Leucoencefalopatía multifocal progresiva secundaria al síndrome de reconstitución inmune

2021 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
Author(s):  
Alonso Gutierrez ◽  
Alfredo Montenegro-Rosales ◽  
Aldo Eguiluz-Melendez ◽  
Manuel Sigfrido Rangel-Frausto ◽  
Carlos Torruco-Sotelo ◽  
...  

La leucoencefalopatía multifocal progresiva (LMP) representa una infección oportunista del sistema nervioso central ocasionada por el virus JC. Esta entidad puede aparecer en diversas patologías en huéspedes inmunosuprimidos, principalmente en pacientes con VIH/SIDA, sin  embargo, hasta 3% de los casos pueden presentarse en personas inmunocompetentes. En los casos en los que la enfermedad se presenta en pacientes inmunosuprimidos puede deberse a dos circunstancias; la primera, a la ausencia de tratamiento para la patología primaria, en este caso VIH, y la segunda, como parte de un síndrome de reconstitución inmunológica (SRI) posterior al inicio de la terapia antirretroviral. La importancia fundamental entre estas dos circunstancias es el tratamiento. Mientras que los pacientes que se encuentran sin antirretrovirales se ven beneficiados del inicio de dichos fármacos, los pacientes con SRI se benefician del uso de corticosteroides. El diagnóstico de LMP definitivo es histopatológico, en donde clásicamente se presenta la tríada de desmielinización, astrocitos atípicos y cuerpos de inclusión nucleares en los oligodendrocitos. 

2011 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 235
Author(s):  
Juliana Pereira Borges ◽  
Paulo de Tarso Veras Farinatti

Diversos estudos prévios demonstraram em pacientes infectados pelo HIV a existência de uma associação com disfunção autonômica, caracterizada pelo aumento na atividade nervosa simpática associada à redução no tônus vagal. Apesar do número crescente de publicações, os mecanismos associados à etiologia dessa disfunção ainda não são claros. É discutido se essa patogênese estaria relacionada à infecção pelo HIV por si só, pela utilização da terapia antirretroviral e seus efeitos adversos, a doenças oportunistas, ou pela combinação desses fatores. Dessa forma, pode-se pensar que é necessário esforço adicional para que se conheçam melhor as alterações pelas quais passa o controle autonômico em indivíduos portadores do HIV. Portanto, neste estudo, serão revisados os principais estudos científicos, indexados pelo Medline/Pubmed, que tiveram como foco estudar a regulação autonômicaem pacientes HIV.Palavras-chave: variabilidade da frequência cardíaca, AIDS, disfunção autonômica. 


Author(s):  
Raquel Costa de Aguiar Valim ◽  
◽  
Margareth da Eira ◽  

Infectio ◽  
2018 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 84
Author(s):  
María Victoria Coral-Orbes ◽  
Héctor Fabio Mueses-Marín ◽  
Lina María Agudelo-Rojas ◽  
Jaime Galindo-Quintero

Objetivo: Determinar la frecuencia de resistencias transmitidas en pacientes VIH no expuestos a terapia antirretroviral.Metodología: Estudio transversal, entre 2008 y 2015 participaron 342 pacientes mayores de 18 años, con infección VIH-1, sin exposición a antirretrovirales, con genotipo de resistencias previo al inicio con antirretrovirales y consentimiento informado. Se incluyeron mutaciones de resistencias definidas por Organización Mundial de Salud (OMS)-2009 e internacional AIDS Society-USA 2015. Se recolectaron características sociodemográficas y clínicas relacionadas con VIH.Resultados: Edad promedio 32±10,5 años; 74% hombres. Al genotipo, mediana de carga viral 26.802 copias/mL, y 343 células T-CD4/mm. Según lista de Organización Mundial de Salud-2009 la frecuencia de mutaciones fue 3.2% y considerando mutaciones de internacional AIDS Society y base de datos VIH-Stanford, esta fue 7.9%. Mutaciones más comunes: K103N/S (2.1%), Q58E (2%), V108I y E138A (1.2%). Mutaciones en transcriptasa reversa 4.4% para inhibidores no nucleosídicos y 1.2% para nucleosídicos; para inhibidores de proteasa 2.3%. En pacientes con probable infección retroviral <1 año, la prevalencia de resistencias transmitidas, según la lista de OMS-2009, fue 7.3%, mientras que, con infección ≥1 año fue 1.6% (p=0.008).Conclusión: En pacientes con probable infección <1 año, la frecuencia de mutaciones transmitidas superó el umbral recomendado por la Organización Mundial de Salud para implementar genotipo de resistencias.


2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 101270
Author(s):  
Gabriel Melo Ferraz Pessoa ◽  
Rebecca Azulay Martins Gondim ◽  
Allan Carlos Costa Maia ◽  
Isabele Moreno de Alencar ◽  
Mariana Férrer Moreira Ciríaco ◽  
...  

2012 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 424-434 ◽  
Author(s):  
Francisca Maria de Almeida ◽  
Maria Teresa Soares Seabra de Britto e Alves ◽  
Flavia Maria Mendonça do Amaral

Este foi um estudo observacional, transversal analítico realizado em ambulatório de referência do Estado do Maranhão-Brasil, no período de maio de 2009 a fevereiro de 2010, com o objetivo de estudar o uso de plantas com finalidade medicinal entre pessoas vivendo com HIV/AIDS, em uso de antirretrovirais. Um total de 339 pessoas respondeu um questionário abordando o uso de plantas e características demográficas, socioeconômicas, comportamentais, relacionadas à soropositividade e ao uso de antirretrovirais. A prevalência de utilização de plantas foi de 34,81%. As mais utilizadas foram: Turnera ulmifolia (12,09%); Melissa officinalis (10,62%); Plectranthus barbatus (7,67%); Cymbopogan citratus (capim limão) (4,72%) e Mentha spp. (hortelã) (2,36%). A maioria das pessoas (96,61%) referiu melhora após a utilização. Um percentual de 75,42% dos usuários de plantas não informou essa prática ao médico. Entre os que informaram o uso, 55,17% afirmaram que o médico estava de acordo e somente uma pessoa foi orientada a interromper o uso (3,45%). Apenas um médico (3,45%) indicou o uso de plantas. A análise ajustada evidenciou diferença para uso de plantas em relação ao sexo feminino (RP=1,58, 95% IC 1,15-2,15 p 0,004) e à orientação sexual do tipo homossexual (RP=0,63 IC 0,44-0,90 p 0,012). Este estudo aponta para a necessidade de melhor diálogo entre médico e pacientes sobre o uso de plantas com finalidade medicinal, alertando sobre possíveis perigos quando associados aos antirretrovirais, especialmente entre usuários do sexo feminino ou com prática do tipo homossexual.


RAHIS ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 166
Author(s):  
Cassia C. P. Mendicino ◽  
Cristiane A. Menezes de Pádua

INTRODUÇÃO: Na medida em que novos conhecimentos avançavam com relação à infecção do HIV, protocolos para o tratamento eram lançados, mas a questão mais abordada era sempre “quando” iniciar o tratamento. Atualmente, diante do diagnóstico de infecção pelo HIV, as principais recomendações são a contagem de linfócitos T-CD4+ (T-CD4+), início imediato da terapia antirretroviral (TARV) e a carga viral (CV) após oito semanas de TARV. OBJETIVOS: Apresentar as mudanças ocorridas nos protocolos para tratamento do HIV e a evolução de T-CD4+ e CV e início da TARV de pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em Minas Gerais. MÉTODOS: Uma análise seccional foi realizada em PVHIV (>18 anos) em Minas Gerais (MG), que iniciaram TARV entre 2004 e 2018. Os dados foram obtidos de bases nacionais: Sistema de Controle de Exames (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). O tempo mediano para o início da TARV foi estimado a partir da data da primeira contagem de T-CD4+. Foram considerados para o T-CD4+ os exames realizados até 90 dias antes do início da TARV. Foi considerado para a CV o primeiro exame realizado após início da TARV. Todas as proporções foram estimadas tendo como denominador o total de participantes que iniciou TARV no respectivo período. Análises descritivas foram realizadas, teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as variáveis contínuas e o método de Bonferroni para múltiplas comparações. RESULTADOS: No total, 60.618 (67% sexo masculino; 48% 25-39 anos de idade) PVHIV iniciaram TARV entre no período. Destes, 36% realizaram contagem de T-CD4+ e 51% realizaram CV. Apesar do tempo mediano para início da TARV reduzir de 604 (2004-2007) para 28 dias (2016-2018) (p-valor<0,01), não foi observado aumento satisfatório nas contagens medianas de T-CD4+: de 288 cels/mm3 (2004-2007) para 349 cels/mm3 (2016-2018) (p-valor<0,01) e na redução da proporção de T-CD4+<200 cels/mm3: 13% (2004-2007) para 12% (2016-2018) (p-valor<0,01). Apesar da mediana da CV reduzir de 2,3 log10 (2004-2007) para 1,7 log10 (2016-2018) (p-valor<0,01), a proporção de CV indetectável reduziu de 56% (2004-2007) para 11% (2016-2018) (p-valor<0,01). CONCLUSÃO: A maior parte das recomendações foi seguida, principalmente quanto ao início precoce da TARV. Entretanto, o acesso aos exames de T-CD4+ e CV ainda é restrito e a evolução dos resultados é insuficiente. Estes exames são fundamentais na avaliação da reconstituição imunológica e na redução da CV e seus resultados são reflexos no controle adequado no tratamento da infecção pelo HIV.


2018 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 65-72
Author(s):  
Raquel Lisboa OLIVEIRA ◽  
Cristiane Fonseca ALMEIDA ◽  
Raquel De Vasconcellos Carvalhaes OLIVEIRA ◽  
Beatriz GRINSZTEJN ◽  
Marcus Tulius Teixeira SILVA ◽  
...  

Objetivo: explorar a associação entre o estado nutricional e os aspectos relacionados à qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) em tratamento antirretroviral. Materiais e Métodos: estudo seccional com uma amostra de 83 pacientes selecionada nos ambulatórios de doenças infecciosas de um instituto de referência para tratamento do HIV/AIDS. Os participantes foram avaliados quanto ao estado nutricional (avaliação nutricional subjetiva global - ANSG) e aos aspectos relacionados à qualidade de vida (questionário Item Short-Form Health Survey -SF-36) por uma fisioterapeuta treinada da equipe multidisciplinar de terapia nutricional. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa e todos os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: A maioria era do sexo masculino (56,6%), tinha concluído o ensino médio (54,2%), era ativo profissionalmente (54,2%), e ganhava pelo menos um salário mínimo (92,8%). Um terço da amostra tinha desnutrição leve ou moderada, e relatou presença de algum sintoma gastrintestinal. Grande parte dos pacientes apresentava perda de tecido adiposo (65%) e de massa muscular (34,9%) e 40,9% tinham deficiência funcional relacionada ao estado nutricional. Os pacientes classificados como desnutridos, tiveram piores resultados com relação aos componentes da ANSG e menores escores nos domínios da qualidade de vida (capacidade funcional, vitalidade, e limitação por aspectos físicos, emocionais e sociais). Conclusão: A desnutrição parece interferir negativamente na qualidade de vida de PVHA, e o uso de um instrumento de triagem rápida do estado nutricional, como a ANSG, por uma equipe interdisciplinar pode identificar precocemente pacientes que precisam de rápida intervenção nutricional. DESCRITORES: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. HIV. Terapia Antirretroviral.


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