Conclusion: Fresh camel milk possesses antibacterial activity against Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Serratia marcescens and Staphylococcus aureus but is not recommended for combination with ciprofloxacin to treat infections caused by the above organisms.


2020 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 62-78
Author(s):  
Heysell Dodanig Delgado Silva ◽  
Leandro Alberto Páramo Aguilera

En la producción quesera artesanal de Nicaragua coexisten un sin número de microorganismos que no han sido estudiados, y muchas veces no se considera como intervienen en la producción del queso. Por tal razón, en este trabajo se aislaron microorganismos de una quesera artesanal en medios de cultivos básicos AN, LB, PCA, PDA y AM con el objeto de aislar una amplia cantidad de microorganismos. Una vez aislados y purificados los cultivos se obtuvieron 82 bacterias, 3 hongos levaduriformes y 12 hongos filamentosos. Mediante el análisis morfológico de las características macro y microscópicas se seleccionaron 16 morfotipos que incluían bacterias y hongos, para la identificación molecular mediante la extracción del ADN, la amplificación por la PCR y la secuenciación de las regiones 16S para bacterias, ITS para hongos filamentosos y los dominios D1/D2/D3 para las levaduras. Se logró identificar 20 aislados a nivel de especie: Bacillus cereus (1), Enterobacter cloacae (1), Escherichia coli (1), Klebsiella pneumoniae (2), Planococcus maritimus (1), Proteus vulgaris (1), Pseudomonas aeruginosa (2), Psychrobacter alimentarius (1), Serratia marcescens (3), Staphylococcus aureus (1), Cybelindnera jadinii (2), Rhodotorula mucilaginosa (1), Candida pararugosa (1), Aspergillus hiratsukae (1) y Trichoderma orientale (1). Además, se identificaron 7 bacterias a nivel de género: Enterobacter sp (4), Escherichia sp (1), Klebsiella pneumoniae (1) y Pseudomonas sp (1). La presente investigación contribuirá al avance del conocimiento de los microorganismos presentes en el proceso de producción de una quesera artesanal, permitiendo la selección y utilización de estos para su aplicación en procesos biotecnológicos.


Author(s):  
Graciele Vanessa WISNIEWSKI ◽  
Tanise Maria FIORIN ◽  
IZABEL ALMEIDA ALVES

Objetivo: Determinar os microrganismos contaminantes do ambiente hospitalar e avaliar o perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados oriundos da unidade de terapia intensiva adulta de um hospital localizado na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Foram analisadas 216 amostras, coletadas das diferentes superfícies da unidade de terapia intensiva Adulta, em dois dias alternados, antes e depois da limpeza terminal. Os isolados foram identificados através de técnicas microbiológicas convencionais. Os testes de susceptibilidade foram realizados baseados no protocolo M100-S23 do CLSI, 2013. Resultados: Das 216 amostras, 115 (53,2 %) apresentaram crescimento microbiológico. Os microrganismos que apresentaram maior prevalência foram Staphylococcus coagulase negativo (43,4 %), seguido por Staphylococcus aureus (20,5 %), Bacilos gram positivos (14,7 %), Acinetobacter iwofii (4,9 %), Pseudomonas aeruginosa (4,9 %), Klebsiella pneumoniae (4,1 %), Acinetobacter baumanii (2,5 %), Acinetobacter calcoaceticus (1,7%), Candida albicans, Escherichia coli e Citrobacter freundii (0,82%). Dentre os isolados cocos gram positivos 27,4 % apresentaram resistência a penicilina e 18,0 % a clindamicina, já entre as enterobacterias 25,0 % demonstraram resistência a amoxicilina e 14,3 % a ceftriaxona. Conclusão: Constatou-se que as maiores prevalências foram dos gêneros SCN, seguido por S. aureus, bem como, observou-se crescimento de microrganismos de importante patogenecidade. O perfil de sensibilidade demonstrou que as bactérias isoladas apresentam resistência a muito dos antibióticos utilizados. Diante dos fatos, a adoção de boas práticas de desinfecção e higiene são uma possibilidade para a redução da carga microbiana no ambiente hospitalar.


2019 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 140-148 ◽  
Author(s):  
A. Ouelhadj ◽  
L. Ait Salem ◽  
D. Djenane

Ce travail vise l’étude de l’activité antibactérienne de l’huile essentielle (HE) de Pelargoniumx asperum et de la bactériocine, la nisine seul et en combinaison vis-à-vis de six bactéries dont quatre sont multirésistantes d’origine clinique. L’activité antibactérienne in vitro a été évaluée par la méthode de diffusion sur gélose. La concentration minimale inhibitrice (CMI) est aussi déterminée pour HE. Les résultats ont révélé une activité antibactérienne significative exercée par HE visà-vis de Staphylococcus aureus (ATCC 43300), Staphylococcus aureus et Escherichia coli avec des diamètres d’inhibition de 36,00 ; 22,50 et 40,00 mm, respectivement. Cependant, l’HE de Pelargonium asperum a montré une activité antibactérienne supérieure par rapport à la nisine. Les valeurs des CMI rapportées dans cette étude sont comprises entre 1,98–3,96 μl/ml. Les combinaisons réalisées entre HE et la nisine ont montré un effet additif vis-à-vis de Escherichia coli (ATCC 25922) avec (50 % HE Pelargonium asperum + 50 % nisine). Par contre, nous avons enregistré une synergie vis-à-vis de Klebsiella pneumoniae avec (75 % HE Pelargonium asperum + 25 % nisine) et contre Pseudomonas aeruginosa avec les trois combinaisons testées. Les résultats obtenus permettent de dire que l’HE de Pelargonium asperum possède une activité antibactérienne ainsi que sa combinaison avec la nisine pourrait représenter une bonne alternative pour la lutte contre l’antibiorésistance.


2018 ◽  
Vol 16 (S1) ◽  
pp. S155-S163 ◽  
Author(s):  
S. Mehalaine ◽  
O. Belfadel ◽  
T. Menasria ◽  
A. Messaili

The present study was carried out to determine, for the first time, the chemical composition and antibacterial activity of essential oils derived from the aerial parts of three aromatic plants Thymus algeriensis Boiss & Reut, Rosmarinus officinalis L., and Salvia officinalis L. growing under semiarid conditions. The essential oils were chemically analyzed and identified by gas chromatography (GC) and GC/ mass spectrometry (GC/MS) and their antimicrobial activity was individually evaluated against Staphylococcus aureus, Escherichia coli, and Pseudomonas aeruginosa using both agar disk diffusion and agar dilution methods. The major constituents of Thymus algeriensis essential oil were identified as camphor (13.62%), 1,8-cineol (6.00%), borneol (5.74%), viridiflorol (4.00%), and linalool (3.93%). For Rosmarinus officinalis essential oil, 48 compounds were characterized, of which the main constituents were camphor (17.09%), Z-β-ocimene (10.88%), isoborneol (9.68%), α-bisabolol (7.89%), and borneol (5.11%). While, Salvia officinalis essential oil was characterized by β-thujone (16.44%), followed by viridiflorol (10.93%), camphor (8.99%), 1,8-cineol (8.11%), trans-caryophyllene (5.85%), and α-humulene (4.69%) as the major components. Notably, results from antibacterial screening indicated that Thymus algeriensis and Salvia officinalis essential oils exhibited a strong inhibitory effect against both Escherichia coli and Staphylococcus aureus compared to Rosmarinus officinalis essential oil. Further, less activity was recorded against Pseudomonas aeruginosa for the three tested essential oils.


Bionatura ◽  
2020 ◽  
Vol 5 (4) ◽  
pp. 1335-1339
Author(s):  
Pool Marcos-Carbajal ◽  
Christian Allca-Muñoz ◽  
Ángel Urbano-Niño ◽  
Alberto Salazar-Granara

El objetivo del estudio es determinar la actividad antibacteriana de Metformina frente a Escherichia coli, Staphylococcus aureus y Pseudomonas aeruginosa. Se evaluó la actividad antibacteriana mediante la técnica de Kirby Bauer. Se utilizó cepas de Escherichia coli (ATCC 25922), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) y Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853), las cuales se expusieron a Metformina en concentraciones de 250 mg y 500 mg, Ciprofloxacino (CIP) 5 µg, Imipenem (IPM) 10 µg, y Cefoxitin (FOX) 30 µg. Frente a Escherichia coli, Staphylococcus aureus y Pseudomonas aeruginosa se presentó un halo de inhibición de 6 mm. para Metformina 250 mg, 6 mm. para Metformina 500 mg, y un halo de inhibición >25 mm. con el uso de Ciprofloxacino 5 µg, Cefoxitin 30 µg, e Imipenem 10 µg respectivamente. En conclusion, In vitro Metformina a dosis de 250 y 500 mg, no presentó efecto antibacteriano frente a Escherichia coli, Staphylococcus aureus y Pseudomonas aeruginosa.


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