scholarly journals Efeito fitoterápico de plantas medicinais sobre a ansiedade: uma breve revisão

2020 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. e02911504
Author(s):  
Mariana Matos Bortoluzzi ◽  
Vania Schmitt ◽  
Caryna Eurich Mazur

A ansiedade é um dos sintomas mais comuns associados ao estilo de vida moderno. Em contrapartida, percebe-se o aumento pela procura de práticas integrativas e complementares como a fitoterapia para amenizar os sintomas associados à ansiedade. Dessa maneira, esse artigo tem por objetivo listar os fitoterápicos mais utilizados no tratamento da ansiedade. Trata-se de uma revisão de literatura dos últimos 18 anos, onde foi pesquisado sobre o funcionamento e a aplicação de fitoterápicos e seus efeitos benéficos para promoção de saúde, especialmente na ansiedade. Entre os fitoterápicos de efeito carminativos estão a valeriana (Valeriana officinalis), hortelã (Mentha) e camomila (Matricaria chamomilla), Flor de Laranjeira (Citrus X sinensis), Erva Cidreira (Melissa officinalis) e Capim Limão (Cymbopogoncitratus) que podem tratar de dores agudas e serem sedativas, ainda, o maracujá (Passiflora edulis), e em casos de insônia inclui-se também espinheiro-branco (Crataeguslaevigata), e lúpulo (Humuluslupulus). Em relação aos compostos bioativos, a utilização de alimentos fermentados, de óleos essenciais – especialmente ômega 3, flavonoides, mostraram-se potenciais tratamentos alterativos para a ansiedade.

2021 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 6-17
Author(s):  
Francielle Zeni ◽  
Michele Pereira De Liz ◽  
Dorivaldo Duarte ◽  
Ana L.B. Zeni

O transtorno de ansiedade generalizado (TAG) é uma doença de alta prevalência devido ao estresse e à exigência contemporânea. Com isso, há grande uso de ansiolíticos com efeitos adversos. O objetivo do estudo foi analisar as plantas medicinais e fitoterápicos que constam nos documentos do Ministério da Saúde e podem ser indicadas por profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento complementar do TAG. Esta revisão bibliográfica foi elaborada principalmente pelos documentos do Ministério da Saúde (MS), o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (MFFB), o Formulário de Fitoterápicos – Farmacopeia Brasileira e a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS). Além disso, foram realizadas pesquisas em livros e artigos científicos para complementar informação. Foi constatado que o MS incentiva o uso no SUS de seis plantas para o tratamento da TAG, Hypericum perforatum L., Matricaria chamomilla L., Melissa officinalis L, Passiflora incarnata L., Piper methysticum G. Forst. e Valeriana officinalis L. Nesse contexto, foram destacadas sobre estas plantas, as indicações, a composição química, as evidências clínicas, os efeitos adversos, as contraindicações e as interações medicamentosas. Apesar dos benefícios da ampliação de opções no tratamento da TAG, existem os efeitos adversos e as interações medicamentosas. Desta forma, recomenda-se a indicação/prescrição, orientação e acompanhamento dos pacientes na utilização desta terapia integrativa e complementar por profissionais capacitados.


Revista Fitos ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 178-191
Author(s):  
Clara Maria Germano Cidrack do Vale ◽  
Vitoria Fior de Freitas ◽  
Adria Raiane de Souza Silva ◽  
Murilo Tomaz Rocha ◽  
Laura de Quadros Casimiro ◽  
...  

O objetivo deste trabalho foi analisar o uso de plantas medicinais por usuários da Atenção Primária à Saúde em Mossoró, RN, Brasil. Foi feito um levantamento através de entrevistas com questionário semiestruturado a 100 participantes, dos quais 84% afirmaram utilizar plantas medicinais, principalmente para afecções do sistema digestivo, respiratório e para transtornos mentais e comportamentais. Foram mencionadas 54 espécies vegetais, destacando-se boldo (Plectranthus barbatus e Peumus boldus), hortelã (Mentha spp.), erva cidreira (Lippia alba e Melissa officinalis), capim santo (Cymbopogon citratus), camomila (Matricaria chamomilla) e malvarisco (Plectranthus amboinicus). A espécie com maior valor de uso foi Cymbopogon citratus e transtornos mentais e comportamentais a categoria de maior consenso entre os informantes.  A parte da planta mais utilizada foi a folha, e a principal forma de uso, o chá. A maioria das espécies medicinais relatadas estão descritas em compêndios oficiais, como o Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. O conhecimento sobre plantas medicinais validadas é útil para os profissionais prescritores na orientação do uso racional e correto desses remédios, principalmente porque a maioria dos participantes utiliza preparação caseira.


Revista Fitos ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 231-241
Author(s):  
Braz José do Nascimento Júnior ◽  
Fernanda Maira Gomes Andrade Lima ◽  
Carlos Ramon da Anunciação Rocha ◽  
Rosy Kátia Souza Gonçalves ◽  
Lidione Brito Souto ◽  
...  

O uso de plantas medicinais é uma prática popular aceita por alguns profissionais da saúde. O objetivo desse estudo foi saber se os médicos, cirurgiões-dentistas e enfermeiros das unidades de saúde do município de Juazeiro-Bahia têm o conhecimento e percebem a importância da utilização e das indicações das plantas medicinais e dos fitoterápicos. Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo no qual participaram 56 profissionais de nível superior. Os dados foram obtidos através de entrevista individual, usando-se um formulário semiestruturado. Adotou-se para a análise estatística, o teste de Pearson qui quadrado, com nível de significância de p<0,05. Como resultado, observou-se que 30 (53,57%) profissionais disseram não saber orientar os pacientes sobre a utilização de plantas medicinais e que o conceito de fitoterápicos e a diferença em relação aos homeopáticos não estavam claros para alguns. As plantas mais citadas pelos médicos foram Valeriana officinalis L. e Matricaria recutita L., pelos enfermeiros foram Plectranthus barbatus A. e Passiflora edulis S. e pelos dentistas foram Punica granatum L. e Mentha piperita L. Conclui-se que os profissionais do município necessitam de capacitação sobre essa alternativa terapêutica.


Revista Fitos ◽  
2020 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 372-381
Author(s):  
Izabel Cristina de Medeiros Dantas ◽  
Eudes Euller Souza Lucena ◽  
Álvaro Marcos Pereira Lima

O estudo teve como objetivo investigar o conhecimento, atitude e prática dos cirurgiões - dentistas, que atendem na região do Seridó no Rio Grande do Norte, sobre a fitoterapia na prática clínica. A pesquisa foi realizada por um estudo do tipo exploratório e descritivo a partir de um instrumento de coleta de dados do tipo questionário estruturado, com perguntas abertas e fechadas, disponibilizado na plataforma Google Forms e enviado por meio do endereço de e-mail profissional dos dentistas inscritos no CRO-RN que atuam na região. Os dados foram analisados a partir da análise bivariada e do teste Qui-quadrado. Apenas 17,7% dos dentistas entrevistados usam ou indicam plantas medicinais ou fitoterápicos, as espécie mais indicada pelos dentistas é a camomila (Matricaria chamomilla), para aliviar os sintomas da erupção dentária em bebês, tratamento de inflamação e ajuda no processo de cicatrização e o fitoterápico é a Valeriane  (Valeriana officinalis L). 91,1% dos entrevistados nunca cursaram nenhuma disciplina sobre a temática em questão, 68,8% não tem conhecimento da Resolução Nº 082/2008-CFO. Conclui-se, assim, que os dentistas em questão fazem pouca indicação ou prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos, e sendo possível que isso se dê pelo pouco conhecimento acerca da temática.


2016 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. S239-S240
Author(s):  
I. Kandilarov ◽  
M. Katsarova ◽  
H. Zlatanova ◽  
I. Kostadinova ◽  
S. Dimitrova ◽  
...  

Meat Science ◽  
2011 ◽  
Vol 88 (4) ◽  
pp. 705-711 ◽  
Author(s):  
Izaskun Berasategi ◽  
Sheila Legarra ◽  
Mikel García-Íñiguez de Ciriano ◽  
Sheyla Rehecho ◽  
Maria Isabel Calvo ◽  
...  

2007 ◽  
Vol 13 (4) ◽  
pp. 312-316 ◽  
Author(s):  
Edzard Ernst

Herbal remedies are used by many people suffering from anxiety or depression. It is therefore important to know whether they generate more good than harm. A systematic review of the published literature revealed trial data for Ginkgo biloba, Lavandula angustifolia, Hypericum perforatum, Valeriana officinalis, Crataegus oxyacantha, Eschscholzia californica, Matricaria recutita, Melissa officinalis, Passiflora incarnate and Piper methysticum. Only two of these herbal remedies are supported by sound evidence: Hypericum perforatum (St John's wort) for mild to moderate depression and Piper methysticum (kava) for anxiety. Neither is free of risks. Our knowledge of herbal remedies is incomplete and the subject merits rigorous study.


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